sábado, 11 de junho de 2011

4ª Turma de Ensino à Distância sobre Compras e Contratações Públicas Sustentáveis




4ª Turma de Ensino à Distância sobre Compras e Contratações Públicas Sustentáveis


O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão por meio da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – SLTI, informa que estão abertas 300 vagas para inscrição na 3ª turma de Ensino à Distância – 2011 sobre Contratações Públicas Sustentáveis (EAD-CPS), no período de 08 a 20 de maio de 2011.
Este curso visa capacitar integrantes da administração pública, que atuem como gestores de contrato, compradores, pregoeiros e tomadores de decisões envolvidos com as compras e contratações públicas. Além disso, o curso EAD-CPS tem o propósito de estabelecer a adoção de critérios de sustentabilidade na seleção de produtos e serviço, a fim de reduzir os impactos negativos sobre os ecossistemas causados pela cadeia produtiva. Nesse sentido, o curso EAD-CPS busca instigar e sensibilizar o participante a fazer uma reflexão quanto aos valores do desenvolvimento sustentável, com o intuito de fomentar as compras e contratações públicas sustentáveis.
Programa:Módulo 1: Entendendo Compras Públicas SustentáveisMódulo 2: Implementando Compras Públicas Sustentáveis: Ferramentas Disponíveis
Módulo 3: Realizando CPS no Brasil: Um passo para o Governo Federal a partir da Instrução Normativa nº 1/2011
Data da Inscrição: 08 a 20 de junho de 2011
Início do Curso: 1º de julho de 2011
Término do Curso: 31 de julho de 2011
Inscrições: Para realizar sua inscrição clique aqui

Green Goal: Começa com W.O.?

Políticos italianos propõem boicote à Copa de 2014 em resposta a decisão sobre Battisti

Grupo liderado pelo governador de Veneto que defende boicote teria ministro como apoiador; cúpula do governo, porém, não aprova ideia

10 de junho de 2011 | 18h 15

autoria: Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo

GENEBRA - Políticos italianos chegam a propor um boicote à Copa do Mundo de 2014 no Brasil em resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal de liberar o italiano Cesare Battisti. A ideia foi defendida nesta sexta-feira pelo governador de Veneto, Luca Zaia, que garante que tem o apoio de deputados e até por um dos ministros que faz parte da base aliada do governo de Silvio Berlusconi. A ideia, no entanto, não tem o aval da cúpula do governo e a Fifa já alerta que se um boicote fosse organizado, a seleção italiana seria punida pela entidade máxima do futebol.
Em 2009, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por dar a liberdade a Battisti, o governo italiano chegou a pensar na hipótese de suspender um amistoso entre as duas seleções que já estava marcado para ocorrer. Agora, um grupo de políticos quer ir além e evitar que a Azzura participe do Mundial.
Para Zaia, o boicote seria uma forma de "usar o palco de tal evento para dizer que o Brasil não respeita as regras da democracia". "Penso que devemos de uma forma comum elevar o tom em respeito a esse país (o Brasil) que tem um criminoso em liberdade", afirmou o governador, em entrevista à Rádio 24.
O governador lembra que essa não seria a primeira vez que um boicote seria realizado num evento esportivo internacional, lembrando dos Jogos Olímpicos de 1968, no México e na Coreia do Sul, em 1988.
Quem primeiro divulgou a ideia foi o ministro Roberto Calderoni, membro da Liga Norte e aliada do governo de Berlusconi. "Vamos boicotar o Mundial de 2014", defendeu o ministro, sem pasta. Para ele, isso seria uma forma de "enviar uma mensagem ao Brasil" e ao mesmo tempo "restituir a moral no futebol italiano". Nos últimos dias, escândalos de compras de resultados voltaram a aperecer no futebol local.
Mas nem todos estão de acordo. Giancarlo Galan, ministro de Bens Culturais, afirmou ser "absolutamente contrário" à proposta e que não há apoio dentro do governo para isso. "O esporte leva uma mensagem de paz e não deve se misturar à política. Eu sou contrário", disse, lembrando que também não apoiou o boicote contra os Jogos Olímpicos de Moscou em 1980. Gianni Rivera, ex-idolo do futebol italiano, classificou ontem a proposta de "absurda" e sugeriu que os canais diplomáticos fossem usados para pressionar.


