quarta-feira, 31 de agosto de 2011

QUANTA ENERGIA! Aos sábados dias 10, 17 e 24 de Setembro





O "Quanta Energia!" é uma capacitação para educadores que discutirá o tema Energia fomentando a curiosidade, a investigação e a exploração de uma série de possibilidades teóricas e práticas de abordagem transversal deste tema. Tem por objetivo envolver professores e alunos na construção de uma nova cultura de relacionamento com o meio e auxiliar a elaboração de projetos.

Datas: 10, 17 e 24 de setembro, das 10h às 17h na Sala de Convenções - SESC Itaquera. 

A participação é gratuita, e nós emitimos um certificado que é validado pela prefeitura de São Paulo.

Os interessados podem se inscrever através do meu e-mail (caroline@itaquera.sescsp.org.br), enviando o nome completo, telefone, RG e endereço e e-mail. 
Ou então podem fazer a pré-inscrição pelo site www.sescsp.org.br .

Caroline AlmeidaNúcleo Integrado de Educação e Gestão Ambiental
Programação - SESC Itaquera

, caroline@itaquera.sescsp.org.br( (11) 2523-9324; Fax  (11) 2523-9306+ Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 - Itaquera -SP  Cep: 08265-045

Curso gratuito de capacitação de Sistema de Aquecimento Solar na UMAPAZ


Inscrições: a3psp@prefeitura.sp.gov.br


Nuvens e raios cósmicos: a mudança climática que vem do céu


Nuvens e raios cósmicos: a mudança climática que vem do céu

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Nuvens e raios cósmicos: a mudança climática que vem do céu. 29/08/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=nuvens-raios-cosmicos. Capturado em 31/08/2011. 

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/08/2011




O processo de formação de "sementes" para as nuvens pode ser acelerado em 10 vezes ou mais pelos raios cósmicos. [Imagem: CERN]
Modelos climáticos

Em Maio deste ano, um grupo de pesquisadores da Dinamarca e do Reino Unido demonstrou experimentalmente pela primeira vez que os raios cósmicos podem estimular a formação de gotas de água na atmosfera da Terra, conduzindo à formação de nuvens.

Esta foi uma das descobertas mais importantes nos anos recentes na área da climatologia, fornecendo um novo elemento de origem natural para os modelos climáticos de longo prazo, como os utilizados pelo IPCC para avaliar as mudanças climáticas.


Raios cósmicos induzem formação de nuvens e influenciam temperatura na Terra



Agora, o laboratório do CERN, o mesmo que coordena o LHC, fez a primeira simulação computadorizada desse processo, um passo importante para que ele seja incluído nos modelos de previsão climática.

Sementes de nuvens

O projeto Nuvem (CLOUD - Cosmics Leaving OUtdoor Droplets) mostrou que os vapores-traço encontrados na baixa atmosfera conseguem explicar apenas uma parte da produção de aerossóis encontrados na atmosfera.

Os aerossóis servem como "sementes", em torno das quais a umidade se condensa para formar gotículas, iniciando o processo de formação das nuvens.

Os resultados da simulação confirmaram que a ionização causada pelos raios cósmicos aumenta de forma dramática a formação de aerossóis.

A poucos quilômetros de altitude, traços de ácido sulfúrico e vapor d'água podem formar aglomerados rapidamente - um processo que pode ser acelerado em 10 vezes ou mais pelos raios cósmicos.

"Esses novos resultados do Projeto Cloud são importantes porque nós fizemos uma série de de primeiras observações de processos atmosféricos muito importantes," disse o pesquisador Jasper Kirkby. "Nós descobrimos que os raios cósmicos aumentam significativamente a formação de partículas de aerossóis na troposfera média e acima. Esses aerossóis podem eventualmente crescer e se transformar em sementes para as nuvens."

Vapores não identificados

Mas a equipe também descobriu que os vapores até agora considerados na formação dos aerossóis não explicam a história toda.

Abaixo de uma determinada altitude é necessária a presença de amônia.

Nem assim, contudo, as simulações conseguem explicar várias observações já feitas: de maneira mais significativa, o modelo mostrou que apenas vapor d'água, ácido sulfúrico e amônia não conseguem gerar a quantidade de aerossóis observados, nem mesmo com o surpreendentemente forte efeito dos raios cósmicos.

Outros vapores e compostos químicos devem estar envolvidos no processo. É nisso que os cientistas vão se empenhar a seguir.

"Foi uma grande surpresa descobrir que a formação de aerossóis na baixa atmosfera não é devida apenas à água, ácido sulfúrico e amônia," reconhece Kirkby. "Agora é vital descobrir quais outros vapores estão envolvidos, se eles são naturais ou de origem humana, e como eles influenciam as nuvens."
Bibliografia:

Role of sulphuric acid, ammonia and galactic cosmic rays in atmospheric aerosol nucleation
Jasper Kirkby et al.
Nature
25 August 2011
Vol.: Volume: 476, Pages: 429–433
DOI: 10.1038/nature10343

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Casas anfíbias flutuam durante enchente


Casas anfíbias flutuam durante enchente


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Casas anfíbias flutuam durante enchente. 30/08/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=casas-anfibias-flutuantes. Capturado em 30/08/2011.

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/08/2011
Casas anfíbias flutuam durante enchente
Os pesquisadores estão criando uma nova forma de construção para áreas sujeitas a inundação.[Imagem: Eureka]
Casas flutuantesA maioria das pessoas já se "preocupa" com as mudanças climáticas, mas quase ninguém se "ocupa" delas, tentando antecipar-se a seus efeitos.

Uma grande exceção está em um grupo de pesquisadores da Holanda, um país com altíssima sensibilidade a qualquer elevação do nível das águas - não é por acaso que a região é conhecida como "Países Baixos".

A equipe apresentou os primeiros resultados práticos do seu projeto Floatec: "casas anfíbias", que podem flutuar no caso de uma cheia.

Não se trata de barcos-casas ou qualquer coisa semelhante. São casas visualmente normais, mas com uma fundação especial que as permite flutuar na ocorrência de uma cheia.

Fundação flutuante
As fundações começaram sendo feitas de múltiplas camadas de uma espuma plástica muito leve, por cima das quais é aplicado o concreto tradicional. A partir daí, a casa inteira é uma casa normal.
Na ocasião de uma enchente, a camada de plástico faz a casa inteira flutuar, como se fosse um barco, evitando que a água penetre e permitindo que a família permaneça em seu interior.
O protótipo funcionou bem, mas o projeto apresentava limitações de tamanho e peso máximos da casa, que, se não fossem respeitados, fariam com que a casa perdesse a flutuabilidade e afundasse.
O pesquisador Edwin Blom, coordenador do projeto, conta que foi encontrar a solução em uma empresa de nanotecnologia da Espanha, a Acciona Infrastructures, especializada no uso da nanotecnologia para a fabricação de compósitos - os chamados nanocompósitos.

Casa anfíbia com nanotecnologia
Os nanocompósitos já são usados pela indústria aeroespacial, mas o grupo teve que desenvolver uma solução mais barata.
O material básico é o EPS, ou poliestireno expandido, do mesmo tipo usado em embalagens.
O poliestireno modificado é inserido entre várias camadas de plástico e concreto, o que permite criar grandes estruturas de suporte, tão grossas quanto necessário para suportar a casa que se deseja construir.
Isso não apenas solucionou o problema da limitação do tamanho e peso, como reduziu o custo da casa anfíbia, cuja base flutuante agora é mais barata do que a solução inicial.
"Nós simplesmente não precisamos mais usar tanto material quanto usávamos. Blocos pequenos agora podem suportar grandes estruturas e, no fim, o custo da construção inteira foi reduzido," diz Blom, que já criou uma empresa, a Dura Vermeer, para comercializar a tecnologia das casas flutuantes.

