domingo, 17 de abril de 2011

Dia 14 de abril - Dia Internacional do Café






Dia Internacional do Café: Cooperação internacional está presente nas pesquisas em café




Qui, 14 de Abril de 2011 15:23

Autoria e fonte: http://www.sapc.embrapa.br/index.php/principal/dia-internacional-do-cafe-cooperacao-internacional-esta-presente-nas-pesquisas-em-cafe



Dia 14 de abril é o Dia Internacional do Café. A Embrapa Café, coordenadora do Programa de Pesquisa Café, comemora a data fazendo um apanhado dos principais projetos em andamento que têm parcerias estratégicas com países em todo o mundo.



“O Programa Pesquisa Café, executado pelo Consórcio Pesquisa Café que reúne instituições de pesquisa, desenvolvimento, ensino e extensão brasileiras, nasceu genuinamente brasileiro. Intacta em sua natureza nacional, o programa hoje possui vários trabalhos em colaboração com instituições na África, Europa e América Latina. Além disso, os pesquisadores de café brasileiros têm visitado e recebido delegações de vários países, como Timor Leste, Zimbábue, Equador, El Salvador e Angola, para troca de conhecimentos mútuo e agregação de valor à cafeicultura”, informa a gerente geral da Embrapa Café, Mirian Eira.



Esse é o caso do projeto da Embrapa Café de cooperação internacional com a Venezuela. Já foram realizadas ações de prospecção e diagnóstico da cafeicultura local prevista no projeto “Produção de Mudas e Beneficiamento Ecológico de Café”. O projeto é parte do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Bolivariana da Venezuela, assinado em 2007, que contempla ainda outras culturas. A coordenação é da Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa – SRI e o financiamento da Agência Brasileira de Cooperação – ABC. O objetivo é contribuir para a organização de comunidades cafeicultoras por meio do uso de tecnologias agroecológicas para a produção de mudas de variedades melhoradas e do beneficiamento ecológico em pequena escala.



Entre as primeiras ações previstas, estão a transferência de material genético e a capacitação de multiplicadores em propagação e técnicas de boas práticas agroecológicas para manejo da lavoura e pós-colheita, tratos culturais e controle de pragas e doenças. A Embrapa Café também vai auxiliar no planejamento experimental para verificar quais variedades são mais adequadas para gerar alternativas tecnológicas que melhorem o quadro da cafeicultura local. Outra ação prevista é a sensibilização de produtores e técnicos para percepção da qualidade em café, um bem precioso hoje em dia para a sustentabilidade do negócio café em qualquer lugar do mundo.



Para a Embrapa, o projeto traz como benefícios o fortalecimento das relações internacionais Brasil-Venezuela e a troca de material genético, variedades de café adaptadas ao sistema produtivo sombreado orgânico/agroecológico. Segundo Paulo César Afonso Junior, gerente adjunto técnico da Embrapa Café, essa troca poderá contribuir para o desenvolvimento de novas cultivares tolerantes a temperaturas mais elevadas e à deficiência hídrica.



Ainda são exemplos de pesquisas realizadas em parcerias internacionais no âmbito do Programa Pesquisa Café o projeto em conjunto com Portugal e França, países com trabalhos reconhecidos na área do café.



O pesquisador da Embrapa Café, Carlos Henrique de Carvalho, participou de um projeto de pesquisa em conjunto com o Centro Internacional da Ferrugem do Cafeeiro (CIFC). Foram estudadas as raças de ferrugem que vinham atacando plantações de café no sul de Minas. Segundo o pesquisador, “o trabalho trouxe muitas contribuições para a pesquisa brasileira, uma vez que a instituição portuguesa é especialista na pesquisa da doença”.



Em Portugal, a pesquisa da ferrugem enfrenta menos dificuldades, pois a região não é produtora, portanto, o estudo da doença não representa riscos para o País, como representaria para o Brasil, com vastas plantações em diferentes estados. “Nós coletávamos o material contaminado e mandávamos para que eles fizessem a análise, identificando as raças de ferrugem, se eram as já existentes ou novas espécies. As descobertas ajudaram bastante na geração de mais conhecimento sobre a doença. Essa parceria da Embrapa Café pode ser um trabalho contínuo, aproveitando a especialidade dos portugueses na área e a necessidade de cuidado constante com as plantações brasileiras”, detalha Carlos Henrique.



A parceria com o CIFC vem trazendo excelentes resultados também para os trabalhos de melhoramento genético e biotecnologia da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), de acordo com os pesquisadores da Embrapa Café Antonio Carlos Baião de Oliveira e Eveline Teixeira. Os estudos da interação entre o patógeno causador da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastratrix) e a planta de café levaram ao desenvolvimento de cultivares resistentes a essa doença.



A Embrapa Café mantém parceria estabelecida há três anos com a Fundação Procafé e com o Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), da França, trata do desenvolvimento de um protocolo para produção em larga escala de mudas clonais do Coffea arabica. O pesquisador Carlos Henrique Carvalho ressalta os bons resultados alcançados. “O protocolo desenvolvido já vem sendo testado com sucesso”.



Em parceria com o Cirad da França, o pesquisador Luiz Filipe Protásio Pereira inicia, este ano, outro projeto de pesquisa. O pesquisador conta que esta não é a primeira vez que uma parceria entre a Embrapa Café, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), instituição participante do Consórcio Pesquisa Café, e o Cirad ocorre. “Vários projetos e publicações nos últimos dez anos foram frutos dessa parceria”, diz. Só Luiz Filipe já contabiliza cerca de sete publicações científicas de relevância na área resultado dessa parceria com o centro de pesquisa francês. “São trabalhos técnicos e científicos que geram conhecimento e tecnologias para o agronegócio café brasileiro”, enfatiza.



O novo projeto, iniciado este ano, prevê viagens de cooperação técnica e envio de bolsistas entre Brasil e França com o objetivo de promover esforços para analisar a diversidade e a estrutura de recursos genéticos de Coffea arabica oriundos da Etiópia, para fornecer subsídios aos programas de melhoramento do cafeeiro.



Já o projeto dos pesquisadores da Embrapa Café Aymbiré Fonseca e Maria Amélia Ferrão, realizado em parceria com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e com a Nestlé, desde 2004, se concentra na análise da qualidade de variedades clonais do café conilon no Espírito Santo. Em sua segunda fase, está buscando aumentar a qualidade das variedades utilizadas pela indústria de café solúvel.



