terça-feira, 19 de março de 2013

Construam ciclovias que eles virão!

Como os Holandeses Conseguiram Suas Ciclovias
A Holanda é conhecida por sua excelente infra-estrutura cicloviária. Mas como conseguiram isso?

Traduções em português: Bruno Bártulitch.






How the Dutch got their cycling infrastructure


 Mark Wagenbuur


How did the Dutch get their cycling infrastructure? This question keeps coming back because it is of course relevant to people who want what the Dutch have.
Road building traditions go back a long way and they are influenced by many factors. But the way Dutch streets and roads are built today is largely the result of deliberate political decisions in the 1970s to turn away from the car centric policies of the prosperous post war era. Changed ideas about mobility, safer and more livable cities and about the environment led to a new type of streets in the Netherlands.
The recent video to introduce the Dutch Cycling Embassy explains this very briefly, but there is a lot more that can be said about it. That is why I made a longer video for a more in depth look into the history of cycling infrastructure in the Netherlands.
Please watch this video before you read on.

The Netherlands’ problems were and are not unique, their solutions shouldn’t be that either.
Thus ends my video, but what do I mean by that? I think the Dutch could and should be copied. If you look at the key factors for the change in Dutch thinking, you see these are just as valid today. The world is still too dependent on fossil fuels and many cities in the world have congested streets. Streets and roads which are also very dangerous, especially for vulnerable road users like pedestrians and cyclists. And that is even more so when these road users are elderly or children.
Other elements leading to the change are also not unique. That is not only so for the protest posters.
Cycle protest posters Amsterdam 1980
Cycle protest posters Amsterdam 1980
Critical Mass posters 2007-2011 various places
Critical Mass posters 2007-2011 various places
The mass cycling protests in the 1970s look very similar as well, compared to protests in other countries today. Like the massive number of people protesting by bike on London’s Blackfriars bridge just a couple of days ago.
Cycling protest tour 1979, Amsterdam.
Cycling protest tour 1979, Amsterdam.
Blackfriars protest tour 2011, London. (Picture by Joe Dunckley)
Blackfriars protest tour 2011, London. (Picture by Joe Dunckley)
Even the rogue painting of cycling infrastructure on roads is something that could be witnessed just a few weeks ago in Moscow.
Painting cycle lanes, Amsterdam 1980
Painting cycle lanes, Amsterdam 1980
Painting cycle lanes, Moscow 2011
Painting cycle lanes, Moscow 2011
So where then is the difference? The below picture from 1974 says a lot. It shows the then prime minister of the Netherlands Joop den Uyl and his wife, accepting a record from the foundation ‘Stop de kindermoord’ (stop the child murder) with a protest song.
stop de kindermoord
Prime Minister Joop den Uyl and his wife accepting a record with a protest song by 'Stop de Kindermoord' with the radical title: "playing on the streets: death penalty"
This was at their home where they were adressed as parents. It gives a clear picture of how the pressure groups of the 1970s managed to get the political powers to listen to them and take action. It took them a decade, before not only decision makers, but also the planners finally listened to the protests. Getting the people who take decisions and those who have to draw plans for the streets to adopt the new ideas: that is where the real change started.
If you want more background information on the “Stop the Child Murder” campaign there is a great in depth story from the London Cyclist Magazine.
This post was first published on Thursday, 20 October 2011 on the blog ‘A view from the cycle path’.




Impermeabilizante Ultra-Ever Dry


Líquido “mágico” cria barreira contra água e sujeira em qualquer superfície

Redação em 
Parece muito complicado, mas a solução para a limpeza doméstica e industrial pode estar em um simples líquido hidrofóbico e oleofóbico. Trata-se, na verdade do, Ultra-Ever Dry, um produto que repele qualquer tipo de sujeira ou líquidos. Apenas isso.
Criado pela empresa norte-americana Ultra Tech International, o produto cria uma barreira de ar que impede o contato da sujeira com os matérias nos quais ele foi aplicado. Tênis, paredes, pisos, roupas e outros objetos podem receber a camada do líquido “mágico”.
Veja o vídeo, que já circulou pelas redes sociais, e tire suas próprias conclusões.


segunda-feira, 18 de março de 2013

Perdoar seu atropelador...


18/03/2013 - 03h00

Ciclista atropelado na avenida Paulista diz que motorista furou sinal


TALITA BENDINELLI
DE SÃO PAULO

O motorista Alex Siwek, 21, que no último 10 de março atropelou o ciclista David Santos Sousa, 21, atravessou o semáforo no vermelho antes de acertar o rapaz numa esquina da avenida Paulista.

