ROCK IN RIO apresenta Plano de Sustentabilidade e selo 100R |
Seg, 29 de Agosto de 2011 17:54 |
Em coletiva de imprensa, Comlurb, Sociedade Ponto Verde, Trident, Locanty e Movimento Rio Eu Amo Eu Cuido apresentam seus planos na área de sustentabilidade para o maior festival de música e entretenimento do mundo Instituição portuguesa sem fins lucrativos responsável pelo sucesso de programas de coleta seletiva e reciclagem de resíduos, entre outros projetos, em diversos países da Europa, a Sociedade Ponto Verde (SPV) se prepara para implementar pela primeira vez no Brasil, no Rock in Rio 2011, a certificação 100R. O selo é concedido a empresas e organizações que se destacam por suas preocupações ambientais e que tomam medidas concretas com o objetivo de construir um mundo melhor. O projeto é parte essencial do Plano de Sustentabilidade do evento, que tem como meta garantir que 100% dos resíduos gerados antes, durante e após o Rock in Rio tenham destinação final adequada, conforme apresentou a vice-presidente do festival, Roberta Medina, em coletiva nesta segunda-feira (29), no Solar Real, em Santa Teresa. Roberta recebeu o Diretor Geral da Sociedade Ponto Verde, Luis Martins, a presidente da Comlurb, Angela Fonti, e representantes da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da Trident, da Locanty e do Movimento Rio Eu Amo Eu Cuido para juntos apresentarem as medidas que serão adotadas. “Depois do sucesso alcançado em Portugal com a certificação 100R, que se iniciou em 2008, com o Rock in Rio, e tendo em conta as preocupações de sustentabilidade da organização também no Brasil, decidimos dar este passo certificando o evento. No total, nas edições de 2008 e 2010 em Lisboa, foram encaminhadas para reciclagem mais de 145 toneladas de resíduos. Na edição de 2006, sem o 100R, o Rock in Rio Lisboa reciclou apenas 3% do total de resíduos (menos de quatro toneladas). No Brasil, a certificação do Rock in Rio pretende ser um marco na gestão ambiental dos resíduos, especialmente pela questão da reciclagem estar apenas no começo. Será um exemplo a seguir para a cidade do Rio de Janeiro”, afirmou o Diretor Geral da Sociedade Ponto Verde, Luis Martins. A questão da reciclagem no Brasil não tem apenas contornos ambientais, mas também sociais. Com mais de 800 mil profissionais de reciclagem — conhecidos como catadores — e 300 lixões, o país enfrenta dois problemas: a integração social desses profissionais e o impacto do volume crescente de resíduos depositados em aterro. A ação com a Sociedade Ponto Verde vai de encontro às preocupações socioambientais e aos esforços do Rock in Rio, que procura reduzir ao máximo o impacto gerado pelo evento no meio-ambiente e ao mesmo tempo ampliar os benefícios sociais para a população e para a cidade do Rio de Janeiro. Por isso, ao desenhar o plano de trabalho para a edição 2011, a organização do Rock in Rio convidou a SPV para trazer ao país o Selo 100R. “Apesar das dificuldades inerentes às ações inéditas, não faria sentido deixarmos de trabalhar por um desafio que já se tornou parte da mentalidade e do compromisso do festival. Estamos nos dedicando bastante e investindo mais de 200 mil reais para que as metas estipuladas sejam atingidas”, disse Roberta Medina. Para que o festival aqui também seja um evento 100R, como é em Portugal, a parceria com a Comlurb é fundamental pela qualidade do serviço, capacidade técnica e comprometimento com todos os desafios apresentados pela Sociedade Ponto Verde. "A Comlurb já mostrou que está preparada para atuar na limpeza de grandes eventos. Realizou com sucesso o trabalho durante o Pan-Americano 2007 e mais recentemente nos V Jogos Mundiais Militares. Durante o Rock in Rio a Comlurb ficará responsável não só pela limpeza das diversas áreas, como disponibilizará contêineres exclusivos para a coleta seletiva, onde o público poderá fazer o descarte