segunda-feira, 31 de outubro de 2011

GPS: Ciclorrotas


31/10/2011 - 19h31

Veja mapa completo das rotas para andar de bike em SP


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Atualizado às 19h45.
Quem anda de bicicleta em São Paulo já pode traçar os melhores caminhos a partir da primeira versão do mapa de ciclorrotas do centro expandido. O estudo foi apresentado no sábado (28), mas a versão definitiva só deve ser disponibilizada na internet para download em dezembro --até lá ainda serão feitos alguns ajustes.
O mapa foi elaborado pelo Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) com financiamento da Secretaria Municipal de Esportes.
O estudo, que começou em maio, aponta quais são os principais polos geradores de viagem da cidade (escolas, universidades, comércio, equipamentos culturais e estações de metrô, por exemplo) e define as rotas mais tranquilas para se andar de bicicleta.
O mapeamento ainda mostra as vias com maior inclinação, os caminhos com tráfico intenso, a direção das ruas e os trechos onde é recomendável descer do veículo e andar pela calçada.
Além de escolher o melhor caminho, o levantamento destaca as principais dicas de segurança para quem vai andar de bike: dar preferência ao pedestre, não pedalar muito próximo à guia, não andar na contramão, usar luzes e refletivos, além de andar com calma e não ultrapassar sem necessidade.
Arte/Folhapress

Setembro Verde!


31/10/2011 - 13h56

Desmatamento na Amazônia cai 43% em setembro


CLAUDIO ANGELO
DE BRASÍLIA

O desmatamento na Amazônia caiu 43% em setembro comparado com o mesmo mês do ano passado. Os dados são do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e foram divulgados nesta segunda-feira pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Segundo o sistema Deter, que detecta desmatamento em tempo real usando satélites, a devastação na região amazônica em setembro foi de 254 hectares, contra 448 hectares em 2010.
"É o menor [desmate em] setembro da história", disse a ministra, em alusão ao início da série de dados do Deter, em 2004. "Não tivemos um setembro negro, tivemos um setembro verde."
No acumulado de janeiro a setembro, o Deter viu empate técnico em relação ao mesmo período do ano anterior: 1.835 km2 em 2011 contra 1.862 km2 em 2010, uma queda de 1,5%. Mato Grosso e Rondônia foram os únicos Estados que mostraram uma elevação no período -- no caso matogrossense, de expressivos 72%.
A alta reflete a disparada no período de abril a maio, quando a perspectiva de uma anistia induzida pelo debate do Código Florestal na Câmara dos Deputados, aliada a uma lei de zoneamento benevolente em Mato Grosso, animou o setor produtivo a desflorestar.

EcoSP Encontro Ambiental de São Paulo: 3 a 5 de novembro

domingo, 30 de outubro de 2011


29/10/2011 16h45 - Atualizado em 30/10/2011 07h07

Envelhecimento da população mundial preocupa pesquisadores

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/envelhecimento-da-populacao-mundial-preocupa-pesquisadores.html

Número de pessoas com mais de 60 anos deve triplicar até 2050.
Estimativas da ONU indicam menor crescimento da população de 7 bilhões.  

Daniel Buarque Do G1, em São Paulo

O mundo está envelhecendo rapidamente. Entre as principais preocupações dos estudiosos de demografia ao comentar as estimativas da ONU de que o mundo vai atingir na segunda-feira (31) a marca de 7 bilhões de pessoas está não o aumento do total de pessoas no planeta, mas a tendência de crescimento na população com mais de 60 anos, que vai triplicar nos próximos 40 anos.