Composteira conceito auxilia a produção de adubo orgânico


Composteira conceito auxilia a produção de adubo orgânico

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3246

Postado em 29/08/2011 às 13h00

O conceito CompostAll, criado pela empresa norte-americana Frog Design, surgiu para que os restos de alimentos desperdiçados no lixo fossem melhores aproveitados. |Imagem: Core77
O conceito CompostAll, criado pela empresa norte americana Frog Design, surgiu para que os alimentos desperdiçados fossem mais bem aproveitados do que simplesmente ir para o ralo - no caso das pias com trituradores ou para o lixo. Além disso, a criação coloca uma pressão no sistema de coleta de água norte-americana “forçando” uma separação entre “lixo” e água residual.
Nos Estados Unidos a maioria das pias possui trituradores. Este tipo de instalação acaba misturando água cinza com resíduos sólidos, dificultando e encarecendo o tratamento de água dos sistemas municipais. Além do investimento necessário, o aumento de nutrientes orgânicos em um sistema aquático pode causar crescimento de algas indesejadas podendo se tornar um problema.
Dispositivos verdes, por sua definição, estão necessariamente em harmonia com o meio ambiente. A compostagem a partir de restos de comida é uma prática atemporal que remonta a milhares de anos e é uma ótima maneira para colocar bons nutrientes no solo, tornando-o fértil para o plantio. Mas, para muitas pessoas este processo é inconveniente ou desagradável de fazer.
O CompostAll é uma composteira conceito que facilita este tipo de atividade. Ele pode ser encaixado de baixo da pia da cozinha e é ligado diretamente à torneira das tubulações de águas residuais. Isso significa que é ideal para casas com pias duplas, onde todos os seus resíduos orgânicos são enviados para um dreno conectado à composteira.
Há também uma luz indicadora para mostrar quando é hora de esvaziá-lo. Esta luz torna o processo muito mais fácil de se fazer. Se a pia tiver um moedor no ralo, o tempo necessário para decompor os resíduos será drasticamente reduzido.
O dispositivo é facilmente removido e as alças duplas facilitam o transporte e esvaziamento do conteúdo para que os resíduos possam ser despejados em uma “lixeira de compostagem” maior em seu jardim. Além disso, um revestimento metálico lhe confere uma aparência elegante e ainda acelera o processo de decomposição.
Esta prática mantém os resíduos orgânicos longe de aterros sanitários e das estações de tratamento e reutiliza os nutrientes (composto orgânico) para enriquecer o solo do jardim onde podem ser cultivados os alimentos. Ele funciona como um depósito de lixo normal, é discreto e não deixa odor no local.
Este gadget verde foi submetido à Competição Greener Gadgets Design de 2009 pela Frog Design da América. Com informações de Clear Greener China, Frog Design e Sundance Channel.
Redação CicloVivo
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Casa sustentável é atração em centro de educação


Casa sustentável é atração em centro de educação

   30/08/2011 16h22

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/casa-sustentavel-e-atracao-em-centro-de-educacao_123078/

DA REDAÇÃO 
foto
Foto: Denilson Secreta
Centro de Educação Ambiental foi inaugurado hoje pela manhã















Um novo espaço para a realização de atividades práticas de educação ambiental para estudantes de escolas públicas privadas, denominado Centro de Educação Ambiental, localizado no bairro Carandá Bosque, foi inaugurado na manhã desta terça-feira (30) pelo prefeito Nelson Trad Filho em companhia do vice-prefeito Edil Albuquerque e do titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), Marcos Cristaldo. Na oportunidade também foi entregue a Praça Leonor Reginato Santini.
No Centro de Educação Ambiental foi construída uma casa sustentável feita com materiais sustentáveis, tais como: resíduos da construção civil (tijolos e telhas), pneus reciclados (piso), resíduos da marmoraria (pintura), aquecimento solar e tratamento biológico do esgoto, trilha ecológica (com árvores catalogadas e ponto de observação do Córrego Sóter), auditório para 108 pessoas e um espaço de oficinas com área de 450 metros quadrados para a promoção de cursos de reciclagem de materiais.
O prefeito Nelson Trad Filho reforçou que tem administrado a Capital praticando a sustentabilidade e, dessa forma, promove o crescimento de Campo Grande para a natureza não reagir ao desenvolvimento e sim interagir. “Estou feliz por proporcionar mais este local de lazer para a população, que é construído de forma ambientalmente correta. Neste Centro de Educação Ambiental serão praticadas atividades que focam o meio ambiente e a ecologia. Quero que os alunos venham aqui e aprendam um pouco mais sobre o meio ambiente”, manifestou Nelsinho.
O titular da Semadur, Marcos Cristaldo relatou com o Centro de Educação Ambiental deve funcionar, o primeiro de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul. “A idéia do espaço é trazer o aluno para tratar das questões teóricas e práticas sobre o meio ambiente. Aqui temos o teatro, onde será discutida toda política ambiental desenvolvida na Capital a exemplo da coleta seletiva, do projeto Córrego limpo. Também serão debatidas questões sobre arborização. Temos também a casa sustentável que é um modelo nacional e nela tudo foi feito com algum tipo de ação ambiental. A base da casa com concreto ecológico, tijolos e telhas feitos de entulho, capitação de energia solar e um chuveiro que evita o desperdício de água. Tudo isso poderá ser conferido pela população Teremos técnico para explicar todos os detalhes”, frisou.
O Centro de Educação Ambiental já tem um parceiro. Durante a solenidade de inauguração, o prefeito Nelsinho Trad assinou um convênio com a empresa Rossi Empreendimentos Imobiliários para que a mesma seja responsável pela conservação do local.

Help Us Save the Alpine Garden!


fonte: 2011/8/30 Fort Tryon Park Trust

Fort Tryon Park Trust

Fort Tryon Park
Celebrating 75 Years
1935-2010

For more information visit FortTryonParkTrust.org. Facebook Follow us on Facebook
Help Us Save the Alpine Garden!

For over 40 years the historic Alpine Garden was covered over and forgotten, but through the work of Fort Tryon Park Trust gardener Kean Eng and 9,600 volunteer hours, we've been able to reclaim much of its original splendor, meandering stone staircases and rock faced slopes,revitalizing the east side of Fort Tryon Park.
Dedicated funding for Mr. Eng’s position expires on October 1, 2011! We need your help to ensure that the reclamation efforts of the past three years continue to flourish! Donate here in support of Kean Eng, the Alpine Garden and the Broadway Initiative. Thanks to a matching challenge from an anonymous donor, your gift will count twice!
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GERALUX: Fogão a lenha capaz de gerar energia elétrica