A partir de cinco variedades clonais, foram definidos os materiais de melhor qualidade para a produção de café solúvel. Dessa forma, a produção de conilon no estado teria quantidade agregada à qualidade do produto. “A pesquisa começou a partir de dúvidas sobre a qualidade do café conilon. Hoje sabemos que todas as variedades têm qualidade, mas observamos que umas variedades continham alguns materiais mais interessantes para a produção do que outros”, explica o pesquisador Aymbiré Fonseca. Um dos resultados dessa pesquisa, segundo ele, é demonstrado pelo aumento de mais de 200% da produtividade do conilon no estado desde 1993.



A maior integração com países produtores e consumidores de café no âmbito da Organização Internacional do Café – OIC, também tem aberto novas oportunidades de pesquisa integrada. “A perspectiva do mundo atual é de ajuda mútua entre as regiões e países do globo, o que só tende a aumentar nos próximos anos. Percebemos que a parceria é a melhor forma de convívio para garantir a sustentabilidade do planeta e das relações entre as pessoas, além da construção coletiva do conhecimento e a qualidade de vida para a maior parte da população”, conclui Mirian Eira.





Área de Comunicação & Negócios da Embrapa Café

Texto: Flávia Bessa (MTb 4469/DF) e Cristiane Vasconcelos (MTb 1639/CE)

Site: http://www.embrapa.br/cafe

Fone: (61) 3448-4566

Serviço de Atendimento ao Cidadão: http://sac.sapc.embrapa.br/




Casca do café também é fonte de energia




Com informações do CNPq - 13/04/2011



SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Casca do café também é fonte de energia. 13/04/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=casca-cafe-fonte-energia-biomassa. Capturado em 17/04/2011.






Há mais no café do que o seu sabor, famoso mundialmente: o processamento dos grãos gera um resíduo que pode ser utilizado como fonte de energia, diminuindo custos e reduzindo a poluição ambiental.



Potencial energético do café



Durante o cultivo do café, aproximadamente dois milhões de toneladas de cascas de grãos são produzidas por ano no Brasil.



Esse subproduto normalmente vai para o lixo ou é usado para a forração dos terrenos dos cafezais, restituindo parte dos fertilizantes retirados pela planta.



Mas a casca do café tem um potencial energético que pode, em alguns casos, torná-la substituta da lenha, sendo uma opção mais barata e ecologicamente correta para empresas que usam a madeira na geração de energia.



Suprir as necessidades desse mercado significa cortar menos árvores e contribuir para a redução do desmatamento.



Eletricidade da biomassa



Para otimizar esse potencial, pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), liderados pelo engenheiro florestal Ailton Teixeira do Vale, fizeram um estudo para demonstrar a importância dos resíduos agroflorestais como fonte de energia, tanto para indústrias quanto em comunidades rurais.



"A casca do café, assim como outras biomassas, pode gerar eletricidade em termoelétricas, a partir da combustão em fornalhas, gerando energia na forma de calor, utilizado para a produção de vapor, que por sua vez é utilizado para a produção de energia elétrica e, em cogeração, outras energias como a mecânica", explica Vale.



Quando usada como combustível, a casca do café, assim como outros resíduos agroflorestais, tem inúmeras vantagens em relação aos combustíveis fósseis.



"Em primeiro lugar, é um combustível renovável, e os compostos liberados na sua combustão são sequestrados pelos novos plantios, fechando o ciclo do carbono, e, portanto, não contribuindo com o efeito estufa. Outra vantagem é a possibilidade de agregar valor a um resíduo que geralmente é descartado e, com isso, gerar emprego, renda e desenvolvimento social nas regiões onde a cultura do café é uma prática", explica o pesquisador.



Combustão, gaseificação e carvão



Espera-se que os dados obtidos a partir desse estudo possam ser utilizados para melhorar a gestão dos resíduos provenientes de biomassa e que isso possa abrir a possibilidade de uso na produção de energia em pequenas comunidades rurais e nas agroindústrias, a partir da combustão, da gaseificação ou da transformação em carvão vegetal, assim aumentando sua participação na Matriz Energética Brasileira.



A agregação de valor ao resíduo, gerando um novo produto, é bem-vinda ao diminuir a poluição do meio ambiente e possibilitar uma qualidade de vida melhor para as pessoas envolvidas no processo ou moradoras da região



"Além de agregar valor ao resíduo, [o uso dessa biomassa] demandará mão-de-obra, equipamentos, capitais, empresas de serviços e toda uma infraestrutura administrativa, industrial e comercial, elevando o nível econômico e beneficiando a sociedade", afirma Vale.



Substituição do petróleo por biomassa



O Brasil é referência internacional na substituição do petróleo por biomassa, embora o assunto esteja repleto de controvérsias.



O maior exemplo é o uso do etanol como combustível para veículos de passeio e de carga - que tem impactos sobre as terras agricultáveis e desbalanceamento do ciclo de nitrogênio, além de consumir água demais.



Na siderurgia, o uso de carvão vegetal na produção de ferro gusa é uma realidade há décadas - com constantes denúncias de uso de vegetação não-plantada, principalmente do cerrado.



Outra frente que tem crescido é a produção de energia elétrica em termoelétricas, principalmente nas usinas de açúcar e álcool e nas fábricas de celulose e papel, a partir de resíduos, com unidades movidas a bagaço de cana-de-açúcar, licor negro, restos de madeira, casca de arroz, biogás e carvão vegetal.



Cascas de café secas foram avaliadas como potenciais adsorventes para remoção de metais pesados em solução aquosa.
 
 
 
Autoria e fonte: http://www.feq.unicamp.br/~cobeqic/tEa04.pdf
 
 
 
 
Borra de café e alevinos de lambari no combate à dengue em Brasília




16 de abril de 2011 // 15h36 (Agência Brasil)

Autoria e fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=316477&modulo=964




Uma parceria entre moradores, administradores e comerciantes de um bairro da capital federal permitiu hoje (16) a aplicação de borra de café em focos potenciais do mosquito Aedes aegypti. A estratégia tem o aval de pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) para o combate à dengue.



O local escolhido foi um canteiro de obras no Lago Norte, área nobre de Brasília. Weymer Quintas, moradora do bairro há mais de 20 anos, conseguiu recolher, com a ajuda de parentes e amigos, entre 5 e 6 quilos de borra de café.