A afirmação foi feita por David, que está há uma semana em uma cama no Hospital das Clínicas. A defesa do atropelador disse que vai aguardar a perícia para se manifestar.
Com o impacto, o braço do ciclista foi decepado e ficou no carro de Alex, que fugiu e jogou o membro num rio, impossibilitando o reimplante.
"Eu vi os carros parados no farol, mas ele passou no vermelho em alta velocidade. Tentei desviar, mas não deu tempo", disse David. "Não lembro de mais nada. Acho que morri por um instante."
Apesar da dor, ele afirma que perdoa seu atropelador porque "ninguém deve guardar mágoa de ninguém".
O ciclista conta que há cinco meses havia sofrido outro acidente de bicicleta, na esquina da casa onde mora na divisa de São Paulo com Diadema (Grande São Paulo).
Reprodução/Facebook
O ciclista David Santos Sousa, 21, que teve o braço decepado, no Hospital das Clínicas
O ciclista David Santos Sousa, 21, que teve o braço decepado, no Hospital das Clínicas
"Virei a esquina da minha rua e fui atropelado por um carro que fazia a conversão. O motorista olhava para o outro lado", conta. Ele não ficou machucado, mas a bicicleta ficou bastante danificada.
Após o acidente, o rapaz decidiu investir R$ 650 em uma Caloi 10 nova, mais leve e fina, que facilitaria o percurso de cerca de 20 km que fazia diariamente entre sua casa e o trabalho, no Instituto do Câncer (zona oeste da cidade) --ele escalava o prédio para limpar os vidros.
A bicicleta era o meio de transporte preferido, pois diminuía pela metade o tempo do percurso. De transporte público, a distância levava 1h30. Pedalando, 45 minutos.
Para pagar dívidas, como a feita com a nova bicicleta, o rapaz, contratado para trabalhar de segunda a sábado, resolveu fazer turnos extras, aos domingos. No domingo em que foi atingido por Alex, David já trabalhava havia duas semanas, sem folga.
Desde o acidente, ativistas realizam protestos para chamar a atenção para a insegurança nas ruas -ontem foram dois, um deles com a presença da mãe de David. Para ajudar outros ciclistas, o rapaz decidiu criar a Associação de Proteção ao Ciclista.

Acidente com ciclista na avenida Paulista

Marcelo Oliveira/Leitor


Ciclista perde o braço em acidente na avenida Paulista, em São Paulo Leia mais

Animais recebem microchip contra doenças no interior de SP


16/03/2013 - 03h15

Animais recebem microchip contra doenças no interior de SP


PAULA SIEPLIN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PRESIDENTE PRUDENTE

A cidade de Presidente Prudente (a 550 km de São Paulo) aposta em um aliado do tamanho de um grão de arroz para controlar a população de cães e gatos, e combater doenças: um microchip.
O aparelho é colocado por baixo da pele, na área do dorso. Nele são armazenadas informações do dono e do pet.
Nessa espécie de "censo" animal, o Centro de Controle de Zoonoses espera identificar 42 mil cachorros e 10 mil gatos. Até o momento, foram inseridos chips em cerca de 60 cães --os gatos só entram em uma segunda fase.
A cada dois meses, um novo bairro é percorrido para a implantação dos microchips. A previsão é que a aplicação seja finalizada até 2017.
O serviço é gratuito e obrigatório. Os donos de animais ficam sujeitos à intimação e, se em 30 dias não os levarem, pagam multa de R$ 478 --o valor é reajustado a cada ano.
Segundo o diretor do Centro de Zoonoses, Célio Nereu Soares, as informações do animal com chip são incluídas em um banco de dados no órgão municipal.
Ficam disponíveis ali as características do bicho, nome e endereço do dono e histórico de vacinações.
A intenção é que, depois de feito o implante, técnicos possam identificar quais animais encontrados na rua possuem dono e quais serão colocados para adoção.
Outro foco é prevenir e controlar doenças. No ano passado, houve 26 casos de leishmaniose em cães, sendo 13 autóctones --contraídos dentro do município-- e 13 importados. Não há registro de casos de raiva na cidade.
O investimento inicial da prefeitura no censo é de R$ 60 mil. Cada chip custa cerca de R$ 15 --só no início deste ano, 4.000 foram adquiridos.
Divulgação/Prefeitura de Presidente Prudente
Agentes do Centro de Controle de Zoonoses implantam microchip em cachorro em Presidente Prudente; chip armazena dados do animal e do proprietário
Agentes do Centro de Controle de Zoonoses implantam microchip em cachorro; chip armazena dados do animal e do dono

Rios e Ruas


17/03/2013 - 03h50

A cinza e árida São Paulo 'esconde' a história de 300 cursos de rios


AMANDA KAMANCHEK
DE SÃO PAULO

Quem diria que a São Paulo árida e cinza tem uma grande história sobre um rio. Uma não, 300 histórias de rio, segundo o geólogo Luiz de Campos Jr., 51, que coordena o projeto Rios e Ruas.
Segundo ele, esses cursos de água têm 3.500 km de extensão. "Não se anda mais de 200 metros na cidade sem passar por um desses cursos", diz Campos.
Vamos contar a história de um rio que tem nome de pássaro: o Saracura. Ele nasce escondido, atrás da avenida Paulista, e escorre pela avenida Nove de Julho, depois segue pelo vale do Anhangabaú, até chegar ao rio Tamanduateí, ao lado do Mercado Municipal.
Para vê-lo, somente seguindo as pistas que restaram sob prédios e rodovias. São as galerias pluviais, os bueiros e os fundos de vale que trazem essas evidências.
Na pequena rua sem saída Garcia Fernandes, atrás do hotel Maksoud, impera outro clima. Menos luz, umidade latente e temperatura amena indicam que ali nasce o Saracura.
A água é conduzida até uma galeria pluvial e segue assim até chegar ao Tamanduateí. É o que acontece com 99% desses cursos de água.
Moacyr Lopes Junior/Folhapress
O rio Anhangabaú, que é canalizado para desviar da sua rota, deságua no poluído rio Tamanduateí
O rio Anhangabaú, que é canalizado para desviar da sua rota, deságua no poluído rio Tamanduateí
Em dias de chuva, quando transbordam os bueiros, é possível ver uma água translúcida descendo pela rua Rocha, onde fica o lavador de táxis Onofre Sabino, 81. Ele puxa por uma mangueira parte da água da nascente, que brota num terreno, para lavar carros desde 1986.
"Nunca faltou água em todos esses anos", diz Sabino. O lavador diz saber que ali há uma nascente e que ela é sua principal fonte de renda.
Dali, ele explica, a água desce pela rua Rocha até a praça 14 Bis, no Bixiga -- bairro onde viviam os negros recém-libertos, nos anos 1930, e que hoje abriga a escola de samba Vai-Vai.
"Aqui foi um brejo até os anos 1960. Quem morava na região era muito pobre", diz Fernando Penteado, 66, diretor de Harmonia da Vai-Vai. "Nadei no Saracura até o fim dos anos 1950, quando começaram a canalizar o rio", diz.

Nos períodos de chuva, o Saracura faz aparições, inundando a praça 14 Bis. "Brincamos que de vez em quando o Saracura se invoca e diz: 'tô aqui'", afirma o sambista.
Ao chegar à praça das Bandeiras, ele se junta aos rios Itororó (que vem da av. 23 de Maio) e Bixiga. Os três formam o rio Anhangabaú, que segue dali até a rua 25 de Março e deságua no poluído rio Tamanduateí, na avenida do Estado. É o fim da história do Saracura.
Editoria de arte/Folhapress

Peixes mortos na lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio


16/03/2013 - 16h21

72 toneladas de peixes mortos são retiradas de lagoa na zona sul do Rio


MAÍRA RUBIM
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Na tarde deste sábado, a Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) finalizou o trabalho de remoção dos peixes mortos na lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio. Do local, foram retiradas 72 toneladas de peixes mortos, a maioria da espécie Savelha.
A mortandade foi registrada desde a última terça-feira (12). A suspeita é de que a forte chuva do último fim de semana tenha carregado uma grande quantidade de carga orgânica (lixo, esgoto e folhas), o que pode ter provocado a redução do oxigênio da água e a mortandade dos animais.
As mortes foram registradas após a qualidade da água atingir seu nível crítico entre as tardes de segunda-feira e terça-feira (12). As medições são feitas diariamente pela Secretaria de Meio Ambiente do Rio.
Marcelo Sayão/Efe
Milhares de peixes mortos flutuavam na Lagoa Rodrigo de Freitas, devido à contaminação da água, e o cheiro é forte
Milhares de peixes mortos flutuavam na Lagoa Rodrigo de Freitas, devido à contaminação da água, e o cheiro é forte
Para o trabalho de remoção dos peixes, foram mobilizados 194 garis que tiveram o apoio de quatro embarcações, caminhões e Kombis lava-jato. Os funcionários retiraram pequenos peixes que ficaram presos na vegetação para garantir que o problema do mau cheiro seja resolvido.
O forte odor no local atrapalhou atletas que, nos últimos dois dias, participaram da seletiva sul-americana de remo na Lagoa.

domingo, 17 de março de 2013

Green goal contra?


