domingo, 16 de setembro de 2012

Incêndios atingem 3 parques nacionais



Áreas da Chapada dos Guimarães, Xingu e da Serra da Canastra sofrem com fogo

15 de setembro de 2012 | 3h 03


ALINE RESKALLA, ESPECIAL PARA O ESTADO, BELO HORIZONTE, FÁTIMA LESSA, CORRESPONDENTE / CUIABÁ - O Estado de S.Paulo
Incêndios consomem os parques nacionais da Canastra, do Xingu e Chapada dos Guimarães e o Pantanal, em Mato Grosso. A situação é mais grave na Canastra, no sudoeste de Minas, onde o fogo já queimou cerca de 50 mil hectares - o equivalente a 50 mil campos de futebol - e está fora de controle, segundo o chefe do parque, Darlan de Pádua.
Incêndio atinge terra indígena em MT e destrói vegetação próxima ao Parque Nacional do Xingu - Sandro Vieira
Sandro Vieira
Incêndio atinge terra indígena em MT e destrói vegetação próxima ao Parque Nacional do Xingu
"As equipes estão exaustas. Tudo dificulta o combate ao incêndio, o vento, o relevo, o tempo seco", disse Pádua. Segundo ele, o fogo chegou ontem à região do Alto da Cascad'anta, onde está a primeira cachoeira do parque. A nascente de um dos principais rios brasileiros, o São Francisco, está preservada.
O parque tem área total de 70 mil hectares, onde estão cachoeiras com quedas d'água que variam de 100 a 300 metros de altura e uma rica fauna e espécies características da fauna brasileira, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, o veado campeiro, ema e pato-mergulhão.
Mato Grosso. O incêndio que atinge o Parque Nacional do Xingu começou em Querência, a 912 km de Cuiabá, e já consumiu 5 mil hectares de vegetação nativa da Terra Indígena Wawi, dentro do perímetro do parque. Segundo o coordenador do PrevFogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Cendi Ribas, há perigo do fogo se alastrar e atingir outras aldeias vizinhas.
No Parque Nacional Chapada de Guimarães já foram consumidos um total de 10 mil hectares. Segundo o coordenador de Proteção do parque, Sandro Benevides do Carmo, o fogo começou no dia 7 de setembro em uma área próxima e, por causa das altas temperaturas e a umidade baixa do ar, se alastrou. Ele acredita que o fogo está controlado.
Já no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, alguns pontos turísticos do Circuito das Cachoeiras foram fechados, segundo coordenador Cecílio Pinheiro. No local estão brigadistas e soldados do Corpo de Bombeiro, além de voluntários que combatem o fogo.
Uma extensa área na região do Pantanal entre os municípios de Santo Antonio do Leverger e Barão de Melgaço, ainda não dimensionada pelos bombeiros, arde em fogo há dois dias. Na tarde de ontem, policiais fizeram um voo na região para ter um diagnóstico mais preciso e estudar quais medidas adotar. O fogo consome áreas de pastagem e a mata nativa às margens do Rio Aricazinho, afluente do Rio Cuiabá.
Proibição. Em Mato Grosso foi prorrogado o período proibitivo de queimadas, que deveria acabar hoje. A decisão foi tomada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) após reunião com representantes do Comitê Gestão do Fogo, Bombeiros e Defesa Civil. Além da prorrogação, a reunião serviu para debater as direções no combate aos focos de incêndio que já atingiram o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, Pantanal, áreas indígenas no Parque Nacional do Xingu. A medida visa a diminuir os riscos provocados pelo fogo nesta época do ano.
Desde que começou o período proibitivo, Mato Grosso registrou 14.832 focos de calor, segundo o satélite Aqua, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em 2011 foram registrados no mesmo período 5.871 focos. Os cinco municípios com maiores índices de focos são: Feliz Natal, Paranatinga, Colniza, Ribeirão Cascalheira e São Félix do Araguaia.

Forças Armadas e meio ambiente


Quarta, 12 Setembro 2012 14:26 Última modificação em Quinta, 13 Setembro 2012 15:10|
Paulo de Araújo/MMA
Izabella, na ESG: elogios na defesa da Amazônia e das fronteiras do país

Izabella, na ESG: elogios na defesa da Amazônia e das fronteiras do país

Ministra destaca importância da área militar para o desenvolvimento sustentável e o crescimento do país

Lucas Tolentino

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu a importância das Forças Armadas nas ações de proteção dos recursos naturais do país. Durante palestra realizada nesta quarta-feira (12/09) para o Curso Superior de Política e Estratégia da Escola Superior de Guerra (ESG), a ministra ressaltou, ainda, a conciliação entre preservação ambiental e economia verde para o desenvolvimento sustentável e o crescimento do país. 

A cooperação entre as diversas esferas do governo federal é, segundo a ministra, uma das formas de garantir o sucesso das iniciativas voltadas para a proteção do meio ambiente. “Temos condições de construir uma política com a participação de todos”, disse. “O Ministério da Defesa é parte desse projeto e executa um trabalho essencial na Amazônia e nas fronteiras de país”. 

Os projetos coordenados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), como o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), foram citados pela ministra como os principais mecanismos de preservação dos recursos naturais. “Somos o primeiro país em termos de políticas ambientais e temos de definir bem o papel do Brasil em relação ao restante do planeta”, afirmou.

ESTRATÉGIA

Entre as alternativas para fomentar a preservação dos recursos naturais do país, a ministra destacou a reciclagem do lixo como uma oportunidade de aliar consciência ambiental e movimentação financeira. “A gestão de resíduos sólidos no país tem um potencial importante para a economia”, explicou. 
“É preciso ter uma visão estratégica dessa política”. 

A integração da dimensão ambiental na estratégia de desenvolvimento, no entanto, é vista como um desafio. “O mais importante é conciliar proteção e crescimento com inclusão social”, ressaltou. “As relações geopolíticas e econômicas vão modelar a agenda ambiental do país e do mundo nos próximos anos.”


Virada "verde" do governo francês para enfrentar a crise! Ousadia?