“Como cidadãos, a gente tem que dividir e aprender, um com o outro, a se preocupar com o vizinho, com o próximo. Todo mundo fala que é uma obrigação [combater a dengue], mas eu acho que é uma conscientização de cada um, para evitar que o problema se agrave”, explicou.



Weymer Quintas não conhece ninguém que tenha sido vítima do mosquito, mas teme que a situação, grave em estados como o Rio de Janeiro, possa se estender para outras partes do país. “É um engano achar que não acontece comigo”, disse.



Para o administrador do Lago Norte, Marcos Woortmann, o morador deve estar consciente de que precisa não apenas abrir as portas de casa para os agentes de vigilância ambiental, mas, também, agir por conta própria.



“A solução do café tem amparo científico, foi testada e precisa ser divulgada. Uma vez por semana, se a pessoa colocar a borra no vaso de planta, ela resolve o problema da dengue na casa dela”, ressaltou. “É algo que não tem custo algum – pelo contrário, é uma solução extremamente prática.”



Outra estratégia adotada pela administração do bairro é a soltura de alevinos de lambaris em lagoas artificiais formadas em decorrência de construções ilegais. Os locais sobrevivem à seca e são potenciais focos do mosquito transmissor da dengue, em razão da ausência de peixes que comem as larvas. Ao todo, 2 mil alevinos foram soltos hoje em três lagoas artificiais na região.



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Não é impossível: Cidade suéca não tem resíduos sólidos

 Cidade suéca não tem resíduos sólidos

Autoria e fonte: http://eco4planet.uol.com.br/blog/2011/04/cidade-sueca-nao-tem-residuos-solidos/





A cidade de Boras, Suécia, recicla a maior parte dos resíduos sólidos gerados pela poluição dos seus 64 mil habitantes. A poluição é tratada biologicamente ou transformada em biogás, para abastecer casas, estabelecimentos comerciais e uma frota de 59 ônibus da frota municipal.





Boras consegue ter o descarte de lixo quase nulo por conta de seus avanços na área de biogás.



“Produzimos 3 milhões de metros cúbicos de biogás a partir de resíduos sólidos. Para atender à demanda por energia, pesquisamos resíduos que possam ser incinerados e importamos lixo de outros países para alimentar o gaseificador”, explicou o professor de biotecnologia da Universidade de Boras, Mohammad Taherzadeh, num encontro internacional de acadêmicos na cidade de São Paulo.



O professor contou que o modelo atual de gestão de resíduos sólidos começou a ser adotado em meados de 1995 e ganhou mais força em 2002 com o estabelecimento de uma legislação que baniu a existência de lixões nos países da União Europeia.



“Começamos o projeto em escala pequena, que talvez possa ser replicada em regiões metropolitanas como a de São Paulo. Outras metrópoles mundiais, como Berlim e Estocolmo, obtiveram sucesso na eliminação de lixões. O Brasil poderia aprender com a experiência europeia para desenvolver seu próprio modelo de gestão de resíduos”, afirma o otimista professor.



Aqui, em dezembro de 2010, foi regulamentado o Plano de Gestão de Resíduos Sólidos brasileiro. Sua meta é erradicar os lixões do país até 2015. Sabemos que metas não são o forte de nosso país, mas a gente espera um comprometimento ainda maior para o caso dos lixões.



Relatório de Sustentabilidade 2010 foi o tema da 26ª Audiência de Sustentabilidade da SABESP




Acesse RS2009 da SABESP: http://site.sabesp.com.br/uploads/file/sociedade_meioamb/RS_2009_Portugues.pdf


26ª Audiência de Sustentabilidade

"Painel de Engajamento com a Sociedade para Discussão do Novo Relatório de Sustentabilidade"


Foto: Parques Sustentáveis


No dia 15 de abril, sexta-feira, a Sabesp realizou mais uma audiência para abordar estratégias com a sociedade para o novo relatório de sustentabilidade RS2010.



O evento aconteceu no auditório Tauzer Quinderé - Rua Nicolau Gagliardi, 313 - Pinheiros.



Dentre as discussões estão o Programa de Responsabilidade Social da Sabesp, a Evolução da Gestão Ambiental, Dimensão Econômico - Financeira, Governança e Sustentabilidade além de um debate sobre o próximo relatório de sustentabilidade.





A hora de relatar






Respostas concretas são o aspecto essencial do relatório




O relatório de sustentabilidade é a principal ferramenta voluntária de comunicação do desempenho ambiental e social, complementados as informações econômicas, normalmente apresentadas no Relatório Anual, das organizações, sejam elas privadas, públicas ou não-governamentais (ONG). O Relatórios também servem como divulgação dos princípios de boa governança. A maioria das empresas que optam pela produção desses relatórios optam pelos critérios da Global Reporting Initiative (GRI), Organização Não Governamental Internacional, com sede em Amsterdã, na Holanda, que trabalha em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente na validação de projetos de sustentabilidade. O trabalho da GRI também está alinhado ao Pacto Global das Nações Unidas, iniciativa da ONU que procura fomentar boas práticas de sustentabilidade em organizações privadas, o Relatório de Sustentabilidade com base nas diretrizes da GRI é considerado compatível com os princípios do Pacto e exclui a necessidade de elaboração de outras ferramentas para Comunicação de Progresso, obrigatória as empresas signatárias.



Criado com o objetivo de elevá-los ao nível dos relatórios financeiros em importância estratégica para as empresas, o modelo GRI transformou-se na principal referência mundial para se avaliar e comparar o desempenho social, ambiental e econômico das organizações, ao conferir periodicidade e legitimidade às informações.



Na prática, porém, poucas organizações compreendem que o relatório de sustentabilidade é um testemunho da gestão e um mecanismo de transparência , dos critérios de sustentabilidade incorporados à estratégia organizacional. Ou seja, as empresas coletam dados, investem na impressão de relatórios, mas nem sempre conseguem perceber que possuem uma ferramenta de gestão em suas, na prática, é gerenciar riscos e oportunidades de forma adequada – um conjunto de tarefas que precisam ser adequadamente comunicadas ao público.



Após a definição dos indicadores, deve-se estruturar o método de coleta, acompanhamento e mensuração dos dados para tornar efetiva a real função de um relatório de sustentabilidade: contribuir não apenas como ferramenta de comunicação, mas para a evolução das práticas de gestão. Caso esses objetivos sejam frustrados, o relatório será apenas mais uma publicação a descansar na prateleira dos escritórios.