MOVING PLANET NO DIA 24 DE SETEMBRO



Brasil participa de campanha mundial contra as mudanças climáticas

Postado em 10/06/2011 às 13h31

Autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2723

No último domingo (5), o grupo musical O Teatro Mágico lançou o “Moving Planet - um dia para ir além dos combustíveis fósseis” no Brasil. A campanha mundial, que acontecerá no dia 24 de setembro, foi apresentada ao país no Dia Mundial do Meio Ambiente.
O Moving Planet acontecerá no segundo dia da apresentação de um dos festivais mais esperados do ano no Brasil, o Rock in Rio, e pretende agitar o mundo inteiro. Enquanto o festival de música trará roqueiros e amantes da música o movimento buscará exigir soluções urgentes para a crise climática.
Na apresentação do Teatro Mágico, o grupo formou uma grande seta simbolizando uma nova direção a ser seguida em conjunto. A partir desta semana, o site do movimento apoiado pela banda ganhou uma versão em português.
No portal do evento é possível se cadastrar e ver várias dicas. Há um espaço para que o internauta escreva suas ações. Para isso, basta colocar a descrição da ação: cidade, endereço, horários de início e encerramento e telefones. Feito o registro, os dados tornam-se públicos e o usuário pode editar o que escreveu quantas vezes quiser. Há também como incluir outras informações que direcionem, por exemplo, para a localização da iniciativa, links para websites ou eventos no Facebook.
No site também há o espaço “encontre um evento” em que é possível pesquisar as ações de todos os países, digitando o nome da cidade, do país ou do CEP, que o mapa mostra todas as atividades daquele lugar.
Para quem quer organizar seu próprio evento, o Moving Planet dá várias ideias: Manifestação massiva a pé ou de bicicleta, fazer um percurso simbólico (de uma usina termoelétrica até um parque eólico, por exemplo), promover ações criativas,  fazer um documento e recolher assinaturas para depois entregar a um político ou uma empresa.
O objetivo é chamar a atenção para as mudanças climáticas e como nossa sociedade se tornou dependente do uso de combustíveis fósseis, responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa.
A aliança Teatro Mágico – Moving Planet quer mostrar que o Brasil está atento à luta ambientalista e também que a arte e a cultura são fontes de conscientização. A intenção é que todos participem do movimento em diversos lugares do mundo. Serão promovidas muitas ações, marchas e intervenções em prol do meio ambiente.
Muitos podem se perguntar o porquê deste evento e para o Moving Planet a resposta é simples: “Por muito tempo os nossos líderes negaram e atrasaram, comprometeram-se e cederam. Essa Era tem que chegar ao fim: está na hora de superarmos a crise climática e nos mexermos”. Com informações de Hábitos e Habitat.

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UM DIA PARA IR ALÉM DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS


Moving Planet é uma manifestação mundial que visa nos levar para além dos combustíveis fósseis e exigir soluções climáticas. Venha de bicicleta, patins, skate ou a pé. Venha com seus vizinhos e amigos, sua família e colegas de trabalho. Venha fazer parte de um grande movimento.
Porquê: por muito tempo os nossos líderes negaram e atrasaram, comprometeram-se e cederam. Essa era tem que chegar ao fim: está na hora de superarmos a crise climática e nos mexermos.

ONDE:

No mundo inteiro.

QUANDO:

24 de setembro de 2011

QUEM:

Você, seus amigos, sua família, seus vizinhos



Fonte: http://www.moving-planet.org/pt




Workshop The Future of Global Governance - Brazil in the Global Climate Change Regime no dia 16 de junho


The Future of Global Governance - Brazil in the Global Climate Change Regime

09/06/2011

Agência FAPESP – O Workshop The Future of Global Governance - Brazil in the Global Climate Change Regime (O Futuro da governança global – O Brasil no regime de mudança climática global) será realizado no dia 16 de junho, na Cidade Universitária, em São Paulo.
Organizado pelo Instituto de Relações Internacionais (IRI) da Universidade de São Paulo (USP) e pela Escola Balsillie de Relações Internacionais, da Universidade de Waterloo (Canadá), o evento será realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo.
Os painéis abordarão os temas “Brazil in the Global Climate Regime: Putting National Interest and Global Structures in Context”, “Energy Policy – A Key domestic driver for Climate Politics” e “Technological Power on the Rise – The Case of Geoengineering”.
Especialistas brasileiros e canadenses estarão entre os conferencistas, incluindo nomes como Kathy Hochstetler (Universidade de Waterloo), Eduardo Viola (Universidade de Brasília), Jason Blackstock (Centro de Inovação em Governança Internacional – Canadá), Luiz Gylvan Meira Filho (Instituto de Estudos Avançados – USP) e Paulo Artaxo (Instituto de Física – USP).
Mais informações: www.iri.usp.br 


Conar restringe propaganda enganosa de empresa ''verde''


Órgão que autorregula publicidade quer coibir banalização do tema sustentabilidade [br]nas campanhas