França / Meio ambiente -
Artigo publicado em 15 de Setembro de 2012 - Atualizado em 15 de Setembro de 2012

Jornais comentam medidas ecológicas anunciadas por François Hollande


O presidente François Hollande é parabenizado pelo deputado europeu ecologista José Bové após seu discurso na conferência anual sobre o meio ambiente em Paris, nesta sexta-feira.
O presidente François Hollande é parabenizado pelo deputado europeu ecologista José Bové após seu discurso na conferência anual sobre o meio ambiente em Paris, nesta sexta-feira.
Reuters

RFI
Os jornais franceses deste sábado dedicam suas manchetes à nova política energética do governo de François Hollande, anunciada na sexta-feira. Entre outras medidas, a central nuclear de Fessenheim será fechada e a extração do gás de xisto não será permitida durante seu mandato.

Segundo Le Figaro, a postura do presidente é "ecologicamente correta", mas "economicamente incoerente". O jornal conservador afirma que Hollande adotou essas medidas para contentar seus aliados ecologistas, às vésperas de uma difícil negociação sobre a aprovação do pacto orçamentário europeu.
Em seu editorial, Le Figaro afirma que a energia nuclear e a exploração do gás de xisto favoreceriam a independência energética da França e garantiriam eletricidade a preços moderados. "François Hollande sacrifica o interesse geral em favor da coesão governamental", escreve o jornal.
Le Monde avalia que a conferência sobre o meio ambiente iniciada nesta sexta-feira em Paris marca uma virada "verde" do governo. O diário afirma que as ongs ambientalistas aplaudiram o discurso do presidente François Hollande sobre o tema, mas aponta que os sindicatos e as empresas estão preocupados com o impacto social e econômico das medidas anunciadas.
Além das decisões sobre a energia nuclear e o gás de xisto, François Hollande defendeu o projeto de um imposto ecológico sobre os produtos produzidos fora da União Europeia e lançou a ideia de criar uma Comunidade Europeia da energia, para favorecer a cooperação entre as empresas do bloco engajadas na transição energética.
"A cultura a pão seco", diz a manchete de Libération. O jornal de esquerda detalha os cortes no orçamento do ministério da cultura e os projetos que serão abandonados por serem julgados caros demais. Em editorial, Libération critica essas economias e lembra que a cultura é uma economia "potencialmente dinâmica" e um grande fator de atratividade para a França.

Sustentabilidade gera maiores lucros


15/09/2012 - 17:26
Gabeira: sustentabilidade gera maiores lucros


Por Cássia Santana

Jornalista elogia Bolsa Família e matriz energética brasileira

Gabeira em Aracaju: Brasil não é mais o vilão em questões ambientais (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)
Ex-deputado federal e ativista contra a ditadura militar e na defesa do meio ambiente, o jornalista e escritor Fernando Gabeira está em Aracaju participando de evento promovido pela Fundação Verde Herbert Daniel, que já percorreu oito cidades brasileiras em quatro Estados para defender um discurso único em torno de um projeto sustentável para os candidatos que disputam as eleições municipais pelo Partido Verde.

Em Aracaju, neste sábado, 15, Gabeira conversou com a reportagem do Portal Infonet, momento em que reconheceu avanços significativos na política ambiental e elogiou o programa Bolsa Família. Mas não deixou de ressaltar que ambientalistas brasileiros enfrentarão novos embates nas discussões em torno do novo Código Florestal a partir dos vetos da presidente Dilma Rousseff àquele projeto elaborado no Congresso Nacional.

Gabeira considera que não há mais espaço para “brigas” entre ambientalistas e capitalistas em se tratando de preservação do meio ambiente. Na ótica do jornalista, o desenvolvimento sustentável é também uma forma lucrativa. “Os consumidores internacionais estão cada vez mais exigentes e não vão consumir produtos fabricados em circunstâncias ecologicamente incorretas”, opina o ex-deputado federal.

Gabeira entende que, usando a madeira certificada, por exemplo, a lucratividade será maior em função da elevação do preço no mercado. “Se o produto é feito com todas as preocupações ambientais, ele também tem o certificado verde no mercado e os consumidores no mundo inteiro privilegiam e favorecem este tipo de produto”, analisa. “É mostrar a eles [os empreendedores] que, uma produção insustentável para quem, como o agro business brasileiro, tem o mundo como referência, não tem futuro, tem que ser uma produção sustentável”.

O jornalista encontra fatores positivos na produção nacional no que tange a sustentabilidade. “Do ponto de vista da sustentabilidade ambiental, temos uma matriz hidroelétrica que é muito interessante, temos uma matriz energética que é muito menos destruidora que nos outros países e isto é muito positivo”, analisa. “Temos também nossas florestas, temos uma proteção relativamente grande ainda das nossas florestas tropicais e, no campo social, temos o Bolsa Família, que é uma experiência internacionalmente reconhecida”, avalia. “O Brasil, da década de 80 pra cá, deixou de ser o vilão ambiental para ser um dos países líderes no processo de preservação do meio ambiente”.


Legislação

Para Gabeira, o tema da legislação ambiental mais importante é a redação do novo Código Florestal e é justamente neste aspecto onde está o gargalo. “Estamos em um certo impasse”, considera o jornalista. “O Código Florestal foi aprovado, a presidente Dilma fez uma série de vetos e estes vetos estão sendo analisados pela Câmara dos Deputados e, certamente, haverá um novo confronto”, comenta.

Frnando Gabeira lembra de boatos que indicam acordo entre o Governo e ruralistas para a aprovação do novo Código Florestal. “Mas a própria presidente Dilma disse que não estava informada sobre este acordo, então a gente não está sabendo como o Governo está nesta história e a posição do PV sempre foi contrário a vários aspectos deste novo Código Florestal porque acha que vai abrir possibilidade de uma exploração mais intensa e, inclusive, de um processo de destruição ambiental mais rápido”, diz.

Os ambientalistas, segundo Gabeira, continuam atentos realizando movimentos de resistência, apesar de reconhecer conquistas interessantes ocorridas nos últimos anos em favor do meio ambiente. A maior conquista, na ótica do jornalista, está na Lei dos Resíduos Sólidos. “Esta lei obriga cada cidade a ter o seu aterro sanitário, a realizar uma logística reversa, ou seja, empresas que produzem materiais perigosos que elas recebam para a reciclagem e cuidem do destino final desse material”, explica. “Então, a lei dos resíduos sólidos, para as grandes cidades brasileiras, por tratar do destino do lixo, é o aspecto mais importante. E o Código Florestal, mais importante para o campo”.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Perigo invisível....


