quinta-feira, 7 de julho de 2011

O meio ambiente avisa: Estão todos demitidos!

07/07/2011 - 08h41

Reserva israelense sofre com vazamento de 1 mi de litros de gasolina

DA EFE, EM JERUSALÉM


O vazamento de 1 milhão de litros de gasolina para aviões causou o maior desastre ecológico sofrido por uma reserva natural em Israel, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
O Ministério de Proteção ao Meio Ambiente ordenou à empresa Eilat-Ashkelon Pipeline que suspenda os trabalhos de reparação e manutenção do encanamento, cujo escape provocou danos irreparáveis à reserva natural de Nahal Zin, no deserto do Neguev (sul do país), indica o diário "Yedioth Ahronoth" em sua versão digital.
O vazamento alcançou áreas com profundidade de cinco metros, segundo a pasta de Meio Ambiente e a Autoridade de Parques e Natureza de Israel, que consideram necessário extrair dezenas de milhares de metros cúbicos de terra contaminada na zona.
O diretor da Autoridade de Parques e Natureza, Eli Amitai, assegurou que se trata de "um acidente muito sério" e que sua organização está fazendo o necessário "para minimizar os danos".
Equipes foram deslocadas à zona, que foi fechada ao público.
A pasta de Meio Ambiente ordenou à empresa responsável pelo encanamento que produza um plano de emergência a ser submetido à aprovação das autoridades regionais.

06/07/2011 - 02h39

Vazamento de petróleo no Mar Amarelo pode 

causar danos a longo prazo



DA EFE

Os dois vazamentos de petróleo da estatal chinesa CNOOC na baía de Bohai, no Mar Amarelo, podem ser muito prejudiciais para a região a longo prazo, segundo especialistas citados pela agência oficial Xinhua.
"Devido ao frágil meio ambiente de Bohai --um mar fechado com limitada capacidade de "autolimpeza"--, o impacto do vazamento pode ser muito complicado", destacou Cui Wenlin, responsável de controle ambiental na Administração Oceânica Estatal da China (SOA).
Outro encarregado da SOA (que gerencia as águas territoriais do país), Wang Bin, lembrou que "a influência de um vazamento de petróleo em um ecossistema oceânico é longa e lenta".
Nesta terça-feira, o órgão reconheceu que os vazamentos causaram uma maré negra de "pelo menos 840 quilômetros quadrados", uma área consideravelmente maior que os 200 metros quadrados inicialmente declarados pela petrolífera estatal CNOOC, co-proprietária da área onde aconteceram os acidentes nos dias 4 e 17 de junho.
Nos últimos dias, a CNOOC recebeu fortes críticas por supostamente ter ocultado o acidente - seu primeiro comunicado oficial foi apenas em 1º de julho. Nesta terça-feira, a petrolífera estatal culpou a sua sócia ConocoPhillips pelo acidente, já que a empresa americana é a encarregada das prospecções nas jazidas exploradas em Bohai.
A CNOOC e a ConocoPhillips são sócias conjuntas na jazida Penglai 19-3, onde houve um dos vazamentos.
A SOA informou que 70 metros cúbicos de água misturada com petróleo cru foram limpos na zona afetada, mas "uma pequena quantidade" de óleo continua na superfície.
O órgão também destacou que embora a lei chinesa estabeleça que as multas por contaminação marinha em projetos petrolíferos estejam fixadas em 200 mil iuanes (US$ 30.770), as autoridades estudam a possibilidade de aplicar uma quantia "muito maior" à ConocoPhillips.
A CNOOC publicou nesta quarta-feira um comunicado insistindo que os vazamentos estão "controlados" e que a empresa americana é a responsável pelo "trabalho diário" nas plataformas onde ocorreram os acidentes.
A petrolífera chinesa acrescentou que, apesar de não ter responsabilidade direta nos incidentes, tomou medidas para reduzir sua gravidade, embora os trabalhos de limpeza correm a cargo da ConocoPhillips.