Casa sustentável em SP produz toda a energia que consome
http://ciclovivo.com.br/noticia/casa-sustentavel-em-sp-produzira-toda-a-energia-que-consumir
11 de Março de 2014 • Atualizado às 17h05
A Casa_63, localizada em São José dos Campos, interior de São Paulo, será a primeira da região do Vale do Paraíba a gerar energia solar num sistema integrado à rede concessionária.
Idealizado pelo escritório Civitas do engenheiro civil Daniel Secches, o projeto possui sete painéis solares fotovoltaicos da empresa Solar Energy, que geram cerca de 200 kwh/mês, suficiente para o consumo de uma família de quatro pessoas.
A residência teve o medidor de energia trocado pela EDP Bandeirante para um modelo bidirecional. A partir de então, passa a ser contabilizado o quanto a residência produz de energia solar e o quanto ela consome da concessionária, devendo, dessa forma, zerar a conta de energia do imóvel.
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Foto: Divulgação/Civitas
A cobertura verde foi outra técnica adotada pelo escritório. A opção deu maior conforto térmico à casa e garantiu maior área permeável, ajudando assim a mitigar o impacto das chuvas. Contudo, a maior vantagem segundo Secches, é o ganho em espaço de lazer e em área útil da casa. “Se analisarmos que o terreno onde construímos custa em média R$ 1.000/m2 ao ganhar uma área de ‘quintal’ de 80m2, ganhamos aproximadamente R$ 80 mil”, diz o engenheiro civil em entrevista ao CicloVivo.
As águas da chuva coletadas na cobertura verde são armazenadas em um reservatório e reutilizadas na irrigação automatizada do jardim e na limpeza.
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Foto: Divulgação/Civitas
Uma das metas do escritório era gerar somente uma caçamba de entulho em toda obra. Para isso, adotaram a estrutura metálica, mais leve, eficiente e prática de ser aplicada. As lajes também são metálicas, do tipo ‘Steel Deck’, o que reduziu a quantidade de mão de obra e desperdício de material usado na concretagem tradicional.
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Foto: Divulgação/Civitas
Como técnicas passivas, o engenheiro adotou a ventilação cruzada. A residência de 377m2 conta com uma área central com pé-direito duplo que possibilita o efeito chaminé, retirando o ar quente da casa e o uso de grandes aberturas.
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Foto: Divulgação/Civitas
Além dessas ações, a empresa também reutilizou aproximadamente seis caçambas de entulho no aterro da casa e deixou toda a tubulação elétrica e hidráulica aparente, para facilitar a manutenção, evitando quebra-quebra e geração de resíduos. A residência possui aquecedor de água solar e equipamentos economizadores de água.
Segundo Secches, a Casa_63 foi construída em seis meses e custou exatamente o mesmo que outra residência do mesmo padrão no mesmo condomínio. Para o engenheiro, a principal motivação para construir de forma sustentável é a de não aceitar o método construtivo tradicional e o tanto de desperdício que ele proporciona. “Cada caçamba de entulho, mais do que o impacto no meio ambiente, representa dinheiro jogado no lixo, afinal alguém pagou por tudo aquilo que está sendo jogado!”
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Foto: Divulgação/Civitas
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Foto: Divulgação/Civitas
Mayra Rosa - Redação CicloVivo
Idealizado pelo escritório Civitas do engenheiro civil Daniel Secches, o projeto possui sete painéis solares fotovoltaicos da empresa Solar Energy, que geram cerca de 200 kwh/mês, suficiente para o consumo de uma família de quatro pessoas.
A residência teve o medidor de energia trocado pela EDP Bandeirante para um modelo bidirecional. A partir de então, passa a ser contabilizado o quanto a residência produz de energia solar e o quanto ela consome da concessionária, devendo, dessa forma, zerar a conta de energia do imóvel.
Foto: Divulgação/Civitas
A cobertura verde foi outra técnica adotada pelo escritório. A opção deu maior conforto térmico à casa e garantiu maior área permeável, ajudando assim a mitigar o impacto das chuvas. Contudo, a maior vantagem segundo Secches, é o ganho em espaço de lazer e em área útil da casa. “Se analisarmos que o terreno onde construímos custa em média R$ 1.000/m2 ao ganhar uma área de ‘quintal’ de 80m2, ganhamos aproximadamente R$ 80 mil”, diz o engenheiro civil em entrevista ao CicloVivo.
As águas da chuva coletadas na cobertura verde são armazenadas em um reservatório e reutilizadas na irrigação automatizada do jardim e na limpeza.
Foto: Divulgação/Civitas
Uma das metas do escritório era gerar somente uma caçamba de entulho em toda obra. Para isso, adotaram a estrutura metálica, mais leve, eficiente e prática de ser aplicada. As lajes também são metálicas, do tipo ‘Steel Deck’, o que reduziu a quantidade de mão de obra e desperdício de material usado na concretagem tradicional.
Foto: Divulgação/Civitas
Como técnicas passivas, o engenheiro adotou a ventilação cruzada. A residência de 377m2 conta com uma área central com pé-direito duplo que possibilita o efeito chaminé, retirando o ar quente da casa e o uso de grandes aberturas.
Foto: Divulgação/Civitas
Além dessas ações, a empresa também reutilizou aproximadamente seis caçambas de entulho no aterro da casa e deixou toda a tubulação elétrica e hidráulica aparente, para facilitar a manutenção, evitando quebra-quebra e geração de resíduos. A residência possui aquecedor de água solar e equipamentos economizadores de água.
Segundo Secches, a Casa_63 foi construída em seis meses e custou exatamente o mesmo que outra residência do mesmo padrão no mesmo condomínio. Para o engenheiro, a principal motivação para construir de forma sustentável é a de não aceitar o método construtivo tradicional e o tanto de desperdício que ele proporciona. “Cada caçamba de entulho, mais do que o impacto no meio ambiente, representa dinheiro jogado no lixo, afinal alguém pagou por tudo aquilo que está sendo jogado!”
Foto: Divulgação/Civitas
Foto: Divulgação/Civitas
Mayra Rosa - Redação CicloVivo