Movimento antinuclear protesta contra falta de informações sobre materiais radioativos no País

Organização quer exigir inventários dos depósitos de lixo atômico e detalhes dos planos emergenciais em caso de acidentes; data de hoje, 13, marca os 25 anos do acidente com césio-137

13 de setembro de 2012 | 16h 29



Bruno Deiro
Na data que marca os 25 anos do acidente radioativo com césio-137 em Goiânia, a Coalizão Por Um Brasil Livre de Usinas Nucleares protestou nesta quinta-feira, 13, contra a falta de informações sobre a situação dos materiais radioativos no País. O movimento antinuclear, com base em São Paulo, anunciou que vai usar a Lei de Acesso a Informação para exigir dados como o inventário de dos depósitos de lixo atômico e detalhes sobre planos emergenciais em caso de acidentes.
Veja também:

Usinas nucleares em Angra dos Reis, RJ - Reprodução
Reprodução
Usinas nucleares em Angra dos Reis, RJ
Célio Berman, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, diz que há muitos anos tem solicitado, sem sucesso, informações sobre planejamento de emergência nas Usinas Angra I e II, no Rio. "É uma região sujeita a deslizamentos que podem interromper o fornecimento de energia para o resfriamento das usinas. Gostaria de saber, por exemplo, por quanto tempo os geradores a diesel suportariam", diz Berman. "Além disso, o raio de evacuação é de 3 a 5 quilômetros, enquanto que no acidente em Fukushima, no Japão, o isolamento foi de 30 quilômetros."
Segundo Fernanda Giannasi, engenheira de Saúde do Trabalhador do Ministério do Trabalho, São Paulo possui pontos de armazenamento de rejeitos radioativos que são pouco conhecidos. "A sociedade só se mobiliza quando há grandes catástrofes. Mas precisamos monitorar melhor este lixo, pelo qual seremos responsáveis por centenas de anos", afirma. A coalizão é formada por 28 entidades - entre elas, a Associação das Vítimas do Césio-137.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

E agora Brasil? Como fica as licitações sustentáveis?


Países cortam taxas de produto ambiental

21 nações fecham acordo para baratear importação de bens como painéis solares e turbinas eólicas; decisão contraria o Brasil

10 de setembro de 2012 | 3h 06


BASILEIA - O Estado de S.Paulo
Algumas das maiores economias do mundo fecharam um acordo para cortar de forma drástica impostos de importação sobre bens ambientais, projeto que a Organização Mundial do Comércio (OMC) fracassou em concluir após mais de uma década de negociações. A decisão isola o Brasil e outras economias que rejeitavam um acordo dessa natureza no âmbito multilateral.
A partir de 2015, produtos ambientais terão tarifa máxima de 5% entre os países da Ásia e Pacífico que fecharam o acordo. A meta é permitir maior fluxo de bens como painéis solares, turbinas de vento, instrumentos para controlar a qualidade da água e do ar, etc. O acordo inclui China, Rússia, Estados Unidos, México, Austrália, Japão e outros 15 países. Serão 54 produtos nesse pacote.
"O mesmo procedimento levou mais de dez anos para ser negociado na OMC (Organização Mundial do Comércio), sem resultados. Nós conseguimos em apenas alguns meses", declarou o presidente russo, Vladimir Putin, que servia de anfitrião para a reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), responsável por 44% do comércio mundial.
Na OMC, o debate está estagnado há anos. Em 2008, o Brasil tentou incluir o etanol na lista de produtos que poderiam ter sua tarifa de importação reduzida. Mas a ideia foi rejeitada por Estados Unidos e Europa, que insistiam que a lista deveria ser apenas de produtos de tecnologia. O Itamaraty e outros governos acusaram americanos e europeus de tentar montar uma lista de bens que apenas eles exportariam.
Para observadores, o acordo muda a lógica das negociações na OMC. A Apec, ao estabelecer um novo patamar, poderá forçar países como Brasil a ceder para não ficar de fora do lucrativo mercado. / JAMIL CHADE

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Em lista de animais mais ameaçados de extinção, cinco são brasileiros


11/09/2012 - 19h23

Em lista de animais mais ameaçados de extinção, cinco são brasileiros

DE SÃO PAULO

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1151937-em-lista-de-animais-mais-ameacados-de-extincao-cinco-sao-brasileiros.shtml


Atualizado às 20h42.
Pela primeira vez, uma rede de 8000 pesquisadores ligados à União Internacional de Conservação da Natureza, compilou uma lista das 100 espécies de animais, plantas e fungos mais ameaçados de extinção no mundo.
Nesta lista constam cinco espécies de animais brasileiros:
O soldadinho-do-Araripe, ave cuja população é estimada em 779 espécimes. É encontrado apenas numa área de 28 km2, na Chapada do Araripe, no Ceará.
A Preá "Cavia intermedia", considerada a espécie de mamífero mais rara do mundo, com uma população de cerca de 60 espécimes. Só existe nas Ilhas Moleques do Sul, arquipélago próximo a Florianópolis, em Santa Catarina.
O Muriqui-do-Norte, o maior primata das Américas, só existe na Mata Atlântica. Estima-se que existem menos de 1000 deles.
A borboleta "Actinote zikani", espécie que habita áreas próximas à serra do mar, na Mata Atlântica.
A borboleta "Parides burchellanus", espécie encontrada no Cerrado. População estimada de menos de 100.
Ciro Albano/France Presse
Soldadinho-do-Araripe, espécie de ave ameaçada de extinção, só encontrada no Ceará
Soldadinho-do-Araripe, espécie de ave ameaçada de extinção, só encontrada no Ceará
Luciano Candisani
O muriqui-do-norte, o maior primata das Américas, que vive na copa das altas árvores da mata atlântica.
O muriqui-do-norte, o maior primata das Américas, que vive na copa das altas árvores da mata atlântica.

"água negra"


11/09/2012 - 19h40

Graça Foster nega despejo de resíduos tóxicos no Rio pela Petrobras


GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

A presidente da Petrobras, Graça Foster, negou nesta terça-feira (11) que a empresa tenha despejado resíduos tóxicos da extração de petróleo de plataformas marítimas no Rio de Janeiro.
Foster disse que a estatal atende a "todas as resoluções" do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), com regras rígidas de preservação ambiental. "Estamos dentro das regras, não reconhecemos essa informação de que a Petrobras esteja infringindo as orientações do Conama e outras mais."
A presidente disse que a empresa tem normas "tão exigentes como as regras para tratamento de água nos Estados Unidos e Europa". "Desconhecemos que estejamos infringindo, não concordamos com essa informação."
Reportagem da revista Época mostrou que a PF (Polícia Federal), por meio de inquérito da Divisão de Crimes Ambientais no Rio de Janeiro, vê indícios de que a empresa não respeita a legislação sobre o tratamento e o descarte da água tóxica --chamada de "água de produção" ou "água negra"--, que se mistura ao óleo prospectado nas unidades marítimas de produção.
As investigações teriam começado há dez meses, para apurar a suspeita de descarte de poluentes da Reduc (Refinaria de Duque de Caxias), a quarta maior da Petrobras.