08 de junho de 2011 | 0h 00

autoria: Andrea Vialli - O Estado de S.Paulo

A partir de 1.º de agosto, a publicidade veiculada no Brasil não deverá mais enaltecer os atributos "verdes" de um produto ou serviço se as empresas não puderem comprovar essas qualidades. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) definiu ontem um conjunto de normas para regulamentar a publicidade que contenha apelos de sustentabilidade.
O objetivo é coibir a banalização da propaganda sobre o tema e evitar que o consumidor fique confuso em relação ao que é um produto verde ou sustentável. "Um anúncio que cite a sustentabilidade deve conter apenas informações ambientais passíveis de verificação e comprovação", diz a norma. Segundo Gilberto Leifert, presidente do Conar, não se trata de um boicote a esse tipo de publicidade.
"Não estamos buscando punir essas empresas, mas sim elevar o nível da publicidade sobre sustentabilidade", diz. Leifert ressalta que países como Canadá, França e Inglaterra já limitam a publicidade ambiental, com o objetivo de reduzir o chamado greenwashing - termo que define a propaganda enganosa de atributos verdes de produtos ou serviços.
De acordo com as novas recomendações, as empresas também devem seguir critérios ao anunciar benefícios sociais e ambientais de determinados produtos. "Não serão considerados pertinentes apelos que divulguem como benefício socioambiental o mero cumprimento de disposições legais", segundo os critérios.
Segundo Leifert, as empresas que descumprirem as normas ficam sujeitas a punições que variam de advertência à suspensão da campanha publicitária e divulgação pública do descumprimento da regulamentação.
Caso emblemático. A discussão sobre a regulamentação da publicidade verde tomou força após a suspensão, em abril de 2008, de duas campanhas publicitárias da Petrobrás. O Conar suspendeu as campanhas, que ligavam o nome da empresa a ações de responsabilidade ambiental, após pedido de análise de um grupo de instituições governamentais e ONGs.
As instituições acusavam a estatal de anunciar um comprometimento com o ambiente que não seria verdadeiro, pois na ocasião a empresa resistia em reduzir o teor de enxofre no diesel, fator de agravamento da poluição nos centros urbanos.
Após a suspensão das peças publicitárias, a empresa aceitar firmar um acordo com o Ministério Público Federal para reduzir o poluente no combustível.
Oportunismo. Na avaliação de Mariana Ferraz, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a medida é bem-vinda, pois traz clareza a empresas e consumidores. "Hoje vemos uma enxurrada de greenwashing na publicidade. As empresas se vendem como verdes, dizem que plantam árvores, mas ninguém fiscaliza essas ações", afirma.
"Agora os consumidores poderão utilizar o Conar para denunciar empresas que estejam mentindo nesse campo", completa a advogada.
Segundo Mariana, recente pesquisa sobre bancos realizada pelo Idec com consumidores mostrou que é grande o ceticismo em relação às boas práticas sociais e ambientais das instituições financeiras. "Nesse caso específico, o consumidor vê a publicidade verde como um oportunismo.".
De acordo com a advogada, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) já prevê punições a empresas que veiculam propaganda abusiva. 
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 O Conar cria normas éticas para apelos de sustentabilidade na publicidade

7/6/2011 

Autoria e fonte: http://www.conar.org.br/


O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, Conar divulgou hoje, em sua sede, em São Paulo, novas normas para a publicidade que contenha apelos de sustentabilidade.
O Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, documento que, desde 1978, reúne os princípios éticos que regulam o conteúdo das peças publicitárias no país, já continha recomendações sobre o tema mas elas foram inteiramente revisadas, sendo reunidas no artigo 36 do Código e detalhadas no Anexo U.
O sentido geral das novas normas é reduzir o espaço para usos do tema sustentabilidade que, de alguma forma, possam banaliza-lo ou confundir os consumidores. Além de condenar todo e qualquer anúncio que estimule o desrespeito ao meio ambiente, o Código recomenda que a menção à sustentabilidade em publicidade obedeça estritamente a critérios de veracidade, exatidão, pertinência e relevância.
Um anúncio que cite a sustentabilidade deve, assim, conter apenas informações ambientais passíveis de verificação e comprovação, que sejam exatas e precisas, não cabendo menções genéricas e vagas. As informações devem ter relação com os processos de produção e comercialização dos produtos e serviços anunciados e o benefício apregoado deve ser significativo, considerando todo seu ciclo de vida.
As novas normas incorporam o princípio que orientou a revisão, em 2006, das regras éticas para a publicidade de produtos e serviços que visam crianças e adolescentes, que considera que a publicidade deve ser fator coadjuvante na formação dos cidadãos. Este princípio está resumido nas frases que servem de introdução ao Anexo U:
“É papel da Publicidade não apenas respeitar e distinguir, mas também contribuir para a formação de valores humanos e sociais éticos, responsáveis e solidários. O Conar encoraja toda Publicidade que, ao exercer seu papel institucional ou de negócios, também pode orientar, desenvolver e estimular a sociedade objetivando um futuro sustentável”.
As novas normas entram em vigor em 1º de agosto e valem para todos os meios de comunicação, inclusive a internet.
Confira a íntegra das novas normas:
Artigo 36 do Código 
A publicidade deverá refletir as preocupações de toda a humanidade com os problemas relacionados com a qualidade de vida e a proteção do meio ambiente; assim, serão vigorosamente combatidos os anúncios que, direta ou indiretamente, estimulem:

  1. a poluição do ar, das águas, das matas e dos demais recursos naturais;
  2. a poluição do meio ambiente urbano;
  3. a depredação da fauna, da flora e dos demais recursos naturais;
  4. a poluição visual dos campos e das cidades;
  5. a poluição sonora;
  6. o desperdício de recursos naturais.
 Parágrafo único
Considerando a crescente utilização de informações e indicativos ambientais na publicidade institucional e de produtos e serviços, serão atendidos os seguintes princípios:

  1. veracidade – as informações ambientais devem ser verdadeiras e passíveis de verificação e comprovação;
  2. exatidão – as informações ambientais devem ser exatas e precisas, não cabendo informações genéricas e vagas;
  3. pertinência – as informações ambientais veiculadas devem ter relação com os processos de produção e comercialização dos produtos e serviços anunciados;
  4. relevância – o benefício ambiental salientado deverá ser significativo em termos do impacto total do produto e do serviço sobre o meio ambiente, em todo seu ciclo de vida, ou seja, na sua produção, uso e descarte.
 Anexo U - Apelos de sustentabilidade
É papel da Publicidade não apenas respeitar e distinguir, mas também contribuir para a formação de valores humanos e sociais éticos, responsáveis e solidários.
O CONAR encoraja toda Publicidade que, ao exercer seu papel institucional ou de negócios, também pode orientar, desenvolver e estimular a sociedade objetivando um futuro sustentável.
REGRA GERAL

(1) Para os efeitos deste Anexo, entender-se-á por “Publicidade da Responsabilidade Socioambiental e da Sustentabilidade” toda a publicidade que comunica práticas responsáveis e sustentáveis de empresas, suas marcas, produtos e serviços.

(2) Para os efeitos deste Anexo, entender-se-á por “Publicidade para a Responsabilidade Socioambiental e para a Sustentabilidade” toda publicidade que orienta e incentiva a sociedade, a partir de exemplos de práticas responsáveis e sustentáveis de instituições, empresas, suas marcas, produtos e serviços.
(3) Para os efeitos deste Anexo, entender-se-á por “Publicidade de Marketing relacionado a Causas” aquela que comunica a legítima associação de instituições, empresas e/ou marcas, produtos e serviços com causas socioambientais, de iniciativa pública ou particular, e realizada com o propósito de produzir resultados relevantes, perceptíveis e comprováveis, tanto para o Anunciante como também para a causa socioambiental apoiada.
Além de atender às provisões gerais deste Código, a publicidade submetida a este Anexo deverá refletir a responsabilidade do anunciante para com o meio ambiente e a sustentabilidade e levará em conta os seguintes princípios:
 1. CONCRETUDE
As alegações de benefícios socioambientais deverão corresponder a práticas concretas adotadas, evitando-se conceitos vagos que ensejem acepções equivocadas ou mais abrangentes do que as condutas apregoadas.

A publicidade de condutas sustentáveis e ambientais deve ser antecedida pela efetiva adoção ou formalização de tal postura por parte da empresa ou instituição. Caso a publicidade apregoe ação futura, é indispensável revelar tal condição de expectativa de ato não concretizado no momento da veiculação doanúncio.
 2. VERACIDADE
As informações e alegações veiculadas deverão ser verdadeiras, passíveis de verificação e de comprovação, estimulando-se a disponibilização de informações mais detalhadas sobre as práticas apregoadas por meio de outras fontes e materiais, tais como websites, SACs (Seviços de Atendimento ao Consumidor), etc.

 3. EXATIDÃO E CLAREZA
As informações veiculadas deverão ser exatas e precisas, expressas de forma clara e em linguagem compreensível, não ensejando interpretações equivocadas ou falsas conclusões.

 4. COMPROVAÇÃO E FONTES 
Os responsáveis pelo anúncio de que trata este Anexo deverão dispor de dados comprobatórios e de fontes externas que endossem, senão mesmo se responsabilizem pelas informações socioambientais comunicadas.

 5. PERTINÊNCIA 
É aconselhável que as informações socioambientais tenham relação lógica com a área de atuação das empresas, e/ou com suas marcas, produtos e serviços, em seu setor de negócios e mercado. Não serão considerados pertinentes apelos que divulguem como benefício socioambiental o mero cumprimento de disposições legais e regulamentares a que o Anunciante se encontra obrigado.

 6. RELEVÂNCIA
Os benefícios socioambientais comunicados deverão ser significativos em termos do impacto global que as empresas, suas marcas, produtos e serviços exercem sobre a sociedade e o meio ambiente - em todo seu processo e ciclo, desde a produção e comercialização, até o uso e descarte.

 7. ABSOLUTO
Tendo em vista que não existem compensações plenas, que anulem os impactos socioambientais produzidos pelas empresas, a publicidade não comunicará promessas ou vantagens absolutas ou de superioridade imbatível. As ações de responsabilidade socioambiental não serão comunicadas como evidência suficiente da sustentabilidade geral da empresa, suas marcas, produtos e serviços.