correto dos materiais recicláveis. Com certeza nossos garis vão dar um show de eficiência", afirmou Angela Fonti, presidente da Comlurb. Rock in Rio e 100R Implementado pela primeira vez no Rock in Rio Lisboa 2008, o 100R marcou o início do projeto, unindo para sempre a história do evento a do selo, uma iniciativa da Sociedade Ponto Verde de Portugal. A partir de outubro, quando será lançado no Brasil, no Rock in Rio, o 100R estará disponível para todas as empresas e eventos do país por meio de uma parceria da Sociedade Ponto Verde com a Conteúdo Verde, empresa brasileira de desenvolvimento de conteúdo e estratégia em sustentabilidade. A certificação se baseia nos três pilares da sustentabilidade: Econômico, com a economia de custos no encaminhamento dos resíduos para aterro e garantia de venda do material reciclado; Ambiental, com redução da quantidade de resíduos encaminhados para aterro sanitário, prevenção da geração desses e produção de composto orgânico para uso em projetos de reflorestamento; e Social, com a integração dos catadores na operação e a cessão das receitas geradas a partir da venda dos resíduos para a Cooperativa Barracoop, escolhida para esta edição do Rock in Rio por seu trabalho e sua localização privilegiada, próxima à Cidade do Rock. Para atingir a meta de aproveitar 100% dos seus resíduos, o Rock in Rio implementará, em conjunto com a Comlurb e com o acompanhamento da Sociedade Ponto Verde, uma série de medidas previstas na metodologia da certificação que garantirão que todo o evento, desde o momento da sua montagem à sua completa desmontagem, separe corretamente os seus resíduos e os encaminhe para o destino ambientalmente mais adequado. Durante o Rock in Rio, todos os lojistas, patrocinadores e fornecedores também terão acesso a equipamento de coleta para colaborarem com esta grande operação. As medidas previstas são: Formação A Sociedade Ponto Verde garantirá a formação de todos os operadores envolvidos de forma que o Rock in Rio possa, com a Comlurb, liderar todo o processo de gestão dos resíduos desde a sua origem, no evento, até a sua reciclagem e valorização orgânica. Competirá à organização do festival formar a equipe de profissionais da reciclagem da Cooperativa Barracoop; o contato com as empresas que participarão no Rock in Rio para prevenir a produção de resíduos supérfluos; formação das equipes de bares, restaurantes e lojas para a separação do lixo em sacos diferenciados; gestão dos resíduos na Área VIP; acompanhamento da montagem e desmontagem do evento; e reutilização dos materiais possíveis por ONGs após o evento. Indicada pela Comlurb para a organização do Rock in Rio, a Cooperativa Barracoop atua em três diferentes unidades: Vargem Pequena, Irajá e Recreio. “Queremos mostrar o profissionalismo de uma cooperativa estruturada, com profissionais da reciclagem capacitados, e não meros catadores. Com isso vamos provar que é possível fazer um evento deste porte sem poluir o meio ambiente, dando o destino correto aos resíduos. Se queremos mudar o mundo, temos que começar pelo nosso bairro, fazendo a nossa parte, assim como a nossa unidade de Vargem Pequena vai fazer, dando a sua contribuição e participação por um mundo melhor", diz Roberto José da Costa, coordenador da Barracoop. Infraestrutura O Rock in Rio disponibilizará contentores e sacos para a Comlurb e a Cooperativa Barracoop garantirem que, durante a montagem, o evento e a desmontagem, os resíduos recicláveis sejam separados dos não-recicláveis. Ao longo dos sete dias do Rock in Rio os resíduos orgânicos também serão separados. No total, a Cidade do Rock contará com 600 contentores adesivados, seguindo os padrões da Comlurb, para que o público possa diferenciar e separar os resíduos corretamente. Sacos plásticos transparentes (recicláveis) e opacos (não-recicláveis) serão distribuídos em todas as áreas de bares