COMBUSTÍVEIS
Foster não descartou o reajuste de combustíveis, mas reiterou que a empresa trabalha pela "convergência de preços". "Não há data, dia e hora para aumento de combustível. Mas trabalhamos pela convergência. Não posso afirmar nem que sim, nem que não".
A presidente da Petrobras participou hoje de audiência nas comissões de assuntos econômicos e infraestrutura do Senado.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Rápido derretimento do Ártico em 2012 impressiona cientistas


07/09/2012-14h52

Rápido derretimento do Ártico em 2012 impressiona cientistas


DAVID SHUKMAN
DA BBC NEWS, em Svalbard (Noruega)

http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1150109-rapido-derretimento-do-artico-em-2012-impressiona-cientistas.shtml


Cientistas da Noruega estão alertando para o fato de que o gelo no Ártico está derretendo a uma velocidade maior do que a média.
Pesquisadores afirmam que o mar de gelo está ficando cada vez mais fino e vulnerável no norte do planeta. No mês passado, o derretimento deixou o gelo do Ártico no seu menor nível em mais de 30 anos, desde que começaram as medições via satélite.
Os cientistas acreditam que isso possa influenciar até mesmo o clima na Europa. O derretimento deve continuar por pelo menos mais uma semana, atingindo o seu auge na metade de setembro, quando as temperaturas ainda permanecem acima do ponto de congelamento.
O diretor do Instituto Polar Norueguês, Kim Holmen, disse à BBC que a velocidade do derretimento é maior do que o esperado.
"Isso é uma mudança maior do que nós imaginávamos há 20 anos, ou mesmo há dez anos", diz Holmen.
O instituto está enviando um navio quebra-gelo para pesquisar as condições entre a Groenlândia e a ilha de Svalbard - a principal rota por onde passa o gelo que sai do Oceano Ártico.
Durante uma visita ao porto, um dos cientistas, Edmond Hansen, disse que estava "impressionado" com o tamanho e a velocidade do degelo.
"Como cientista, eu sei que isso é algo sem precedentes em pelo menos 1,5 mil anos. É realmente impressionante - é uma mudança enorme e dramática no sistema", diz Hansen.
"Isso não é um fenômeno de curta duração - isso é uma tendência contínua. Você perde mais e mais gelo e está se acelerando - é só olhar os gráficos, as observações, e você pode ver o que está acontecendo."
Gelo fino
Dados importantes são registrados não só pelos satélites como também por uma série de técnicas diferentes. Uma equipe foi enviada ao gelo para perfurar buracos e coletar dados que possam revelar a origem do gelo.
Desde os anos 1990, boias especiais ligadas ao leito do mar usam sonares que captam dados constantes sobre a superfície do gelo.
Um equipamento eletromagnético conhecido como EM-Bird é suspenso de um helicóptero, sobrevoando o gelo. O instrumento capta dados sobre a espessura da camada do gelo na superfície.
Os dados mais recentes ainda estão sendo analisados, mas o cientista Sebastian Gerland disse que já é possível perceber um padrão recorrente a cada ano.
"Na região onde trabalhamos, nós vemos uma tendência geral de gelo mais fino", afirma.
Onde o gelo desaparece por completo, a superfície perde a sua coloração branca que reflete a radiação solar. A coloração escura absorve a radiação, aumentando ainda mais a temperatura.
Algumas previsões indicam que o Ártico pode não ter mais gelo nos verões de 2080. No entanto, alguns cientistas acreditam que isso possa acontecer ainda antes.
Ventos
Kim Holmen levanta a possibilidade de as mudanças climáticas afetarem o clima na Europa. Segundo ele, o trajeto e a velocidade do vento são determinados pela diferença de temperatura entre os trópicos e o Ártico.
Uma mudança climática no polo poderia provocar mudanças nos ventos que sopram pela Europa.
"Quando não houver gelo no Ártico, a região não será mais branca e absorverá mais luz do sol, e essa mudança poderá influenciar sistemas de ventos e onde a precipitação ocorre. No norte da Europa, isso pode significar precipitação maior, enquanto o sul da Europa pode se tornar mais seco", afirma Holmen.
Essa opinião é compartilhada pelo Centro Europeu de Previsão do Tempo de Médio Alcance, entidade baseada em Reading, na Grã-Bretanha.
O diretor da entidade, Alan Thorpe, acredita que ainda é preciso evoluir na pesquisa sobre o impacto que as mudanças no Ártico terão no clima europeu.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Como utilizar a sustentabilidade em sala de aula



04/09/2012

Conheça casos práticos de aplicação da sustentabilidade em aula. Confira relatos dos participantes do Santander Práticas de Educação para Sustentabilidade






(Crédito: Shutterstock.com)
(Crédito: Shutterstock.com)
O material disponível inclui a proposta de ensino, vídeos e apresentações


No início do ano, professores de Economia e Administração de todo o Brasil, aceitaram o desafio de implementar a sustentabilidade em suas disciplinas do primeiro semestre e compartilhar sua experiência. O resultado dessa experiência pode ser conferido no site do Santander Práticas de Educação para Sustentabilidade. Ao todo, 32 casos foram classificados. O material disponível inclui a proposta de ensino, vídeos, apresentações de slides das propostas divulgadas no início do ano e, finalmente, a descrição em pdf do caso realizado, assim como os resultados alcançados.




No dia 2 de outubro, a banca julgadora divulgará os seis finalistas. Os selecionados apresentarão seus trabalhos em um evento aberto ao público, que será transmitido ao vivo pela internet, no dia 22 de outubro, em São Paulo. Nessa data serão revelados os vencedores do concurso. Os três primeiros colocados receberão uma bolsa para estudar Empreendedorismo, na Babson College, nos Estados Unidos.

