domingo, 6 de janeiro de 2013

"Mula": Apreenderam um gato que tentava entrar no local carregando, preso ao corpo, serras, brocas, fone de ouvido, cartão de memória, aparelho celular, baterias e um carregador...


Gato é apreendido tentando entrar com celular em presídio

Além do telefone, gato também tinha serras, brocas e cartão de memória presos ao corpo

04 de janeiro de 2013 | 19h 59


Carlos Nealdo

MACEIÓ - Agentes penitenciários do Presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza (PDOS), localizado no município de Arapiraca, a 127 km de Maceió, apreenderam um gato que tentava entrar no local carregando, preso ao corpo, serras, brocas, fone de ouvido, cartão de memória, aparelho celular, baterias e um carregador. O fato inusitado aconteceu na madrugada do dia primeiro, momentos depois da virada de ano. O flagrante aconteceu na entrada principal do presídio, guardada por agentes que estavam de plantão.
Gato foi encaminhado para o Centro de Zoonoses de Arapiraca - Divulgação
Divulgação

Gato foi encaminhado para o Centro de Zoonoses de Arapiraca

A quantidade de material surpreendeu até mesmo o superintendente do PDOS, tenente-coronel Carlos Luna, que abriu procedimento para investigar a origem do animal e dos objetos.
Considerado presídio de segurança média, o lugar - que está localizado ao lado da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em Arapiraca - abriga atualmente 263 detentos, todos considerados suspeitos pela ação do gatuno. "Fica difícil de saber quem é o responsável pela ação, uma vez que o gato não fala", informou a gerência do presídio, através de assessoria de imprensa.
Segundo ela, esta é a primeira vez, desde que o presídio foi inaugurado, em setembro de 2002, que um animal tenta entrar no local carregando material considerado de contravenção. "Geralmente, isso acontece com seres humanos que tentam levar objetos para os presidiários", ressaltou.
O gato, considerado pela gerência do presídio como o mais inocente da história, foi encaminhado para o Centro de Zoonoses do município, onde ficará detido, não como presidiário, mas para receber cuidados dos veterinários.