e restaurantes para que os catadores possam ajudar os lojistas a separar os recicláveis, e a operação inclui ainda eco-pontos nessas áreas, onde a Comlurb recolherá os sacos corretamente separados pelos funcionários antes de transportá-los até os caminhões de lixo. Ao término do Rock in Rio, todos os 600 contentores serão doados à Comlurb para serem alocados em UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). Limpeza A Comlurb ficará responsável pela limpeza permanente dos espaços abertos da Cidade do Rock, com garis uniformizados, enquanto a Locanty – empresa patrocinadora do projeto social Por Um Mundo Melhor – assumirá os espaços privados, como camarins, backstage, banheiros, Área VIP e salas de produção. “Nascida no Estado do Rio, a Locanty está prestes a completar 20 anos de atuação na área de gestão de resíduos, conservação e limpeza. Por isso, gostaríamos de aproveitar essa histórica oportunidade para anunciar, aos parceiros, amigos e mais de quatro mil clientes, o compromisso permanente da nossa empresa de incorporar e incentivar o desenvolvimento de boas práticas, como a reciclagem e a reutilização de água em nosso mais tradicional ramo de atividade: a coleta e o descarte de resíduos. No Rock in Rio contribuiremos também com pequenas ações, procurando produzir o mínimo de resíduos. Utilizaremos produtos biodegradáveis na limpeza dos ambientes, substituiremos papel toalha por álcool gel, nossos equipamentos serão de pet e faremos uma campanha de conscientização para nossos funcionários a fim de evitar o desperdício”, contou o Diretor de Relações Institucionais da Locanty, Sergio Barbosa. Valorização A Cooperativa Barracoop atuará orientada pelo Rock in Rio e pela Comlurb, de forma a garantir a destinação adequada para todos os resíduos. Desta maneira, é possível aproveitar todo o potencial que os resíduos ainda possuem mesmo depois de descartados. Os resíduos recicláveis, principalmente os concentrados nas áreas de lojas e bares, serão encaminhados para a Usina de Jacarepaguá, e triados pelos profissionais da Barracoop para que possam seguir para reciclagem. Os resíduos orgânicos serão encaminhados a Usina de Transferência e Reciclagem do Caju, na Zona Portuária, para compostagem. Deste processo resultará um adubo orgânico chamado Fertilurb que será utilizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente no “Rio Capital Verde”, programa de reflorestamento do município que recuperará 1,5 mil hectares até 2012. No caso específico da madeira, caso esta não possa ser reutilizada ou doada a ONGs, ela será entregue a um reciclador do Rio de Janeiro e transformada em material para a construção civil. Por fim, todos os resíduos que não sejam passíveis de valorização serão dispostos em aterro sanitário. Nenhum resíduo será colocado em lixão. Os profissionais da reciclagem da Barracoop ficarão com toda a renda da venda dos resíduos recicláveis. Monitoramento A Comlurb será ainda responsável pelo monitoramento das quantidades de resíduos recebidas e processadas nas usinas, com levantamento de cada um dos destinos finais (reciclagem, compostagem ou aterro sanitário). Compensação das emissões de CO2 Por entender que a temática das alterações climáticas é um tema urgente, desde 2006 o Rock in Rio assumiu o compromisso de ser não apenas o maior evento de música e entretenimento do mundo, mas também o mais sustentável possível. Desde então passou a contabilizar e compensar as emissões de gases de efeito estufa em um processo de auditoria externa realizado pela consultora Deloitte. Nas edições de Lisboa (2006, 2008 e 2010) e de Madrid (2008 e 2010), e através da marca portuguesa CarbonoZero®, o Rock in Rio se tornou um evento com impacto nulo no clima. Essa conquista significa que todas as emissões contabilizadas durante as diferentes fases que constituem o festival – montagem e desmontagem da Cidade do