Engenheiro brasileiro cria fogão a lenha que gera energia

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3253

Postado em 30/08/2011 às 10h08
O vapor gerado durante a queima da lenha é transformado em energia mecânica e depois em eletricidade, que permanece armazenada em uma bateria de carro. | Imagem: Agência Amazônia
O engenheiro mecânico Ronaldo Sato desenvolveu um fogão a lenha capaz de gerar energia elétrica. O equipamento criado pelo brasileiro é ideal para zonas rurais, onde o acesso à rede elétrica é dificultado, ele ainda é mais seguro e ambientalmente correto.
O protótipo levou sete anos para ser finalizado, durante esse tempo o pesquisador estudou diversas alternativas, até chegar ao modelo ideal, em 2006. A proposta fez tanto sucesso, que sua eficiência atraiu os interesses da Energer, empresa especializada em energia renovável. A eficiência do fogão foi comprovada pela Eletrobras e pelo Instituto Nacional de Tecnologia.
Segundo matéria publicada na Folha de S. Paulo, o fogão, apelidado de Geralux, é capaz de produzir energia suficiente para manter em funcionamento três lâmpadas de LED por seis horas, um rádio por quatro horas, uma televisão de 14 polegadas e um receptor de sinal parabólico por três horas e um refrigerador de corrente contínua por 24 horas.
O fato de não possuir caldeira torna o equipamento mais seguro. Além disso, ele chega a ser 50% mais econômico do que os modelos tradicionais e retém a fuligem no próprio fogão. O vapor gerado durante a queima é transformado em energia mecânica e depois em eletricidade, que permanece armazenada em uma bateria de carro. Essa tecnologia reduz os impactos que os fogões a lenha geram na saúde das pessoas que o utilizam.
Hoje os custos para essa produção são de R$ 4.900, no entanto, Sato acredita que ele possa ser barateado, diante de uma produção em grande escala. A tecnologia pode ser aplicada também em escolas da região Amazônica, em que o fogão geraria energia enquanto a merenda é feita. Neste ano o governo brasileiro levou a tecnologia a 300 famílias do Acre, mas a proposta é de que, através do Programa Luz para Todos, 25 mil famílias que vivem em áreas isoladas tenham acesso à energia elétrica. Com informações da Folha e da Inovação Tecnológica.
Redação CicloVivo
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29/08/2011 - 09h37

Volume de gelo no Ártico nunca foi tão baixo


CLAUDIO ANGELO
ENVIADO ESPECIAL AO ÁRTICO




São duas da tarde em algum ponto do mar de Barents, a 81 graus de latitude, meros 970 km do polo Norte.
Degelo avançado do Ártico abre uma nova rota navegável
Onda de calor no hemisfério Norte acelera degelo no Ártico
No passadiço do navio Arctic Sunrise, o imediato canadense Paul Ruzicky olha desanimado para as placas de gelo em volta. "Isso tudo é gelo de primeiro ano. Pensamos que iríamos achá-la ontem, mas não achamos nada."
O que o imediato buscava era uma placa de gelo marinho grande e estável, onde o Arctic pudesse atracar para que o artista plástico americano John Quigley fizesse uma escultura, em protesto contra a mudança climática.
Mas a própria mudança climática frustrou o protesto: no segundo dia de navegação pelo oceano Ártico, o pequeno quebra-gelo (de 64 m) da ONG Greenpeace só havia encontrado placas pequenas de gelo fino, formado no último inverno.
A maioria delas deve derreter nas próximas duas ou três semanas, quando o verão começa a ir embora.
A banquisa do Ártico, a capa de oceano permanentemente congelado que recobre o polo Norte, está cada vez mais difícil de encontrar durante o verão boreal, mesmo para quem navega a menos de nove graus de latitude do polo (que está a 90º Norte).
O gelo marinho, neste momento, está em sua segunda menor extensão já registrada: 5,56 milhões de km2, medidos com o auxílio de satélites no dia 14 de agosto, apenas 220 mil km2 acima da baixa recorde de 2007.
A lendária passagem Noroeste, que liga a Europa à Ásia através das ilhas do Ártico canadense --e que em 2007 ficou livre de gelo pela primeira vez--, abriu completamente seu braço norte (mais profundo e, portanto, mais seguro para a navegação) na semana passada.
"O braço sul tem estado aberto todo verão desde 2007, mas o norte só havia aberto em 2007 e 2010", disse à Folha Mark Serreze, diretor do NSIDC (Centro Nacional de Dados de Gelo e Neve) dos EUA, que publica as medições do gelo ártico.
Nick Cobbing/Greenpeace
Gelo quebradiço visto do navio Artic Sunrise, a cerca de 900 km do polo Norte
Gelo quebradiço visto do navio Artic Sunrise, a cerca de 900 km do polo Norte
TRÊS DIMENSÕES
O volume do gelo, porém, já é o mais baixo registrado na história. Segundo dados da Universidade de Washington (EUA), em julho de 2011 o volume ficou 51% menor do que a média e 62% menor do que a máxima, estimada para 1979.
O volume é uma medida mais importante do que a extensão para prever o colapso do gelo no polo Norte. Isso porque ele informa não só a área de cobertura de gelo, mas sua espessura também.
O chamado gelo permanente (resultado de três ou mais anos de acúmulo) tem diminuído no polo, deixando gelo fino --e mais propenso a derreter-- no seu lugar a cada inverno.
"Somos todos obcecados pela extensão, mas ninguém fala de espessura", diz a geógrafa sueca Frida Bengtsson, da campanha de oceanos do Greenpeace.
O problema é que o volume não pode ser medido diretamente com satélites, só estimado com a ajuda de modelos de computador.
Para calibrar e validar os modelos, os cientistas têm feito duas coisas: sobrevoado o oceano Ártico com radares, como a Nasa faz, e perfurado o gelo marinho com brocas para medir a espessura.
Dois pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, embarcam no fim desta semana no Arctic Sunrise para fazer exatamente essas medições.
PREVISÕES
Os resultados do trabalho deverão compor uma base de dados de espessura de gelo marinho que, por sua vez, ajudará a aperfeiçoar os modelos que embasam os cenários do IPCC, o painel do clima nas Nações Unidas.
O IPCC estimou, em 2007, que, se o ritmo de degelo continuar, o polo Norte ficará totalmente descongelado no verão no fim do século.
Porém, desde então, o derretimento do gelo tem sido muito mais radical do que as previsões dos cientistas, o que levou alguns a estimarem que o polo poderia derreter inteiro no verão já por volta de 2050.
O jornalista CLAUDIO ANGELO viajou ao Ártico a convite do governo da Noruega e do Greenpeace

ROCK IN RIO apresenta Plano de Sustentabilidade e selo 100R


ROCK IN RIO apresenta Plano de Sustentabilidade e selo 100RPDFImprimirE-mail

  Seg, 29 de Agosto de 2011 17:54
autoria e fonte: http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/propaganda/26574-rock-in-rio-apresenta-plano-de-sustentabilidade-e-selo-100r

Em coletiva de imprensa, Comlurb, Sociedade Ponto Verde, Trident, Locanty e Movimento Rio Eu Amo Eu Cuido apresentam seus planos na área de sustentabilidade para o maior festival de música e entretenimento do mundo
Instituição portuguesa sem fins lucrativos responsável pelo sucesso de programas de coleta seletiva e reciclagem de resíduos, entre outros projetos, em diversos países da Europa, a Sociedade Ponto Verde (SPV) se prepara para implementar pela primeira vez no Brasil, no Rock in Rio 2011, a certificação 100R.

O selo é concedido a empresas e organizações que se destacam por suas preocupações ambientais e que tomam medidas concretas com o objetivo de construir um mundo melhor.
O projeto é parte essencial do Plano de Sustentabilidade do evento, que tem como meta garantir que 100% dos resíduos gerados antes, durante e após o Rock in Rio tenham destinação final adequada, conforme apresentou a vice-presidente do festival, Roberta Medina, em coletiva nesta segunda-feira (29), no Solar Real, em Santa Teresa. Roberta recebeu o Diretor Geral da Sociedade Ponto Verde, Luis Martins, a presidente da Comlurb, Angela Fonti, e representantes da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da Trident, da Locanty e do Movimento Rio Eu Amo Eu Cuido para juntos apresentarem as medidas que serão adotadas.


