Parques sustentáveis com enfoque na sustentabilidade; socioambiental; saúde; longividade; qualidade de vida; Feng Shui; terapia holística e afins.
terça-feira, 26 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Madureira ganha parque sustentável com ciclovia, circuito de skate e quadras
http://www.rj.gov.br/web/imprensa/exibeconteudo?article-id=981148
23/06/2012 - 13:59h - Atualizado em 23/06/2012 - 13:59h
» Julia de Brito
» Julia de Brito
Área de lazer trará mais qualidade de vida para os moradores da Zona Norte
O bairro de Madureira, na Zona Norte, ganhou neste sábado (23/6) a terceira maior área verde da cidade. O Parque de Madureira é menor apenas que o Aterro do Flamengo, na Zona Sul, e a Quinta da Boa Vista, na Zona Norte. O equipamento público é obra da prefeitura do Rio e conta com sistema de irrigação para consumo controlado de água, equipamentos com teto e paredes verdes, com controle térmico e de resíduos sólidos, reúso de água e iluminação de baixo consumo (LED).
A inauguração do parque, com 93 mil metros quadrados, rodeados por mais de 1.200 árvores, contou com a presença do governador Sérgio Cabral e do secretário geral da conferência Rio+20, Sha Zukang. A mais nova área de lazer do subúrbio carioca possui ciclovia, academia, circuito de skate e quadras de vôlei e futebol.
- Este parque de Madureira é o resumo do momento que o Rio de Janeiro está vivendo. Madureira precisava de um espaço como este, antenado com o desenvolvimento sustentável, onde as pessoas podem caminhar, passear, curtir. Esta é uma região da cidade que nos últimos 30 anos sofreu pela incompetência de gestores que a abandonaram – disse o governador Sérgio Cabral.
Responsável pela construção do equipamento, o prefeito Eduardo Paes disse que a área não será a única construída em benefício da população da Zona Norte.
- Fico muito feliz que o legado da Rio+20 aconteça aqui com este parque. É um sinal claro de que acabou esta conversa de cidade partida. Este local tem um simbolismo, já que o Rio acaba de realizar a maior conferência da história da ONU – comemorou.
Autoridades percorreram todo o parque
Ao chegarem na área de lazer, o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e o secretário geral da conferência Rio+20, Sha Zukang, foram recebidos pela Velha Guarda da Portela. Em seguida, cumprimentaram funcionários que trabalharam na construção da área e plantaram mudas de espécies nativas. Logo após, seguiram para o Centro de Educação Ambiental onde descerraram placa comemorativa. A estrutura, com parede verde e teto solar, abarca uma estação meteorológica para o controle de irrigação do parque. A intenção da prefeitura é que o espaço posso ajudar a conscientizar jovens e adultos a cuidar do meio ambiente.
- Este parque vai ajudar a disseminar a economia verde e o desenvolvimento sustentável. Desejo que este local possa carregar o espírito do cumprimento da conferência realizada – destacou o secretário geral da conferência Rio+20, Sha Zukang.
Festa contou com artistas e muito samba
O encerramento da inauguração do Parque de Madureira contou com show que aconteceu no Palco do Samba, amplo espaço que servirá para apresentações. O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes subiram ao palco e cantaram o samba “Madureira” com os compositores Arlindo Cruz e Mauro Diniz. O cantor e compositor Arlindo Cruz definiu a obra como sendo a chegada ‘da cidadania’.
- Nosso povo está muito feliz com esta obra. Viva Madureira - disse o cantor.
O Parque Madureira vai abrigar ainda duas estruturas culturais que serão entregues ainda este ano: A Nave do Conhecimento (espaço de educação) e a Arena Carioca (área para atividades culturais), ambas estão em construção.
Resultados práticos ficam para 2015
Resultados práticos ficam para 2015
Esse é o prazo para ONU definir as metas de desenvolvimento sustentável dos países
24 de junho de 2012 | 3h 06
MARTA SALOMON, ENVIADA ESPECIAL / RIO - O Estado de S.Paulo
O resultado mais concreto da Rio+20 só vai começar a aparecer em 2015, depois do fim do mandato da presidente Dilma Rousseff. Daqui a três anos, as Nações Unidas deverão apresentar metas de desenvolvimento sustentável a serem perseguidas por todos os países, assim como a origem do dinheiro para ajudar os países mais pobres a cumprirem os chamados Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
"A estrada será longa e difícil", comentou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, sobre o dever de casa estabelecido pela declaração final de chefes de Estado e de governo. Encerrada a Rio+20, Ban tem agora a tarefa de formar grupo de trabalho para discutir metas para o aumento do consumo de energia renováveis, reduzir a pobreza e as emissões de carbono para uma nova rodada de negociações.