Idosos chineses fazem exercício coletivo em Xi’an (Foto: Guo Tieliu/Unfpa)Idosos chineses fazem exercício coletivo em Xi’an (Foto: Guo Tieliu/Unfpa)
Para alguns pesquisadores, a questão da idade já ultrapassa a preocupação com os problemas ambientais e de sustentabilidade como principal desafio para a demografia global. "Muitos se preocupam com o excesso de população no mundo atual, mas está na hora de começarmos a nos preocupar com a escassez de pessoas. Há um aumento grande na proporção de idosos no mundo", explicou ao G1 o pesquisador José Alberto Magno de Carvalho, que já foi presidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais e da International Union for Scientific Study of the Population (a associação internacional mais importante em demografia).
Há no mundo 893 milhões de pessoas com mais de 60 anos, mas no meio do século este número passará de 2,4 bilhões. Segundo o pesquisador, não há razão de continuar-se discutindo a explosão demográfica global. "Antes, falava-se que a população chegaria rapidamente a 15 bilhões de pessoas, mas hoje sabemos que é provavel que a estabilidade chegue antes e que não passemos de 10 bilhões."
Segundo o relatório da ONU que vai marcar a chegada da população mundial a 7 bilhões de pessoas, a principal tendência da demografia global é que na maior parte dos países do mundo a população não cresce mais, ou cresce menos do que no passado.
7 bilhões sete bilhões mundo habitantes ONU 2011 (Foto: Editoria de Arte/G1)7 bilhões sete bilhões mundo habitantes ONU 2011 (Foto: Editoria de Arte/G1)
"Há uma tendência global de menor fecundidade. A população do Brasil, por exemplo, cresce bem mais lentamente, e pode começar a declinar em 20 anos. Mesmo no terceiro mundo, o crescimento está diminuindo. Na China, a fecundidade já é patética, e na Índia, que ainda cresce mais, a fecundidade está diminuindo", disse Carvalho.
Segundo a ONU, no mundo atual, somente na África há um crescimento populacional ainda grande, com média acima de 3 filhos por mulher (4,64). Na Europa, por outro lado, a taxa de natalidade é de 1,53, e 2,03 na América do Norte e na Ásia. Na China e na Índia, países que já têm uma população de mais de um bilhão de pessoas, a estabilidade da população deve ser atingida em poucas décadas.
"A mudança demográfica faz com que o desafio ambiental, de fazer com que haja recursos para uma população formada por bilhões de pessoas, seja menor do que no passado. Ele não está resolvido, mas é menos urgente se considerarmos a queda na fecundidade", diz Carvalho.
Mundo aposentado
Segundo a ONU, o envelhecimento torna necessário um maior planejamento e investimento para lidar com um número cada vez maior de idosos, a necessidade por mais alimentos, água e energia e a maior produção de lixo e poluição. O ambiente não deixou de ser prioridade, mas é preciso pensar a sustentabilidade de um mundo com menor proporção de pessoas em idade produtiva.
O foco é o investimento nos jovens, que vão ter que ser responsáveis por um mundo com mais pessoas e com mais idosos. No Japão, por exemplo, estimativas indicam que em 2050 haverá tantos trabalhadores quanto idosos já aposentados.
"A fecundidade atual é incapaz de repor toda a população. Ela é registrada globalmente em números próximos de 1,9 filho por mulher, e isso significa que a população vai diminuir no futuro", diz Carvalho. "Temos que aprender a lidar com este envelhecimento da população. Até agora, o único local em que isso já aconteceu foi na Europa, mas o processo foi mais lento. Isso é um desafio para a sociedade, por questões de saúde pública, previdência, como lidar com uma população mais velha."
Assim como a própria ONU, o pesquisador brasileiro diz que o principal objetivo de trabalho deve ser o investimento nos jovens de hoje, que vão se tornar os adultos responsáveis por manter o mundo com mais idosos. "O Brasil, por exemplo, precisa investir em educação. Na pirâmide da sociedade brasileira já se percebe que há menos pessoas mais novas de que as que vão envelhecendo. Isso significa que no futuro haverá menos força de trabalho à disposição. Os poucos jovens e adultos vão ter que cuidar da economia", disse.
O melhor exemplo a ser seguido, segundo ele, é o da Coreia do Sul, que superou um problema semelhante relacionado à estrutura etária da população. "Eles tiveram queda na fecundidade, mas investiram em educação de base, o que permitiu que o envelhecimento fosse acompanhado por um aumento na capacidade e na produtividade, sem afetar a sociedade."
Carvalho explica que o movimento é irreversível, e que pensar em resolvê-lo com incentivo a aumento na fecundidade é algo que não faz sentido. "Há países que pensam em incentivar a fecundidade, mas este processo é irreversível."
Diminuição saudável
Para alguns pesquisadores de tendências populacionais, entretanto, além de irreversível, o processo de envelhecimento da população não garante totalmente a sustentabilidade, e ainda é preciso pensar em reduzir o número de pessoas no mundo para poder tornar a vida possível.
"O envelhecimento é inevitável se quisermos ter sustentabilidade. A preocupação com a redução e envelhecimento da população não faz sentido, e as pessoas deveriam comemorar quando a população do mundo começar a diminuir", disse, em entrevista ao G1, Paul R. Ehrlich, professor de estudos populacionais de Stanford.

sábado, 29 de outubro de 2011

Ponte sem manutenção?


Esqueça o concreto, esta ponte é feita de plástico reciclado!

Posted: 28 Oct 2011 03:00 AM PDT


http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/10/esqueca-o-concreto-esta-ponte-e-feita-de-garrafas-pet/



E bota plástico nisso: 50 toneladas foram usadas. Tudo veio de garrafas e embalagens de sanduíches que foram misturadas para criar uma ponte de 27 metros sobre o rio Tweed, em Peebleshire, na Escócia.

Os responsáveis pela obra foram o escritório Vertech e as Universidades de Rutgers (EUA) e de Cardiff (Inglaterra). A construção e instalação da ponte demorou apenas duas semanas. Isso mesmo, foram 14 dias para montar e instalar a ponte.

Para ficar ainda melhor a ponte tem alguns truques bons para quem vai ficar tão perto d’água: ela não enferruja (claro, é de plástico!) e não precisa de pintura. Se um dia ela não precisar mais ficar por lá, pode ser reciclada novamente. Fica a pergunta: quando todas as pontes serão assim?

Sete bilhões de habitantes a bordo do planeta!

A espaçonave Terra está ficando pequena e "triple bottom line"cada vez mais distante!








Curso gratuito de Geografia na Universidade Cruzeiro do Sul - UNICSUL


O curso de Geografia na Universidade Cruzeiro do Sul é gratuito é há 30 vagas para licenciatura e 30 para bacharelado.



Só entram no curso alunos bolsistas que acertem mais de 50% no vestibular. O vestibular será dia 20/11.



o curso é matutino, no campus Anália Franco.



Maiores informações sobre o curso ou sobre o vestibular acesse www.unicsul.br



Geografia (bacharelado)

 
Reconhecido: Portaria Ministerial nº 1.093, de 18.12.2008 - D.O.U. 19.12.2008.

Curso gratuito, reconhecido com a nota máxima no Enade, registrado no CREA 

Nossos alunos obtiveram nota máxima, por duas vezes consecutivas, no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade 2005 e 2008), que avaliou cursos de Geografia de todo o País.

O objetivo do curso é a formação de um profissional capacitado para compreender a relação das sociedades com a natureza, a qual se reflete na organização do espaço, e desta forma poder atuar de maneira crítica sobre a realidade.

A área de atuação do geógrafo é ampla, envolvendo: planejamento (urbano e socioambiental); elaboração de relatórios técnicos com ênfase nos aspectos sociais, econômicos e físicos; pesquisa acadêmica; geopolítica mundial; estudos de impactos ambientais, da ocupação do solo rural e urbano; leitura e análise de fotos aéreas e imagens de satélites; uso de novas tecnologias (Sistema de Informações Geográficas); consultorias diversas, entre outras; podendo atuar tanto em empresas privadas, quanto no funcionalismo público.

Além de utilizar laboratórios específicos, os alunos produzem e publicam artigos científicos na revista do curso "Espaço e Movimento" e em outras publicações acadêmicas, participam de encontros, simpósios, semanas de curso e congressos (da área e outras afins) nos quais podem divulgar seus trabalhos acadêmicos e ampliar seu conhecimento geográfico.