“Depois do sucesso alcançado em Portugal com a certificação 100R, que se iniciou em 2008, com o Rock in Rio, e tendo em conta as preocupações de sustentabilidade da organização também no Brasil, decidimos dar este passo certificando o evento. No total, nas edições de 2008 e 2010 em Lisboa, foram encaminhadas para reciclagem mais de 145 toneladas de resíduos. Na edição de 2006, sem o 100R, o Rock in Rio Lisboa reciclou apenas 3% do total de resíduos (menos de quatro toneladas). No Brasil, a certificação do Rock in Rio pretende ser um marco na gestão ambiental dos resíduos, especialmente pela questão da reciclagem estar apenas no começo. Será um exemplo a seguir para a cidade do Rio de Janeiro”, afirmou o Diretor Geral da Sociedade Ponto Verde, Luis Martins.

A questão da reciclagem no Brasil não tem apenas contornos ambientais, mas também sociais. Com mais de 800 mil profissionais de reciclagem — conhecidos como catadores — e 300 lixões, o país enfrenta dois problemas: a integração social desses profissionais e o impacto do volume crescente de resíduos depositados em aterro. A ação com a Sociedade Ponto Verde vai de encontro às preocupações socioambientais e aos esforços do Rock in Rio, que procura reduzir ao máximo o impacto gerado pelo evento no meio-ambiente e ao mesmo tempo ampliar os benefícios sociais para a população e para a cidade do Rio de Janeiro. Por isso, ao desenhar o plano de trabalho para a edição 2011, a organização do Rock in Rio convidou a SPV para trazer ao país o Selo 100R.

“Apesar das dificuldades inerentes às ações inéditas, não faria sentido deixarmos de trabalhar por um desafio que já se tornou parte da mentalidade e do compromisso do festival. Estamos nos dedicando bastante e investindo mais de 200 mil reais para que as metas estipuladas sejam atingidas”, disse Roberta Medina.

Para que o festival aqui também seja um evento 100R, como é em Portugal, a parceria com a Comlurb é fundamental pela qualidade do serviço, capacidade técnica e comprometimento com todos os desafios apresentados pela Sociedade Ponto Verde.

"A Comlurb já mostrou que está preparada para atuar na limpeza de grandes eventos. Realizou com sucesso o trabalho durante o Pan-Americano 2007 e mais recentemente nos V Jogos Mundiais Militares. Durante o Rock in Rio a Comlurb ficará responsável não só pela limpeza das diversas áreas, como disponibilizará contêineres exclusivos para a coleta seletiva, onde o público poderá fazer o descarte correto dos materiais recicláveis. Com certeza nossos garis vão dar um show de eficiência", afirmou Angela Fonti, presidente da Comlurb.

Rock in Rio e 100R
Implementado pela primeira vez no Rock in Rio Lisboa 2008, o 100R marcou o início do projeto, unindo para sempre a história do evento a do selo, uma iniciativa da Sociedade Ponto Verde de Portugal. A partir de outubro, quando será lançado no Brasil, no Rock in Rio, o 100R estará disponível para todas as empresas e eventos do país por meio de uma parceria da Sociedade Ponto Verde com a Conteúdo Verde, empresa brasileira de desenvolvimento de conteúdo e estratégia em sustentabilidade.

A certificação se baseia nos três pilares da sustentabilidade: Econômico, com a economia de custos no encaminhamento dos resíduos para aterro e garantia de venda do material reciclado; Ambiental, com redução da quantidade de resíduos encaminhados para aterro sanitário, prevenção da geração desses e produção de composto orgânico para uso em projetos de reflorestamento; e Social, com a integração dos catadores na operação e a cessão das receitas geradas a partir da venda dos resíduos para a Cooperativa Barracoop, escolhida para esta edição do Rock in Rio por seu trabalho e sua localização privilegiada, próxima à Cidade do Rock.

Para atingir a meta de aproveitar 100% dos seus resíduos, o Rock in Rio implementará, em conjunto com a Comlurb e com o acompanhamento da Sociedade Ponto Verde, uma série de medidas previstas na metodologia da certificação que garantirão que todo o evento, desde o momento da sua montagem à sua completa desmontagem, separe corretamente os seus resíduos e os encaminhe para o destino ambientalmente mais adequado. Durante o Rock in Rio, todos os lojistas, patrocinadores e fornecedores também terão acesso a equipamento de coleta para colaborarem com esta grande operação.
As medidas previstas são:

Formação
A Sociedade Ponto Verde garantirá a formação de todos os operadores envolvidos de forma que o Rock in Rio possa, com a Comlurb, liderar todo o processo de gestão dos resíduos desde a sua origem, no evento, até a sua reciclagem e valorização orgânica.

Competirá à organização do festival formar a equipe de profissionais da reciclagem da Cooperativa Barracoop; o contato com as empresas que participarão no Rock in Rio para prevenir a produção de resíduos supérfluos; formação das equipes de bares, restaurantes e lojas para a separação do lixo em sacos diferenciados; gestão dos resíduos na Área VIP; acompanhamento da montagem e desmontagem do evento; e reutilização dos materiais possíveis por ONGs após o evento.

Indicada pela Comlurb para a organização do Rock in Rio, a Cooperativa Barracoop atua em três diferentes unidades: Vargem Pequena, Irajá e Recreio.

“Queremos mostrar o profissionalismo de uma cooperativa estruturada, com profissionais da reciclagem capacitados, e não meros catadores. Com isso vamos provar que é possível fazer um evento deste porte sem poluir o meio ambiente, dando o destino correto aos resíduos. Se queremos mudar o mundo, temos que começar pelo nosso bairro, fazendo a nossa parte, assim como a nossa unidade de Vargem Pequena vai fazer, dando a sua contribuição e participação por um mundo melhor", diz Roberto José da Costa, coordenador da Barracoop.

Infraestrutura
O Rock in Rio disponibilizará contentores e sacos para a Comlurb e a Cooperativa Barracoop garantirem que, durante a montagem, o evento e a desmontagem, os resíduos recicláveis sejam separados dos não-recicláveis. Ao longo dos sete dias do Rock in Rio os resíduos orgânicos também serão separados.

No total, a Cidade do Rock contará com 600 contentores adesivados, seguindo os padrões da Comlurb, para que o público possa diferenciar e separar os resíduos corretamente. Sacos plásticos transparentes (recicláveis) e opacos (não-recicláveis) serão distribuídos em todas as áreas de bares e restaurantes para que os catadores possam ajudar os lojistas a separar os recicláveis, e a operação inclui ainda eco-pontos nessas áreas, onde a Comlurb recolherá os sacos corretamente separados pelos funcionários antes de transportá-los até os caminhões de lixo.

Ao término do Rock in Rio, todos os 600 contentores serão doados à Comlurb para serem alocados em UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

Limpeza
A Comlurb ficará responsável pela limpeza permanente dos espaços abertos da Cidade do Rock, com garis uniformizados, enquanto a Locanty – empresa patrocinadora do projeto social Por Um Mundo Melhor – assumirá os espaços privados, como camarins, backstage, banheiros, Área VIP e salas de produção.