A iniciativa tem como objetivo reconhecer, divulgar e premiar os casos práticos de professores que inserem a sustentabilidade nas disciplinas do currículo obrigatório dos cursos de graduação de Administração e Economia. Por meio do concurso, o Santander reconhece que o Desenvolvimento Sustentável é um tema essencial para a sociedade contemporânea, nesse sentido busca valorizar e apoiar o papel estratégico das universidades na formação de profissionais e líderes que apresentam essa visão. 

Orgânicos não são mais nutritivos


Orgânicos não são mais nutritivos

  • 4 de setembro de 2012 |
  • 22h04 |


Categoria: Saúde

Quando os pacientes da médica Dena Bravata perguntavam quais eram os benefícios dos alimentos orgânicos, ela não sabia responder com precisão. Foi daí que surgiu a ideia de fazer uma revisão sistemática de todos os estudos relevantes publicados sobre o assunto. A conclusão, divulgada nesta semana no periódico científico Annals of Internal Medicine, foi a de que orgânicos e não orgânicos têm valores nutricionais semelhantes.
Dena é pesquisadora do Centro para Políticas de Saúde da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e analisou 237 estudos. Segundo ela, ainda faltam evidências científicas consistentes de que os orgânicos são mais saudáveis e nutritivos que os alimentos convencionais. A pesquisa destacou, porém, que os orgânicos apresentam risco 30% menor de contaminação por agrotóxicos. A quantidade de fósforo nesses alimentos também se apresentou mais alta que nos convencionais.
O estudo concluiu que as duas formas de cultivo levam a um risco semelhante de contaminação por bactérias patogênicas. A diferença é que nas carnes de frango e de porco orgânicas havia menor risco da presença de bactérias resistentes a antibióticos.
Dos estudos analisados, 17 comparavam a saúde de consumidores de orgânicos e de não orgânicos e 223 comparavam nutrientes e contaminantes presentes nos dois tipos de alimento (três deles combinavam dados clínicos e análises dos produtos). Uma limitação do artigo, apontada pelos próprios pesquisadores, é a falta de estudos a longo prazo que comparem o consumo de orgânicos e de não orgânicos e os efeitos do consumo de agrotóxicos ao longo dos anos.
Segundo o médico Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), o estudo reflete o que era notado pelos especialistas na prática clínica. “Ao monitorar os pacientes por meio de exames, nunca conseguimos detectar essa variabilidade em relação às vitaminas e minerais dosados na corrente sanguínea de pacientes que consomem orgânicos e não orgânicos”, diz.
Mas Ribas observa que aqueles que consomem orgânicos geralmente são os que têm um cuidado maior em relação à alimentação. “Quem tem a preocupação de escolher esse tipo de alimento costuma refletir sobre o que ingere.” Para o médico, o trabalho é válido porque mostra a importância de consumir vegetais independentemente da forma de cultivo. “Os orgânicos têm um preço mais alto. Às vezes, pessoas que não tinham condições de comprá-los ficavam frustradas.”
A nutricionista Norka Barrueto Gonzales, professora do Instituto de Biociências da Unesp e coordenadora do Laboratório de Nutrição e Dietética da instituição, observa que a pesquisa aponta também para a maior concentração de compostos fenólicos na cultura orgânica. Segundo ela, vários estudos investigam sua ação preventiva contra tumores e outras doenças.
Mariana Lenharo

Ciclorrota turística já tem espaço disputado por pedestres e ciclista


05/09/2012-06h00

Ciclorrota turística já tem espaço disputado por pedestres e ciclistas





THIAGO AZANHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quem circula a pé pelas ruas do centro de São Paulo já começa a se acostumar com a ideia de dividir a calçada com as bicicletas. Desde o fim de agosto, a prefeitura começou a pintar com tinta vermelha o traçado da ciclorrota turística, que ligará as principais atrações do centro.


A via, que não será exclusiva para bicicletas, vai passar por pontos de interesse turístico, como o Theatro Municipal e a praça da Sé. Com sinalização permanente, pode ser usada a semana toda.
Victor Moriyama/Folhapress
Prefeitura cria ciclorrota na cor vermelha na região do centro histórico de São Paulo
Prefeitura cria ciclorrota na cor vermelha na região do centro histórico de São Paulo
Ela é diferente da ciclovia, que é separada fisicamente do espaço para carros, e da ciclofaixa, em que uma faixa da rua é exclusiva para ciclistas.
Ontem à tarde, antes mesmo de a rota ser inaugurada, ciclistas já arriscavam as primeiras pedaladas e reclamavam dos pedestres na via.
"Será necessário fazer uma grande conscientização da população em relação ao espaço destinado para as bicicletas", diz Arnaldo Ferreira, 41, que utiliza o veículo para fazer entregas pelo centro.
Para Luiz Fernando, 43, a pintura do circuito ficou escura e pouco sinalizada.
Em certos trechos, a rota é ocupada por pedintes e carrinhos de engraxate. Na calçada em frente à Faculdade de Direito da USP, ela desaparece e volta alguns metros depois. Em vários cruzamentos já existem semáforos específicos para os ciclistas.
"Deveriam ter desenhado [a rota] numa área mais lateral, sem cortar o espaço de quem caminha", opina a estudante Carol Barbosa, 16.
Oficialmente, a rota deverá ser entregue até o fim do mês.

domingo, 9 de setembro de 2012

Ranking Universitário Folha: As 10 melhores universidades




As 10 melhores universidades




USPSP
UFMGMG
UFRJRJ
UFRGSRS
UnicampSP
UnespSP
UFPRPR
UnBDF
UFSCSC
10ºUFPEPE


O ranking geral de universidades

O RUF (Ranking Universitário Folha) é uma listagem inédita das universidades?
brasileiras, de acordo com a sua qualidade. Para chegar ao ranking, a Folha criou uma metodologia própria (tendo como referências avaliações internacionais consolidadas), que mescla indicadores de pesquisa e de inovação e a opinião do mercado de trabalho e de pesquisadores renomados.

Os indicadores que compõem a fórmula do RUF:

- Qualidade da pesquisa: A Folha analisou nove indicadores das universidades relacionados à pesquisa científica, como proporção de professores com doutorado, número de artigos científicos por docente e número de publicações no Scielo?. Peso: 0 a 55 pontos

- Qualidade de ensino: o Datafolha entrevistou 597 pesquisadores do CNPq?, amostra definida para representar o grupo dos melhores cientistas e docentes do país. A cada um deles foi pedido que apontasse as 10 melhores instituições brasileiras em sua área. Peso: 0 a 20 pontos.