Rock, assim como os shows e intervalos – são neutralizadas em quantidade equivalente através do co-financiamento de projetos de seqüestro de carbono (floresta) ou de aprimoramento tecnológico para redução nas emissões. Assim, desde o surgimento desse compromisso na agenda do Rock in Rio, já se compensaram mais de 7,7 mil toneladas de CO2 através de projetos florestais — mais de 40 mil árvores foram plantadas para aprovisionar o sequestro de carbono emitido pelo festival —, e mais de 9,2 mil toneladas de CO2 no projeto tecnológico da Nobrecel em Pindamonhangaba, no Brasil. Para ampliar a comunicação do tema, o Rock in Rio entrega um certificado Carbono Zero a cada artista atestando que as emissões de carbono produzidas em seus shows foram compensadas pela organização do evento, incluindo o deslocamento de pessoas e materiais e energia gerada na apresentação. A responsabilidade do Rock in Rio relacionada a questões climáticas tem sido crescente, e desde 2007 foi definido um plano de redução de emissões, onde todos os players são incitados a adotarem medidas nas áreas da energia, resíduos/ materiais e transportes que induzam a redução das emissões de CO2. Dentro dessa proposta, a organização do evento elaborou um manual de boas práticas, o qual vem sendo aperfeiçoado a cada edição e é utilizado até hoje em todos os países onde é realizado. Ainda dentro da política de envolvimento de seus parceiros, o Rock in Rio lançou em 2008 o concurso Rock in Rio Atitude Sustentável, iniciativa para a premiação de pessoas, entidades, lojas, empresas e projetos que contribuem de forma pró-ativa no seu desempenho sustentável, com base no manual. O público também não é esquecido e são várias as ações no âmbito da correta deposição dos resíduos na Cidade do Rock, assim como no deslocamento até o evento, por meio das campanhas EU VOU de Transportes Públicos, que incentivam a utilização de meios de transporte mais sustentáveis. Para a edição de 2011, o Rock in Rio decidiu fazer a compensação das emissões de CO2 dentro do próprio Estado do Rio de Janeiro através do investimento na Cerâmica Sul América em Itaboraí e na Cerâmica GGP em Três Rios. Essas indústrias, que produzem cerâmicas vermelhas participam juntas em um projeto de redução de emissão de CO2 que foi desenvolvido pela Sustainable Carbon – Projetos Ambientais Ltda, uma das líderes mundiais no desenvolvimento de projetos de redução de Gases de Efeito Estufa (GEEs) com mais de 60 programas na América do Sul. Além de reduzir emissões de CO2, todos os projetos da Sustainable Carbon trazem benefícios sociais, ambientais e econômicos para as empresas e as comunidades com as quais atua. O Rock in Rio contribuirá para o desenvolvimento sustentável das comunidades nos locais em que essas fábricas funcionam, processo que começa pela substituição do combustível fóssil usado nessas fábricas por biomassa renovável como resíduos de serragem, cavaco e de madeira de outras indústrias, por exemplo. A redução de emissão de gases de efeito estufa proporcionada pela troca de combustível por biomassa renovável gera uma commodity chamada “crédito de carbono”. Parte do dinheiro conseguido pela venda dos créditos é reinvestida na própria fábrica e na comunidade em geral. Isso é monitorado pelo padrão SOCIALCARBON®, reconhecido internacionalmente e desenvolvido pelo Instituto Ecológica, com sede em Palmas (TO). Esse padrão é baseado em seis recursos de sustentabilidade: Social, Humano, Natural, Financeiro, Tecnológico e Carbono. Cada recurso é monitorado constantemente ao longo do projeto para garantir que a indústria se torne mais sustentável, aumentando sua produtividade e, conseqüentemente, seu impacto positivo nas comunidades de Itaboraí e Três Rios. A Cerâmica Sul América, por exemplo, utiliza parte da renda dos créditos para providenciar cestas básicas para os funcionários e doar materiais