“Nascida no Estado do Rio, a Locanty está prestes a completar 20 anos de atuação na área de gestão de resíduos, conservação e limpeza. Por isso, gostaríamos de aproveitar essa histórica oportunidade para anunciar, aos parceiros, amigos e mais de quatro mil clientes, o compromisso permanente da nossa empresa de incorporar e incentivar o desenvolvimento de boas práticas, como a reciclagem e a reutilização de água em nosso mais tradicional ramo de atividade: a coleta e o descarte de resíduos. No Rock in Rio contribuiremos também com pequenas ações, procurando produzir o mínimo de resíduos. Utilizaremos produtos biodegradáveis na limpeza dos ambientes, substituiremos papel toalha por álcool gel, nossos equipamentos serão de pet e faremos uma campanha de conscientização para nossos funcionários a fim de evitar o desperdício”, contou o Diretor de Relações Institucionais da Locanty, Sergio Barbosa.

Valorização
A Cooperativa Barracoop atuará orientada pelo Rock in Rio e pela Comlurb, de forma a garantir a destinação adequada para todos os resíduos. Desta maneira, é possível aproveitar todo o potencial que os resíduos ainda possuem mesmo depois de descartados. Os resíduos recicláveis, principalmente os concentrados nas áreas de lojas e bares, serão encaminhados para a Usina de Jacarepaguá, e triados pelos profissionais da Barracoop para que possam seguir para reciclagem. Os resíduos orgânicos serão encaminhados a Usina de Transferência e Reciclagem do Caju, na Zona Portuária, para compostagem. Deste processo resultará um adubo orgânico chamado Fertilurb que será utilizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente no “Rio Capital Verde”, programa de reflorestamento do município que recuperará 1,5 mil hectares até 2012.

No caso específico da madeira, caso esta não possa ser reutilizada ou doada a ONGs, ela será entregue a um reciclador do Rio de Janeiro e transformada em material para a construção civil.

Por fim, todos os resíduos que não sejam passíveis de valorização serão dispostos em aterro sanitário. Nenhum resíduo será colocado em lixão.

Os profissionais da reciclagem da Barracoop ficarão com toda a renda da venda dos resíduos recicláveis.

Monitoramento
A Comlurb será ainda responsável pelo monitoramento das quantidades de resíduos recebidas e processadas nas usinas, com levantamento de cada um dos destinos finais (reciclagem, compostagem ou aterro sanitário).

Compensação das emissões de CO2
Por entender que a temática das alterações climáticas é um tema urgente, desde 2006 o Rock in Rio assumiu o compromisso de ser não apenas o maior evento de música e entretenimento do mundo, mas também o mais sustentável possível. Desde então passou a contabilizar e compensar as emissões de gases de efeito estufa em um processo de auditoria externa realizado pela consultora Deloitte.

Nas edições de Lisboa (2006, 2008 e 2010) e de Madrid (2008 e 2010), e através da marca portuguesa CarbonoZero®, o Rock in Rio se tornou um evento com impacto nulo no clima. Essa conquista significa que todas as emissões contabilizadas durante as diferentes fases que constituem o festival – montagem e desmontagem da Cidade do Rock, assim como os shows e intervalos – são neutralizadas em quantidade equivalente através do co-financiamento de projetos de seqüestro de carbono (floresta) ou de aprimoramento tecnológico para redução nas emissões. Assim, desde o surgimento desse compromisso na agenda do Rock in Rio, já se compensaram mais de 7,7 mil toneladas de CO2 através de projetos florestais — mais de 40 mil árvores foram plantadas para aprovisionar o sequestro de carbono emitido pelo festival —, e mais de 9,2 mil toneladas de CO2 no projeto tecnológico da Nobrecel em Pindamonhangaba, no Brasil. Para ampliar a comunicação do tema, o Rock in Rio entrega um certificado Carbono Zero a cada artista atestando que as emissões de carbono produzidas em seus shows foram compensadas pela organização do evento, incluindo o deslocamento de pessoas e materiais e energia gerada na apresentação.

A responsabilidade do Rock in Rio relacionada a questões climáticas tem sido crescente, e desde 2007 foi definido um plano de redução de emissões, onde todos os players são incitados a adotarem medidas nas áreas da energia, resíduos/ materiais e transportes que induzam a redução das emissões de CO2. Dentro dessa proposta, a organização do evento elaborou um manual de boas práticas, o qual vem sendo aperfeiçoado a cada edição e é utilizado até hoje em todos os países onde é realizado. Ainda dentro da política de envolvimento de seus parceiros, o Rock in Rio lançou em 2008 o concurso Rock in Rio Atitude Sustentável, iniciativa para a premiação de pessoas, entidades, lojas, empresas e projetos que contribuem de forma pró-ativa no seu desempenho sustentável, com base no manual. O público também não é esquecido e são várias as ações no âmbito da correta deposição dos resíduos na Cidade do Rock, assim como no deslocamento até o evento, por meio das campanhas EU VOU de Transportes Públicos, que incentivam a utilização de meios de transporte mais sustentáveis.

Para a edição de 2011, o Rock in Rio decidiu fazer a compensação das emissões de CO2 dentro do próprio Estado do Rio de Janeiro através do investimento na Cerâmica Sul América em Itaboraí e na Cerâmica GGP em Três Rios. Essas indústrias, que produzem cerâmicas vermelhas participam juntas em um projeto de redução de emissão de CO2 que foi desenvolvido pela Sustainable Carbon – Projetos Ambientais Ltda, uma das líderes mundiais no desenvolvimento de projetos de redução de Gases de Efeito Estufa (GEEs) com mais de 60 programas na América do Sul. Além de reduzir emissões de CO2, todos os projetos da Sustainable Carbon trazem benefícios sociais, ambientais e econômicos para as empresas e as comunidades com as quais atua.

O Rock in Rio contribuirá para o desenvolvimento sustentável das comunidades nos locais em que essas fábricas funcionam, processo que começa pela substituição do combustível fóssil usado nessas fábricas por biomassa renovável como resíduos de serragem, cavaco e de madeira de outras indústrias, por exemplo. A redução de emissão de gases de efeito estufa proporcionada pela troca de combustível por biomassa renovável gera uma commodity chamada “crédito de carbono”. Parte do dinheiro conseguido pela venda dos créditos é reinvestida na própria fábrica e na comunidade em geral. Isso é monitorado pelo padrão SOCIALCARBON®, reconhecido internacionalmente e desenvolvido pelo Instituto Ecológica, com sede em Palmas (TO). Esse padrão é baseado em seis recursos de sustentabilidade: Social, Humano, Natural, Financeiro, Tecnológico e Carbono. Cada recurso é monitorado constantemente ao longo do projeto para garantir que a indústria se torne mais sustentável, aumentando sua produtividade e, conseqüentemente, seu impacto positivo nas comunidades de Itaboraí e Três Rios. A Cerâmica Sul América, por exemplo, utiliza parte da renda dos créditos para providenciar cestas básicas para os funcionários e doar materiais de construção para a comunidade. No total, 158 funcionários e dezenas de pessoas da comunidade são beneficiados pelo projeto.

Ação educacional do Movimento Rio Eu Amo Eu Cuido
Com o foco em pequenas atitudes que ajudam a mudar e tornar o Rio um lugar melhor, o movimento Rio Eu Amo Eu Cuido em parceria com a organização do Rock in Rio promoverá uma ação especial durante os dias de festival para sensibilizar os fumantes a não descartarem suas guimbas no chão.

