quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Por economia de energia, Chile pede abandono das gravatas no verão


14/12/2011 - 12h08

http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1021117-por-economia-de-energia-chile-pede-abandono-das-gravatas-no-verao.shtml


DA BBC BRASIL

 As autoridades do Chile estão incentivando os homens a deixar de usar gravatas durante o verão para economizar energia.
O ministro de Energia chileno, Rodrigo Alvarez, disse que a medida deve ajudar a reduzir o uso de ar-condicionado, gerando economia de eletricidade.
Segundo o ministro, deixar a temperatura de um escritório aumentar entre 1°C e 3°C pode reduzir o gasto de energia em cerca de 3%.
Yuri Cortez/France Presse
Presidente da República Dominicana, Leonel Fernandez (à esq.); do Chile, Sebastián Piñera; da Nicarágua, Daniel Ortega, e da Guatemala, Alvaro Colom
Presidente do Chile, Sebastián Piñera (segundo da esq. para direita) sem gravata ao lado de outros líderes
Em um comunicado, Alvarez disse que, se os setores público e privado implementarem esta medida entre janeiro e março, a economia pode chegar a US$ 10 milhões.
O ministro afirmou que a ideia de encorajar os trabalhadores a abandonar as gravatas já foi adotada com sucesso em países com o Japão e a Espanha.
"Esta pequena medida vai ajudar a eficiência energética do país. Reduzir o uso do ar-condicionado vai levar à economia de energia", disse.
Alvarez também disse que a população pode reduzir o consumo de energia em casa, por exemplo, desligando aparelhos eletrônicos que não estão sendo usados.
O correspondente da BBC em Santiago Gideon Long afirma que a produção de eletricidade no Chile durante o verão é sempre limitada, já que o calor reduz o nível dos reservatórios usados na geração de energia hidrelétrica.
Inverno
Em uma medida parecida com a chilena, o presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, afirmou que, neste inverno no hemisfério norte, reduzirá o termostato do aquecedor de seu gabinete e usará roupas de baixo mais quentes.
Enfatizando a importância econômica de poupar energia, Lee pediu que todas as empresas e cidadãos cooperem com os esforços do país em controlar a demanda por energia.