Poucas empresas analisam os dados compilados, observando, por exemplo, que suas taxas de acidentes são as maiores do setor ou que, ano após ano, as taxas crescem, sem exercitar a comparabilidade que os indicadores da GRI fornecem, e muito menos o exercício de reflexão que a coleta dos dados oferecem. Em resumo: dados são coletados, gasta-se com a impressão de relatórios e, tudo posto, não percebem os problemas de gestão a serem resolvidos. Sustentabilidade, na prática, é gerenciar riscos e oportunidades de forma adequada, sendo o relatório um instrumento fundamental nesta missão.



A elaboração de relatórios tendo como objetivo melhorar a imagem da corporação perante o público interno e aos stakeholders, ocasionam uma peça de comunicação e não de gestão, pressionadas por áreas preocupadas apenas com a imagem e não a sua reputação as empresas decidem por esse caminho, optando pela elaboração dos textos sem ter em mãos dados consistentes e compilados em conformidade com as diretrizes do GRI. Além disso, as empresas não contam com maturidade e autocrítica para interpretar os resultados apresentados no documento, bem como os recursos e a determinação para enfrentar os dilemas neles indicados. Exemplo: ao produzir o relatório, uma empresa X pode ter a indicação, em números, do quanto suas ações socioambientais estão aquém dos padrões estabelecidos pelo Benchmark do setor. Por isso essa postura é fundamental para que as ações concretas sejam desenhadas para superar a situação, mas nem sempre as empresas levam adiante essa etapa do processo.



De nada adianta seguir o protocolo da GRI para definir os indicadores materiais e determinar o equilíbrio da informação se a empresa não consegue olhar para esse relatório e interpretá-lo de acordo com suas práticas internas, com os interesses estratégicos e as necessidades de seus stakeholders. Assim, o primeiro passo para uma empresa que deseja fazer um relatório de sustentabilidade efetivo é definir quais são os principais temas a partir de seu corebusiness e de suas práticas de gestão. A partir daí, surgem os principais dilemas realmente materiais e a busca por ações para solucioná-los. Respostas concretas são o aspecto essencial dos relatórios de sustentabilidade efetivos.



Acompanhando esse processo de evolução e percebendo que as empresas estão mais preocupadas com o Marketing do que efetivamente com a melhoria da gestão, a GRI, a partir desse ano, adotou algumas mudanças no processo para utilização do selo com o nível de aplicação da GRI.

Agora, as empresas podem declarar que o relatório equivale a um relatório A, B ou C, mas não utilizar os famosos selos, que são visualmente bonitos e chamam atenção como um troféu ou uma premiação.



Para utilizar os selos, as empresas devem obrigatoriamente encaminhar o relatório para verificação da GRI e determinação do nível de aplicação. Essa mudança ocorre principalmente para forçar as empresas a utilizar as diretrizes da GRI em sua plena essência, como uma ferramenta de gestão e não como uma peça de Marketing e auto promoção.



Outra recomendação significativa é a declaração dos indicadores respondidos parcialmente, muitas empresas continuam respondendo por vários anos alguns indicadores de forma parcial e não demonstram o seu compromisso com a evolução do processo de gestão. Ao submeter o relatório para a GRI as empresas precisam agora, demonstrar esse compromisso, assumindo prazos para relatar os indicadores parciais de forma integral. Criando assim um histórico do relato e conseqüentemente de seus compromissos.



Um relatório de Sustentabilidade cumprirá efetivamente sua real função, no momento em que a alta direção das organizações fará dele uma ferramenta estratégica de dialogo procurando dessa maneira, observar os principais riscos e oportunidades a serem enfrentados assim como a definição clara do seu posicionamento perante aos seus diferentes públicos.



*Marcos Torres é consultor da Unidade de Negócios de Sustentabilidade da Keyassociados (mtorres@keyassociados.com.br).



(Keyassociados)

Desativar uma usina nuclear é mais difícil do que se previa

Desativar uma usina nuclear é mais difícil do que se previa


Com informações da Swissinfo - 15/04/2011

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Desativar uma usina nuclear é mais difícil do que se previa. 15/04/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=desativar-usina-nuclear. Capturado em 17/04/2011.






A usina nuclear de Beznau I, a mais antiga da Suíça, está se aproximando do momento de sua desmontagem, mas nem tudo está saindo como previsto.[Imagem: SFNSI]




 
Teoricamente, ao atingir o fim de sua vida útil, uma usina nuclear deverá ser desmontada como qualquer outro equipamento inservível.



Na prática, porém, autoridades e técnicos suíços e alemães estão vendo que a coisa não é tão fácil como se prevê nos estudos teóricos.



A experiência dos dois países mostra que fatores inesperados podem surgir na questão do desmantelamento dos equipamentos nucleares e que o planejamento financeiro não responde às necessidades reais.



Desativação de usinas nucleares



A demolição das usinas nucleares desativadas na Suíça já está planejada desde que elas foram projetadas. Porém, desde que entraram em funcionamento, nunca o destino dessas centrais esteve tão politicamente incerto como agora.



Oficialmente a indústria atômica e o governo consideram que as usinas nucleares têm um período útil de vida de cinquenta anos.



Durante esse tempo, os consumidores de energia pagam um acréscimo na conta de energia de 0,8 centavo de franco suíço por Kilowatt/hora. Os recursos captados alimentam dois fundos: um fundo para o desligamento das centrais e um fundo para financiar a eliminação dos dejetos radioativos.



Os dois fundos são controlados pelo governo federal. Assim como os fundos de pensão, esses recursos são aplicados nos mercados financeiros. A meta é um retorno de capital na base de 5% ao ano. Atualmente a soma de capital dos dois fundos é de 4,15 bilhões de francos.



O custo oficial planejado para a eliminação dos dejetos radioativos durante o período de funcionamento das centrais (eliminação e transporte do lixo nuclear), e da demolição consequente das estruturas, é de 15,5 bilhões.



Desse valor, as operadoras das centrais assumem 7 bilhões. Os restantes 8,5 bilhões deveriam vir dos fundos - mas os fundos têm menos da metade disso.



