Educação
11/1/2013 - 10h13 Sistema educacional das escolas de Xangai está entre os melhores do mundopor Redação do EcoD
Desde 1978, a China tem adotado a política de “nove anos obrigatórios” para o sistema educacional formal, no qual todas as crianças deverão frequentar a escola por, pelo menos, nove anos letivos. Nesse período, os estudantes devem fechar os programas escolares “primário” e “médio júnior”, conforme relatam os pesquisadores da Plataforma de Cidades Sustentáveis.
Xangai foi a primeira cidade da China a implementar o sistema dos nove anos e ainda possui o processo de educação básica mais evoluído do país. A administração sobre as escolas de educação básica foi delegada ao governo local, onde o município, distritos e aldeias comandam essas escolas em conjunto.
A cidade tem desenvolvido ações referentes à educação básica, como projetos de padronização escolar, modernização do ensino médio de internato, educação de competência orientada e educação especial.
Mais de 80% dos alunos da cidade são admitidos no ensino superior.
Iniciativas de intercâmbio internacional escolar têm promovido a troca de conhecimento e experiências entre os estudantes e professores de Xangai com especialistas de todo o mundo: com o envio de alunos para estudar fora do país e recebendo estudantes estrangeiros em suas escolas regulares; com a promoção de seminários internacionais na cidade, para troca de informações e conhecimento; e recebendo professores e especialistas internacionais para seus grupos de ensino e pesquisa.
Além disso, a própria estrutura do sistema educacional promove o bom desempenho de Xangai na educação. Exemplo disso é que o ensino médio é divido em duas etapas: ensino médio júnior e ensino médio sênior, sendo o primeiro composto pelas disciplinas regulares do ensino médio e o segundo por disciplinas que auxiliem a profissionalização dos alunos, de acordo com suas preferências.
Resultados da educação em Xangai:
• Em 2010, a taxa de matrícula na idade da escolaridade obrigatória foi acima de 99,9%, 97% na idade referente ao ensino médio (júnior e sênior) e 98% para os programas pré-escolares;
• Mais de 80% dos alunos da cidade são admitidos no ensino superior (a média nacional é de 24%);
• Em 2009, havia 61 instituições de ensino superior, as quais possuem vagas para os moradores da cidade, mas também para receberem alunos de todo o país. A cidade, que junto de Beijing, é a preferida por estudantes pela qualidade do ensino superior, atrai os melhores candidatos, o que mantém e aprimora ainda mais a qualidade de ensino nas instituições;
• Os graduados em instituições da cidade recebem a permissão de ficar e trabalhar no local. Por conta disso, muitos estudantes migrantes têm se mudado para Xangai, de forma a fornecer uma educação de qualidade aos filhos.
* Publicado originalmente no site EcoD.
9/Janeiro/2013 MEC reprova mais cursos de engenharia civil e arquiteturaInstituições serão punidas e devem perder autonomia para a criação de novas vagasGustavo Jazra |
Na última terça-feira (8), a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação (MEC) divulgou uma nova relação com cursos e instituições de ensino superior que apresentaram resultados insatisfatórios no conceito preliminar do curso (CPC) referente à avaliação de 2011. Do total de 38 cursos punidos de 21 instituições, dois são de engenharia civil e três de arquitetura e urbanismo.
De acordo com o MEC, as instituições serão punidas e devem perder autonomia para criação de novas vagas. O próximo passo é firmar protocolo com o órgão e apresentar planos de melhorias para cumprimentos nos próximos 60 dias.
O CPC avalia, além do rendimento dos alunos, com peso de 55% do total, a qualidade da infraestrutura da instituição e o corpo docente, que representam 15% e 30% do total, respectivamente. Três quesitos compõem a modalidade corpo docente: a quantidade de mestres (15%), dedicação integral (7,5%) e o número de doutores (7,5%).
As medidas de regulação e supervisão a serem tomadas, com base nos indicadores de qualidade referentes a 2011, foram anunciadas em 18 de dezembro do ano passado, pelo MEC, ocasião em que foi divulgada a primeira lista de cursos e instituições com resultado insatisfatório. Além do CPC, o processo considera o índice geral de cursos (IGC). Numa escala até 5, os conceitos 1 e 2 são considerados insatisfatórios.
Instituições com qualidade avaliada como insatisfatória pelo MEC em 8 de janeiro:
Arquitetura e Urbanismo
Centro Universitário Maurício de Nassau (Unissau)
Centro Universitário Fluminense (Uniflu)
Universidade Presbiteriana Mackenzie
Engenharia civil
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás)
Confira aqui lista completa
Instituições com qualidade avaliada como insatisfatória pelo MEC em 18 de dezembro
Arquitetura e Urbanismo
Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban)
Universidade Braz Cubas (UBC)
Universidade de Franca (Unifran)
Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Universidade Federal Fluminense (UFF)
Universidade Gama Filho (UGF)
Universidade Guarulhos (UNG)
Universidade Paranaense (Unipar)
Engenharia Civil
Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban)
Universidade Católica de Pernambuco (Unicap)
Universidade de Franca (Unifran)
Universidade do Vale do Paraíba (Univap)
Universidade Federal do Acre (Ufac)
Universidade Federal do Paraná (Ufpr)
Universidade Guarulhos (UNG)
Universidade de Salvador (Unifacs)
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (Unifeb)
Centro Universitário Metodista (Ipa)
Centro Universitário Moura Lacerda (CUML)
Centro Universitário Nilton Lins
Confira aqui lista completa
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