O curso tem duração de 8 semestres e, após a conclusão, você poderá registrar-se no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). Terá, também, caso deseje, a opção da segunda graduação, complementando seus estudos com as disciplinas pedagógicas (2 semestres), obtendo, o título de licenciado, para atuar na área da educação.



Ideias de ambientes sustentáveis são premiadas



https://mail.google.com/mail/?hl=pt-BR&shva=1#inbox/1334f2099261485e

Casa Show pode ser visitada até domingo no Centro de Eventos da Fiergs


As ideias sustentáveis ganham cada vez mais espaço no ambiente residencial e já podem compor ambientes com o mesmo luxo, requinte e beleza do que materiais tradicionais. Com essa proposta, arquitetos e designers participaram do 1º Concurso Destaque Sustentabilidade em Ambientes que conheceu o grande vencedor na noite desta sexta-feira (28/10). A cerimônia aconteceu no Casa Show, evento que ocorre dentro da ExpoAcabamento em Porto Alegre e o premiado recebeu o troféu de um dos maiores nomes da arquitetura nacional, o arquiteto Ruy Ohtake. Os profissionais receberam o desafio de projetar uma suíte utilizando conceitos que não agredissem o meio ambiente. O trabalho vencedor foi da arquiteta Gabriela Ordahy.

- É um projeto diferenciado e com materiais desconhecidos da maioria da população. A lareira com combustível ecológico aquece não só o ambiente como também o banho e existem tubos que transferem a iluminação de fora para dentro trazendo a luz do dia com baixo custo - explicou Gabriela.

A outra finalista foi a proposta das designers, Ritha Braga e Rosa Ferline. O trabalho contemplou, além de preocupações ambientais, a inclusão social através de materiais adquiridos de um projeto social realizado pelas detentas do Madre Pelletier.

- Procuramos fazer algo que hoje está ao alcance das pessoas - explicou Ritha Braga.

- As pessoas não acreditavam que era possível e que temos visto é que o público está muito interessado e preocupado com essa questão que é o meio ambiente - completou Rosa  Ferline

Já o projeto de Tiziano Filizola e Raquel Vielmo Cortês, valorizou o uso de materiais alternativos.

- A gente trouxe o tijolo de barro que proporciona conforto térmico, acústico e sensação de aconchego dentro do espaço. Usamos ainda lascas de madeira oriundas de reflorestamento - explicou o arquiteto Tiziano Filizola.

A dificuldade maior enfrentada pelos profissionais ainda é encontrar os fornecedores que trabalham com matéria prima que seja ecológica.

- Começamos a fazer contatos e conseguimos trabalhar de forma mais fácil dispensando a pintura, por exemplo, reduzindo o impacto no meio ambiente-  completou a arquiteta Raquel Vielmo Cortês.

A preocupação com o meio ambiente não está só nos projetos arquitetônicos, mas também nos produtos das centenas de empresas presentes na ExpoAcabamento. Aliando a arquitetura inteligente e criativa ao reaproveitamento de materiais e utilização de matérias primas naturais, a Guadua Bambu apresentou um muro de contenção de rochas, uma composteira para restos de poda, uma varanda, duas sacadas e um jardim produzidos com bambu e madeira de demolição, assinado pelas arquitetas Manuela Schmidt e Sabrina Motta.

- O bambu é uma gramínea que cresce mais rápido que a mais rápida das árvores, então ele é considerado ecológico. Além disso é leve e de baixo custo- destaca Sabrina.

O selo Ecoeficiente, da Anjo Tintas e Solventes, também atrai atenção dos visitante com os thinners ecoeficientes, que reduzem 50% a 80% os poluentes na atmosfera e 40% das matérias-primas são de fontes renováveis. Unindo a praticidade e o cuidado com o meio ambiente, a empresa também produz o esmalte sintético "Altos Sólidos" que permite a pintura de fachadas com apenas uma demão.

A ExpoAcabamento prossegue até o dia 30 de outubro no Centro de Eventos da Fiergs com entrada gratuita. Outros eventos como Casa Show, Salão Móvel Design e ClimaSul serão realizados durante a atividade, integrando profissionais de diversas áreas. Informações adicionais e programação completa pelo site http://www.expoacabamento.com.br/.

Redação: Marcelo Matusiak e Rafael Dias Borges
Coordenação: Marcelo Matusiak

Serviço - ExpoAcabamento:

Data: 27 a 30 de Outubro
Horário: 14h às 21h
Local: Av. Assis Brasil, 8787 - Bairro Sarandi - Porto Alegre
Ingresso: Entrada Franca
Credenciamento: www.suleventos.com.br

Soluções "sustentáveis e úteis para as próximas gerações"


Preocupado com legado, Londres finaliza instalações dos Jogos Olímpicos
29 de outubro de 2011 • 15h58 • atualizado às 16h30

 http://esportes.terra.com.br/rumo-a-2012/noticias/0,,OI5443418-EI17322,00-Preocupado+com+legado+Londres+finaliza+instalacoes+dos+Jogos+Olimpicos.html


