domingo, 11 de março de 2012

Parque Natural do Litoral Norte em Esposende - Portugal


Parque Natural do Litoral Norte

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Parque Natural do Litoral Norte


Localização

Concelho
Distrito
Morada
Rua 1 de Dezembro 65
Código Postal
4740-226 Esposende


Na faixa da plataforma litoral o Parque Natural do Litoral Norte caracteriza-se pela sua beleza paisagística. Os 16 quilómetros de costa escondem algumas das mais bonitas paisagens de Portugal, dignas de fotografar ou pintar retendo assim a imagem no tempo.

Esta área protegida, criada em Novembro de 1987, mereceu a requalificação para Parque Natural em Julho de 2005. A defesa da orla litoral do urbanismo desordenado e a preservação dos valores naturais foram factores preponderantes na sua classificação, estando esta área também incluída no Sítio "Litoral Norte" da Rede Natura 2000. O Parque Natural surge como meio de compatibilização entre o desenvolvimento sustentável e a conservação dos Recursos Naturais, não pretendendo este interditar o uso deste território, mas antes estabelecer as regras e os mecanismos para a sua correcta utilização.


Entre a foz do Neiva e a Apúlia, a faixa litoral é constituída por um cordão de praias e dunas a que se associam recifes, os pequenos estuários dos rios Cávado e Neiva, manchas de pinhal, uma paisagem rural salpicada por vários aglomerados populacionais e área de recente urbanização.

As praias a norte, outrora extensos areais de finas areias, alternam agora entre os seixos (antigos terraços marinhos) e as areias que nos fazem reflectir sobre o avanço do mar e a importância do cordão dunar como barreira de protecção. As praias a sul conservam ainda, na sua maioria, os extensos areais tão apelativos para o turismo e que fizeram de Ofir uma estância turística de referência. Nas praias de Apúlia o sargaço tornou-se símbolo de uma faina agro-marítima já que o adubo das terras provinha do mar, num cenário em que os próprios campos eram feitos de areias do mar com cheiro a maresia sob a formas de belas masseiras.

O Litoral Norte destaca-se ainda pelas grandes áreas de cordão dunar, abrigo para espécies vegetais e animais, é também um importante elemento de protecção contra águas e ventos e de habitats interiores. As dunas são particularmente desenvolvidas nas zonas norte (Antas e Belinho) e na zona sul (Fão e Apúlia). Este habitat apresenta características únicas em virtude das condições extremamente difíceis e agrestes, onde ocorrem espécies muito singulares como o Estorno (Ammophila arenaria), Euca marítima (Cakila marítima), entre outras.

Para além do cordão dunar existe ainda uma área significativa de Pinhal onde encontramos o Pinheiro bravo (Pinus pinaster) e o Pinheiro manso (Pinus pinea). Surgem também pequenas áreas de Florestas ripícolas de Alnus glutinosa e Carvalhal onde podemos encontrar espécies como o Carvalho roble (Quercus robur), Sobreiro (Quercus suber), Loureiro (Laurus nobilis), Amieiro (Alnus glutinosa) ou Pilriteiro (Crataegus monogyna).

Uma das particularidades deste Parque Natural é a sua área marinha. Num total de superfície é de 8887 ha, a área marinha ocupa 7653 ha. As águas frias do Atlântico associadas a um substrato rochoso com afloramentos que podem ultrapassar os 18 m, constituem alguns dos factores ecológicos para a grande biodiversidade existente neste habitat.

Com uma ligação forte com a área marinha, o estuário do rio Cávado e o pequeno estuário do rio Neiva constituem um recurso natural de notável importância. A sua riqueza paisagística associada a uma diversidade de fauna e flora, local de reprodução e "viveiro" de muitas espécies, faz com que os estuários alberguem alguns dos habitats mais significativos do PNLN. 







QUEM SOMOS


Em Portugal, a política de conservação da natureza adquiriu expressão visível na década de 70, momento em que foi publicada a Lei nº 9/70, de 19 de junho, fundamental para a criação de Áreas Protegidas. Após o 25 de Abril de 1974, o Decreto-Lei nº 550/75, de 30 de setembro,organizou a Secretaria de Estado do Ambiente e criou o Serviço Nacional de Parques, Reservas e Património Paisagístico (SNPRPP), organismo dotado de personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira, antecessor do ICN.
Já nos anos 80, através do Decreto-Lei nº 49/83, de 31 de janeiro, foi criado o Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza (SNPRCN) cuja lei orgânica foi aprovada pelo Decreto Regulamentar nº 3/86, de 8 de janeiro.
Em 1993, foi aprovado, através do Decreto-Lei nº 19/93, de 23 de janeiro, o novo regime jurídico de classificação de Áreas Protegidas e criado o Instituto da Conservação da Natureza (ICN) - Decreto-Lei nº 193/93, de 24 de maio.
Em 2007, tendo em conta a lei orgânica do então Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR) - Decreto-Lei n.º 207/2006, de 27 de outubro - foi decidida a manutenção e reestruturação do Instituto da Conservação da Natureza (ICN), refundado com a componente da Biodiversidade e redenominado Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P. (ICNB) - Decreto-Lei n.º 136/2007, D.R. n.º 82, Série I, de 27 de abril de 2007. A Portaria nº 530/2007, de 30 de abril aprova os Estatutos do ICNB. As unidades orgânicas do ICNB foram criadas através do Despacho nº 20137, D.R. nº 170, Série II, de 4 de setembro de 2007.



TURISMO DE NATUREZA


O Turismo de Natureza consiste na prestação de serviços de alojamento e de actividades de animação turística em áreas classificadas ou noutras áreas com valores naturais, cujo reconhecimento é atribuído pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I.P..
Para obter informação mais detalhada sobre o reconhecimento de Turismo de Natureza clique nas ligações abaixo indicadas:






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Caso as actividades de animação turística que pretende desenvolver na Rede Nacional de Áreas Protegida já tenham obtido o reconhecimento de actividades de turismo de natureza, verifique as condicionantes específicas desta área protegida.