 8. MARKETING RELACIONADO A CAUSAS
A publicidade explicitará claramente a(s) causa(s) e entidade(s) oficial(is) ou do terceiro setor envolvido(s) na parceria com as empresas, suas marcas, produtos e serviços.

O anúncio não poderá aludir a causas, movimentos, indicadores de desempenho nem se apropriar do prestígio e credibilidade de instituição a menos que o faça de maneira autorizada.
As ações socioambientais e de sustentabilidade objeto da publicidade não eximem anunciante, agência e veículo do cumprimento das demais normas éticas dispostas neste Código.

Mais um: Suíços aprovam abandono da energia nuclear

Suíços aprovam abandono da energia nuclear

Deputados aprovam proposta do governo que prevê mais investimento em energias alternativas e inovação tecnológica

09 de junho de 2011 | 0h 00



autoria: Jamil Chade - O Estado de S.Paulo

CORRESPONDENTE / GENEBRA
A Suíça deu ontem o primeiro passo concreto para abandonar a energia nuclear com a aprovação, pelos deputados do país, de um projeto de lei do governo nesse sentido. A proposta ainda tem de passar pelo Senado e por uma votação popular, mas a fase mais difícil foi superada. A Suíça e a Alemanha são os primeiros países a mudar sua política energética, depois do desastre com a central nuclear de Fukushima no Japão.
O projeto prevê incrementar a pesquisa sobre energia alternativa e dar mais incentivo à inovação tecnológica. A lei também limita a capacidade de grupos ambientalistas de barrar a construção de instalações de energia eólica ou solar. Na prática, com a proposta, o governo quis evitar a pecha de ecologista e também de rejeição à competitividade.
Cerca de 40% da energia na Suíça vem de usinas nucleares. Para conseguir o apoio para adotar a lei, o governo afirmou que fará pesados investimentos em novas fontes de energia. A proposta é de que as cinco centrais nucleares da Suíça sejam desativadas até 2034.
"Há um mundo antes e depois de Fukushima", afirmou Roberto Schmidt, deputado democrata-cristão, de centro-direita. Pela Europa, o desastre no Japão obrigou governos a rever suas políticas e dar uma resposta à preocupação da população.
"Eleitoreiro." A resistência veio do partido de extrema-direita, o SVP. O grupo acusa o governo de ter antecipado a proposta para o primeiro semestre como carta eleitoral. As eleições gerais ocorrem em outubro e a aprovação da proposta será usada pelo governo para ganhar votos. Da população, 75% se disseram favoráveis ao fim das usinas nucleares.
O SVP apresentou um projeto para adiar o debate para o final do ano. Mas a proposta foi rejeitada em outra votação, também ocorrida ontem. Polêmico, o debate no Parlamento foi transmitido ao vivo pelas principais emissoras de TV, apesar de a discussão ter levado mais de cinco horas.
Há menos de uma semana, deputados alemães também aprovaram uma proposta similar de Berlim e o governo também foi acusado de usar o tema para ganhar as eleições (mais informações nesta página).
Para o setor mais próximo do lobby industrial, a proposta é "irresponsável, irrealista e trará danos para economia". Para o grupo, abandonar a energia atômica representará um custo maior para abastecer a economia local, o que representará uma queda na competitividade do país.
A ministra de Energia, Doris Leuthard, afirmou que a proposta considerava o impacto econômico. Mas ela insistiu que inovação e energia renovável substituiriam as usinas nucleares.
A entidade Economiesuisse - o principal lobby industrial - alertou que o país está tomando um "caminho errado"; também afirmou que o gasto superará os US$ 2,5 bilhões que o governo estima com a transição. Entidades como Greenpeace e WWF elogiaram a decisão. Mas criticaram o fato de a lei os impedir de barrar novos projetos de energia em outros setores.
PARA LEMBRAR
Decisão segue lei alemã
Na segunda-feira, o governo alemão aprovou um conjunto de projetos de lei com o objetivo de encerrar a produção de energia atômica no país em 2022, além de estimular energias renováveis.
O Ministério da Economia anunciou que a construção de novas redes de alta tensão será acelerada e demorará quatro anos, em vez dos dez previstos inicialmente. Por sua vez, o Ministério de Transportes e Infraestruturas informou que o pacote de leis inclui subvenções no valor de 1,5 bilhão (R$ 3,4 bilhões) anuais para a renovação ecológica de edifícios, com o objetivo de economizar energia.
A nova legislação nuclear também fechou definitivamente os oito reatores que foram desativados após o acidente na usina de Fukushima, no Japão. A lei fomentar a construção de novos parques eólicos, assim como a renovação dos existentes, que receberão geradores de maior rendimento. 

Green Goal: Só o Corinthians?