Falta capital para o risco



Assim fica claro: mesmo se a central nuclear não for retirada prematuramente da rede elétrica, o financiamento do desmantelamento não está 100% garantido. A questão é se os mercados de capitais podem dar realmente um retorno anual de 5%. Em todo caso, especialistas consideram essa meta bastante ambiciosa.



Além disso, ainda é preciso levar em conta complicações possíveis no caso de trabalhos complexos e dispendiosos no desmantelamento. No caso de desativação prematura, o fundo não é mais financiado.



Caso haja necessidade de capital, a Lei atualmente em vigor na Suíça sobre o uso da energia nuclear prevê que as operadoras das centrais nucleares cubram a parte em falta, caso os recursos disponíveis nos fundos não sejam suficientes. Porém, especialistas duvidam que a quota de capital próprio responda a essa necessidade.



O especialista em mercados financeiros, Kaspar Müller, escreve no seu estudo publicado em 2008 - "Risco e rendimentos das centrais nucleares" - que falta "em grande ordem às centrais nucleares capital para assumir responsabilidade em caso de riscos e a estabilidade financeira é questionável".



Desmantelamento problemático na Alemanha



A experiência, até então, com o desmantelamento de uma usina nuclear na Alemanha, mostra que esse processo complexo não apenas pode durar mais do que vinte anos, mas também provocar surpresas desagradáveis na forma de locais que estão contaminados radioativamente. Esse fator aumenta o trabalho e também os custos.



"Nos últimos anos as empresas especializadas no desmantelamento ganharam bastante experiência. Foi possível aperfeiçoar e melhorar os métodos utilizados,", declara Philipp Hänggi, da Swissnuclear, o grupo de interesse das empresas do setor.



"Contudo, os custos e o tempo de desmantelamento da primeira dúzia de centrais desativadas não são diretamente transferíveis aos novos projetos de desmantelamento As etapas individuais podem ser padronizadas, mas o desmantelamento de todo o sistema será sempre um projeto individual," diz o representante da indústria.



Hänggi considera o prazo de 15 anos para desmontar completamente uma central nuclear como realista. A questão, de saber se o terreno utilizado poderá abrigar posteriormente um parque infantil, é respondida por ele com um "sim".



Herança nuclear



Na desmontagem, em primeiro lugar são removidos os bastões de combustível nuclear e o edifício do reator. A descarga das barras de combustível "não é um processo extraordinário", declara Michael Schorer, chefe de comunicação no Fórum Nuclear. "Os bastões de combustível são trocados regularmente durante o funcionamento normal das centrais e levados para depósitos provisórios."



As autoridades suíças estimam que o simples desmantelamento de todas as centrais nucleares do país e a manutenção do depósito provisório de lixo nuclear em Würenlingen custaria 2,2 bilhões de francos.



Os custos de eliminação durante o período de funcionamento das centrais são de 13,3 bilhões. No valor está incluído o reprocessamento dos bastões, o depósito provisório e o depósito geológico final.



A cada cinco anos os custos são checados e reavaliados. Um estudo mais recente deverá ser publicado em 2012.



A partir da catástrofe no Japão, a pressão para o desligamento antecipado das mais antigas usinas - Mühleberg e Beznau - não vem mais só dos grupos de esquerda e os ecológicos, mas também de uma parte dos partidos de centro.



Por outro lado, o lobby atômico resiste: a desativação prematura teria não apenas consequências a curto prazo, mas também afetariam o planejamento do período subsequente, incluindo também o financiamento para a demolição das estruturas criadas.



sábado, 16 de abril de 2011

Bicicleta sem ciclista desmente teoria sobre equilíbrio das magrelas

Bicicleta sem ciclista desmente teoria sobre equilíbrio das magrelas


Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/04/2011


SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Bicicleta sem ciclista desmente teoria sobre equilíbrio das magrelas. 15/04/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bicicleta-sem-ciclista-teoria-equilibrio. Capturado em 16/04/2011.




O equilíbrio de uma bicicleta é gerado por uma combinação complexa de diversos efeitos físicos associados com a distribuição de massa e com o movimento.[Imagem: Kooijman et al./Science]



 
Depois de séculos rodando por todo o mundo, sempre da mesma forma, parecia pouco provável que as prosaicas bicicletas tivessem algum segredo ainda escondido.



Mas uma equipe de pesquisadores norte-americanos e holandeses descobriu que tudo o que a ciência achava que sabia sobre o que faz uma bicicleta se equilibrar está errado.



Giroscópio e cáster



A descoberta, que mostrou como uma bicicleta adequadamente projetada pode dispensar o ciclista para se equilibrar, deverá ajudar a construir veículos de duas rodas melhores e mais seguros.



Até hoje se acreditava que o equilíbrio de uma bicicleta era gerado por dois efeitos atuando simultaneamente: o efeito giroscópico e o efeito cáster.



Na verdade, conforme revelou a nova pesquisa, esses efeitos nem mesmo são necessários para que uma bicicleta pare de pé.



O equilíbrio é gerado por uma combinação muito mais complexa de diversos efeitos físicos associados com a distribuição de massa e com o movimento.



Bicicleta-conceito



De posse de seus resultados teóricos, os cientistas projetaram uma bicicleta com a combinação correta desses efeitos.



O resultado é uma magrela que se equilibra em movimento mesmo sem a presença de um ciclista - ou seja, uma bicicleta que se equilibra sozinha.



"As bicicletas podem ser auto-estáveis mesmo sem os efeitos giroscópio e cáster," diz Andy Ruina, da Universidade de Cornell, que trabalhou em colaboração com pesquisadores das universidades de Wisconsin, também nos Estados Unidos, e Delft, na Holanda.



Tão logo tende a se desequilibrar, a bicicleta de teste força uma curva no sentido em que iria cair, voltando a se equilibrar automaticamente.



Bicicleta auto-estável



Para provar que os efeitos giroscópico e cáster não são necessários, os pesquisadores construíram uma bicicleta cujo projeto anula esses efeitos.



A bicicleta de teste tem duas rodas pequenas, cada uma tendo um disco em contra-rotação, o que elimina o efeito giroscópico. Colocando a roda dianteira ligeiramente à frente do eixo de direção, gera-se um efeito cáster negativo.



Quando impulsionada manualmente a uma velocidade acima de 8 km/h, a bicicleta- conceito - de resto como a maioria das bicicletas normais - mantém-se naturalmente em equilíbrio.