Consenso. Negociadores brasileiros reconheceram que se frustraram pela Rio+20 não ter conseguido obter pelo menos a indicação dos temas a serem tratados pelas futuras metas. Faltou consenso em relação a isso, sobretudo pela dificuldade em discutir compromissos em relação à redução das emissões de gases de efeito estufa.
Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), apontados como principal resultado da Rio+20, partiu de uma proposta brasileira lançada no ano passado. Se inspira nos Objetivos do Milênio, que países em desenvolvimento perseguem até 2015 na área social e de meio ambiente.
A expectativa dos negociadores brasileiros é que os ODS organizem a nova etapa da agenda para reduzir a pobreza e o impacto do crescimento sobre o meio ambiente.
As Nações Unidas defendem o desenvolvimento sustentável desde o início dos anos 80. Mas pesquisa contratada pelo Ministério do Meio Ambiente mostra que mais da metade da população brasileira (53%) não sabia do que se tratava às vésperas da Rio+20. Muitos dos compromissos assumidos na agenda internacional continuavam no papel.
O dever de casa definido durante a conferência prevê um "processo intergovernamental transparente" para definir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Mas a futura adesão será voluntária. Países que não cumprirem as metas não serão punidos. Um dos parágrafos da declaração final da Rio+20 diz que o cumprimento dos Objetivos levará em conta as realidades nacionais.
O primeiro passo é a criação de um grupo de trabalho até o final deste ano. Esse grupo será formado por 30 integrantes nomeados pelos países membros da ONU. O resultado do debate será submetido à Assembleia-Geral da ONU de 2013.
Um segundo comitê composto igualmente por 30 especialistas indicados pelos grupos regionais ficará encarregado de discutir meios de ajudar os países mais pobres a cumprirem as metas. O trabalho deverá ser concluído até 2014.
Hillary defende direitos reprodutivos
Hillary defende direitos reprodutivos
AFP | 22.06.2012
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, lamentou nesta sexta-feira que o texto da Rio+20 não tenha feito menção ao direito de cada mulher decidir se quer ou não ter filhos
..."a civilização já ultrapassou 3 de 9 barreiras planetárias cujo rompimento pode levar a pontos de virada no sistema terrestre e a potenciais catástrofes"...
25/06/2012 - 05h00
Inação está levando o planeta ao limite, afirma cientista sueco
CLAUDIO ANGELO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1109956-inacao-esta-levando-o-planeta-ao-limite-afirma-cientista-sueco.shtml
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1109956-inacao-esta-levando-o-planeta-ao-limite-afirma-cientista-sueco.shtml
O hidrólogo sueco Johan Rockström chegou ao Rio de Janeiro na semana retrasada com uma certeza: a Terra está no limiar de um futuro no qual o risco de colapso ambiental é inédito. E saiu na semana passada com outra: os governos não escutam.
Diretor do Centro de Resiliência de Estocolmo, Rockström tornou-se uma espécie de celebridade na academia ao propor, em 2009, o conceito de "espaço de operação seguro" para a humanidade.
Creative Commons |
Johan Rockstrom, cientista do Instituto Ambiental de Estocolmo |
O grupo de 28 cientistas liderado por ele mostrou, num estudo seminal no periódico "Nature", que a civilização já ultrapassou 3 de 9 barreiras planetárias cujo rompimento pode levar a pontos de virada no sistema terrestre -- e a potenciais catástrofes.
A pedido do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, Rockström coordenou um grupo de Prêmios Nobel que produziu uma carta com recomendações sobre sustentabilidade global para dar subsídios às decisões da Rio+20.
Dois dos conceitos-chave da carta, porém, ficaram de fora da declaração final da conferência, "O Futuro que Queremos": o empoderamento das mulheres e o próprio reconhecimento dos limites planetários.
"Não é uma mensagem que muita gente goste de ouvir, mas nós não temos mais nenhum grau de liberdade" para operar no planeta, afirma o cientista. "Se não acertarmos agora, será tarde demais: a Rio+30 não vai resolver."
Leia a entrevista que Rockström concedeu à Folha no Riocentro.
Folha - O sr. disse que havia ainda muitas incertezas sobre os limites planetários quando publicou seu artigo em 2009. Como tem evoluído o conhecimento sobre eles?
