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Publicação: 28 de Dezembro de 2011 às 
00:00
Quando lemos 
ou assistimos alguma matéria que fala sobre animais em extinção, aumento gradual 
da temperatura que a cada verão nos traz tanto desconforto, enchentes, etc, não 
fazemos nenhuma ligação com  nosso dia a dia. 
A palavra sustentabilidade 
também nos parece distante, como se fosse apenas discurso de um grupo de 
intelectuais preocupados em defender o meio ambiente. No entanto, tudo isso tem 
tudo a ver com todos nos que habitamos o planeta terra. Isso acontece com tudo 
que consumimos, da roupa que vestimos ao que colocamos no nosso prato. Será que 
a roupa que compramos não foi produzida com trabalho escravo? Será que não 
estamos comendo transgênicos demais, inclusive sem saber? Então precisamos 
entender que temos nossa responsabilidade, é o famoso "se toca". 
Nós que 
fazemos a Coluna do Consumidor queremos desejar a nossos leitores que o ano que 
se aproxima nos traga relações mais éticas, transformações pessoais, idéias 
inovadoras,  paz e respeito não só nas relações de consumo como também em todas 
as outras relações sociais, incluindo aí a sustentabilidade do planeta. 
Para isso, só precisamos de mudanças de hábito de consumo e respeito à 
natureza. Feliz Ano Novo.
Réveillon mais 
sustentável
Diminuir o uso de copos e plásticos descartáveis e 
reutilizar objetos de decoração do ano anterior podem ajudar o seu bolso e o 
meio ambiente 
Período conhecido tradicionalmente pelos excessos de uma 
ceia farta, as festas de fim de ano também podem ser uma boa uma oportunidade 
para repensar velhos hábitos e colocar em ação práticas mais sustentáveis, que 
vão desde a escolha dos presentes até a decoração da casa.
As ceias de 
final de ano são, tradicionalmente, períodos em que o desperdício é freqüente. 
Para tentar reverter esse cenário, o primeiro passo é estipular adequadamente a 
quantidade de comida necessária para os convidados da festa. O excesso que 
extrapola os dias seguintes às celebrações deve ser evitado, pois podem 
apresentar riscos à saúde devido à possível contaminação dos 
alimentos.
Uma boa forma de combater o desperdício é utilizar receitas 
que se façam valer do aproveitamento integral do que pode ser consumido. Sites 
de ONGs como a Banco de Alimentos, oferecem receitas que priorizam o 
reaproveitamento das cascas e sementes dos alimentos. "Essa prática auxilia 
também na diminuição da geração de resíduos orgânicos", explica Adriana Charoux, 
pesquisadora do Idec/ SP.
 Outra boa alternativa é fazer uma ceia que 
priorize os produtos e frutas da estação: nozes e castanhas podem ser 
substituídas por frutas encontradas com maior facilidade e por um menor preço, 
como ameixas e uvas. 
A pesquisadora do Idec também sugere que essas 
frutas sejam adquiridas em feiras orgânicas. "Comprar na feira, além de ser mais 
barato e saudável, contribui para o encurtamento das cadeias de produção, 
aproximando a produção de seu local de consumo", acrescenta Adriana. 
Em 
Natal, contamos com uma feirinha de produtos orgânicos que funciona sempre aos 
sábados na  Praça Cívica do Campus da UFRN e nessa semana excepcionalmente, 
deverá funcionar na sexta-feira, dia 30/12. 
Reutilize a decoração 
Outra idéia 
sustentável é optar por objetos de decoração reaproveitados do ano anterior. Ao 
terminar a festa, armazene-os com cuidado e eles poderão ser usados no ano 
seguinte. Também é possível decorar a mesa com vasos e plantas da estação e 
iluminar a celebração com velas. Além de darem um charme especial, elas ajudarão 
na economia de energia elétrica. 
Nova 
lei amplia área de atuação
Sancionada  pela presidente Dilma 
Rousseff e publicada no Diário Oficial da União no dia 15 de dezembro de 2011,  
a Lei 12.545 determina um papel mais ativo ao Instituto Nacional de Metrologia, 
Qualidade e Tecnologia (Inmetro) no combate a práticas enganosas de comércio, de 
acordo com o presidente da instituição, João Jornada. A nova lei, que também 
acrescentou a palavra tecnologia ao nome da instituição, permite que o Inmetro 
passe a atuar ao lado da Receita Federal para evitar a entrada de produtos 
estrangeiros que não atendam a requisitos técnicos estabelecidos pela 
regulamentação brasileira.
Na prática, a Receita Federal poderá solicitar 
o apoio do Inmetro para fazer as análises técnicas e aferir a qualidade dos 
produtos importados in loco nas áreas de alfândega antes do desembaraço 
alfandegário. 
(Fonte: www.idec.org.br)
 