Espaço de projeto



Embora o objetivo do trabalho fosse explorar os princípios básicos que dão equilíbrio a uma bicicleta, os cientistas afirmam que sua análise pode levar a melhorias no projeto dos veículos de duas rodas.



"O processo evolucionário que levou ao desenho tradicional das bicicletas atuais pode não ter explorado regiões potencialmente úteis do espaço de projeto [design space]," dizem eles.





Cientistas afirmam ter descoberto como a bicicleta funciona



Bibliografia:



A Bicycle Can Be Self-Stable Without Gyroscopic or Caster Effects

J. D. G. Kooijman, J. P. Meijaard, Jim M. Papadopoulos, Andy Ruina, A. L. Schwab

Science

14 April 2011

Vol.: 332 15 pp.339-342

DOI: 10.1126/science.1201959

CATRACA VERDE

CATRACA VERDE



Transportes de massa elétricos (trens e metrô) sempre são os mais amigos do ambiente, mas dava pra melhorar ainda mais. Foi isso que a universidade de Guangdong pensou ao desenvolver o Green Pass.



O projeto Viva da universidade que fica a 100 km de Hong Kong, desenvolveu a catraca que usa a energia cinética do giro das barras para abastecer suas funções elétricas (ler cartões, bilhetes etc).



Não foram divulgados os números de quanta energia ela gera, mas pense numa cidade grande como São Paulo utilizando essas catracas no horário de pico do metrô… Essa energia, usando o Smart Grid, poderia até ser repassada para as redes da cidade.



A criação está ganhando prêmios por todo o mundo e não vejo a hora de ajudar a carregar uma dessas.



Governo chega a consenso sobre Código Florestal

Governo chega a consenso sobre Código Florestal


Postado em 15/04/2011 ás 15h04

Autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2378


Foto: Parques sustentáveis


O Código Florestal foi alvo de grandes discussões entre ministérios e partidos na última semana. Nesta sexta-feira (15), no entanto, o governo anunciou a definição de um acordo que possibilitará a busca por um consenso político para que a legislação seja votada.



A decisão a que ruralistas e ambientalistas chegaram durante a discussão de quinta-feira (14) será essencial para os próximos passos na definição do Código Florestal Brasileiro. Algumas decisões ficaram pré-acordadas. Este é o caso das Áreas de Proteção Permanente (APPs), que serão reduzidas para 15 metros nas áreas que já estão degradadas atualmente. Nos locais preservados, os agricultores concordaram em manter a proteção por 30 metros de margem.



O governo se mobilizou para chegar a um consenso após as cobranças feitas pelos próprios aliados, na última semana, quando o líder da câmara, Paulo Teixeira (PT) garantiu que o partido só votaria o Código Florestal quando houvesse uma unidade do Governo.



Outro assunto que era bastante discutido e motivo de divergência entre ambientalistas e ruralistas era a procedência dos agricultores em relação à Reserva Legal, uma parcela da propriedade em que deve ser mantida a vegetação nativa da região. Os ambientalistas queriam que elas fossem registradas em cartório, porém, após a conversa a sugestão é de que o processo seja menos burocrático, necessitando apenas de uma declaração da área, enviada ao órgão ambiental.



O terceiro ponto discutido foi favorável aos ambientalistas. Ficou definido que a preservação das encostas seria necessária em morros com inclinações superiores a 45 graus. O tema era motivo de angústia para os agricultores, mas agora o embate está resolvido, já que essas áreas praticamente não são usadas para as práticas mais comuns e permitem que a produção de café, uva e maçã, continuem legais.



O vice-presidente, Michel Temer, foi quem comandou as discussões e ao final do debate se mostrou feliz com o resultado. “Agora temos o argumento técnico de que precisávamos para trabalhar a unidade da base”, argumentou ele. Com informações do Estadão.



Redação CicloVivo





quinta-feira, 14 de abril de 2011

Curso gratuito sobre controle de qualidade de concreto e aço e sistema de gerenciamento de resíduos na construção civil

Grupo Falcão Bauer realiza curso gratuito sobre controle de qualidade de concreto e aço


Aulas serão realizadas a partir de 9 de maio em parceria com o Senai-SP









14/Abril/2011



autoria e fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/tecnologia-materiais/grupo-falcao-bauer-realiza-curso-gratuito-sobre-controle-de-qualidade-213760-1.asp

Da Redação






O Grupo Falcão Bauer e o Serviço Nacional da Aprendizagem Industrial (Senai-SP) realizarão o curso Tecnologia em Concreto e Aço, que tem como objetivo apresentar aos alunos o processo de controle da qualidade de materiais de construção civil.



O curso é voltado para mestres de obra, encarregados, estudantes, técnicos, tecnólogos, arquitetos e engenheiros. As aulas, com duração de pouco mais de três meses, acontecerão às segundas e quartas-feiras, das 18h00 às 20h00, na sede do grupo.



Os professores abordarão temas como tipos, propriedades, ensaios de cimento, concreto, aço e agregados; controle tecnológico do concreto; patologias; materiais da construção civil; sistema de gerenciamento de resíduos na construção civil; solos; estruturas metálicas; e sistema de gestão da qualidade na construção civil.



O curso, gratuito, tem uma taxa de inscrição no valor de R$ 50. Para se inscrever, os interessados deverão comparecer à sede da Falcão Bauer em São Paulo (Rua Aquinos, 111, Água Branca) e falar com Cyndi ou Keila do RH até o dia 29 de abril. Há 65 vagas disponíveis.


 
Serviço:

Curso Tecnologia em Concreto e Aço

Data: a partir de 9 de maio, nas segundas e quartas-feiras

Horário: das 18h ás 20h

Local: Auditório Luiz Alfredo Falcão Bauer

Endereço: Rua Aquinos, 111, Água Branca - São Paulo (SP)










Banheiro portátil biodegradável

Médico francês cria banheiro portátil biodegradável

Postado em 12/04/2011 ás 14h41

Autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2353/medico_frances_cria_banheiro_portatil_biodegradavel/


O banheiro consiste em uma pequena cabine biodegradável, com aproximadamente dois quilos, que se transforma em um assento. l Foto: Fabrice Coffrini/AFP


 
O médico francês Laurent Helewa desenvolveu um banheiro portátil biodegradável. A invenção pesa apenas dois quilos e pode ser uma alternativa sustentável para locais afetados por grandes desastres naturais, como o furacão Katrina e o recente terremoto no Japão.