Johan Rockström - No artigo original, nós quantificamos sete de nove limites, e estava claro para nós que os limites de água, biodiversidade e terra eram aproximações. Quatro de sete eram razoavelmente robustos: clima, ozônio, nitrogênio e oceanos. O que aconteceu desde então foi que nós aprendemos mais sobre o limite do fósforo, e descobrimos que já o transgredimos. A situação é mais grave. Há um grande esforço para quantificar as duas barreiras que não foram quantificadas ainda, as de produtos químicos e de poluição do ar. Há um grupo de trabalho formado para analisar a barreira da biodiversidade. Nosso indicador foi a perda de espécies, mas não é muito bom, porque não é a biodiversidade total, e sim suas funções, o que determina se um ecossistema vai colapsar. Estamos trabalhando na versão 2.0 dos limites planetários.
Como conciliar o sentido de urgência que a ciência traz com o ritmo dos avanços nas salas de negociação aqui?
Não é uma mensagem que muita gente goste de ouvir, mas nós não temos mais nenhum grau de liberdade. Estamos chegando ao teto do que o planeta é capaz de suportar sem gerar nenhuma surpresa. Até muito recentemente, você podia usar o planeta como uma lata de lixo. E o planeta tem sido uma mãe muito compreensiva, absorvendo, absorvendo todos os choques. Mas hoje nós vemos que essa era chegou ao fim. E nós não sabíamos disso em 2005, não sabíamos disso em 2002, certamente não sabíamos disso em 1992. É uma situação tão nova que nós perdemos qualquer liberdade. Não podemos dizer, "OK, nós não conseguimos nos manter em [um aumento da temperatura de] 2°C, então vamos ser realistas e ficar em 3°C". A ciência diz que você não tem essa escolha. Porque é a escolha entre um desafio, 2°C, com muita, muita, muita perturbação e adaptação, e um desastre. A ciência precisa entrar nas negociações, hoje ela está fora.
Quão frustrado o sr. ficou quando a conferência de Durban adiou a ação para 2020?
Do ponto de vista científico, é uma irresponsabilidade total. Se não chegarmos ao pico em 2015 não teremos chance de reduzir as emissões de gás carbônico rápido o suficiente para ficarmos num orçamento de carbono seguro. Então, a data de 2015 serve apenas para nos dar algum espaço para uma transição. Se você adiar para 2020, o ritmo da redução terá de ser de 7% a 8% por ano, mas para fazer 200 países no mundo reduzirem emissões de 7% a 8% por ano não é viável, não consigo enxergar a revolução tecnológica que permitiria que isso acontecesse.
Aonde a Rio +20 nos leva?
Não muito longe. O texto não reflete a urgência que enfrentamos. É o encontro de uma geração; nós só nos encontramos assim a cada 20 anos. É uma responsabilidade enorme, um investimento e uma enorme encruzilhada para a humanidade. Se não acertarmos agora, será tarde demais: a Rio +30 não vai resolver. Então há razão para ficarmos bem preocupados. A luz no fim do túnel são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, abrindo imediatamente um processo para defini-los, e adotá-los imediatamente por todos os Estados-membros da ONU, você pode começar a administrar o Antropoceno [a era geológica dominada pela humanidade, conceito adotado por muitos cientistas].
A carta dos Prêmios Nobel fixa 2015 como uma data crítica para a sustentabilidade, mas muita gente tem dito que 2015 é tarde demais.
Certamente. O Rio não resolve isso, eles não querem resolver isso, deferiram tudo para as convenções do clima e da biodiversidade. Só existe uma maneira de abaixar a curva de emissões em 2015, que é combinar um preço global do carbono de pelo menos US$ 50 a tonelada e uma trajetória quantitativa para todos os países do mundo.
Isso não está sobre a mesa.
Eu acho interessantíssimo que economias fortes como os EUA e a UE, o Canadá não comecem a reconhecer, no nível de seus ministérios de Finanças e Relações Exteriores, que o fracasso em mitigar a mudança climática e de entrar numa economia de baixo carbono vai bater nesses dois ministérios, porque vai criar tanta instabilidade no mundo que você vai ter refugiados, guerras.
James Lovelock, criador da hipótese Gaia, segundo a qual a Terra é um superorganismo, deu uma entrevista recentemente dizendo que exagerou em seus prognósticos, e isso virou uma espécie de mantra para negar a mudança climática. Por que o negacionismo voltou à moda?