Corinthians ganha R$ 420 milhões em incentivos fiscais da Prefeitura de SP

O clube vai receber 'certificados de incentivo ao desenvolvimento' no valor de R$ 50 mil cada

10 de junho de 2011 | 18h 26


autoria: Diego Zanchetta - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo vai conceder um pacote de R$ 420 milhões em incentivos fiscais para o Corinthians construir seu estádio em Itaquera, na zona leste de São Paulo. O clube vai receber "certificados de incentivo ao desenvolvimento" no valor de R$ 50 mil cada. É o que prevê projeto do prefeito Gilberto Kassab (sem partido) enviado hoje à Câmara Municipal e obtido pelo Estado.
Arquivo/AE
Arquivo/AE
Terraplenagem no terreno do futuro estádio do Corinthians, em Itaquera, já começou
Esses certificados vão servir para o clube abater de impostos como o ISS e o IPTU. Kassab autorizou a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico a abrir crédito adicional de R$ 50 milhões para a emissão dos certificados. O valor do abono fiscal concedido ao Corinthians é o maior da história da Prefeitura.
O projeto começa a tramitar no Legislativo a partir de terça-feira, quando será lido em plenário. Como o prefeito conta com o apoio de 32 dos 55 vereadores, a proposta deve ser aprovada sem dificuldades até o final deste mês. O projeto precisa passar por duas votações com apoio mínimo de 28 parlamentares.
O clube alvinegro não vai precisar pagar tributo algum na hora de adquirir terrenos vizinhos ao futuro estádio, por exemplo, segundo a proposta. A compra de equipamentos que serão usados na obra também não terão os 5% incididos sobre o valor total do produto.
Veja também:


Boneca Barbie entra na mira de ecologistas da Indonésia


Boneca Barbie entra na mira de ecologistas da Indonésia


10/06/2011 - 20h17


DA EFE, EM JACARTA

A lustrosa embalagem das famosas bonecas Barbie desagrada os ecologistas da Indonésia desde que o Greenpeace descobriu que seu papel provém das selvas tropicais do arquipélago asiático.
"Barbie, o brinquedo mais famoso do mundo, não deve contribuir para a destruição das florestas tropicais indonésias", afirmou à Agência Efe o responsável pela campanha do Greenpeace, Bustar Maitar.
A organização ambiental denuncia em sua nova campanha que as caixas utilizadas para empacotar as bonecas provêm de madeira fornecida pela fábrica de papel Asia Pulp and Paper, que é uma "notável destruidora das florestas naturais da Indonésia", segundo Maitar.
O Greenpeace analisou as caixas da Barbie e outros bonecos da Mattel --a maior empresa de brinquedos do mundo-- e constatou que os pacotes são fabricados a partir de uma mistura de madeiras das árvores da ilha de Sumatra, onde a cada ano tigres e orangotangos perdem seu habitat.
"Por isso pedimos a Mattel que deixe de trabalhar com a APP", acrescenta o ativista da organização ambiental que postou na internet um vídeo bem-humorado que usa o boneco Ken, namorado da Barbie, para denunciar o desmatamento.
"Barbie, está tudo acabado entre nós. Não saio com meninas que destroem as florestas", diz Ken no vídeo da campanha, com lenço no pescoço e camisa desabotoada, após contemplar o desmatamento.
"A APP danifica o desenvolvimento econômico da Indonésia, acaba com sua biodiversidade, explora seus recursos e, além disso, é acusada de evadir impostos", lamenta Maitar.
Por outro lado, a fábrica de papel garante que "é irresponsável --por parte do Greenpeace-- brincar com as emoções de crianças e pais ao repetir alegações sem crédito para atacar a indústria de um país em vias de desenvolvimento", declarou.
A APP sustenta que todas suas atividades respeitam à lei do país e destaca que o material utilizado para criar as caixas de brinquedos contém mais de 95% de papel reciclado.
A poda de árvores é um dos principais motivos pelo qual a Indonésia ocupa o terceiro posto na lista de países que mais emitem gases do efeito estufa, atrás dos Estados Unidos e da China.
Durante a última década, a Indonésia manteve o primeiro lugar entres os desmatadores em todo o mundo, segundo dados do Greenpeace, que detalha que desde 1950 foram destruídos mais de 74 milhões de hectares de floresta.