A novidade deve ser apresentada ao mundo durante o 39º Salão Internacional das Invenções de Genebra, juntamente com outras mil “engenhocas”. Para o médico, os banheiros ainda são alvo de preconceitos por inventores. No entanto, são itens essenciais.



O argumento sobre a importância desse invento é justificado pelo fato de que em locais que não possuem saneamento básico ou foram afetados por grandes tragédias que destruíram o sistema local, muitas pessoas não têm acesso a banheiros e acabam fazendo as suas necessidades em qualquer lugar. Em consequência disso são geradas doenças e epidemias que podem se espalhar e dizimar populações.



A ideia de Helewa é bem simples e prática. O banheiro consiste em uma pequena cabine biodegradável, com aproximadamente dois quilos, que se transforma em um assento. No fundo da estrutura existe um sistema simples que absorve e congela os líquidos, minimizando os riscos de contaminações.



Segundo o inventor, a criação, que também tem uma versão maior, que suporta até 200 quilos, não se limita aos locais afetados por desastres, mas também pode ser uma opção eficiente para os aventureiros, que enfrentam grandes expedições, e também para os moradores de regiões pouco favorecidas e carentes de estruturas de saneamento básico ao redor do mundo. Com informações do Portal Terra.



Redação CicloVivo



Serviço de entregas via bicicleta é opção para substituir motoboys em São Paulo

Serviço de entregas via bicicleta é opção para substituir motoboys em São Paulo




Postado em 13/04/2011 ás 17h14

"Só na cidade de São Paulo já existem 2500 cicloboys" l Imagem: Divulgação / Inclusão Brasil




Autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2362

 
Trocar os motores pelos pedais é uma boa alternativa para entregas de documentos e alimentos na cidade grande.



De acordo com dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o total de motos na cidade de São Paulo chega a quase 900 mil, o que representa 12,6% de todos os sete milhões de veículos da capital paulista. Boa parte dessas motocicletas é utilizada como ferramenta de trabalho no serviço de motofrete.



Para imaginar o impacto desse serviço na cidade, basta lembrar que São Paulo tem o maior número de motoboys do país: são cerca de 600 mil profissionais circulando diariamente. Segundo relatório da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), as motocicletas emitem cerca de 28% mais poluentes por ano do que automóveis flex.



No entanto, uma boa alternativa para substituir esse serviço é substituir os motores pelos pedais, fazendo entregas “limpas”, com todos os equipamentos de segurança que uma pedalada segura exige.



"Só na cidade de São Paulo já existem 2500 cicloboys", afirma Gilberto Almeida dos Santos, presidente do SindimotoSP, em entrevista a Revista Quatro Rodas. Outra vantagem da bike seria a facilidade de estacionamento "No centro de São Paulo leva-se cerca de 40 minutos para estacionar a moto", complementa.



Segundo a SindimotoSP – que representa a categoria - o valor chega a ser 30% menor que o do motofrete por não haver gastos com combustível e pela manutenção da bicicleta ser mais em conta.



Diariamente, os bikeboys entregam alimentos em geral e documentos, mas apesar de ser uma boa opção para o solicitante, a cidade ainda não está preparada para receber os ciclistas.



São Paulo não possui um plano ciclo viário que integre as poucas ciclovias já existentes, porém, existe um projeto para a construção de 367 quilômetros de vias para as magrelas.



Redação CicloVivo



Reciclagem de equipamentos de refrigeração merece cuidados especiais

Reciclagem de equipamentos de refrigeração merece cuidados especiais






Autoria e fonte: http://playpress.com.br/2011/04/reciclagem-de-equipamentos-de-refrigeracao-merece-cuidados-especiais/

O correto descarte de aparelhos eletroeletrônicos, pilhas e baterias tem gerado inúmeras campanhas pelo país voltadas a cuidados com o meio ambiente. Apesar destas ações, a reciclagem de eletrodomésticos ainda é um mistério para muitas famílias que não sabem onde colocar seus equipamentos após adquirirem um novo. No caso de geladeiras e ar condicionado, o tratamento previne a destruição do meio ambiente e contaminação de pessoas. Para a reciclagem dos gases, Porto Alegre já conta com um Centro de Regeneração, evitando que material poluente seja lançado na atmosfera. O problema, porém, ainda é o que fazer com a carcaça de refrigeradores e freezers.



A Política Nacional de Resíduos Sólidos, que institui o princípio de responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos, trata sobre distinção entre resíduo (lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado) e rejeito (o que não é passível de reaproveitamento). Conforme o diretor da Refrigeração Capital, empresa associada à ASBRAV, Adão Lumertz, no Rio Grande do Sul não há um local específico para descarte deste tipo de material como existe em São Paulo, mas aconselha entrar em contato com as lojas de varejo e solicitar encaminhamento dos produtos antigos a um ferro velho certificado.



- Geladeiras e aparelhos de ar condicionado possuem partes e peças que tem alto poder de destruir o meio ambiente e contaminar pessoas. Os compressores têm óleo que, derramado no chão ou esgoto pode atingir rios e lençóis freáticos e contaminar a água. Além disso, eles usam gases de refrigeração que, quando vazam para atmosfera, podem destruir a camada de ozônio contribuindo para o aquecimento global – explica.



Os equipamentos de refrigeração contêm, em sua maioria, ferro, aço, alumínio, cobre, vidro e plásticos. Os materiais passam por um processo de trituração, onde os aparelhos são moídos e os metais separados e reaproveitados. Os gases CFC são retirados e são transformados em solução ácida que pode ser reaproveitada pela indústria química.



Uma das soluções é a troca dos equipamentos feita de forma consciente. A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) está em campanha para recolher cerca de 10 mil geladeiras na grande Porto Alegre. Clientes da CEEE na região metropolitana que estão cadastrados em programas sociais do governo federal poderão trocar suas antigas geladeiras (com mais de três anos de uso) por novas que gastem menos energia. Mais informações sobre o projeto com os atendentes da companhia ou pelo teleatendimento 24 horas no telefone 0800-721-2333.



Plante esta idéia! Campanha de incentivo permanente à arborização: Distribuição gratuita de mudas nos parques municipais.

