sábado, 11 de junho de 2011

Empresa propõe acabar com camelos para controlar efeito estufa: Culpa da flatulência...


Empresa propõe acabar com camelos para controlar efeito estufa


09/06/2011 - 18h44


DA EFE


Uma empresa australiana apresentou uma proposta inovadora contra as emissões poluentes: matar toda a população de camelos do país, já que seus gases contribuem para o efeito estufa.
Cada camelo emite cerca de 45 kg de gás metano por ano, que equivale a uma tonelada de dióxido de carbono.
Embora seja considerada como uma missão impossível, erradicar a população de cerca de 1,2 milhão de camelos seria igual a tirar de circulação 300 mil carros que percorrem cerca de 20 mil km anuais.
Por isso a companhia australiana Northwest Carbon propõe matar os mamíferos utilizando helicópteros e carros, e depois processar sua carne para elaborar alimentos para animais de fazenda ou domésticos.
Esta proposta está sendo avaliada pelo governo de Camberra, como parte de seu projeto para a redução de gases poluentes no setor agrícola, explica o secretário legislativo sobre Mudança Climática, Mark Dreyfus.
Os camelos não são só um dos maiores emissores de dióxido de carbono na Austrália, mas também causam prejuízos anuais às colheitas avaliados em mais de US$ 10 milhões.
No entanto, esse número "não inclui o custo ao meio ambiente" e o dano produzido por eles é maior "em períodos secos quando se juntam em hordas", disse Jan Ferguson, diretora do Ninti One, organismo responsável pelo Projeto para o Controle de Camelos Selvagens na Austrália.
Os camelos, cuja população se duplica a cada nove anos, têm um instinto de sobrevivência tão desenvolvido que podem beber até 200 litros de água em três minutos e percorrer 70 km ao dia.
Por isso, o projeto do Ninti One apresentou a iniciativa CamelScan, que permite à população comunicar a localização dos animais no Google Maps e analisar seus movimentos e comportamentos de acordo com a estação do ano.
Lançado no início da temporada de acasalamento, entre maio e outubro, o CamelScan se soma a outras ideias, como a vigilância aérea e por satélite e a exterminação a partir de helicópteros. Outra ideia é capturar os camelos e aproveitar sua carne para o consumo humano ou animal.
"Mesmo com a tecnologia atual, a erradicação da população total selvagem é considerada impossível e, por isso, o projeto de controle destes animais pretende simplesmente reduzi-la em áreas críticas", disse Jan.
A Austrália recebeu seu primeiro camelo em 1840, um exemplar procedente das Ilhas Canárias, e depois os colonos britânicos começaram a importá-los de Índia e Paquistão.
Inicialmente foram utilizados para explorar a vasta região desértica do centro do país, já que as animais podem carregar até 800 kg.
Foi assim até o século 20, quando sua função passou a trens e veículos. Nessa época, milhares foram libertados e, desde então, se reproduzem sem controle.

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O PUM TAMBÉM AJUDA NO AQUECIMENTO GLOBAL




vaca-metano-1
Sabemos que o Efeito Estufa é um fenômeno natural da Terra. Mas o que é efeito estufa? Ela é como um “manto” que cobre todo planeta com alguns gases como gás carbônico (CO2), metano (CH4), óxido de dinitrogênio (N2O), monóxido de carbono (CO), hidrofluorcarboneto (HFC), perfluorcarboneto (PFC) e muitos outros. Estes gases retém cerca de 65% da radiação solar e os outros 35% são refletidas e reemitidas para o espaço, com isso o nosso planeta permanece quente.
vaca-metano-2Já o aquecimento global é conseqüência da espessura desse “manto” ou “cobertor” do efeito estufa e de nós seres humanos.
Você sabia que estamos aumentando a temperatura da Terra com o nosso pum do dia-a-dia?! O nosso pum contem gás metano que é cerca de 20 vezes pior que o gás carbônico. Mas por que ele é pior?! Agora vem a química! A força da ligação covalente carbono-hidrogênio do metano é mais forte que a carbono-oxigênio do gás carbônico, então ele possui um potencial de aquecimento extremamente grande quando comparado com CO2.
Metano
Metano
Gás carbônico
Gás carbônico
O gás do pântano também como é conhecido, pode ser produzido naturalmente por zonas úmidas (cultivo de arroz, pântanos), térmitas (popular: cupim), oceanos, vulcões e pelo homem como: aterros, lixões, tratamento de lixo, biomassa queimada e… …pelo pum da vaca!
pum
Curiosidades!!!
  • O metano é causador de câncer.
  • É extremamente inflamável.
  • Não possui odor agradável.
  • Está presente no biogás.
O aquecimento global está mudando o clima mundial, está produzindo ilha de calor urbana, elevação do nível do mar, aumentando o número de doenças infecciosas.
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A flatulência (puns) do boi no efeito estufa