No total, serão distribuídos cerca de 100 mil porta-guimbas durante os sete dias de festival. Um stand divulgando o movimento com telas interativas também estará presente na Cidade do Rock, que terá ainda cinzeiros especiais instalados ao longo da Rock Street, local de grande concentração de bares do evento.

Os amantes do rock também poderão ser abordados, de forma irreverente, por um grupo de 10 mímicos do movimento que estarão usando gestos engraçados para enaltecer o bom uso do porta-guimbas e distribuindo o brinde.

Por Um Mundo Melhor
Há 10 anos, o Rock in Rio assumiu a responsabilidade de também ser um veículo de comunicação para causas socioambientais com a criação do projeto Por Um Mundo Melhor. Em nove edições, milhares de pessoas, no Brasil, em Portugal, na Espanha e em diversos outros países, foram beneficiadas pelos investimentos provenientes da venda de ingressos do evento e das ações promovidas pelos parceiros, que somam mais de 11 milhões de reais. Entre as ações desenvolvidas foram plantadas mais de 40 mil árvores; foram construídos uma escola, na Tanzânia, e um centro de saúde no Maranhão. O Rock in Rio também formou 3.200 jovens no ensino fundamental, no Rio de Janeiro; colocou 760 painéis solares em escolas públicas, em Portugal; e montou 14 salas sensoriais em ONGs para atender crianças com deficiências mentais e visuais.

Para esta edição, as ações do projeto Por Um Mundo Melhor têm como mote principal a música como alicerce na formação dos jovens. Entre as ações estão:

Campanha Nacional de Doação de Instrumentos Musicais
A campanha tem como objetivo a instrumentalização de dezenas de ONGs e instituições sem fins lucrativos que utilizam a música como ferramenta de educação, formação e inclusão social. São aceitos todos os tipos de instrumentos, novos ou danificados, que passarão por um processo de avaliação e reparo na oficina de luthier (profissional que fabrica e recupera instrumentos) montada pela organização do Rock in Rio e pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos no Centro de Referência da Juventude da Providência (CRJ). Até agora já foram arrecadados 1,2 mil instrumentos musicais e mais de 120 ONGs de todo o Brasil se candidataram para recebê-los. Desse total, 300 instrumentos novos foram doados pela Trident.

“A Trident apóia o projeto Por Um Mundo Melhor do Rock in Rio 2011 por acreditar que a música tem o poder de transformar a vida das nossas crianças e jovens enquanto seres humanos. Temos muito orgulho de contribuir com esse projeto que fará com que milhares de jovens possam sorrir um pouco mais. A música pode e vai mudar a vida de muita gente”, diz o Gerente de Marketing de Gomas da Trident, Vinicius Germano.

As ONGs e instituições interessadas em receber os instrumentos que serão doados devem se inscrever no site oficial do Rock in Rio e as entidades beneficiadas pelo projeto serão anunciadas no dia 1º de novembro.
Os instrumentos devem ser entregues, até o dia 2 de outubro, nas mais de seis mil agências dos Correios participantes (os endereços estão disponíveis em www.rockinrio.com.br/porummundomelhor).

Oficina de capacitação para assistente de luthier
Para que todos os instrumentos sejam entregues às ONGs e instituições sem fins lucrativos em perfeito estado, o Rock in Rio e a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos montaram uma oficina de formação de assistentes de luthier (profissionais especializados no conserto e manutenção de instrumentos musicais) no Centro de Referência da Juventude da Providência (CRJ), uma das primeiras comunidades pacificadas na Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro. O curso é essencialmente prático e ministrado por três renomados luthiers brasileiros: Carlos Martau, Antonio Pedro e Caio Caravelli.

Salas de música e Capacitação de Professores com a metodologia “O Passo”
Com o retorno da disciplina Música ao currículo escolar e por acreditar na capacidade da atividade na influência sobre a educação na melhora do aprendizado e no comprometimento dos alunos com a escola e com os amigos, além de poder se tornar uma profissão, o Rock in Rio, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, está montando dez salas de aula de música nas escolas: Pereira Passos (Rio Comprido) – já inaugurada –, Jornalista Assis Chateaubriand (Vila Isabel), Ceará (Inhaúma), Cardeal Câmara (Parada de Lucas), Itália (Rocha Miranda), Antenor Nascentes (Parque Anchieta), Dom Pedro I (Barra da Tijuca), Mário Casa Santa (Magalhães Bastos), Alba Canizares (Inhoaíba) e CIEP Ismael Nery (Santa Cruz). Todas as salas estarão inauguradas até o dia 15 de setembro de 2011.

As escolas foram indicadas pela Secretaria Municipal de Educação, e o projeto está formando 30 professores de música com a metodologia “O Passo”. O objetivo é criar um projeto piloto que, no futuro, possa ser replicado em todas as escolas públicas municipais e estaduais.

A metodologia educacional “Passo” foi criada por Lucas Ciavatta em 1996 e é utilizada no Brasil e no exterior.
Baseada num andar específico e orientado por quatro eixos (corpo, representação, grupo e cultura), introduz no ensino-aprendizagem de ritmo e som novos conceitos, como posição e espaço musical, e novas ferramentas, como o andar que dá nome ao método, notações orais e corporais e a Partitura d'O Passo.

As aulas já estão acontecendo no Conservatório Brasileiro de Música e os professores aprovados receberão um certificado do Conservatório no final do curso, previsto para 5 de novembro. Durante as aulas, será feito um acompanhamento cuidadoso e, ao final, um relatório detalhado que permita aperfeiçoar o processo e multiplicá-lo.

Cada sala de música está sendo preparada com isolamento acústico (para não atrapalhar as demais aulas que acontecem simultaneamente), ar condicionado e mobiliário, além de iluminação especial, TV, CD player, DVD - doados pela Phillips -, e 30 instrumentos de percussão doados pela empresa IZZO Instrumentos Musicais.

“1 Ingresso Por 1 Mundo Melhor”
Destinado a estudantes da rede pública de ensino de todo o estado do Rio de Janeiro, o concurso (já encerrado) convidou os alunos a contarem sua visão de um mundo melhor por meio de fotos, vídeos, poesia ou música. O objetivo era formar um Manifesto Por Um Mundo Melhor, que reunisse a visão de futuro desta geração de crianças e jovens que serão parte ativa do desenvolvimento da sociedade brasileira. Os vencedores, divulgados no dia 19 de agosto, estão no site: http://www.rockinrio.com.br/porummundomelhor/concurso/

Sobre o Rock in Rio
O Rock in Rio é o maior evento de música e entretenimento de todos os tempos, contando com nove edições realizadas no Brasil, Portugal e Espanha. O festival reuniu mais de 5 milhões de pessoas, que aplaudiram, ao vivo, 656 bandas. Foram mais de 780 horas de música, com transmissão para mais de 1 bilhão de telespectadores, em 80 países. Utilizando a música como linguagem universal, que une as pessoas em todo o mundo, o Rock in Rio é um veículo de comunicação de emoções.

O festival acontecerá nos dias 23, 24, 25 e 29, 30 de setembro e 1 e 2 de outubro deste ano, no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Doe um instrumento novo, usado ou avariado nas agências cadastradas dos Correios e mude a vida de milhares de jovens (www.rockinrio.com.br).

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Grupo Zeppini e 'parques sustentáveis' promoveram o curso na UMAPAZ: Recursos Hídricos: Proteção, Conservação e Disposição.

MAIS UM EXEMPLO DE SUSTENTABILIDADE DA ZEPPINI!