outubro de 2011 15h58 atualizado às 16h30


Estádio Olímpico de Londres vai pertencer ao legado dos Jogos de 2012. Foto: Divulgação Estádio Olímpico de Londres vai pertencer ao legado dos Jogos de 2012
Foto: Divulgação
Londres vive tão preocupada com os Jogos Olímpicos de 2012 quanto com o legado que será deixado em uma cidade de oito milhões de pessoas e graves problemas de espaço. Por isso, foi pedido pelo Comitê Organizador (Locog) e aos arquitetos que trabalharam em projetos olímpicos que fossem idealizadas soluções "sustentáveis e úteis para as próximas gerações", disse um dos responsáveis pelo desenho do Parque Olímpico, Chris Jopson.
Sob essas premissas, apenas cinco dos locais que estão sendo construídos em Stratford, ao leste de Londres, serão permanentes, enquanto o restante será totalmente desmontado para liberar espaço em uma das cidades mais povoadas da Europa.
Um dos cinco estádios que permanecerá de pé no futuro é o de handebol, que atrairá durante os últimos dias de julho o olhar de milhões de pessoas para se transformar depois em um ginásio poliesportivo municipal à disposição dos moradores de uma das áreas menos desenvolvidas de Londres. Tanto é assim que, além das linhas de handebol, a quadra também já está demarcada para que a população dispute após os Jogos partidas de badminton, basquete e futsal.
"A faceta mais interessante desta construção é a vida que terá após os Jogos, mais importante até que seu uso durante o evento em si. Construímos pensando que estará aqui, pelo menos, nos próximos 50 anos", relatou um dos arquitetos do escritório britânico Populous, que desenhou a Handball Arena, Brian Ditchbum.
O estádio, que custou 34,5 milhões de euros, inclui também elementos para melhorar a acústica, visando transformá-lo em uma dos locais de show mais populares da capital britânica. Aos 6 mil assentos das atuais arquibancadas, se somará uma capacidade de 1,5 mil pessoas que poderão acompanhar os eventos de pé, dentro da quadra, diante de um palco adequado para bandas não muito conhecidas, incapazes de encher os 20 mil lugares de outros recintos, como a O2 Arena, mas que atraiam um público maior que o comportado por grande parte das casas da capital britânica.
Também está concluído o maior símbolo dos Jogos, o Estádio Olímpico, cuja estrutura de aço já está pronta no centro do Parque de Stratford e cujo piso vermelho receberá os homens e as mulheres mais rápidos do mundo. Temporariamente, o local, que custou cerca de 570 milhões de euros, é o que tem a terceira maior capacidade entre todos do Reino Unido, com 80 mil pessoas, atrás apenas do Twickenham, de rúgbi, com 82 mil, e Wembley, com 90 mil.
Porém, quando foram encerrados os Jogos Paraolímpicos, em 9 de setembro, serão iniciadas obras de remodelação que retirarão um quarto da capacidade do estádio.
O último dos grandes locais que já está pronto é o Centro Aquático, desenhado pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid, ganhadora do prêmio Pritzker, e que custou aproximadamente 333 milhões de euros. As duas piscinas, de 50 e 25 metros, já estão cheias de água.
O desenho interior do Centro, no qual predomina a cor branca e cuja estética lembra a de um museu de arte contemporâneo, recebeu diversos elogios por parte da imprensa britânica e do prefeito de Londres, Boris Johnson, que afirmou, após vê-lo pela primeira vez, que não esperava que fosse tão bonito e o chamou de "poesia arquitetônica".
As duas piscinas, de 3 e 5 metros de profundidade, terão também uma segunda vida depois dos Jogos, quando serão retiradas as duas "asas" que têm 17,5 mil assentos, para deixar o local com uma capacidade máxima de 2,5 mil pessoas.  

O estudo alerta que o um artigo do código pode permitir “transformar grandes áreas de vegetação nativa da Amazônia em carvão, pois não exige que o suprimento seja feito por florestas plantadas


Novo Código Florestal é "retrocesso" e “viola Constituição", diz estudo do MPF



Para procuradores, projeto fará País descumprir acordos internacionais, traz “insegurança jurídica” e danos irreparáveis ao ambiente


Raphael Gomide, iG Rio






Novo Código Florestal é "retrocesso" e “viola Constituição", diz estudo do MPFPara procuradores, projeto fará País descumprir acordos internacionais, traz “insegurança jurídica” e danos irreparáveis ao ambiente 


Foto: Getty Images Ampliar


Desmatamento na amazônia cresceu 16% no mês de junho 

Estudo do Ministério Público Federal (MPF) afirma que o projeto de lei do novo Código Florestal “apresenta diversas violações à Constituição da República, omissões” e “representa grave retrocesso na Política Nacional de Meio Ambiente, não trazendo aperfeiçoamentos relevantes”. 

De acordo com o “Grupo de Trabalho Áreas de Preservação Permanente”, que reuniu oito procuradores da República e peritos do MPF na matéria, o novo projeto “aprofunda distorções e mergulhará o País em grande insegurança jurídica, por conta de ações diretas de inconstitucionalidade, ações civis públicas, descumprimento de compromissos internacionais, por exemplo, além dos gravíssimos e irreparáveis danos aos ecossistemas e recursos naturais”. 

O iG teve acesso ao documento, intitulado “O Novo Código Florestal e a Atuação do Ministério Público Federal”, que refuta o “pseudo-dilema entre preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico em que se tem sustentado o discurso de defesa do projeto de lei”. O relatório tem 177 páginas e foi encaminhado nesta semana à Câmara de Deputados e ao Senado Federal, onde o projeto já foi aprovado em três comissões e recebe emendas. 

Mudanças fragilizam Brasil e a Conferência Rio + 20 

De acordo com o texto, as alterações propostas no novo código contrariam compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em conferências das Nações Unidas sobre mudança de clima – como o de Copenhague, em que o País se propôs a reduzir entre 36,1% e 38,9% as emissões projetadas até 2020. Na avaliação do MPF, essas mudanças “fragilizarão a participação do Brasil e os próprios resultados da Conferência Rio+20”, que ocorrerá em 2012 no País. 



Leia também: 



“A exclusão da proteção de mangues, restingas e de várzeas como áreas de preservação permanente, assim como a permissão de exploração do Pantanal sem critérios ambientalmente seguros, afronta diretamente tais compromissos, além de ser inconstitucional.”. O trabalho diz que a dispensa de recuperação de 3,8 milhões de hectares na caatinga “é claramente contrária aos objetivos da Convenção Internacional de Combate à Desertificação”, assinada pelo País. 

Um dos pontos mais atacados pelo grupo de estudo do MPF é a definição de “área rural consolidada” no novo código, que admite imóveis com edificações, benfeitorias ou atividades silvopastoris com ocupação anterior a 22 de julho de 2008. Para os procuradores, essa definição tem o objetivo de “isentar os causadores de danos ambientais da obrigação de reparar o dano, sem exigir qualquer circunstância para a dispensa desta reparação”. 