Mudança climática reduzirá água disponível para agricultura


Mudança climática reduzirá água disponível para agricultura


09/06/2011 - 19h02


DA EFE

A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) advertiu nesta quinta-feira que a mudança climática terá graves consequências na disponibilidade de água destinada à produção de alimentos e na produtividade dos cultivos durante as próximas décadas.
Estas são algumas das conclusões do estudo "Mudança climática, água e segurança alimentar", elaborado pela FAO, segundo informou a agência em comunicado divulgado hoje em Roma.
O relatório indica que deve haver uma aceleração do ciclo hidrológico do planeta, já que a alta das temperaturas elevará a taxa de evaporação de água da terra e do mar.
A chuva, segundo o estudo, aumentará nos trópicos e em latitudes mais altas, mas diminuirá nas regiões que já são secas ou semi-áridas e no interior dos grandes continentes.
Assim, o aumento da frequência das secas poderia levar à necessidade de recorrer a um maior aproveitamento de água subterrânea para suprir a demanda da produção agrícola, enquanto a redução das geleiras afetará a quantidade de água de superfície disponível para a irrigação nas principais regiões produtoras.
Segundo a FAO, o aumento das temperaturas estenderá a temporada de crescimento dos cultivos nas regiões temperadas do norte mas, por outro lado, reduzirá sua duração na maioria dos outros lugares do planeta.
Isso, unido à maior taxa de evaporação, provocará uma queda do potencial de rendimento dos cultivos e da produtividade da água.
Com o objetivo de responder aos desafios apresentados pela mudança climática, a FAO também propõe algumas iniciativas como a "contabilidade da água", uma medição meticulosa da provisão, as transposições e as transações comerciais de água.
"A contabilidade de água na maior parte dos países em desenvolvimento é muito limitada e os processos de armazenamento ou não existem, ou são pouco desenvolvidos, ou são diferentes para cada caso", considera o relatório.
Por este motivo, o estudo acrescenta: "Uma prioridade será ajudar os países em desenvolvimento a adquirir boas práticas para contabilizar a água e desenvolver sistemas armazenamento que sejam robustos e flexíveis".

Empresa propõe acabar com camelos para controlar efeito estufa: Culpa da flatulência...


Empresa propõe acabar com camelos para controlar efeito estufa


09/06/2011 - 18h44


DA EFE


Uma empresa australiana apresentou uma proposta inovadora contra as emissões poluentes: matar toda a população de camelos do país, já que seus gases contribuem para o efeito estufa.
Cada camelo emite cerca de 45 kg de gás metano por ano, que equivale a uma tonelada de dióxido de carbono.
Embora seja considerada como uma missão impossível, erradicar a população de cerca de 1,2 milhão de camelos seria igual a tirar de circulação 300 mil carros que percorrem cerca de 20 mil km anuais.
Por isso a companhia australiana Northwest Carbon propõe matar os mamíferos utilizando helicópteros e carros, e depois processar sua carne para elaborar alimentos para animais de fazenda ou domésticos.
Esta proposta está sendo avaliada pelo governo de Camberra, como parte de seu projeto para a redução de gases poluentes no setor agrícola, explica o secretário legislativo sobre Mudança Climática, Mark Dreyfus.
Os camelos não são só um dos maiores emissores de dióxido de carbono na Austrália, mas também causam prejuízos anuais às colheitas avaliados em mais de US$ 10 milhões.
No entanto, esse número "não inclui o custo ao meio ambiente" e o dano produzido por eles é maior "em períodos secos quando se juntam em hordas", disse Jan Ferguson, diretora do Ninti One, organismo responsável pelo Projeto para o Controle de Camelos Selvagens na Austrália.
Os camelos, cuja população se duplica a cada nove anos, têm um instinto de sobrevivência tão desenvolvido que podem beber até 200 litros de água em três minutos e percorrer 70 km ao dia.
Por isso, o projeto do Ninti One apresentou a iniciativa CamelScan, que permite à população comunicar a localização dos animais no Google Maps e analisar seus movimentos e comportamentos de acordo com a estação do ano.
Lançado no início da temporada de acasalamento, entre maio e outubro, o CamelScan se soma a outras ideias, como a vigilância aérea e por satélite e a exterminação a partir de helicópteros. Outra ideia é capturar os camelos e aproveitar sua carne para o consumo humano ou animal.
"Mesmo com a tecnologia atual, a erradicação da população total selvagem é considerada impossível e, por isso, o projeto de controle destes animais pretende simplesmente reduzi-la em áreas críticas", disse Jan.
A Austrália recebeu seu primeiro camelo em 1840, um exemplar procedente das Ilhas Canárias, e depois os colonos britânicos começaram a importá-los de Índia e Paquistão.
Inicialmente foram utilizados para explorar a vasta região desértica do centro do país, já que as animais podem carregar até 800 kg.
Foi assim até o século 20, quando sua função passou a trens e veículos. Nessa época, milhares foram libertados e, desde então, se reproduzem sem controle.