Secretário nomeia ex-assessores para comando de parques

Ao menos 15 áreas, a maioria na zona leste, já tiveram seus administradores substituídos pela nova gestão
Ricardo Teixeira (PV), que deve ser candidato a deputado em 2014, nega o aparelhamento da secretaria do Verde
DE SÃO PAULO
Ao menos 15 parques de São Paulo, quase todos da zona leste da cidade, já tiveram seus administradores trocados pela atual gestão.
Alguns deles se queixam de terem sido retirados do cargo sem receberem explicações da prefeitura.
Segundo funcionários dos parques ouvidos pela Folha, novos "síndicos" não têm familiaridade com o tema. Seus currículos mostram que a maioria não possui experiência em gestão ambiental.
O responsável pelo troca-troca é o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Ricardo Teixeira.
Vereador licenciado pelo do PV, Teixeira nomeou para administrar os parques Santa Amélia e Benemérito Brás dois de seus ex-assessores parlamentares na Câmara.
Teixeira -que deve ser candidato a deputado estadual em 2014- nega o aparelhamento da secretaria.
"Muitos foram trocados porque não trabalhavam direito. Alguns deles nem era m encontrados com frequência em seus locais de trabalho", afirmou, sem citar nomes.
Teixeira era a segunda opção do prefeito Fernando Haddad (PT) para a pasta. O primeiro escolhido, o também vereador Roberto Trípoli (PV), desistiu antes da posse.
Teixeira e Trípoli são do mesmo partido de Eduardo Jorge, que comandou a pasta entre 2005 e 2012, nas gestões de José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD).
Entre os novos administradores dos parques, apenas um tem formação superior na área ambiental.
Os outros, apesar de terem curso superior, não possuem experiências no setor.
Cursos listados nos currículos dos administradores foram feitos pela internet, alguns deles com duração de cerca de 40 horas.
De acordo com a legislação em vigor, todos os administradores de parques precisam ter formação superior. Em alguns casos, dependendo do local, eles precisam ter formação específica na área ambiental.
A legislação, entretanto, é vaga, e não determina que tipo de curso na área é necessário. Os salários para o cargo variam entre R$ 2.800 a R$ 4.000. A região e o tamanho do parque é que influenciam no valor recebido.
"O nosso RH disse que são legais os cursos apresentados. Não precisa ser curso superior na área ambiental", diz Teixeira. "Vamos fazer uma boa gestão dos locais."
Até agora, Teixeira já exonerou mais de cem pessoas na Secretaria do Verde.(EDUARDO GERAQUE E EVANDRO SPINELLI)