Foto: Agência Brasil 


Desmatamento em aldeia indígena na Floresta Amazônica 

O documento afirma que, diferentemente das áreas urbanas consolidadas, onde a recuperação integral das áreas de preservação permanente significaria “custos sociais e econômicos desproporcionais, (...) nas áreas rurais a recuperação das áreas de preservação permanente é de enorme importância e pode ser obtida sem impor um ônus excessivo aos proprietários rurais”. 

Na avaliação do grupo, isso será objeto de “veto presidencial” e de “ação direta de inconstitucionalidade” em ações civis públicas. 

Segundo o estudo, “é patente violação” da Constituição e lesivo ao meio ambiente permitir o uso da Floresta Amazônica brasileira, Mata Atlântica, Serra do Mar, Pantanal Mato-Grossense e Zona Costeira fora de condições de preservação. A recomendação do MPF é que o patrimônio nacional desses biomas seja absolutamente preservado, sem uso, inclusive quanto dos recursos naturais, a não ser em caráter excepcional e mediante a presença de requisitos e condições.” 

Os procuradores veem no projeto do novo código “a completa descaracterização do regime de proteção das áreas de preservação permanente”. Não há menção expressa no código à proteção integral dos manguezais, dunas e de vegetação de restinga. 

Outra crítica feita é à isenção a empreendimentos de abastecimento público de água e de geração de energia elétrica de manterem a Reserva Legal. “Este é um dos custos ambientais do empreendimento e tem que ser suportado pelo empreendedor, não podendo haver isenção, que caracteriza violação do dever geral de proteção ambiental previsto na Constituição e da exigência constitucional de que a propriedade atenda sua função social”, diz o texto. 

De acordo com o estudo, o projeto comete “gravíssimas falhas” ao reduzir “significativamente a quantidade de área ambientalmente protegida, afrontando de forma clara os dispositivos constitucionais de proteção ao meio ambiente”. 

Procuradores veem "impunidade" para quem desmata 


Foto: Getty Images Ampliar


Os manguezais não são protegidos expressamente pelo Novo Código Florestal 

Para os procuradores, “a sucessão de prazos, anistias e flexibilizações presentes em nossa legislação ambiental (...) gera a sensação de completa impunidade, fazendo com que o produtor que sempre observou a legislação em vigor fique em situação de clara desvantagem e sinta-se altamente estimulado a também desrespeitar as normas ambientais”. Isso também deixaria uma “porta aberta” para fraudes, devido à “situação caótica e precária de funcionamento de nosso sistema de registro de imóveis, especialmente na Amazônia”. 

Outro ponto muito criticado é a “anistia aos desmatadores”, porque “impede a lavratura de autos de infração e suspende as sanções já aplicadas para os ilícitos ambientais anteriores a julho de 2008. Segundo o MPF, a anistia, sob o pretexto de regularizar situações que “estão irregulares há várias décadas”, “beneficiará aqueles que continuaram desmatando ilegalmente em épocas recentes”.O MPF considera uma “involução” a alteração que permite a compensação da reserva legal mesmo por quem desmatou vegetação, sem autorização, após dezembro de 1998, “por quem tinha plena consciência de que não poderia fazê-lo”. 

Multa faz com que árvore valha mais em pé do que derrubada 

O estudo alerta que o um artigo do código pode permitir “transformar grandes áreas de vegetação nativa da Amazônia em carvão, pois não exige que o suprimento seja feito por florestas plantadas, o que é exigido pelo código atual”. O MPF considera o projeto de lei “permissivo demais” ao prever que a autorização para o uso de fogo na vegetação seja estabelecida por órgão estadual. 

“O instrumento econômico para preservação da vegetação deve ser entendido como aquela medida adotada pelo Poder Público que faz com o que o proprietário de área com cobertura florestal seja estimulado, sob o ponto de vista econômico, a preservá-la. Em outras palavras, é aquele instrumento que faz com que uma árvore valha mais em pé do que derrubada.”

Educação ambiental e a varrição...


29/10/2011 - 09h31

Prefeitura de SP faz contrato emergencial para a limpeza


EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO




A prometida mudança na limpeza urbana de São Paulo vai esperar mais um pouco. A prefeitura renovou emergencialmente (sem licitação) por até um ano, os contratos das empresas que hoje fazem a varrição nas ruas.


Queixa fará empresa de lixo de São Paulo receber menos
A renovação é condicional: assim que a concorrência para o novo modelo de limpeza for concluída, os contratos de varrição serão interrompidos sem pagamento de multa.
Os atuais contratos vencem na próxima quinta-feira.
Para manter os serviços, as empresas terão direito a um reajuste estimado de 7,68% --o percentual correto só será definido em dezembro.
Essas empresas prestam serviço desde 2006. Os contratos eram anuais e podiam ser renovados quatro vezes, totalizando cinco anos consecutivos de trabalho, prazo que se encerra na quinta.
A prefeitura anunciou em 2009 que faria uma nova licitação para o serviço, mas só abriu a concorrência mês passado. Por causa do atraso, a renovação emergencial poderá ser contestada na Justiça.
Antes mesmo da abertura dos envelopes com preços propostos, os vencedores da licitação já são conhecidos.
O novo modelo concentra os serviços de varrição de ruas, instalação e manutenção de 150 mil lixeiras e retirada de entulho, etc. Só fica de fora a coleta de lixo.
MESMAS EMPRESAS
Os vencedores da megalicitação --a prefeitura estima pagar cerca de R$ 2,1 bilhões, ou R$ 58 milhões por mês, por três anos de contrato-- serão as mesmas empresas que hoje fazem a coleta.
Três grupos apresentaram proposta, mas um foi inabilitado por questões técnicas.
Sobraram, então, dois consórcios. O São Paulo Ambiental é constituído pela Revita, Vital Engenharia e Paulitec. A Revita é do grupo Solví, sócio da Loga. A Vital é do grupo Queiroz Galvão, sócio da Ecourbis. Loga e Ecourbis já fazem a coleta hoje.
O consórcio Soma é formado pela Delta Construções, Cavo e Corpus. A Cavo é sócia do Solví na Loga.
Dessa forma, a Loga está representada por meio de seus sócios nos dois consórcios habilitados. E o controlador da Ecourbis, o grupo Queiroz Galvão, se associou a um deles.
Os outros dois sócios da Ecourbis, Marquise e Heleno & Fonseca, fazem parte do consórcio inabilitado. A Leão Ambiental, de Ribeirão Preto, também participava.
O grupo Marquise informou que o seu departamento jurídico ainda estuda o caso para decidir se recorrerá contra a decisão que o retirou da concorrência.

Selo Amazônico


29/10/2011 - 10h54

Zona Franca de Manaus quer selos verdes para produtos sustentáveis


DA AGÊNCIA BRASIL



Representantes da indústria e do governo e trabalhadores da Zona Franca de Manaus estão propondo acrescentar aos produtos da região selos que identifiquem a origem amazônica, assim como a sustentabilidade ambiental e também social.
No final de 2012, deve entrar em vigor a certificação do Selo Amazônico, proposta por empresários à Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) para produtos que contenham matérias-primas extraídas da floresta.
Serão certificados pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) alimentos, cosméticos e fitoterápicos produzidos nos nove estados da Amazônia Legal que, além de serem ecologicamente sustentáveis, remunerem o conhecimento das populações tradicionais e não explorem trabalho escravo ou infantil.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus também propôs ao governo estadual e à Suframa agregar ao selo que já acompanha os produtos da Zona Franca um selo "verde e social", que ateste a qualidade do produto e o respeito à legislação trabalhista.
"O Brasil e o mundo vão saber que aquele produto foi feito com mais dignidade para todos", ressalta o presidente do sindicato, Valdemir Santana, que pretende encaminhar a proposta do selo ambiental e trabalhista ao MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e ao MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação).
Para ele, os selos podem agregar valor atestando qualidade e distinguindo os produtos da Zona Franca de Manaus das mercadorias de países que não respeitem direitos de trabalhadores, reconhecidos pela OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Internamente, o selo proposto pelo sindicato pode servir como recurso para evitar casos de abuso, como agressões físicas e assédio a trabalhadores que ocorreram recentemente em empresa de capital asiático instalada no Polo Industrial de Manaus.


80+: Qualidade de vida e genoma?


USP estudará genes de idosos saudáveis

Todos os voluntários, indivíduos saudáveis com mais de 80 anos, têm o seu DNA coletado para estudo do genoma; inscrições de voluntários são realizadas por email

27 de outubro de 2011 | 8h 13



Alexandre Gonçalves, enviado especial - O Estado de S. Paulo
WASHINGTON - O Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP) quer descobrir qual é o segredo das pessoas que chegam aos 80 anos sem problemas físicos ou cognitivos. O grupo, coordenado pela geneticista Mayana Zatz, pretende reunir dados genéticos, fisiológicos e sociais de mais de mil pessoas nessa faixa etária.
Veja também:
Mayana falou sobre o projeto durante sua apresentação na Fapesp Week, um evento de três dias que terminou ontem, organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em Washington (EUA). O objetivo do encontro foi divulgar no exterior a ciência produzida no Estado.
“O objetivo do projeto é entender melhor o que controla a longevidade na nossa população”, afirma Mayana, que realiza o estudo - batizado de 80+ - ao lado da Faculdade de Saúde Pública da USP e do Instituto de Pesquisas do Hospital Albert Einstein.
Todos os voluntários - indivíduos saudáveis com mais de 80 anos - têm o seu DNA coletado para estudo do genoma e passam por uma entrevista onde informam dados demográficos. Depois são submetidos a uma ressonância magnética no Hospital Albert Einstein.
Segundo Mayana, todas as pessoas que se encaixarem no perfil da pesquisa podem se candidatar para participar. Basta enviar uma mensagem para o endereço de e-mail: 80mais@gmail.com. Alunos realizarão uma triagem dos interessados e entrarão em contato para marcar os exames.
“Os resultados dessa pesquisa vão nos ensinar muito”, pondera Mayana. A ideia é ter um banco de dados que possa responder quais são os traços comuns no DNA de pessoas que não apresentam histórico significativo de doenças que são influenciadas pelo patrimônio genético.
Há inúmeras pesquisas que procuram os genes relacionados à ocorrência de determinadas doenças. O banco de dados que os pesquisadores brasileiros pretendem criar funcionará de outra forma.
Uma pessoa poderá ter seu genoma comparado com os genomas presentes no banco de dados. Mutações idênticas às presentes nas pessoas que participaram da pesquisa terão poucas chances de provocar doenças relacionadas ao envelhecimento.
No entanto, mutações que não aparecem no banco de dados ou são muito pouco frequentes serão possíveis fatores de predisposição às doenças.
A geneticista da USP afirma que as informações do banco de dados serão publicadas - obviamente, preservando a identidade dos voluntários.



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Soja...sustentável?


28/10/2011 - 09h44

Rei da soja faz fortuna com terra arrendada


DE BUENOS AIRES



Conhecido como "o rei da soja", o argentino descendente de ucranianos Gustavo Grobocopatel, 49, comanda uma empresa que fatura US$ 900 milhões ao ano exportando grãos.
Presente na Argentina, no Brasil, no Uruguai e no Paraguai (com 3 milhões de toneladas de grãos por ano), o grupo Los Grobo foi criado há 28 anos por Gustavo e seu pai.
Em entrevista a Lucas Ferraz e Sylvia Colombo na edição da Folha desta sexta-feira, Grobocopatel afirma que fazer negócio com o Brasil não é fácil, por conta das diferenças de impostos e de leis entre os Estados.
íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
"A estrutura tributária do Brasil é alta e muito complexa, por causa das diferenças entre os Estados. Cada Estado tem uma particularidade, uma legislação, uma maneira de investir. Por exemplo, é muito complicado plantar em um Estado e querer processar o produto em outro", diz.
Sobre uma possível desaceleração da China, não é catastrofista. Pensa que é bom que o país asiático cresça menos, porque ficaria difícil atender a demanda daqui para frente.
Homem grande e de fala tranquila, dedica-se em suas horas livres à fotografia e à música folclórica argentina. "Adoro cantar", afirma.
Mariana Eliano/Folhapress

Brasileiro consome 91 latinhas de bebida por ano: cerveja?


27/10/2011 - 17h30

Brasileiro consome 91 latinhas de bebida por ano


CAROLINA SARRES
DE BRASÍLIA




O Brasil lidera ranking mundial em reciclagem de latas de alumínio: em 2010, 97,6% das latas vendidas foram reutilizadas.
O índice brasileiro, segundo a Abal (Associação Brasileira do Alumínio), superou os do Japão, da Argentina, da média europeia e dos Estados Unidos; respectivamente.
"Desde 2001 estamos com índices superiores a 90%, o que mostra que não se trata de uma flutuação. É um índice consistente", afirmou Renault Costa, presidente da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade).
Eduardo Knapp/Folhapress
Em 2010, brasileiros reutilizaram 97,6% das latas vendidas; índice é maior do que muitos países desenvolvidos
Em 2010, brasileiros reutilizaram 97,6% das latas vendidas; índice é maior do que muitos países desenvolvidos
Entre 2009 e 2010, houve crescimento de 21% no volume das reciclagens, de cerca de 198,8 mil toneladas para 239,1 mil toneladas --o que equivale a 17,7 bilhões de latas.
Anualmente, consome-se no Brasil, em média, 91 latinhas por pessoa.
A indústria de reciclagem de embalagens de alumínio movimenta aproximadamente R$ 1,8 bilhão --R$ 555 milhões só em em coleta-- e gera cerca de 3.800 empregos.
Os representantes do setor informaram que, para que tal índice seja sustentado, é necessário que a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), de 2010, alinhe as políticas estaduais e municipais sobre a reciclagem de embalagens de alumínio, estimule o mercado de resíduos por meio do fortalecimento e do aperfeiçoamento de cooperativas e fomente a reciclagem por meio de desoneração tributária.
O presidente da Abralatas, Renaut Costa, ainda afirmou que o poder público não deve interferir no setor. Ao contrário, deve reconhecer a eficiência dos sistemas de reciclagem existentes e estimulá-los.



Pesquisas revelam comportamento alcoólico de europeus

http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3683:pesquisas-revelam-comportamento-alcoolico-de-europeus&catid=29:dependencia-quimica-noticias&Itemid=94

DW World DE
Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: Alemães consomem média de 10 litros de puro álcool por ano

Estudo aponta que irlandeses, romenos, alemães e austríacos são os que mais consomem bebidas alcoólicas na União Europeia. Outra pesquisa revela ligação próxima entre consumo de álcool e violência.
Uma pesquisa divulgada pelo Eurostat, o departamento de estatísticas da União Europeia, nesta quarta-feira (21/04) em Luxemburgo, constatou que os alemães dividem o terceiro lugar com os austríacos no ranking dos que mais bebem álcool na UE.
Segundo a pesquisa realizada entre 27 mil cidadãos de toda a UE, 36% dos alemães entrevistados admitiram consumir, pelo menos uma vez por semana, cinco ou mais copos de bebida alcoólica.
Diferenças etárias
Eles só perdem para os irlandeses (44%) e romenos (39%). Em quarto lugar está o Reino Unido (34%). Na União Europeia, a média geral é de 29%, chegando, no entanto, a 33% entre os jovens de 15 a 24 anos, revelou a pesquisa. Entre os maiores de 55 anos, a tendência dominante é tomar um pouco de álcool todos os dias. O estudo não considerou o tipo e o tamanho das bebidas consumidas.
A pesquisa foi realizada em outubro de 2009 pelo TNS Opinion, centro especializado na investigação da opinião pública internacional. O centro entrevistou cerca de mil cidadãos de cada um dos 27 países-membros da União Europeia.
Entre os entrevistados alemães, a pesquisa apontou que a grande maioria defende a proibição da propaganda de bebidas alcoólicas, que se direcionam, em primeira linha, ao público jovem.
Anuário da dependência
Outro estudo, divulgado no começo de abril em Berlim pelo DHS, centro alemão de questões relativas à dependência, mostrou que o consumo de álcool na Alemanha está "estável, mas elevado". A pesquisa foi baseada em estatísticas de 2008.
Segundo o DHS, os alemães bebem uma média de 10 litros de puro álcool, anualmente, o que equivaleria a 610 latas de cerveja. Além disso, um número crescente de alemães, principalmente jovens e idosos, bebe até ficar inconsciente.
Em 2008, disse o DHS, 109 mil alemães foram levados ao hospital devido embriaguez extrema. Esse número é o dobro de 2000, informou o centro em seu anuário "Dependência 2010".
Situações de violência
O DHS salientou ainda existir uma forte ligação entre o consumo de álcool e a violência. "Três em cada dez crimes violentos – como assalto e agressão corporal, homicídio e estupro – ocorrem sob influência de álcool", disse Christina Rummel, gestora de projeto no centro.
Rummel disse também que mulheres raramente se tornam agressivas devido ao consumo alcoólico. Pelo contrário: elas bebem para poder lidar com situações de violência.

