segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Iluminação LED em São Paulo


Iluminação que realça cores ganha mais espaço



Fonte: Folha de São Paulo 19/02/2012  e
Luz, que deixa lugar com 'cara' de shopping, chega à av. Faria Lima
Tecnologia preserva em cerca de 80% as cores originais dos objetos e reduz o consumo de energia em até 60%
VANESSA CORREA
DE SÃO PAULO

As noites estão mais brancas na cidade de São Paulo. A claridade ganhou o viaduto do Chá, entrou no parque Ibirapuera e literalmente mudou o tom noturno da agitada avenida Paulista.
Se na São Petesburgo do escritor russo Fiódor Dostoiévski (1821-1881) as noites brancas são o cenário romântico para um amor não correspondido, em Sampa, elas já deixam algumas ruas com cara de shopping e tiram de cena a atmosfera de São Paulo antiga no centro.
Por outro lado, com as vias mais claras, aumenta a sensação de segurança, mais pessoas saem às ruas, e, com mais gente circulando, a tendência é que fiquem mais seguras.
Nos últimos três anos, lugares estratégicos da cidade, seja pelo movimento de pedestres, como a avenida Paulista, seja pela importância histórica, como o entorno do Theatro Municipal, ganharam lâmpadas de vapor metálico -a Faria Lima será a próxima nova iluminada.
Essa tecnologia preserva em cerca de 80% as cores originais dos objetos e reduz o consumo de energia elétrica em até 60%. A depender do modelo usado, pode produzir uma iluminação mais branca ou mais amarelada.
Mais versáteis e mais econômicas ainda, as luminárias de LED já clareiam ruas famosas por concentrar restaurantes, como a Avanhandava (centro) e a Amauri, no Itaim (zona oeste), e outros locais como a praça Villaboim e a rua do Arouche, na região central.
Além disso, oito túneis ganharam iluminação com LED -até o final do ano, outros oito terão o mesmo tipo de luz.
A mesma tecnologia foi usada no parque Ibirapuera, que teve sua iluminação substituída no ano passado.
Hoje, metade das 560 mil lâmpadas da cidade é de vapor de mercúrio, que produz iluminação branca de menor qualidade, além de consumir muita energia. Até 2013, elas devem ser trocadas por modelos de vapor de sódio, mais eficientes e econômicas.