- Avaliação do mercado: O Datafolha entrevistou 1.212 diretores, gerentes ou profissionais responsáveis pelos recursos humanos de empresas e instituições brasileiras, amostra definida para representar todo o setor do país. Para cada um deles foi pedido que apontasse as três instituições de ensino superior para os quais dariam preferência em um processo de contratação. Peso: 0 a 20 pontos

- Indicador de inovação: A Folha analisou a quantidade de pedidos de patentes? por cada universidade. Peso: 0 a 5 pontos

Para o ranking geral, foram consideradas apenas as universidades?, que são instituições mais completas, com ensino e pesquisa em diversos campos do conhecimento. Essas instituições precisam também cumprir exigências mais rígidas que as demais formas de organização? demais formas de organização de instituições de ensino.

O ranking geral conta com 191 universidades? distribuídas em 188 posições porque houve alguns empates.



Ranking 2012Nome da universidadeUFPúblicaPrivadaQualidade de ensinoQualidade de pesquisaAvaliação do mercadoIndicador de inovaçãoNota total
1 ºUniv. de São Paulo (USP)SPPública19,6854,3819,784,9598,78
Univ. Fed. de Minas Gerais (UFMG)MGPública16,2152,5518,14,8991,76
Univ. Fed. do Rio de Janeiro (UFRJ)RJPública16,2753,0316,854,8491
Univ. Fed. do Rio Grd. do Sul (UFRGS)RSPública15,1752,5716,24,7988,73
Univ. Est. de Campinas (Unicamp)SPPública18,2453,879,17586,28
Univ. Est. Pta. Júlio de Mesquita Filho (Unesp)SPPública12,8752,414,024,6883,97
Univ. Fed. do Paraná (UFPR)PRPública7,0650,0318,064,7479,88
Univ. de Brasília (UnB)DFPública9,750,313,974,3778,34
Univ. Fed. de Santa Catarina (UFSC)SCPública8,7851,4713,064,6377,95
10ºUniv. Fed. de Pernambuco (UFPE)PEPública8,0548,9215,694,4777,13
11ºUniv. do Est. do Rio de Janeiro (Uerj)RJPública5,6149,3615,453,3273,74
12ºUniv. Fed. da Bahia (UFBA)BAPública2,7847,9917,663,8972,33
13ºPont. Univ. Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)RJPrivada6,5346,913,613,8270,85
14ºUniv. Fed. de São Paulo (Unifesp)SPPública5,3153,148,084,1670,69
15ºUniv. Fed. Fluminense (UFF)RJPública4,4348,3313,853,7470,35
16ºPont. Univ. Católica do Rio Grd. do Sul (PUCRS)RSPrivada2,9545,7416,884,5870,15
17ºUniv. Fed. de São Carlos (UFSCar)SPPública8,6151,64,664,4269,29
18ºUniv. Fed. do Ceará (UFC)CEPública2,349,7311,113,1366,28
19ºUniv. Est. de Maringá (UEM)PRPública3,347,69,674,3264,89
20ºUniv. Fed. de Santa Maria (UFSM)RSPública6,1849,374,193,563,24
21ºUniv. Fed. do Rio Grd. do Norte (UFRN)RNPública2,8144,7611,663,6862,91
22ºUniv. Fed. de Viçosa (UFV)MGPública5,6549,073,564,5362,8
23ºUniv. Fed. de Goiás (UFG)GOPública145,7312,352,9262
24ºUniv. Fed. do Pará (UFPA)PAPública3,1342,811,964,0361,92
25ºUniv. Est. de Londrina (UEL)PRPública0,5344,0211,463,9559,96
26ºUniv. Fed. da Paraíba (UFPB)PBPública045,499,183,4258,09
27ºPont. Univ. Católica do Paraná (PUCPR)PRPrivada038,7515,483,557,73
28ºUniv. Fed. de Uberlândia (UFU)MGPública1,1846,425,234,2157,04
29ºUniv. Fed. de Pelotas (UFPel)RSPública3,8247,132,692,556,14
30ºUniv. Fed. de Lavras (Ufla)MGPública3,6847,590,584,2656,12
31ºUniv. Presbiteriana Mackenzie (Mackenzie)SPPrivada0,8736,315,93,0356,1
32ºUniv. Fed. do Espírito Santo (Ufes)ESPública043,3510,122,0555,52
33ºUniv. do Vale do Rio Dos Sinos (Unisinos)RSPrivada0,6636,6713,382,7953,5
34ºUniv. Fed. de Mato Grosso do Sul (UFMS)MSPública140,249,052,7953,08
35ºUniv. Católica de Brasília (UCB)DFPrivada038,7211,432,7952,94
36ºUniv. Fed. de Alagoas (Ufal)ALPública041,58,862,552,86
37ºUniv. Fed. de Ouro Preto (UFOP)MGPública2,0143,253,324,1152,68
38ºUniv. Fed. de Juiz de Fora (UFJF)MGPública1,2443,233,943,8252,22
39ºUniv. Fed. de Sergipe (UFS)SEPública0,6639,858,333,1351,97
40ºUniv. de Caxias do Sul (UCS)RSPrivada038,019,074,0351,11
41ºUniv. Est. do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf)RJPública046,7503,5850,33
42ºPont. Univ. Católica de Minas Gerais (PUC Minas)MGPrivada0,1131,3817,80,549,79
43ºUniv. Fed. do Amazonas (Ufam)AMPública036,719,373,6349,71
44ºUniv. Fed. do Maranhão (UFMA)MAPública0,4738,148,262,2949,16
45ºFund. Univ. Fed. do ABC (UFABC)SPPública0,8348,170049
46ºUniv. Fed. do Rio Grande (Furg)RSPública2,4941,433,231,7648,91
47ºPont. Univ. Católica de São Paulo (PUC-SP)SPPrivada2,9628,5917,05048,6
48ºUniv. Fed. Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)RJPública142,412,831,4747,71
49ºUniv. Fed. do Piauí (UFPI)PIPública035,469,742,547,7