Autor: Carlos Albuquerque / Louise Schaefer
Revisão: Augusto Valente

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

RIO+20 reunirá na capital carioca mais de 10 mil pessoas para debater questões sobre o meio ambiente e sustentabilidade


27/10/2011 - 09h15

Governo define versão preliminar de propostas para a Rio+20



http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/997451-governo-define-versao-preliminar-de-propostas-para-a-rio20.shtml

O governo federal apresentou na quarta-feira uma versão preliminar do documento com propostas para a Conferência Rio+20.
Entre as sugestões estão a criação de um programa de proteção socioambiental global, um pacto global para produção e consumo sustentáveis e um protocolo verde internacional para o setor financeiro. O país também quer financiar estudos e pesquisas sobre desenvolvimento sustentável.
O relatório, apresentado durante a terceira reunião da Comissão Nacional Organizadora da conferência, é resultado de uma consulta pública promovida pelo Ministério do Meio Ambiente para coletar subsídios à elaboração do documento que o Brasil submeterá à Organização das Nações Unidas no próximo dia 1º.

FASE DE NEGOCIAÇÕES
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o documento é o primeiro momento do processo. "A partir daí vamos de fato dar início ao processo internacional de negociação. Foi uma orientação da presidenta Dilma que o Brasil assuma uma posição de liderança não só como anfitrião, mas com a construção de um discurso político importante."
De acordo com o embaixador Luiz Humberto Figueiredo, o documento será usado para a elaboração do que as Nações Unidas chama de Projeto Zero, em cima do qual os países vão negociar os documentos finais da conferência.
"O documento que surge desse esforço não é um documento final, mas uma base na qual vamos trabalhar daqui até a Rio+20, e que será enriquecido pelo debate no Brasil e internacionalmente", disse ele.
Os setores da sociedade civil querem que o Brasil exerça um papel de liderança durante a conferência. Os participantes da terceira reunião da Comissão Nacional Rio+20 também pediram maior envolvimento da presidenta Dilma Rousseff com o tema.
Ontem, a presidenta ofereceu um jantar para o grupo conhecido como The Elders, que são ex-chefes de Estado, no Palácio da Alvorada. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o principal assunto debatido entre os líderes mundiais foi a Conferência Rio+20. "Metade do jantar foi sobre isso, uma conversa em que todos os participantes ficaram entusiasmados com a capacidade de articulação da presidenta Dilma em diferentes aspectos."
A Rio+20 será realizada de 28 de maio a 6 de junho de 2012 e reunirá na capital carioca mais de 10 mil pessoas para debater questões sobre o meio ambiente e sustentabilidade.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

1º Congresso de Áreas Verdes - Florestas Urbanas : A gestão sustentável da água na Floresta Urbana e os Parques Sustentáveis. Dia 27/10/2011 às 16h.


http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/servicos/seminario_areas_verdes/index.php?p=5725








Parque Ibirapuera, Porão das Artes, Pavilhão
Ciccillo Matarazzo – Bienal,
Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 3


Relatório aponta áreas de risco com mudança climática


26/10/2011 - 11h07


A intensa urbanização, o pouco planejamento na organização das cidades e a redução da vegetação põem em xeque os países do Sudeste Asiático e do Pacífico, que sofrem com os efeitos da mudança climática, indica uma análise divulgada nesta quarta-feira pela imprensa.
Inundações como as da Tailândia, o paulatino afundamento da capital das Filipinas e o desaparecimento de inúmeras ilhas do Pacífico pelo aumento do nível do mar são algumas consequências da mudança climática, aponta o estudo da empresa de consultoria Maplecroft.
Sakchai Lalit/Associated Press
Garoto brinca em área inundada em Bangcoc, na Tailândia; país está em 37º lugar na lista dos países com maior risco
Garoto brinca em área inundada em Bangcoc, na Tailândia; país está em 37º lugar na lista dos países com maior risco
"O crescimento da população combinado com governos pouco eficientes, corrupção, pobreza e outros fatores socioeconômicos aumentam o risco para a população e os negócios", afirma o comunicado.
O estudo analisa e mostra em um mapa os países mais vulneráveis às mudanças climáticas, as cidades mais ameaçadas, as zonas econômicas e os perigos para a população mundial.
"O impacto e as consequências de um desastre ambiental grave não só afetam a população e economia locais, mas podem ser de importância mundial, especialmente porque o peso destas economias está aumentando", explica o analista ambiental da empresa, Charlie Beldon.
PROBLEMA MUNDIAL
A Tailândia, que ocupa o 37º lugar da lista entre os países com maior risco, sofre atualmente as piores inundações dos últimos 50 anos que ameaçam inundar Bangcoc, já causaram 366 mortes e afetam 9 milhões de pessoas.
Um vídeo da ONG tailandesa Roosuflood culpa a destruição do ambiente para a construção de parques industriais e áreas residenciais como a causa das inundações, e aponta que o volume das precipitações neste ano não foi muito maior do que nos anos anteriores.
O relatório da Maplecroft afirma que a construção de infraestruturas para expandir as cidades pode dificultar a resposta aos desastres, cada vez mais frequentes.
Conforme o relatório, a capital Manila é "extremamente vulnerável" às mudanças pelo rápido crescimento da população, que deve ganhar mais 2,2 milhões de habitantes entre 2010 e 2020, e por seu elevado risco de sofrer inundações e tempestades.
Pelas estimativas do Instituto de Vulcanologia e Sismologia filipino, algumas áreas de Manila afundaram nos últimos três anos pela exploração exagerada dos aquíferos, o que piora as enchentes que se repetem ao longo da estação das monções.
No início de setembro, o Fórum das Ilhas do Pacífico realizado na Nova Zelândia alertou sobre a situação de vários estados insulares, como Tuvalu, Kiribati e as Ilhas Marshall, que submergem lentamente por causa do aumento do nível do mar.
Os efeitos também podem aparecer em países desenvolvidos, como ocorreu este ano na Austrália com as graves inundações em Brisbane, e na Nova Zelândia, com o terremoto que devastou a cidade de Christchurch.
Outras áreas do planeta, como a África e América do Sul, também são vulneráveis aos efeitos da mudança climática.
O relatório da Maplecroft aponta que os riscos também podem oferecer oportunidades de investimento pela "mudança na demanda de bens e serviços" e "modificar" os existentes diante das novas necessidades.