de construção para a comunidade. No total, 158 funcionários e dezenas de pessoas da comunidade são beneficiados pelo projeto. Ação educacional do Movimento Rio Eu Amo Eu Cuido Com o foco em pequenas atitudes que ajudam a mudar e tornar o Rio um lugar melhor, o movimento Rio Eu Amo Eu Cuido em parceria com a organização do Rock in Rio promoverá uma ação especial durante os dias de festival para sensibilizar os fumantes a não descartarem suas guimbas no chão. No total, serão distribuídos cerca de 100 mil porta-guimbas durante os sete dias de festival. Um stand divulgando o movimento com telas interativas também estará presente na Cidade do Rock, que terá ainda cinzeiros especiais instalados ao longo da Rock Street, local de grande concentração de bares do evento. Os amantes do rock também poderão ser abordados, de forma irreverente, por um grupo de 10 mímicos do movimento que estarão usando gestos engraçados para enaltecer o bom uso do porta-guimbas e distribuindo o brinde. Por Um Mundo Melhor Há 10 anos, o Rock in Rio assumiu a responsabilidade de também ser um veículo de comunicação para causas socioambientais com a criação do projeto Por Um Mundo Melhor. Em nove edições, milhares de pessoas, no Brasil, em Portugal, na Espanha e em diversos outros países, foram beneficiadas pelos investimentos provenientes da venda de ingressos do evento e das ações promovidas pelos parceiros, que somam mais de 11 milhões de reais. Entre as ações desenvolvidas foram plantadas mais de 40 mil árvores; foram construídos uma escola, na Tanzânia, e um centro de saúde no Maranhão. O Rock in Rio também formou 3.200 jovens no ensino fundamental, no Rio de Janeiro; colocou 760 painéis solares em escolas públicas, em Portugal; e montou 14 salas sensoriais em ONGs para atender crianças com deficiências mentais e visuais. Para esta edição, as ações do projeto Por Um Mundo Melhor têm como mote principal a música como alicerce na formação dos jovens. Entre as ações estão: Campanha Nacional de Doação de Instrumentos Musicais A campanha tem como objetivo a instrumentalização de dezenas de ONGs e instituições sem fins lucrativos que utilizam a música como ferramenta de educação, formação e inclusão social. São aceitos todos os tipos de instrumentos, novos ou danificados, que passarão por um processo de avaliação e reparo na oficina de luthier (profissional que fabrica e recupera instrumentos) montada pela organização do Rock in Rio e pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos no Centro de Referência da Juventude da Providência (CRJ). Até agora já foram arrecadados 1,2 mil instrumentos musicais e mais de 120 ONGs de todo o Brasil se candidataram para recebê-los. Desse total, 300 instrumentos novos foram doados pela Trident. “A Trident apóia o projeto Por Um Mundo Melhor do Rock in Rio 2011 por acreditar que a música tem o poder de transformar a vida das nossas crianças e jovens enquanto seres humanos. Temos muito orgulho de contribuir com esse projeto que fará com que milhares de jovens possam sorrir um pouco mais. A música pode e vai mudar a vida de muita gente”, diz o Gerente de Marketing de Gomas da Trident, Vinicius Germano. As ONGs e instituições interessadas em receber os instrumentos que serão doados devem se inscrever no site oficial do Rock in Rio e as entidades beneficiadas pelo projeto serão anunciadas no dia 1º de novembro. Os instrumentos devem ser entregues, até o dia 2 de outubro, nas mais de seis mil agências dos Correios participantes (os endereços estão disponíveis em www.rockinrio.com.br/porummundomelhor). Oficina de capacitação para assistente de luthier Para que todos os instrumentos sejam entregues às ONGs e instituições sem fins lucrativos em perfeito estado, o Rock in Rio e a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montaram uma oficina de formação de assistentes de luthier (profissionais