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O PUM TAMBÉM AJUDA NO AQUECIMENTO GLOBAL




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Sabemos que o Efeito Estufa é um fenômeno natural da Terra. Mas o que é efeito estufa? Ela é como um “manto” que cobre todo planeta com alguns gases como gás carbônico (CO2), metano (CH4), óxido de dinitrogênio (N2O), monóxido de carbono (CO), hidrofluorcarboneto (HFC), perfluorcarboneto (PFC) e muitos outros. Estes gases retém cerca de 65% da radiação solar e os outros 35% são refletidas e reemitidas para o espaço, com isso o nosso planeta permanece quente.
vaca-metano-2Já o aquecimento global é conseqüência da espessura desse “manto” ou “cobertor” do efeito estufa e de nós seres humanos.
Você sabia que estamos aumentando a temperatura da Terra com o nosso pum do dia-a-dia?! O nosso pum contem gás metano que é cerca de 20 vezes pior que o gás carbônico. Mas por que ele é pior?! Agora vem a química! A força da ligação covalente carbono-hidrogênio do metano é mais forte que a carbono-oxigênio do gás carbônico, então ele possui um potencial de aquecimento extremamente grande quando comparado com CO2.
Metano
Metano
Gás carbônico
Gás carbônico
O gás do pântano também como é conhecido, pode ser produzido naturalmente por zonas úmidas (cultivo de arroz, pântanos), térmitas (popular: cupim), oceanos, vulcões e pelo homem como: aterros, lixões, tratamento de lixo, biomassa queimada e… …pelo pum da vaca!
pum
Curiosidades!!!
  • O metano é causador de câncer.
  • É extremamente inflamável.
  • Não possui odor agradável.
  • Está presente no biogás.
O aquecimento global está mudando o clima mundial, está produzindo ilha de calor urbana, elevação do nível do mar, aumentando o número de doenças infecciosas.
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A flatulência (puns) do boi no efeito estufa











A flatulência (puns) dos ruminantes herbívoros, como os bovinos, é o 3º fator para o agravamento do aquecimento global, com 16% das emissões de gases-estufa, só perdendo para a queima de combustíveis fósseis e de florestas - ambos responsáveis pela emissão de dióxido de carbono no ar. Os humanos, ao consumir a carne bovina em larga escala, acabam contribuindo com a criação de gado e, portanto, com seus gases.

Os ruminantes herbívoros produzem grande quantidade de metano, o CH4, 23 vezes mais potente que o gás carbônico (CO2) como combustível do aquecimento global e um dos principais causadores do efeito estufa. 
O Brasil possui o segundo rebanho bovino do mundo, com mais de 200 milhões de cabeças, quantidade equivalente à sua população e suficiente para inundar o mercado internacional de carne e leite, se sua produtividade não fosse baixa.
O gado contribui com 29% do volume de metano emitido no território brasileiro, seja pela fermentação no processo digestivo ou pelos dejetos. Esse gás também é produzido por combustíveis fósseis, pela agricultura, por resíduos e processos naturais dos pântanos, por exemplo. Além dos animais ruminantes, o cultivo de arroz em zonas alagadas é outra fonte, concentrada na Ásia em 90%.
As emissões de gases pelo gado no mundo todo somam cerca de 94 teragramas (Tg=milhões de toneladas) por ano, e o Brasil contribui com 9,97% do total. No entanto, essa participação poderia diminuir, já que o país não necessita de tanto gado para manter sua produção anual de alimentos. No caso do leite bastaria um quinto do número existente de vacas, se o Brasil alcançasse a produtividade da Austrália e da Nova Zelândia. Com vacas como as dos Estados Unidos, que produzem sete toneladas anuais de leite, seria possível reduzir o rebanho leiteiro brasileiro a um décimo do seu número atual.
Porém, o gado não gera apenas o gás que contribui para esquentar a Terra. No Brasil, também está associado ao maior problema ambiental nacional, os incêndios florestais e a forte concentração da propriedade rural, fonte de graves conflitos sociais. Em muitos casos, especialmente na fronteira agrícola, queima-se as florestas para dar lugar a pastagens e nela instala-se e abandona-se milhões de reses, apenas para assegurar a posse de grandes extensões de terra, como um sinal de ocupação. A produção de carne e leite não é o objetivo principal.
Os puns humanos também são fonte de poluição. Isso porque também contêm o gás metano, mas no caso do ser humano a quantidade de metano (e de gás carbônico) é tão pequena que não podemos ser considerados poluentes pelas flatulências.
Uma pessoa emite cerca de 700 mililitros de gases por dia. Desse total, 360 mililitros são de hidrogênio, 68 de dióxido de carbono e apenas 26 são de metano. Não se pode dizer o mesmo das flatulências das vacas, carneiros, cabras, veados e girafas. Esses animais são os grandes emissores de metano na atmosfera. Diferentemente de nós, o pum de um desses ruminantes é uma verdadeira bomba gasosa para o planeta. Isso porque esses animais contam com um número muito maior de bactérias para ajudá-los na digestão da glicose das folhas que comem.
Dessa forma, a quantidade de metano produzida é alta no sistema digestivo de um ruminante (uma vaca, por exemplo, é capaz de emitir 250 mililitros de metano no ar por pum). Esse metano ajuda a criar na troposfera uma densa camada de gases que impede que parte do calor que incide sobre o nosso planeta seja liberada de volta para o espaço. Com isso, as temperaturas na Terra aumentam consideravelmente.