16/03/2013 - 16h21
72 toneladas de peixes mortos são retiradas de lagoa na zona sul do Rio
MAÍRA RUBIM
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Na tarde deste sábado, a Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) finalizou o trabalho de remoção dos peixes mortos na lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio. Do local, foram retiradas 72 toneladas de peixes mortos, a maioria da espécie Savelha.
A mortandade foi registrada desde a última terça-feira (12). A suspeita é de que a forte chuva do último fim de semana tenha carregado uma grande quantidade de carga orgânica (lixo, esgoto e folhas), o que pode ter provocado a redução do oxigênio da água e a mortandade dos animais.
As mortes foram registradas após a qualidade da água atingir seu nível crítico entre as tardes de segunda-feira e terça-feira (12). As medições são feitas diariamente pela Secretaria de Meio Ambiente do Rio.
Marcelo Sayão/Efe | ||
Milhares de peixes mortos flutuavam na Lagoa Rodrigo de Freitas, devido à contaminação da água, e o cheiro é forte |
Para o trabalho de remoção dos peixes, foram mobilizados 194 garis que tiveram o apoio de quatro embarcações, caminhões e Kombis lava-jato. Os funcionários retiraram pequenos peixes que ficaram presos na vegetação para garantir que o problema do mau cheiro seja resolvido.
O forte odor no local atrapalhou atletas que, nos últimos dois dias, participaram da seletiva sul-americana de remo na Lagoa.