especializados no conserto e manutenção de instrumentos musicais) no Centro de Referência da Juventude da Providência (CRJ), uma das primeiras comunidades pacificadas na Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro. O curso é essencialmente prático e ministrado por três renomados luthiers brasileiros: Carlos Martau, Antonio Pedro e Caio Caravelli. Salas de música e Capacitação de Professores com a metodologia “O Passo” Com o retorno da disciplina Música ao currículo escolar e por acreditar na capacidade da atividade na influência sobre a educação na melhora do aprendizado e no comprometimento dos alunos com a escola e com os amigos, além de poder se tornar uma profissão, o Rock in Rio, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, está montando dez salas de aula de música nas escolas: Pereira Passos (Rio Comprido) – já inaugurada –, Jornalista Assis Chateaubriand (Vila Isabel), Ceará (Inhaúma), Cardeal Câmara (Parada de Lucas), Itália (Rocha Miranda), Antenor Nascentes (Parque Anchieta), Dom Pedro I (Barra da Tijuca), Mário Casa Santa (Magalhães Bastos), Alba Canizares (Inhoaíba) e CIEP Ismael Nery (Santa Cruz). Todas as salas estarão inauguradas até o dia 15 de setembro de 2011. As escolas foram indicadas pela Secretaria Municipal de Educação, e o projeto está formando 30 professores de música com a metodologia “O Passo”. O objetivo é criar um projeto piloto que, no futuro, possa ser replicado em todas as escolas públicas municipais e estaduais. A metodologia educacional “Passo” foi criada por Lucas Ciavatta em 1996 e é utilizada no Brasil e no exterior. Baseada num andar específico e orientado por quatro eixos (corpo, representação, grupo e cultura), introduz no ensino-aprendizagem de ritmo e som novos conceitos, como posição e espaço musical, e novas ferramentas, como o andar que dá nome ao método, notações orais e corporais e a Partitura d'O Passo. As aulas já estão acontecendo no Conservatório Brasileiro de Música e os professores aprovados receberão um certificado do Conservatório no final do curso, previsto para 5 de novembro. Durante as aulas, será feito um acompanhamento cuidadoso e, ao final, um relatório detalhado que permita aperfeiçoar o processo e multiplicá-lo. Cada sala de música está sendo preparada com isolamento acústico (para não atrapalhar as demais aulas que acontecem simultaneamente), ar condicionado e mobiliário, além de iluminação especial, TV, CD player, DVD - doados pela Phillips -, e 30 instrumentos de percussão doados pela empresa IZZO Instrumentos Musicais. “1 Ingresso Por 1 Mundo Melhor” Destinado a estudantes da rede pública de ensino de todo o estado do Rio de Janeiro, o concurso (já encerrado) convidou os alunos a contarem sua visão de um mundo melhor por meio de fotos, vídeos, poesia ou música. O objetivo era formar um Manifesto Por Um Mundo Melhor, que reunisse a visão de futuro desta geração de crianças e jovens que serão parte ativa do desenvolvimento da sociedade brasileira. Os vencedores, divulgados no dia 19 de agosto, estão no site: http://www.rockinrio.com.br/porummundomelhor/concurso/ Sobre o Rock in Rio O Rock in Rio é o maior evento de música e entretenimento de todos os tempos, contando com nove edições realizadas no Brasil, Portugal e Espanha. O festival reuniu mais de 5 milhões de pessoas, que aplaudiram, ao vivo, 656 bandas. Foram mais de 780 horas de música, com transmissão para mais de 1 bilhão de telespectadores, em 80 países. Utilizando a música como linguagem universal, que une as pessoas em todo o mundo, o Rock in Rio é um veículo de comunicação de emoções. O festival acontecerá nos dias 23, 24, 25 e 29, 30 de setembro e 1 e 2 de outubro deste ano, no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Doe um instrumento novo, usado ou avariado nas agências cadastradas dos Correios e mude a vida de milhares de jovens (www.rockinrio.com.br). |