NOTA TÉCNICA
PERCEPÇÕES E EXPECTATIVAS DE MORADORES DO GRANDE RECIFE-PE EM RELAÇÃO AOS PARQUES URBANOS
http://www.revsbau.esalq.usp.br/
Autora: Isabelle Maria Jacqueline Meunier1
(recebido em 21.02.2009 e aceito para publicação em 21.05.2009)
RESUMO
Procurou-se conhecer a concepção de recifenses sobre parques urbanos, indagando a uma amostra de 70 entrevistados, quais os parques urbanos da cidade. Além disso, procurou-se saber quais desses espaços livres eram freqüentados, que atividades eram ali desenvolvidas e o que cada um esperava encontrar. Dois parques urbanos foram reconhecidos pela maioria dos entrevistados e apresentaram mais de 80% de taxa de freqüência entre aqueles que se disseram usuários de parques, sendo ambos, Parque da Jaqueira e Parque Treze de Maio, os maiores e os mais arborizados da cidade. Alguns locais considerados oficialmente como parques urbanos não foram assim percebidos pelos entrevistados que, por outro lado, apontaram outras categorias de áreas verdes que não têm o título, mas exercem a função de parque urbano. A grande maioria das pessoas disse buscar um parque para caminhar, passear, namorar, conversar, meditar, descansar, relaxar e praticar esportes, relacionando uma série de itens necessários. Concluiu-se que a necessidade de novos parques urbanos em Recife é evidente, devendo levar em conta, no planejamento, os anseios das pessoas, que desejam correr, brincar, divertir-se, e se relacionar com outras pessoas, em um ambiente arborizado, tranqüilo, seguro, voltado à contemplação dos elementos naturais e ao gozo dos serviços ambientais proporcionados por essa categoria de área verde.
Palavras chave: Parques urbanos; Recife; planejamento de áreas verdes.
1 Engenheira Florestal, professora adjunta do Departamento de Ciência Florestal, UFRPE – Av. D. Manoel de Medeiros, s/n Dois Irmãos, Recife PE imjmeunier@gmail.com
Soc. Bras. de Arborização Urbana REVSBAU, Piracicaba – SP, v.4, n.2, p.35-43, 2009
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MEUNIER, I. M. J.
PERCEPTIONS AND EXPECTATIONS OF URBAN PARKS IN INHABITANTS OF RECIFE
ABSTRACT
This work studied what one sample of Recife inhabitants understands about urban parks, inquiring which are the Recife’s urban parks. We also asked which parks the people used to go, what activities they used to have and what they expected of those green areas. Two urban parks have been recognized by most respondents and those are attended by 80% of park’s users. They are the “Jaqueira” Park and the “13 de Maio” Park, the largest and greenest of the city. Some of the officially considered urban parks were not considered as such by the interviewees who pointed others green areas that perform the function of urban park. The majority of the sample claimed goes to a park to walk, stroll, flirt, talk, meditate, relax and play sports. We concluded that Recife needs new urban parks, planned taking account of the desires of people who want to run, play, have fun, connect with other people, in a green, quiet and safe place, where they may have contemplative leisure and environmental benefits provide by these green areas.
Key words: Urban parks; Recife; planning of green areas.
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INTRODUÇÃO
Atualmente, parece consensual a compreensão dos parques urbanos como elementos importantes para o equilíbrio ambiental e o convívio social em uma grande cidade. Silva et al. (2007) enfatizam a destinação desses espaços urbanos ao lazer contemplativo e à prática de esportes, aliada ao fornecimento de serviços ambientais como conforto térmico, conservação e conhecimento da biodiversidade, controle da poluição sonora e do ar, considerados proporcionais à densidade de árvores existentes nos locais.
Apesar de diferentemente conceituados por diversos autores, obedecendo diversas concepções, com enfoques ora mais paisagísticos, ora mais ambientalistas, ora mais arquitetônicos, os parques urbanos, como um elemento dinâmico da cidade, são, na verdade, o que a cidade percebe, ou seja, independente de definições, conceitos e classificações, os cidadãos e mais especificamente, os usuários dos parques, delineiam um perfil do que compreendem como parque urbano e, mais do que isso, do que necessitam como tal.
Silva Filho (2003), citando Macedo & Sakata (2002), discute a mudança dos usos dados aos parques urbanos brasileiros, entre os séculos XIX e XX: de ambientes elitizados, onde o ajardinamento recriava uma natureza organizada, voltados aos passeios da classe dominante, a “espaços democráticos, onde todos podem correr, brincar e divertir-se, onde os recursos naturais são preservados, onde as cidades brasileiras, cada vez mais densas, respiram aliviadas.”