James Lovelock foi mal interpretado. Ele não é negacionista da mudança climática. O que ele está dizendo é que ele acredita que o sistema terrestre tem uma resiliência maior do que ele achava. Ele assumiu que o mundo simplesmente, irreversivelmente, chegaria a uma elevação de temperatura de 6°C e chegou a sugerir que a população seria reduzida a 2 bilhões, tipo apocalipse. Então, ele passa dessa posição extrema para uma posição mais "mainstream" [consensual] e é interpretado como sendo um negacionista. É absurdo. O negacionismo nunca esteve tão em baixa. Ele parece estar em alta hoje por uma única razão: os jornalistas não estão fazendo seu trabalho. A culpa é toda dos jornalistas. Porque os jornalistas simplesmente não conseguem distinguir o que 99% dos cientistas dizem do que diz um punhado de homens provocadores, empolgantes, excêntricos e idosos. Não é culpa de qualquer jornalista, é de jornalistas que não acompanham a área ambiental. De editores de páginas de opinião, de política, da liderança do "Wall Street Journal". Eles simplesmente deixaram essas pessoas entrar e lhes deram o mesmo peso, então as pessoas ficam confusas.
Conferência da ONU levou 110 mil pessoas ao Rio, segundo prefeitura
Hospedagens, transporte e alimentação renderam à cidade R$ 274 milhões
24 de junho de 2012 | 19h 05
Agência Brasil
RIO - Cerca de 110 mil pessoas foram ao Rio de Janeiro, na semana passada, para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, gerando para a cidade um rendimento extra de R$ 274 milhões em hospedagem, transporte e alimentação. O dado consta do balanço operacional da Rio+20, divulgado neste domingo, 24, pela prefeitura carioca.
Veja também:
Marcos de Paula/AE
Dilma durante o encerramento da Rio+20
Aproximadamente 45 mil pessoas estiveram presentes no Riocentro, local que sediou a conferência da ONU, e mais de 1 milhão de participantes estiveram nos eventos paralelos, com destaque para a Cúpula dos Povos, no Parque do Flamengo, que reuniu 300 mil pessoas, e para o Espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana, que teve 210 mil visitantes.
De acordo com a prefeitura do Rio, foram registradas 23 manifestações durante o período da conferência, entre os dias 13 e 22, mas oito delas não causaram impacto ao trânsito. O protesto que reuniu maior número de pessoas foi o realizado no dia 20, quando ativistas, indígenas e estudantes ocuparam as avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, no centro da cidade.
De modo geral, no entanto, a prefeitura considerou que, apesar do grande movimento, o trânsito na cidade funcionou bem durante o período, inclusive entre os dias 19 e 22, quando houve a chegada e a partida das delegações internacionais. Nesses dias, a redução do fluxo de veículos na cidade ficou em 21%, em média, e o tempo de deslocamento nos principais corredores viários diminuiu em até 27%, de acordo com os dados da Companhia de Engenharia de Tráfego do município (CET-Rio).
A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) recolheu, entre os dias 13 e 22, um total de 144 toneladas de lixo nos eventos oficiais e paralelos da Rio+20, assim como no Sambódromo e na Quinta da Boa Vista, locais disponibilizados pela prefeitura para acampamentos de participantes da conferência. Desse total, quase um terço (42 toneladas) foi material reciclável, separado por meio de coleta seletiva.
A rede hoteleira da cidade registrou uma ocupação de 95% durante a Rio+20, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis. Mais de 130 mil passageiros foram transportados em ônibus especiais dos hotéis da zona sul e da Barra para o Riocentro, nos dias de realização da conferência.
domingo, 24 de junho de 2012
Rio - 20%?
Imprensa americana critica resultados da Rio +20
Para o 'Washington Post', não vale a pena gastar milhões em cúpula mundial sobre mudanças climáticas
23 de junho de 2012 | 11h 21
Denise Chrispim Marin - Correspondente em Washington
Os jornais americanos reagiram ao encerramento da Rio+20 com omissão completa ou crítica dura ao seus resultados. O New York Times e o Wall Street Journal seguiram a primeira linha. O Washington Post afirmou não valer a pena gastar tantos milhões de dólares em reunião cúpula mundial sobre mudança do clima.
Veja também:
Na Califórnia, o Estado mais consciente sobre a questão ambiental, o Los Angeles Times foi um dos raros jornais americanos a se concentrar no lado positivo do encontro no Rio de Janeiro. O LATimes destacou o compromisso de aporte de US$ 513 bilhões em planos para levar tratamento de águas, obras sanitárias e energia aos países mais pobres, sem a degradação do meio ambiente.