No dia 26 de agosto, foi realizado na UMAPAZ, o curso Recursos Hídricos: Proteção, Conservação e Disposição dos resíduos, com a parceria do Grupo Zeppini, A3P/UMAPAZ e a equipe dos parques sustentáveis.


Mais de 60 técnicos da SVMA, SEHAB e do CONTRU prestigiaram este curso.

Os palestrantes Paulo e Luiz, nossos agradecimentos pela excelente palestra!



engº Paulo fez a abertura do curso falando sobre a sustentabilidade


engº Luiz durante a exposição sobre separador de óleo e água



Vista geral da sala


Técnicos da SVMA, SEHAB e do CONTRU 


Título - Recursos Hídricos: Proteção, Conservação e Disposição dos resíduos.




Palestrantes:


engº Paulo Rogério Fernandez
engº Luiz Fernando Vieira






Programação :


Painel 1 - 13:00 às 15:00 h
* Introdução: Recursos Hídricos;
* Cuidados para evitar a contaminação do solo e do lençol freático
com vazamentos de combustíveis, óleos e graxas, em postos de serviços;
* Separação de água, óleo e materiais graxos em estacionamentos de
veículos;
* Instruções Normativas;
* Perguntas.
Coffee Break (15:00 às 15:30h)
Painel 2 - 15:30 às 17:00 h
* Sistemas de captação e uso de águas pluviais: Dimensionamento do
sistema e Instruções normativas:
* Sistemas Sanitários em locais sem rede de esgotamento sanitário:
Dimensionamento do sistema e Instruções normativas
* Perguntas;
* Fechamento às 17:00h.
 

Informações: www.zeppini.com.br


Currículo dos palestrantes da Zeppini: 


Paulo Rogério Fernandez:

Engenheiro Mecânico, possui graduação e Pós Graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Senador Flaquer de Santo André, especialização em Tecnologia nos Processos de Produção. Desde 1997 é Executivo do Grupo Zeppini, responsável na área de Inovação e Tecnologia no desenvolvimento de sistemas e equipamentos de proteção ambiental para Postos de Serviços, com objetivo de evitar a contaminação do solo e recursos hídricos por hidrocarbonetos.


Luiz Fernando Vieira:

Engenheiro Mecânico natural de Santo André -SP, possui graduação emengenharia mecânica com especialização em automobilística pela faculdadede engenharia industrial de São Bernardo do Campo - FEI, atualmente cursando Pós graduação em engenharia de segurança do trabalho e meio ambiente pela faculdade Nove de Julho. Atua desde 2008 com instalação eaplicação de sistemas de abastecimento subterrâneo de combustíveis e grupo geradores. Desde 2011 é engenheiro de aplicações do grupo Zeppini,responsável por estudos de melhoria e aplicação, objetivando levar osprodutos a alcançarem altos níveis de desempenho e aceitação.



Hydro Z 100 parques
As soluções ambientais da Hydro Z começam a ganhar espaço entre empresas públicas, privadas e entidades com uma nova postura em relação aos recursos hídricos disponíveis no planeta.
Por isso nesta sexta-feira, dia 26 de agosto, o diretor Executivo do Grupo Zeppini, Paulo Rogério Fernandez, irá ministrar uma palestra sobre o tema reaproveitamento de recursos hídricos no Seminário “Recursos Hídricos – Proteção, Conservação e Disposição”, evento realizado pela Prefeitura de São Paulo, no Parque do Ibirapuera.
Em pauta, o executivo irá destacar as tendências e soluções em reaproveitamento dos recursos hídricos e também apresentar a linha de equipamentos da Hydro Z destinada a adequação de efluentes (resíduos líquidos) e reaproveitamento dos recursos hídricos, e ainda, abordar a importância das instalações ambientalmente corretas em postos de serviço. Este último tema é particularmente importante para o Grupo Zeppini, que sempre esteve atento às soluções disponível para o mercado de postos, onde a empresa está presente em mais de 70 países, com mais de 10.000 sistemas de adequação de efluentes instalados.
Zeppini Ecoflex Hydro Z prefeitura de S  o Paulo 100 pa
Destinada a todos os técnicos ligados a Secretaria do Verde e Meio Ambiente e Prefeitura de SP, o objetivo da palestra é dividir com os profissionais as novas tecnologias ligadas a sustentabilidade, particularmente o tratamento e reaproveitamento de água, e ao meio ambiente, além de preparar cada profissional para a fiscalização de instalações em locais públicos, tendo em vista a implantação do Programa “100 Parques para São Paulo”.
Zeppini Ecoflex Hydro Z prefeitura de S  o Paulo 100 pa
Com a conclusão do projeto, a meta é chegar ao final do ano de 2012 com 100 parques no município (o que equivale a uma área de 50 milhões de m2), com áreas de biodiversidade, lazer, cultura e parques lineares e naturais. No programa “100 Parques para São Paulo” *, são utilizadas soluções como iluminação racional usando tecnologias como LEDs, reaproveitamento de água, criação de extensas faixas de proteção à biodiversidade e integração com a sociedade ao criar cursos e iniciativas para todos os tipos de público.
* Com informações do Portal da Prefeitura de São Paulo / SVMA 













Purificador de água que usa apenas a energia solar


Inventor sueco cria purificador de água que usa apenas a energia solar

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3233
Postado em 26/08/2011 às 11h02
As jarras de água foram desenvolvidas especificamente para a realidade de países africanos l Foto: Solvatten
O sueco Wadström Petra desenvolveu um purificador de água ideal para países em desenvolvimento, que sofrem com a falta de água potável e estrutura de distribuição e saneamento. A ideia surgiu em 1990 e hoje já pode ser comercializada.
Segundo ele, tudo começou com um pensamento de aproveitar a energia do sol, abundante no território australiano, onde ele morava. Somente após muito tempo de estudo e experiências no Nepal e no Quênia foi que o Solvatten nasceu.
As jarras de água foram desenvolvidas especificamente para a realidade de países africanos, que podem resolver parte de seus problemas pelo uso do dispositivo de esterilização solar.
A invenção tem a aparência de um grande jarro de água, com quatro bicos, capaz de armazenar dez litros. A diferença está no interior do equipamento, composto por um mecanismo de capitação dos raios ultravioletas.
O funcionamento é simples e o resultado ocorre em duas horas ou mais, dependendo da quantidade de calor e incidência solar do momento. Para isso, basta encher o garrafão com a água “contaminada”, usando as duas bocas destinadas a entrada de ar. Depois é só abrir o dispositivo, como se ele fosse repartido ao meio, e deixá-lo exposto ao sol.
O conceito é o mesmo do método SODIS, que permite o esterilizamento da água a partir do uso de plásticos transparentes e calor. Porém, neste caso o dispositivo possui outras tecnologias, como o sistema de alerta quando a água está pronta para o uso. Após a ação dos raios UV, o usuário pode perceber que um rosto sorridente aparece iluminado no sensor do Solvatten, esse é o sinal de que a água já pode ser bebida.

Os equipamentos ainda não estão sendo comercializados na África, mas a empresa espera iniciar as vendas em breve. O único impedimento, por enquanto, é o preço de US$ 200 a US$ 250, considerado caro para a realidade para o qual foi projetado. Com informações do Engineering for Change. Crédito de Imagens: Solvatten
Confira o vídeo que mostra como o equipamento funciona (em inglês):


Redação CicloVivo

Copa 2014 no Itaquerão X Maracanã: Green, mas não o goal?