Plante esta idéia! Campanha de incentivo permanente à arborização






Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/servicos/viveiros/index.php?p=34





Qualquer pessoa poderá obter uma muda de árvore gratuitamente para plantio em endereço na cidade de São Paulo.




Para isso deverá dirigir-se a um dos parques municipais da cidade de São Paulo e no momento da entrega receberá orientação técnica e a Cartilha de Arborização Urbana, contendo dicas de plantio e cuidado com a árvore. A cartilha contém parte técnica ilustrada. O cidadão irá assinar um Termo de Responsabilidade, onde consta um pequeno questionário a ser preenchido pelo munícipe informando as características do local onde pretende realizar o plantio. As informações necessárias são as seguintes:



Endereço do plantio (OBRIGATORIAMENTE na cidade de São Paulo)

Local para plantio: interno ou calçada

Plantio na Calçada:

Largura da calçada:

Comprimento da calçada onde será(ão) plantadas as mudas:

Existe fiação no lado da calçada onde será(ão) plantada(s) a(s) mudas?

Existem equipamentos públicos (poste, telefone, placas, caixa da SABESP, caixa de luz, caixa de TELEFONE ou gás) no lado da calçada em que será(ão) plantada(s) a(s) muda(s)? Caso afirmativo, qual equipamento?

Existe(m) árvore(s) plantada(s) no lado da calçada em que será(ão) plantada(s) a(s) muda(s)?

Após a análise destes dados, o profissional da prefeitura avaliará qual espécie arbórea adequada para o plantio. Maiores informações poderão ser obtidas entrando em contato com algum parque municipal.



Saiba mais:





Clique aqui e veja o Termo de Responsabilidade:


Atendimento da campanha - Viveiro Manequinho Lopes - Parque do Ibirapuera



O viveiro também constitui um dos locais onde se pode obter mudas através da Campanha de Incentivo à Arborização.

O atendimento é realizado de segunda a sexta, das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 15h30.



Telefone para contato: 3887 6761


Veja também:



Cartilha de arborização - saiba com realizar um plantio corretamente: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/publicacoes_svma/index.php?p=4161











ACCOR divulga pesquisa sobre sustentabilidade

ACCOR divulga pesquisa sobre sustentabilidade



12/04/2011


Autoria e fonte: http://www.brasilturis.com.br/diretodaredacao_materia.neo?Materia=21877





Realizada em agosto de 2010 em seis países e com 6.973 hóspedes, a Accor compartilha os resultados da primeira pesquisa internacional durante evento Earth Guest Day, em São Paulo no próximo dia 18, às 9 horas no Novotel Jaraguá, em São Paulo.



Coordenada pela equipe de Desenvolvimento Sustentável da Accor em Paris, a pesquisa foi conduzida on-line nos seguintes países: Brasil - 908 pessoas; França- 1.233; Alemanha- 1.219; Inglaterra – 1.189; Austrália – 1.209 e China – 1.215.



Para 86% dos brasileiros, a sustentabilidade é vista como responsabilidade dos governos, seguida dos cidadãos. Cerca de 58% dos brasileiros também levam em conta a sustentabilidade na hora de comprar um produto e 25% se dispõem a pagar mais por produtos sustentáveis.



Os principais temas que empresas hoteleiras devem ter em conta em relação à sustentabilidade, para os pesquisados no Brasil, são água (21%); suporte ao desenvolvimento local (14,1%); energia (12,9%) e proteção às crianças (12,3%). Este último item vem em terceiro lugar como preocupação em todos os países pesquisados.



Organizado em todo o mundo pela Accor em comemoração ao Dia da Terra (22 de abril), o tema do Earth Guest Day deste ano aborda a questão da luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo. O evento conta com a presença do Ministério do Turismo, São Paulo Turismo, ABIH, UNB, Condeca, Epah, Neval, São Paulo Conventions & Visitors Bureau.



Centro Sebrae será referência em sustentabilidade

Centro Sebrae será referência em sustentabilidade


Instituição lança na próxima quinta-feira (14), na Chapada dos Guimarães (MT), espaço disseminador de conhecimento


 
Da Agência Sebrae de Notícias


 
A inserção das micros e pequenas empresas (MPE) na economia de baixo carbono será intensificada a partir das ações do Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS). A previsão é do diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, ao assinalar que a instituição cria esse novo centro irradiador de conhecimento e de boas práticas como referência nacional para os pequenos negócios. O espaço será lançado na próxima quinta-feira (14), no município de Chapada dos Guimarães (MT), a 65 quilômetros da capital Cuiabá.



Instalado no Espaço Sebrae de Conhecimento, na capital mato-grossense, o CSS vai se dedicar primeiramente a dois focos: política nacional de resíduos sólidos e eficiência energética. “Há experiência e conhecimento acumulados no Sistema Sebrae que serão aperfeiçoados e colocados à disposição das empresas de pequeno porte”, explica o diretor. Na visão dele, “é preciso inovar com sustentabilidade para aumentar a competitividade dos pequenos negócios”.



Com o CSS, o Sistema Sebrae dá um salto qualitativo na construção conjunta de metodologias, ferramentas e orientações às empresas de pequeno porte frente aos novos desafios da sustentabilidade. “Consumidores cada vez mais conscientes, exigentes e seletivos num ambiente global de negócios impõem um novo direcionamento às empresas, em especial, àquelas que pretendem se manter competitivas e participar da cadeia de valor de grandes organizações”, diz Carlos Alberto.



Mercado global



Aperfeiçoar ou desenvolver novos produtos e serviços com a marca da sustentabilidade certamente vai exigir a revisão de processos, métodos e a obtenção de certificações necessárias à inserção competitiva das micro e pequenas empresas no mercado global. O Sebrae vai apoiar empresas de pequeno porte que decidiram ser inovadoras e buscam na excelência a longevidade das relações com os mercados.



O CSS vem se somar a dois outros centros de referência do Sistema Sebrae instalados no país. No Paraná, funciona o Sebrae CDT/AL - Centro de Desenvolvimento de Tecnologias para Integração Transfronteiriça de Micro e Pequenas Empresas do Mercosul e América Latina, instalado em Foz do Iguaçu. No Rio de Janeiro, está o Crab - Centro de Referência do Artesanato Brasileiro. “Com esse novo Centro, no Mato Grosso, estamos nos preparando também para as discussões que se intensificarão durante a Rio+20, em 2012”, pondera Carlos Alberto.