50ºUniv. Fed. de Campina Grd. (UFCG)PBPública3,3339,863,40,547,09
51ºUniv. Fed. de Mato Grosso (UFMT)MTPública042,384,51046,89
52ºUniv. Fed. Rural de Pernambuco (UFRPE)PEPública142,950,362,0546,36
53ºUniv. Est. do Ceará (Uece)CEPública035,948,621,7646,32
54ºUniv. Est. de Ponta Grossa (UEPG)PRPública039,695,840,546,03
55ºUniv. Est. de Santa Cruz (UESC)BAPública038,814,851,1644,82
56ºUniv. Fed. de Itajubá (Unifei)MGPública2,0137,711,253,3244,28
57ºUniv. Est. do Oeste do Paraná (Unioeste)PRPública035,146,842,2944,27
58ºUniv. do Vale do Paraíba (Univap)SPPrivada040,842,74043,58
59ºUniv. Luterana do Brasil (Ulbra)RSPrivada032,379,41,4743,24
60ºUniv. Est. de Feira de Santana (UEFS)BAPública038,624,14042,76
61ºUniv. Est. do Sudoeste da Bahia (UESB)BAPública038,72,520,541,72
62ºUniv. Fed. de Alfenas (Unifal-MG)MGPública038,121,392,0541,56
63ºFund. Univ. do Est. de Santa Catarina (Udesc)SCPública033,37,65040,95
64ºUniv. de Ribeirão Preto (Unaerp)SPPrivada032,815,422,2940,52
65ºUniv. São Francisco (USF)SPPrivada036,622,30,539,42
66ºUniv. Reg. de Blumenau (Furb)SCPública025,5810,323,0338,93
66ºUniv. de Fortaleza (Unifor)CEPrivada026,39,972,6638,93
67ºUniv. Fed. do Est. do Rio de Janeiro (Unirio)RJPública0,4233,384,86038,66
68ºUniv. do Extremo Sul Catarinense (Unesc)SCPrivada034,661,492,0538,2
69ºUniv. do Vale do Itajaí (Univali)SCPrivada128,427,181,4738,07
70ºUniv. de Pernambuco (UPE)PEPública028,269,41037,67
71ºFund. Univ. Fed. de Cienc. da Saúde de P. Alegre (UFCSPA)RSPública037,580037,58
72ºUniv. Fed. do Triângulo Mineiro (UFTM)MGPública03700,537,5
73ºPont. Univ. Católica de Campinas (PUC-Campinas)SPPrivada026,610,33036,93
74ºUniv. de Franca (Unifran)SPPrivada031,652,122,536,27
75ºUniv. Fed. Rural do Semi-árido (Ufersa)RNPública034,480,68035,16
76ºUniv. Fed. do Acre (UFAC)ACPública032,741,98034,72
77ºUniv. Tecnológica Fed. do Paraná (UTFPR)PRPública129,231,063,3234,61
78ºFund. Univ. Fed. da Grd. Dourados (UFGD)MSPública033,8800,534,38
79ºUniv. de Passo Fundo (UPF)RSPrivada0,6631,581,620,534,36
80ºUniv. Fed. de São João Del Rei (UFSJ)MGPública032,4601,7634,22
81ºFund. Univ. Fed. do Pampa (Unipampa)RSPública034,140034,14
82ºFund. Univ. Fed. do Tocantins (UFT)TOPública130,691,62033,31
83ºUniv. Fed. do Recôncavo da Bahia (UFRB)BAPública031,790,960,533,25
84ºUniv. Est. da Paraíba (UEPB)PBPública027,555,56033,11
85ºUniv. Est. do Centro-Oeste (Unicentro)PRPública026,253,892,9233,06
86ºUniv. Metodista de São Paulo (Umesp)SPPrivada024,986,711,1632,85
87ºUniv. Católica de Pelotas (UCPel)RSPrivada030,831,62032,45
88ºUniv. Cruzeiro do Sul (Unicsul)SPPrivada030,910,49031,4
89ºUniv. Estácio de Sá (Unesa)RJPrivada023,897,4031,29
90ºUniv. Est. de Montes Claros (Unimontes)MGPública026,322,821,4730,61
91ºUniv. de Mogi das Cruzes (UMC)SPPrivada027,771,031,7630,56
92ºUniv. Guarulhos (UNG)SPPrivada026,763,260,530,52
93ºUniv. Reg. Int. do Alto Uruguai e das Missões (URI)RSPrivada029,1401,1630,3
94ºUniv. Fed. Dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)MGPública029,350,94030,29
95ºUniv. Fed. Rural da Amazônia (Ufra)PAPública029,910,19030,1
96ºUniv. Salvador (Unifacs)BAPrivada019,9610,08030,04
97ºUniv. Tiradentes (Unit)SEPrivada0227,92029,92
98ºUniv. do Est. da Bahia (Uneb)BAPública020,178,490,529,16
99ºUniv. Est. de Mato Grosso do Sul (UEMS)MSPública027,191,93029,12
100ºUniv. do Sagrado Coração (USC)SPPrivada027,981,1029,08
101ºUniv. Paulista (Unip)SPPrivada012,6116,38028,99
102ºUniv. Metodista de Piracicaba (Unimep)SPPrivada025,643,32028,96
103ºUniv. Católica de Pernambuco (Unicap)PEPrivada017,7510,51028,26
104ºUniv. de Taubaté (Unitau)SPPública026,371,43027,8
105ºUniv. do Est. do Amazonas (UEA)AMPública021,775,97027,74
106ºUniv. Positivo (UP)PRPrivada018,728,74027,46
107ºUniv. Feevale (Feevale)RSPrivada022,833,70,527,03
108ºUniv. Norte do Paraná (Unopar)PRPrivada015,599,312,0526,95
109ºPont. Univ. Católica de Goiás (PUC Goiás)GOPrivada018,058,87026,92
110ºUniv. Gama Filho (UGF)RJPrivada0,5323,752,2026,48
111ºFund. Univ. Fed. de Rondônia (Unir)ROPública023,592,86026,45
112ºUniv. Est. do Rio Grd. do Sul (Uergs)RSPública025,520025,52
113ºUniv. Fed. de Roraima (UFRR)RRPública025,210025,21
114ºUniv. Est. do Maranhão (Uema)MAPública016,577,241,1624,97
115ºUniv. de Uberaba (Uniube)MGPrivada021,180,443,2124,83
116ºFund. Univ. Fed. do Vale do São Francisco (Univasf)PEPública023,5301,1624,69
117ºUniv. Católica Dom Bosco (UCDB)MSPrivada018,155,151,1624,46
118ºUniv. Nove de Julho (Uninove)SPPrivada016,944,412,6624,01