Modernamente, portanto, vê-se o destaque dado ao papel social dos parques urbanos, juntamente aos serviços ambientais e urbanísticos. A democratização do espaço urbano é uma conquista social importante e os parques, espaços públicos essenciais no tecido urbano, devem atender as demandas do seu tempo.
Carneiro & Mesquita (2000) relacionaram a existência de oito parques urbanos em Recife, sendo que um deles nunca foi efetivamente implantado. Segundo as áreas informadas por essas autoras, esses parques representam apenas 0,2% da extensão do município. Além de representar uma área insuficiente, os parques da cidade apresentam baixa densidade arbórea e apenas dois entre os sete avaliados por Silva et al. (2007) se destacaram como tendo cobertura vegetal e riqueza de espécies adequadas: o Parque da Jaqueira e o Parque Treze de Maio.
Recentemente, a possibilidade de Recife ganhar um novo parque foi frustrada pela determinação da prefeitura municipal que, desconsiderando uma antiga luta da comunidade de Boa Viagem, contratou um projeto arquitetônico privilegiando edificações destinadas a entretenimento e comércio, ainda assim nomeando o espaço como parque, apesar do papel acessório que desempenham os elementos naturais.
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Com a realização deste trabalho, procurou-se conhecer o que o cidadão que habita, trabalha ou estuda em Recife, reconhece como parque urbano, quais parques freqüenta, quais atividades desenvolve nesses espaços e quais expectativas alimenta em relação a esses espaços.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram entrevistadas 70 pessoas, selecionadas de forma aleatória por sete entrevistadores, moradores de diferentes bairros e freqüentadores de ambientes diversos. Todos os entrevistadores, estudantes do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco, buscaram entrevistar pessoas com perfil socioeconômico equivalente às classes C e D2, sendo essas o principal foco dessa pesquisa, haja vista reunirem a ampla maioria dos habitantes da região metropolitana de Recife e os usuários preferenciais desses espaços, por contar com poucas opções de lazer acessíveis e de qualidade.
Após a identificação do entrevistado quanto à idade e ao bairro de residência, foram apresentadas e,ou lidas as seguintes definições de parques urbanos, selecionadas a partir de consulta à bibliografia especializada, apresentadas por Scalise (2002) e por Loboda & De Angelis (2005):
- “Parque urbano é um grande espaço aberto público que ocupa uma área de pelo menos um quarteirão urbano, normalmente vários. Sua organização espacial (paisagem) apresenta equilíbrio entre áreas pavimentadas e ambiência natural.”
- “Os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinados a recreação.”
- “Parque urbano é uma área verde, com funções ecológica, estética e de lazer, com extensão maior que as praças e jardins públicos.”
Em seguida, os entrevistados foram convidados a responder as seguintes questões: (1) Quais os parques urbanos de Recife? (2) Quais parques você freqüenta? (3) Quais as suas atividades nesses parques? (4) O que você gostaria de encontrar ou fazer em um parque urbano?
Os entrevistados tiveram entre 15 e 56 anos, sendo 37 homens e 33 mulheres.
2 Não foi indagado nível de renda dos entrevistados, podendo-se, no entanto, afirmar que os mesmo integram as camadas média e remediada da sociedade, em função do perfil de ocupação sensu Quadros & Antunes (2001). Os entrevistados foram cidadãos da denominada “massa trabalhadora urbana”, constituída pela baixa classe média assalariada, pelos segmentos operários e demais assalariados populares, assim como seus filhos estudantes.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram citados 15 espaços livres da cidade como parques urbanos. O Parque Treze de Maio e o Parque da Jaqueira foram citados por, respectivamente, 88,6 e 87,1% dos entrevistados, mostrando serem esses os parques que correspondem à percepção de parque urbano da grande maioria dos entrevistados. Três outros espaços livres considerados oficialmente como parques urbanos também foram citados: O Sítio de Trindade (Arraial Velho do Bom Jesus), considerado parque urbano por 12,9% dos entrevistados, o Parque de Santana e o Parque do Forte (Arraial Novo do Bom Jesus), com 5,7 e 1,4% das menções, respectivamente (Tabela 1).
Tabela 1. Porcentagens de citações de espaços livres do Recife-PE, percebidos pelos entrevistados como parque urbano (n=70, pesquisa realizada em 2008)
Espaços livres citados, reconhecidos como parque urbano em Recife
Citações dos entrevistados (%)
Condições das áreas
1
Jaqueira
88,6
Parque urbano
2
13 de maio
87,1
Parque urbano
3
Dois Irmãos
21,4
Parque estadual (Unidade de Conservação)
4
Sítio da Trindade
12,9
Parque urbano
5
Derby
7,1
Praça
6
Santana
5,7
Parque urbano
7
Caxangá Golf Club
4,3
Clube recreativo, com entrada restrita aos sócios.