    Juiz proíbe protestos até em rede social contra prédio na Vila Mariana


    Juiz proíbe protestos até em rede social contra prédio na Vila Mariana

    Decisão impede que ativista faça manifestação no Facebook e num raio de 1 km da construção
    Militante diz que obra é em área de proteção; empresa nega e diz que ação de ambientalista "passou dos limites"
    PEDRO IVO TOMÉCOLABORAÇÃO PARA A FOLHAVANESSA CORREADE SÃO PAULO
    O engenheiro agrônomo e advogado Ricardo Fraga Oliveira, 49, foi proibido pela Justiça de São Paulo de protestar contra a construção de um condomínio na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.
    De acordo com a decisão, Oliveira está impedido de fazer qualquer manifestação, "discursos com megafones, ou em carros de som, afixação de cartazes e faixas", em um raio de 1 km ao redor do do empreendimento, que ele alega estar sendo erguido em área de proteção ambiental.
    O engenheiro também não pode publicar qualquer comentário na internet contestando a criação das três torres com 162 apartamento na rua Conselheiro Rodrigues Alves. Os imóveis estão à venda.
    Oliveira é fundador do movimento "O outro lado do muro -intervenção coletiva", responsável por protestos nos muros da construção. O movimento tem uma página no Facebook com 1.241 seguidores.
    Desde junho de 2011, ele e a Mofarrej Empreendimentos, responsável pelo futuro condomínio, estão em guerra por causa do projeto.
    A briga foi parar nos tribunais, quando a construtora pediu uma indenização por dano moral. De acordo com a Mofarrej, as manifestações "passaram do limite".
    "Ele está lá praticamente todo sábado, já contratou escola de samba e interceptava compradores, dizendo 'não compre'", diz Daniel Sanfins, advogado da Mofarrej.
    Na decisão, o juiz Adilson Aparecido Rodrigues Cruz, da 34ª Vara Cível, diz que o ativista provoca "estardalhaço" e atrapalha a comercialização de empreendimento cuja obra está autorizada.
    O movimento e a construtora discutem a existência de um córrego no terreno, o que impediria a construção.
    No ano passado, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, na qual Oliveira trabalha, suspendeu a autorização da obra após pedido de moradores da região.
    Em fevereiro, porém, a empresa conseguiu uma liminar para voltar a construir.
    A decisão foi baseada em um parecer da Cetesb (agência de preservação ambiental do Estado), que constatou a inexistência do córrego.
    Oliveira diz que vai recorrer. "Fui alijado do direito de me manifestar."

    Dia Mundial da Água e incentiva consumo consciente


    09/03/2013 - 08h00

    Exposição marca Dia Mundial da Água e incentiva consumo consciente

    DE SÃO PAULO

    http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/1241043-exposicao-marca-dia-mundial-da-agua-e-incentiva-consumo-consciente.shtml

    O consumo consciente da água é tema de exposição que abre no domingo (10) na estação Clínicas do Metrô de São Paulo. A mostra "Gotas", da artista plástica Andrea Laybauer, marcará também as comemorações do Dia Mundial da Água, em 22 de março.
    "Pretendemos com este evento levar a questão da conservação da água para o público em geral", diz a diretora da Editora Cultura Sub, Ana Carolina Xavier, responsável pela organização da mostra.
    A exposição terá 26 imagens --11 delas inéditas-- criadas pela artista por meio da macrofotografia, técnica que consiste no congelamento do exato momento do choque de uma gota d'água em uma superfície líquida e a reflexão da imagem.

    Mostra marca Dia Mundial da Água

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    Divulgação
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    Exposição no metrô Clínicas terá obras da artista Andrea Laybauer; exposição terá 26 imagens, das quais 11 são inéditas
    As obras conseguem trazer para o espectador elementos que existem, mas que não são percebidos por serem detalhes pequenos, alguns milimétricos, que acontecem em frações de segundos.
    As imagens da artista também ressaltam o objetivo da mostra: conscientizar o público sobre a escassez de água no planeta.
    "Queremos alertar a sociedade para o consumo consciente de água", afirma Béatrice de Toledo Dupuy, gerente de marketing e comunicação da Veolia Water, empresa de tratamento de água que patrocina a exposição.
    "Uma pessoa precisa, em média, de 50 litros de água por dia para viver. No Brasil, o consumo é acima desse valor, já que consumimos diariamente cerca de 180 litros", diz Béatrice.
    "Os brasileiros estão começando a usar a água de maneira consciente, mas ainda tem de melhorar porque, por exemplo, ainda tem muita gente que varre a calçada com a mangueira em vez de usar uma vassoura", ressalta a gerente. "No dia a dia são as pequenas coisas que podem se transformar em grandes prejuízos"
    Exposição Gotas. Estação Clínicas (Linha 2 - Verde do Metrô). Av. Dr. Arnaldo, 555, Pacaembu, zona oeste, São Paulo, SP. De 10/3 a 30/4. Dom. a sex.: das 4h40 às 00h18. Sáb.: das 4h40 à 1h. Entrada gratuita.
    CONFIRA ABAIXO ALGUMAS DICAS PARA ECONOMIZAR ÁGUA
    • Tome banhos mais curtos. Um banho de 15 minutos, em uma casa, consome 135 litros de água. Um de 5 minutos, apenas 45 litros.
    • Diminua a vazão das válvulas de descarga.
    • Prefira usar regador à mangueira em jardins e hortas.
    • Não lave calçadas com água; use uma vassoura.
    • Equipamentos como o restritor de vazão, a popular "peneirinha", instalados em torneiras, reduzem, em média, 50% do consumo de água.
    • Caso use lavadora de roupa, procure utilizá-la cheia e ligá-la no máximo três vezes por semana.
    Fonte: Sabesp