119ºUniv. Reg. do Cariri (Urca)CEPública022,471,42023,89
120ºUniv. do Oeste de Santa Catarina (Unoesc)SCPrivada019,64,26023,86
121ºUniv. de Santo Amaro (Unisa)SPPrivada019,713,51023,22
122ºUniv. de Santa Cruz do Sul (Unisc)RSPrivada019,271,821,7622,85
123ºUniv. Anhanguera (Uniderp)MSPrivada015,566,89022,45
124ºUniv. da Amazônia (Unama)PAPrivada011,5110,79022,3
125ºUniv. do Est. do Pará (Uepa)PAPública014,487,30,522,28
126ºUniv. do Est. do Rio Grd. do Norte (UERN)RNPública019,221,930,521,65
127ºUniv. Santa Úrsula (USU)RJPrivada021,180,09021,27
128ºUniv. São Judas Tadeu (USJT)SPPrivada015,975,23021,2
129ºUniv. do Oeste Paulista (Unoeste)SPPrivada020,90,14021,04
130ºUniv. Reg. do Noroeste do Est. do Rio Grd. do Sul (Unijuí)RSPrivada019,021,93020,95
131ºUniv. Paranaense (Unipar)PRPrivada015,395,33020,72
132ºUniv. Tuiuti do Paraná (UTP)PRPrivada013,065,591,4720,12
133ºUniv. do Sul de Santa Catarina (Unisul)SCPrivada016,43,090,519,99
134ºUniv. do Est. de Mato Grosso (Unemat)MTPública019,480,24019,72
135ºUniv. Est. de Goiás (UEG)GOPública016,323,25019,57
136ºUniv. José do Rosário Vellano (Unifenas)MGPrivada017,751,47019,22
137ºUniv. Bandeirante de São Paulo (Uniban)SPPrivada014,921,941,7618,62
138ºUniv. da Região de Joinville (Univille)SCPrivada014,73,30,518,5
139ºUniv. Fed. do Amapá (Unifap)APPública017,261,15018,41
140ºUniv. de Cuiabá (UNIC / Pitágoras)MTPrivada016,242,08018,32
141ºUniv. Fumec (Fumec)MGPrivada098,68017,68
142ºUniv. do Grd. Rio Prof. José de Souza Herdy (Unigranrio)RJPrivada015,811,71017,52
143ºUniv. Est. do Piauí (UESPI)PIPública011,476017,47
144ºUniv. Vale do Rio Doce (Univale)MGPrivada016,730016,73
145ºUniv. Ibirapuera (Unib)SPPrivada015,740,460,516,7
146ºUniv. Católica do Salvador (UCSal)BAPrivada06,3210,24016,56
147ºUniv. Veiga de Almeida (UVA)RJPrivada013,142,39015,53
148ºUniv. de Sorocaba (Uniso)SPPrivada010,634,84015,47
149ºUniv. de Marília (Unimar)SPPrivada011,521,622,2915,43
150ºUniv. Católica de Santos (Unisantos)SPPrivada014,360,9015,26
151ºUniv. Camilo Castelo Branco (Unicastelo)SPPrivada014,470,14014,61
152ºUniv. Potiguar (UNP)RNPrivada04,139,97014,1
153ºUniv. de Rio Verde (Fesurv)GOPública013,830013,83
154ºUniv. Est. do Vale do Acaraú (UVA)CEPública010,113013,11
155ºUniv. Salgado de Oliveira (Universo)RJPrivada08,174,78012,95
156ºUniv. Anhembi Morumbi (UAM)SPPrivada06,095,381,1612,63
156ºUniv. Santa Cecília (Unisanta)SPPrivada011,960,67012,63
157ºUniv. Braz Cubas (UBC)SPPrivada012,620012,62
158ºUniv. Est. de Cienc. da Saúde de Alagoas (Uncisal)ALPública012,060012,06
159ºUniv. Cidade de São Paulo (Unicid)SPPrivada011,750,14011,89
160ºUniv. Castelo Branco (UCB)RJPrivada010,181,28011,46
161ºUniv. Nilton Lins (Uninilton Lins)AMPrivada09,211,87011,08
162ºUniv. Presidente Antônio Carlos (Unipac)MGPrivada06,84,26011,06
163ºUniv. Com. da Região de Chapecó (Unochapecó)SCPública07,982,99010,97
164ºUniv. do Est. de Minas Gerais (UEMG)MGPública07,073,44010,51
165ºUniv. Municipal de São Caetano do Sul (USCS)SPPública07,122,1909,31
166ºUniv. de Itaúna (UI)MGPrivada06,572,170,59,24
167ºUniv. Vale do Rio Verde (UninCor)MGPrivada08,72008,72
168ºUniv. Cândido Mendes (Ucam)RJPrivada05,782,908,68
169ºUniv. Metropolitana de Santos (Unimes)SPPrivada08,060,508,56
170ºUniv. Est. do Norte do Paraná (UENP)PRPública06,042,4608,5
171ºUniv. Severino Sombra (USS)RJPrivada07,610,1407,75
172ºUniv. do Vale do Sapucaí (Univás)MGPrivada06,860,607,46
173ºUniv. do Planalto Catarinense (Uniplac)SCPrivada04,742,7107,45
174ºUniv. do Tocantins (Unitins)TOPública07,34007,34
175ºUniv. de Cruz Alta (Unicruz)RSPrivada06,970,3607,33
176ºUniv. do Contestado (UNC)SCPrivada03,323,7907,11
177ºUniv. do Grd. Abc (UniABC)SPPrivada05,960,6906,65
178ºUniv. Iguaçu (Unig)RJPrivada05,040,7905,83
179ºUniv. Fed. da Int. Latino-Americana (Unila)PRPública04,92004,92
180ºUniv. Fed. do Oeste do Pará (Ufopa)PAPública03,31,0604,36
181ºUniv. Católica de Petrópolis (UCP)RJPrivada03,44003,44
182ºUniv. São Marcos (USM)SPPrivada02,870,3903,26
183ºUniv. Fed. da Fronteira Sul (UFFS)SCPública03,22003,22
184ºUniv. do Est. do Amapá (UEAP)APPública01,261,5102,77
185ºUniv. Est. de Alagoas (Uneal)ALPública00,251,5101,76
186ºUniv. Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp)SCPrivada00,52000,52
186ºUniv. da Região da Campanha (Urcamp)RSPrivada00,52000,52
187ºUniv. Virtual do Est. do Maranhão (Univima)MAPública00,47000,47
188ºUniv. Est. de Roraima (UERR)RRPública00,29000,29