O Post, entretanto, mostrou-se implacável na análise dos resultados em reportagem escrita de Washington, com base na avaliação de especialistas locais. O texto diz ter a conferência "produzido uma declaração não-vinculativa", com compromissos modestos dos líderes mundiais. "As propostas apresentadas no início, como a de prover acesso universal à energia e de dobrar os recursos renováveis até 2030, foram deixadas no chão da sala."
A reportagem cita a conclusão da diretora de política Internacional do Pew Environment Group, Susan Lieberman, que considerou positiva a atenção da Rio +20 para os oceanos. Mas, de forma geral, sua leitura sobre o evento do Rio de Janeiro foi negativa. "Não sei se eles devem fazer isso (uma nova conferência da ONU sobre mudança climática) de novo e não sei se precisaremos de outra de novo", afirmou Susan ao Post.
Se não saiu nas páginas do NYTimes de ontem, o tema foi pelo menos explorado pelos seus blogs. O de Taylor Barnes, dedicado a questões de Energia e Meio Ambiente, expôs o "palco colorido" proporcionado por personalidades políticas e ambientalistas presentes no Rio de Janeiro. O texto assinalou as ausências do presidente dos EUA, Barack Obama, e da chanceler alemã, Angela Merkel. Mas ressaltou ter o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, tirado vantagens de sua presença, assim como as lideranças indígenas brasileiras contrárias à construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
ONU critica desperdício de alimentos no mundo
Neste último dia de Rio+20, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, criticou o desperdício de alimentos no mundo. O sul-coreano participou, ao lado do ex-primeiro-ministro espanhol José Luis Zapatero, de painel sobre a Aliança Global para Terras Secas (GDLA, na sigla em inglês), uma parceria entre países áridos e semiáridos.
O principal foco da GDLA, iniciativa do Catar, é o combate à ameaça de escassez de água e comida nas áreas desérticas. “Enquanto tivermos um bilhão de pessoas indo dormir toda noite com fome, não seremos capaz de dizer que vivemos em um mundo sustentável”, disse Ban Ki-moon, em discurso. “Em todo o mundo, acredito que temos comida suficiente para alimentar sete bilhões de pessoas, mas o sistema não está funcionando”, criticou.
Conforme o secretário-geral, um terço da nossa produção de comida se perde em algum ponto. “Isso é uma tragédia. Não pode haver nenhuma criança faminta no mundo”, afirmou. “O princípio básico da Rio+20 é colocar as pessoas em primeiro lugar. Para isso, temos de alimentá-las, garantir comida. O governo brasileiro tem tido sucesso com o programa Fome Zero”, citou.
Tanto Ban Ki-moon quanto Zapatero não quiseram conceder entrevista após o painel. No discurso, o ex-primeiro-ministro afirmou que a Espanha tem 3 mil quilômetros quadrados de área desértica, mas, mesmo assim, a agricultura no território árido é uma das mais competitivas do mundo. “Devido à tecnologia que usamos, com uma produção que respeita o meio ambiente”, afirmou.
"Águas rasas": Confira vídeo da 'guardiã da natureza' que esteve na Rio+20
Enviado por blaneyanne em 03/02/2011
10 year old Ta'Kaiya Blaney is Sliammon First Nation from B.C., Canada. Along with singing, songwriting, and acting, she is concerned about the environment, especially the preservation of marine and coastal wildlife. Shallow Waters was a semi-finalist in the 2010 David Suzuki Songwriting Contest, Playlist for the Planet. The song was recorded in studio by Audio Producer Joe Cruz. Footage from Vancouver, BC was filmed by Colter Ripley. Footage of the traditional ocean-going canoe from the Squamish Nation (Burrard Inlet, North Vancouver, BC) ; Ta'Kaiya in traditional cedar bark regalia (Tofino, BC); the Oil Refinery in Burrard Inlet; and the Vancouver Aquarium was filmed by Tina House. Additional footage contributed from Canada Greenpeace and Living Oceans Society. Lyrics on Drychum channel.
23/06/2012 - 03h30
http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/1109157-confira-video-da-guardia-da-natureza-que-esteve-na-rio20.shtml
LOUISE SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Em português, "Shallow Waters" quer dizer águas rasas. Confira a letra abaixo e veja clip com Ta'Kayia aqui.
"Águas rasas"
Trecho traduzido
Você se lembra da brisa salgada do oceano?