8
Brennand
4,3
Área particular, aberta a visitação.
9
Jardim Botânico
4,3
Fragmento de mata protegido como "Reserva Ecológica", sem manejo adequado ao título de jardim botânico.
10
Lagoa do Araçá
2,9
Zona Especial de Proteção Ambiental (Zepa 2). Zona urbanizada em torno de lagoa urbana.
11
UFPE
1,4
Campus da Universidade Federal de Pernambuco.
12
Tamarineira
1,4
Hospital psiquiátrico, imóvel de proteção de área verde (IPAV).
13
Espaço Ciência/
Memorial Arcoverde
1,4
Espaço de divulgação científica/espaço livre não classificado.
14
Parque do Forte
1,4
Parque urbano
15
Dona Lindu
1,4
Complexo arquitetônico a funcionar como centro comercial e de lazer, com área externa ajardinada (em construção em 2008).
Os parques da Jaqueira e Treze de Maio são, segundo Silva et al. (2007), os maiores e mais arborizados parques de Recife, com áreas de 7,0 e 6,9 ha, respectivamente, localizados nos bairros da Jaqueira e da Boa Vista. Os autores, no trabalho citado, observaram que apenas esse dois parques urbanos, entre os sete existentes, apresentaram condições satisfatórias de densidade e de riqueza arbórea.
Os parques Arnaldo Assunção, no Engenho do Meio, e Robert Kennedy, no IPSEP, não foram reconhecidos pelos entrevistados como parques urbanos, e foram avaliados por Silva et al. (2007) como apresentando arborização insuficiente, com os menores valores de riqueza de espécies arbóreas.
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Por outro lado, o Parque Estadual de Dois Irmãos, unidade de conservação estadual que abriga o tradicional zoológico e resguarda um importante fragmento de Mata Atlântica, foi mencionado por 21,4% dos entrevistados, incluindo-se entre os três parques mais conhecidos, provavelmente não só devido a sua cobertura vegetal, mas ao uso que é dado por escolas, em excursões pedagógicas, e por se constituir em importante opção de lazer para famílias, nos finais de semana.
É importante ressaltar também que a tradicional Praça de Derby, objeto de intensas reformas recentes, é vista como um parque urbano por parte da população, que, como tal, espera lá encontrar condições para seus momentos de lazer em uma área ampla e arborizada.
O Hospital Ulysses Pernambucano, conhecido hospital da Tamarineira, apesar de ser um local de tratamento de doentes psiquiátricos, se constitui em oportunidade de prática regular de futebol, em um ambiente arborizado que lembra os antigos sítios recifenses.
O Parque Dona Lindu, ainda não completamente implantado e objeto de polêmicas e disputas judiciais, foi possivelmente citado não por corresponder a definição de parque urbano apresentada, mas por ter sido objeto de intensa campanha publicitária.
Entre os 70 entrevistados, 45 (64,3%) disseram freqüentar algum parque urbano. Entre aqueles que freqüentam parques, o maior número de citações foi para o Treze de Maio, seguido da Jaqueira (Tabela 2). Além desses dois parques, apenas o Sítio da Trindade e o Parque de Dois Irmãos recebem visitas de parte razoavelmente expressiva dos entrevistados.
Tabela 2. Áreas verdes de Recife - PE freqüentadas pelos entrevistados, em 2008
Áreas verdes
% entre os frequentadores
Parque Treze de Maio
53,3
Parque da Jaqueira
37,8
Sítio da Trindade
11,1
Parque Estadual Dois Irmãos
6,7
Campus da UFPE
2,2
Praça do Derby
2,2
Área verde do Hospital da Tamarineira
2,2
Lagoa do Araçá
2,2
Caxangá Golf Club
2,2
Espaço Ciência
2,2
Observa-se que, apesar de uma taxa relativamente alta de freqüência a parques entre os moradores da cidade, o costume de visitar os parques é quase que exclusivamente exercitado nos dois maiores parques recifenses, havendo uma baixa freqüência aos demais locais.
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Entre os entrevistados que se disseram freqüentadores de parques, procurou-se identificar quais as atividades desenvolvidas nesses locais. A maioria informou visitar os parques para realizar caminhadas e passeios, namorar, conversar com os amigos, meditar, descansar, relaxar e praticar esportes – evidenciando-se a procura por espaços onde seja possível aproveitar momentos de lazer contemplativo, sem a agitação e o consumismo da grande cidade (Tabela 3).
