Empresária cria máquina que decompõe resíduos orgânicos em 24h
Postado em 20/02/2012 às 09h30
Os clientes podem agora economizar 70% de sua taxa de descarte de resíduos se o decompositor for usado individualmente. | Imagem: JBloom / Flickr
A empresa Eco-Wiz de Cingapura desenvolveu um inovador decompositor de resíduos de alimentos. A ferramenta permite a decomposição e compostagem dos resíduos dentro de 24 horas, transformando-os em um líquido rico em nutrientes ou adubo.
A proprietária da empresa, Renee Mison, uma ex-profissional de marketing, conheceu a máquina coreana “waste-to-water” (de resíduo a água) em estágio de desenvolvimento e comprou seus direitos. Depois, investiu mais de 380 mil dólares em pesquisa e desenvolvimento para transformar o decompositor em uma ferramenta perfeita de gestão da água e resíduos.
Segundo artigo publicado no site The Jakarta Globe, na Indonésia, o produto do decompositor pode ser usado como fertilizante para jardins, enquanto a água é limpa suficiente para ser usada na lavagem de pisos ou rega de plantas e muitos outros fins, menos para beber. O dispositivo pode produzir 267 litros de água a partir de uma tonelada de resíduos de alimentos.
Desta maneira, uma grande quantidade de alimentos desperdiçados pode ser gerenciada ao invés de ir para aterros. Em troca, água limpa será fornecida para fins de irrigação.
Segundo Renee, uma tonelada de resíduos gera mil litros de água. Em Cingapura, para cada tonelada de resíduos uma elevada taxa precisa ser paga. Os clientes podem agora economizar 70% de sua taxa de descarte de resíduos se o decompositor forusado individualmente. A máquina ajuda as organizações a se tornarem mais amigas do meio ambiente, além de poupar dinheiro.
A companhia assinou recentemente um contrato com uma empresa de pesquisa tailandesa para melhorar o desempenho dos micróbios usados no decompositor. Eles irão ajudar o processo a ocorrer de forma muito mais rápida e mais eficiente.
O decompositor é recomendado para residências, hotéis, restaurantes, fábricas de alimentos, supermercados, apartamentos e outros. Com informações do The Jakarta Globe e Eco-Wiz.
Redação CicloVivo
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