‘A cidade mais adequada para receber a abertura é o Rio', diz Blatter

Em entrevista exclusiva, presidente da Fifa esquenta disputa principal da Copa do Mundo de 2014

27 de agosto de 2011 | 21h 16

http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,a-cidade-mais-adequada-para-receber-a-abertura-e-o-rio-diz-blatter,764761,0.htm


Jamil Chade - O Estado de S. Paulo
OBERGESTELN, Suíça - Depois de meses de uma verdadeira guerra em torno da viabilização financeira da Arena do Corinthians, em Itaquera, o presidente da FifaJoseph Blatter, declara: quer a abertura da Copa de 2014 no Maracanã e não em São Paulo. O cartola máximo do futebol mundial abriu ao Estado as portas de sua aldeia natal, no centro das montanhas na Suíça. Nada de gravata e terno. Apenas calça de abrigo, uma paisagem alpina e uma longa conversa.
Veja também: link Opine no Facebook: Você concorda com Blatter?
Joseph Blatter corre para as montanhas, na pequena Obergesteln, na Suíça, sempre que tem chance - Jamil Chade/AE
Jamil Chade/AE
Joseph Blatter corre para as montanhas, na pequena Obergesteln, na Suíça, sempre que tem chance
Sentado em uma mesa de um bar local, Blatter falou abertamente sobre a Copa do Mundo de 2014, a avalanche de escândalos de corrupção na Fifa, da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula e do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa (COL), Ricardo Teixeira. Mas fez questão de alertar que é a briga política no Brasil o maior obstáculo para a preparação do Mundial.
O suíço ainda criticou o atual futebol brasileiro, disse que a seleção sub-20 não joga "o futebol brasileiro" e adverte que não há nenhuma garantia de que o País saia campeão em 2014 com o atual time.
Nos últimos meses, Blatter se transformou na imagem de uma entidade corrupta e com uma guerra declarada entre diferentes atores na Fifa. À reportagem, Blatter renovou seus ataques contra inimigos e garante que anunciará "mudanças importantes na Fifa" em outubro. Eis os principais trechos da entrevista, concedida da manhã deste sábado, no "recanto de Blatter".
Em outubro, a Fifa vai anunciar o local de abertura da Copa de 2010. Mas onde é que o senhor gostaria de estar sentado para ver a abertura da Copa do Mundo no Brasil?
Há definitivamente uma competição entre Rio e São Paulo para obter a abertura. Mas já demos o centro de Mídia para o Rio e a sede da organização da Fifa será no Rio. Portanto, a cidade mais adequada para receber a abertura é mesmo o Rio de Janeiro. O futebol brasileiro é o Rio. E para o mundo, o Rio é a cidade mais atraente para abrir uma Copa, sem dúvida.
Mas e todo o debate e financiamento dos estádios em São Paulo? Como fica?
O principal obstáculo para a organização da Copa no Brasil tem sido as brigas políticas entre prefeitos, governadores e governo federal. Isso pode de fato atrapalhar muita coisa. O Brasil sediará uma ótima Copa. Mas tem de resolver essa briga política.
A questão dos aeroportos preocupa?
Decidimos ter uma pessoa dentro da Fifa exclusivamente dedicada a ajudar o Brasil a reformar essa área de transportes para que não tenhamos problemas. Isso precisa ser equacionado.
O senhor teme um caos na organização da Copa?
É mais difícil organizar uma Copa que os Jogos Olímpicos. É um evento nacional e que atinge diferentes cidades. Não é tão fácil organizar esse vento, nem para o Brasil. Mas, olha, tenho certeza que Brasil vai realizar ótima copa. Só não tenho tanta certeza de que terá o melhor time.
Então não há garantias de que a tragédia de 1950 seja superada?
A Alemanha montou palco para ganhar Copa de 2006 e veja o que ocorreu. O Brasil tem um novo técnico (Mano Menezes, que assumiu após a Copa de 2010). Mas já há muitas criticas. Ricardo Teixeira disse que não mudará o plano. Mas a verdade é que se não houver resultados, terá de pensar. O Brasil não terá mais jogos oficiais. Apenas brincadeiras. Não há mais nenhuma pressão de competição até a Copa das Confederações. Então nunca sabe em que pé seleção estará.
Como o senhor avalia o futebol brasileiro atual?
Olha. Acompanhei de perto o sub-20. O Brasil ganhou e aplaudi. Mas eles não jogam o futebol brasileiro. Entendi que o time jovem do Brasil não joga mais o futebol brasileiro. Eles jogam como se tivessem Lúcio e Maicon na zaga. É o mesmo modelo. Forte. Mas onde está esse jogo de dribles, mudando o ritmo de jogo? Nada. É muito poder. Vimos o que ocorreu na Copa de 2010. Vimos também como jogadores perderam a cabeça. Falou-se na falha de Julio Cesar. Mas aquele era o primeiro gol só e o jogo estava empatado. O Brasil entrou em colapso. Não imaginavam que aquela defesa deixaria passar um gol.
Como o senhor vê o uso do futebol por políticos?
O envolvimento de políticos em si não é um problema. O que não pode ocorrer é o abuso do futebol para aumentarem seu poder. Temos de reconhecer que o futebol tem uma dimensão econômica tão grande hoje que ele também ganhou uma dimensão política.
O ex-presidente Lula interferia com frequência no futebol brasileiro e fez lobby até por Itaquera. Isso ajudava ou criava mais obstáculo?
Vamos dizer desta forma: era mais fácil para CBF trabalhar com Lula que agora com Dilma. Só direi isso. Ela teria tomado um distanciamento por conta dos problemas de popularidade de Ricardo Teixeira? Ah sim, ele é impopular no Brasil (risos)?
Como o senhor explica tantas acusações de corrupção na entidade que preside por tantos anos?
Outros cartolas do mundo me dizem: parabéns, você polarizou a atenção da imprensa internacional. O que eu tenho para dizer sobre isso é o seguinte : temos maus perdedores na Fifa. Temos de dizer que alguns de nossos atores e alguns dos principais atores da Fifa não agiram bem. Mas já começamos a atuar. Agora, peço que a imprensa nos de um tempo para aplicar as medidas que estamos elaborando. No dia 21 de outubro vou anunciar medidas.
Mas há quem diga que essas medidas não resolvem nada. 
Essa animosidade vem da Inglaterra. Veja o timing das acusações. Foi justamente quando perderam o direito de sediar a Copa de 2018. Três semanas antes das eleições para presidente é que trouxeram acusações. Sabe, vou dizer a verdade. Tudo isso é ainda uma revanche por de terem perdido em 1974 a presidência da Fifa para João Havelange. Ainda não aceitaram que não controlam a Fifa. Como não poderiam recuperar a presidência, decidiram que iriam destruí-la.
Mas a foi eleição usada por outros também. Quando em março o senhor criticou a preparação do Brasil para a Copa de 2014, dizendo que o país estava menos preparado que a África, a CBF disse que era uma revanche sua contra Teixeira por ele estar apoiando Mohamed Bin Hammam? 
Verdade? Foi isso que disseram?
O senhor acredita que haverá uma guerra em 2015 pela presidência da Fifa? 
Terei 79 anos e não vou querer concorrer a nada. Mas posso dizer que a Europa fará de tudo para manter a presidência da Fifa. Digo, para recuperar a presidência, porque não me consideram europeu. Para evitar essa guerra, vamos montar um plano para permitir essa eleição. Teremos renovação, não revolução.
O senhor aposta em Teixeira com tendo alguma chance de ser eleito como o próximo presidente da Fifa?
Bom, ele é o candidato de Havelange (risos).