Tabela 3. Atividades às quais se dedicam os entrevistados freqüentadores de parques urbanos em Recife-PE (2008)
Atividades
%
Caminhar
22,8
Passear
12,3
Namorar
10,5
Conversar
8,8
Meditar/descansar/relaxar
8,8
Praticar esportes
8,8
Encontrar amigos
7,0
Levar as crianças para brincar
7,0
Estudar
3,5
Participar de eventos culturais
3,5
Apreciar animais
1,8
Andar de bicicleta
1,8
Andar de skate
1,8
Ler
1,8
Cerca de 70% das respostas referiram-se às opções “caminhar, passear, namorar, conversar, meditar, descansar, relaxar ou praticar esportes”. Pode-se dizer que um parque que dê oportunidade a realização dessas práticas atende a grande parte das expectativas dos freqüentadores, sem, no entanto, deixar de considerar a importância dos locais para recreação infantil, eventos educativos e os que permitam maior tranqüilidade dos freqüentadores, para estudo e leitura.
A afirmativa de Silva Filho (2003), de que os parques urbanos são locais “onde todos podem correr, brincar e divertir-se”, parece pareceu corresponder, assim, a percepção dos entrevistados.
É interessante observar que algumas atividades citadas refletem exatamente o parque freqüentado: No Parque 13 de Maio são comuns os eventos culturais e recreativos, como comemorações do Dia da Criança e do Dia do Trabalho, e manifestações por direitos de minorias, questões de gênero, de meio ambiente, além de campanhas de utilidade pública.
Em relação à boa infra-estrutura desejada, mencionou-se a necessidade de iluminação e limpeza, oferta de água potável, lixeiras para coleta seletiva, bancos, equipamentos para ginástica e local para alimentação, enfatizando-se a necessidade
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de conservação desses equipamentos e promoção da segurança dos freqüentadores. Alguns entrevistados solicitaram a presença de “guias” e educadores ambientais e também sugeriram a realização de apresentações culturais, atividades educativas e oficinas, inclusive atendendo crianças carentes e trazendo informações sobre o meio ambiente.
Como atributos naturais a serem apreciados, os entrevistados expressaram o desejo de ver muitas árvores e vegetação, em geral, bem conservadas, observar aves e animais silvestres e gozar do silêncio e da tranqüilidade.
Assim, a correspondência entre o conceito de parques urbanos e as áreas conhecidas e freqüentadas pela amostra de entrevistados, em Recife, abrangeu poucos parques urbanos oficiais. Apenas pouco menos de 14 ha, que representam as áreas dos dois maiores e mais visitados parques, atendem aos entrevistados no que concerne aos atributos e aos serviços socioambientais esperados. Para uma cidade de 1,5 milhões de habitantes, trata-se de área insignificante (0,09m2/habitante), o que resulta em alta intensidade de uso, principalmente nos finais de semana. Agravando a situação, inclusive com implicações para a conservação dos parques, esses locais não contam com monitoramento especializado e nem com campanhas educativas sistemáticas que ressaltem seus atributos e promovam um uso adequado dos espaços.
Deve-se atentar também à parte expressiva dos entrevistados que não freqüenta parques nem qualquer outra área verde consideradas como tal. A inexistência dessas áreas nas proximidades das residências e as efetivas condições de encontrar o ambiente desejado pode ser umas das explicações para a não freqüência aos parques.
CONCLUSÕES
Na amostra considerada, o conceito de parques urbanos esteve associado às funções socioambientais desempenhadas, sendo os elementos naturais valorizados assim como atributos imateriais como “silêncio” e “tranqüilidade”. Praticamente, apenas dois dos parques urbanos de Recife atendem esses requisitos e são freqüentados pela maioria dos entrevistados.
A necessidade de novos parques urbanos em Recife se evidencia pelo baixo porcentual de área verde dessa categoria e, para o seu planejamento, deve-se levar em conta os anseios das pessoas, que desejam “correr, brincar e divertir-se”, se relacionarem com outras pessoas, em um ambiente arborizado, tranqüilo, seguro, voltado à contemplação e ao gozo dos serviços ambientais que esses espaços devem proporcionar.
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Essa deveria ser uma das linhas norteadoras para a implantação de áreas verdes em Recife: ampliação das áreas públicas acessíveis ao lazer das pessoas, planejadas de forma a priorizar as oportunidades de relação entre essas pessoas e os elementos do meio natural, em um processo de “naturalização” dos espaços urbanos, com vistas à obtenção de benefícios socioambientais e atendimento das expectativas da população.
Agradecimentos: Aos estudantes de graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco, que aplicaram os questionários: Ieda Simão de Oliveira, Iram José Mendes Jr., Moisés Silva dos Santos, Patrícia Bartolomeu de Araújo, Reinaldo Ferreira de Oliveira, Sílvio Normando Gomes da Silva e Vitor Hugo Monteiro da Silva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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