A flatulência (puns) dos ruminantes herbívoros, como os bovinos, é o 3º fator para o agravamento do aquecimento global, com 16% das emissões de gases-estufa, só perdendo para a queima de combustíveis fósseis e de florestas - ambos responsáveis pela emissão de dióxido de carbono no ar. Os humanos, ao consumir a carne bovina em larga escala, acabam contribuindo com a criação de gado e, portanto, com seus gases.

Os ruminantes herbívoros produzem grande quantidade de metano, o CH4, 23 vezes mais potente que o gás carbônico (CO2) como combustível do aquecimento global e um dos principais causadores do efeito estufa. 
O Brasil possui o segundo rebanho bovino do mundo, com mais de 200 milhões de cabeças, quantidade equivalente à sua população e suficiente para inundar o mercado internacional de carne e leite, se sua produtividade não fosse baixa.
O gado contribui com 29% do volume de metano emitido no território brasileiro, seja pela fermentação no processo digestivo ou pelos dejetos. Esse gás também é produzido por combustíveis fósseis, pela agricultura, por resíduos e processos naturais dos pântanos, por exemplo. Além dos animais ruminantes, o cultivo de arroz em zonas alagadas é outra fonte, concentrada na Ásia em 90%.
As emissões de gases pelo gado no mundo todo somam cerca de 94 teragramas (Tg=milhões de toneladas) por ano, e o Brasil contribui com 9,97% do total. No entanto, essa participação poderia diminuir, já que o país não necessita de tanto gado para manter sua produção anual de alimentos. No caso do leite bastaria um quinto do número existente de vacas, se o Brasil alcançasse a produtividade da Austrália e da Nova Zelândia. Com vacas como as dos Estados Unidos, que produzem sete toneladas anuais de leite, seria possível reduzir o rebanho leiteiro brasileiro a um décimo do seu número atual.
Porém, o gado não gera apenas o gás que contribui para esquentar a Terra. No Brasil, também está associado ao maior problema ambiental nacional, os incêndios florestais e a forte concentração da propriedade rural, fonte de graves conflitos sociais. Em muitos casos, especialmente na fronteira agrícola, queima-se as florestas para dar lugar a pastagens e nela instala-se e abandona-se milhões de reses, apenas para assegurar a posse de grandes extensões de terra, como um sinal de ocupação. A produção de carne e leite não é o objetivo principal.
Os puns humanos também são fonte de poluição. Isso porque também contêm o gás metano, mas no caso do ser humano a quantidade de metano (e de gás carbônico) é tão pequena que não podemos ser considerados poluentes pelas flatulências.
Uma pessoa emite cerca de 700 mililitros de gases por dia. Desse total, 360 mililitros são de hidrogênio, 68 de dióxido de carbono e apenas 26 são de metano. Não se pode dizer o mesmo das flatulências das vacas, carneiros, cabras, veados e girafas. Esses animais são os grandes emissores de metano na atmosfera. Diferentemente de nós, o pum de um desses ruminantes é uma verdadeira bomba gasosa para o planeta. Isso porque esses animais contam com um número muito maior de bactérias para ajudá-los na digestão da glicose das folhas que comem.
Dessa forma, a quantidade de metano produzida é alta no sistema digestivo de um ruminante (uma vaca, por exemplo, é capaz de emitir 250 mililitros de metano no ar por pum). Esse metano ajuda a criar na troposfera uma densa camada de gases que impede que parte do calor que incide sobre o nosso planeta seja liberada de volta para o espaço. Com isso, as temperaturas na Terra aumentam consideravelmente.