13 de Março de 2015 • Atualizado às 14h00
Os ciclistas nus e seminus que ocupam as ruas de São Paulo neste sábado (14) não sairão de suas casas para cometerem um ato obsceno e nem apelar para a sexualidade, mas para evidenciar a fragilidade de quem anda de bicicleta nos grandes centros urbanos. A Pedalada Pelada é a edição brasileira do World Naked Bike Ride (WNBR), movimento que ocorre em várias partes do mundo e tem um número de adeptos cada vez maior nas cidades brasileiras.
Com o lema “Obsceno é o trânsito”, os participantes da manifestação procuram reverter a invisibilidade dos ciclistas nas vias públicas, utilizando seus corpos como cartazes para espalhar as mensagens de conscientização. Quem sair de casa para pedalar com o grupo não precisa tirar a roupa, mas a nudez é incentivada pelos organizadores em todo o trajeto, que tem início na Praça do Ciclista.
Foto: edugreen/Flickr
A fotógrafa e cicloativista Anna Lúcia disse que, na primeira vez em que participou da Pedalada Pelada, ficou espantada com a ideia, mas, depois, buscou informações sobre o movimento e se juntou aos demais ciclistas. “Fiquei muito curiosa com a manifestação e decidi me engajar. Além de chamarmos atenção de muita gente, foi bem divertido”, conta Anna, que adota a bicicleta como meio de transporte devido aos benefícios proporcionados à saúde e à sensação de estar em contato com a cidade.
Embora a polícia tenha agido de forma violenta em diversas manifestações em todo o país, na última edição da Pedalada Pelada, os agentes simplesmente garantiram o bloqueio das vias para a circulação segura dos ciclistas. Bem diferente do que aconteceu na edição de 2008, quando alguns participantes foram presos. “Há seis anos, era bem mais difícil andar de bike em São Paulo. Hoje em dia, muita coisa mudou, mas é preciso manter esta bandeira erguida”, afirma Anna.
Foto: L’écureuil/Flickr
A invisibilidade do ciclista urbano que os participantes abordam durante a Pedalada Pelada não é apenas uma sensação. Um dia após a bicicletada de 2013, o ciclista David Santos de Souza foi atropelado na Avenida Paulista e teve seu braço jogado num córrego, crime que evidenciou a fragilidade de quem usa a bike como transporte.
Foto: L’écureuil/Flickr
A oitava edição da Pedalada Pelada tem início às 20h na Praça do Ciclista, e, durante a concentração, os participantes fazem as pinturas corporais.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo
Com o lema “Obsceno é o trânsito”, os participantes da manifestação procuram reverter a invisibilidade dos ciclistas nas vias públicas, utilizando seus corpos como cartazes para espalhar as mensagens de conscientização. Quem sair de casa para pedalar com o grupo não precisa tirar a roupa, mas a nudez é incentivada pelos organizadores em todo o trajeto, que tem início na Praça do Ciclista.
Foto: edugreen/Flickr
A fotógrafa e cicloativista Anna Lúcia disse que, na primeira vez em que participou da Pedalada Pelada, ficou espantada com a ideia, mas, depois, buscou informações sobre o movimento e se juntou aos demais ciclistas. “Fiquei muito curiosa com a manifestação e decidi me engajar. Além de chamarmos atenção de muita gente, foi bem divertido”, conta Anna, que adota a bicicleta como meio de transporte devido aos benefícios proporcionados à saúde e à sensação de estar em contato com a cidade.
Embora a polícia tenha agido de forma violenta em diversas manifestações em todo o país, na última edição da Pedalada Pelada, os agentes simplesmente garantiram o bloqueio das vias para a circulação segura dos ciclistas. Bem diferente do que aconteceu na edição de 2008, quando alguns participantes foram presos. “Há seis anos, era bem mais difícil andar de bike em São Paulo. Hoje em dia, muita coisa mudou, mas é preciso manter esta bandeira erguida”, afirma Anna.
Foto: L’écureuil/Flickr
A invisibilidade do ciclista urbano que os participantes abordam durante a Pedalada Pelada não é apenas uma sensação. Um dia após a bicicletada de 2013, o ciclista David Santos de Souza foi atropelado na Avenida Paulista e teve seu braço jogado num córrego, crime que evidenciou a fragilidade de quem usa a bike como transporte.
Foto: L’écureuil/Flickr
A oitava edição da Pedalada Pelada tem início às 20h na Praça do Ciclista, e, durante a concentração, os participantes fazem as pinturas corporais.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo