Energias renováveis em debate na ACSP
- Publicado em Segunda, 26 Março 2012 22:37
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- Escrito por Paula Cunha
O presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato, foi representado pelo vice-presidente Roberto Mateus Ordine, que ressaltou a importância do tema para o País e a necessidade de estímulo ao constante debate para a busca por novas fontes de recursos naturais.
Frente à expectativa de enorme crescimento, o País precisa de uma política sólida para suprir essas necessidades e os setores que mais precisarão de energia são o comercial e o residencial. Assim, ele ressaltou que a falta de entrosamento entre os órgãos oficiais que regulam o setor pode ser prejudicial e que é necessário reorganizar a Comissão Nacional de Energia.
Para Daniel Sarmento de Freitas, coordenador dos projetos de energia fotovoltaica do Grupo Neoenergia, nos quais a irradiação solar é transformada em energia elétrica, este é um momento favorável para aumentar sua utilização, pois os preços dos equipamentos de adaptação estão em queda. Segundo ele, a região que mais está se beneficiando deste avanço é a Nordeste. Com o objetivo de aproveitar essas oportunidades, o Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho, lembrou que as questões climáticas e o comércio de fontes de energia estão sendo levadas em conta pelos formuladores da política energética nacional.
Ventos favoráveis – O Brasil tem um enorme potencial a explorar com a adoção da energia eólica, que aproveita os ventos, pois atualmente é o décimo sexto país no ranking de utilização, encabeçado pela China, lembrou Élbia Mello, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Segundo ela, os geradores eólicos tornaram-se mais competitivos nos últimos anos, pois são utilizados junto a subestações de transmissão de energia elétrica. Além disso, eles oferecem a garantia da segurança do suprimento de energia, a sua independência em relação aos preços externos e têm isenção de impostos.
Existe um vasto campo a ser explorado em todo o País, já que a atual capacidade instalada de produção é de cerca de 2,5 vezes a atual necessidade de consumo, informa a Associação de Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio).
Seu diretor superintendente, Julio Minelli, lembrou que o consumo de biodiesel foi de 2,5 milhões de litros no País no ano passado.