A gente construía castelos na praia e brincava no calor do verão, mas agora está tudo cheio de óleo.
Vamos voltar ao tempo em que nos importávamos, quando todos esses problemas não estavam lá.
Um pedido de ajuda, essa é a minha canção.
Se não fizermos nada, irá tudo embora.
sábado, 23 de junho de 2012
Menina de dez anos fica famosa com música em defesa da natureza
23/06/2012-03h30
Ta'Kaiya Blaney vivia como qualquer garota da comunidade indígena Sliammon, no Canadá.
Estudava, brincava e nadava no rio. Até que, em fevereiro do ano passado, sua mãe pôs no YouTube um vídeo em que a menina, com dez anos, canta "Shallow Waters" (águas rasas).
A música, escrita por Ta'Kaiya com sua professora de piano, alerta para riscos da construção de um oleoduto (tubo gigante que transporta petróleo por baixo da terra).
Na canção, conta como a natureza pode ser destruída se esse petróleo vazar.
Conheça letra da música, traduzida para português, e veja vídeo da canção. Clique aqui.
Tornou-se celebridade de ambientalistas (defensores da natureza). Nesta semana, esteve no Brasil para participar da Rio+20, que discutiu a preservação do ambiente. Ela cantou no evento "Mulheres e o Desenvolvimento Sustentável".
Depois, falou com a "Folhinha".
TA'KAYA BLANEY: Significa "Água especial", foi meu avô quem escolheu.
O que você gosta de fazer no seu tempo livre?
Eu leio muito e gosto de nadar. Quando eu era pequena, minha mãe costumava molhar meus pés no riacho gelado e eu gosto de nadar nos rios.
O que você quer ser quando crescer?
Quero continuar cantando e trabalhando com o ambiente, como bióloga marinha.
Quando você começou a cantar e a estudar música?
Eu sempre cantava pela casa. Um dia, vi um grupo de crianças tocando violino e pedi para o meu pai para aprender a tocar também. Na época, eu tinha dois anos e meu pai pediu para que eu esperasse até completar três. Agora estou aprendendo a tocar guitarra também.
Como surgiu a ideia de compor e cantar "Shallow Waters"?
Há um projeto de uma empresa para construir um oleoduto entre as províncias de Alberta e Colúmbia Britânica, no Canadá, que ameaça 45 nações indígenas locais, além de duas importantes bacias hidrográficas. Escrevi "Shallow Waters" com minha professora de música, Aileen de La Cruz, pensando num futuro em que o petróleo vaza do oleoduto e dos tanques de armazenamento e acaba com a natureza do lugar. Se um vazamento realmente acontecer nessa região, estaria tudo morto, não restaria nada além do silêncio zombeteiro do que poderíamos ter salvado, mas não fizemos.
Como a construção desse oleoduto e seus riscos despertaram sua atenção?
Eu estava estudando sobre lontras e descobri que a maior causa de mortes entre esses animais eram os derramamentos de óleo, o que é sempre um grande risco com um oleoduto por perto. Além disso, meu pai e meu avô, que são da comunidade Sliammon, me contavam sobre como, antes, podiam pescar com as próprias mãos, nadar nos rios e passear na praia sem medo de as águas estarem poluídas ou de adoecerem por causa disso.
Você tentou entregar uma carta para a empresa responsável pela construção do oleoduto, mas teve sua entrada barrada pelos seguranças. Como você se sentiu com tudo isso?
Eu fiquei desapontada, por que pensei que ia entrar e gritar "Parem com isso!", mas eles reforçaram a segurança e impediram a minha entrada. Foi estranho, mas mostrou que eles ficaram com medo de uma menina de dez anos!
Quais são suas esperanças para o futuro do planeta?
Quero que as pessoas gostem da minha mensagem e percebam que não podemos continuar seguindo essa rota de industrialização. Quero que as pessoas percebam que todos têm uma voz e devem se expressar e compartilhar sua voz. Em muitas conferências, as pessoas apenas falam sobre o ambiente, não agem. Já passamos um século falando, agora é hora de fazer algo. Se nós criamos buracos na camada de ozônio, desmatamos florestas e transformamos matas em desertos, também devemos mudar para um futuro melhor.
Você tem alguma mensagem a dividir com as crianças brasileiras?
Sim, que essas crianças de hoje são a geração do agora, que deve reconhecer e mudar a destruição que está sendo feita em nosso planeta. Os adultos que comandam as empresas poluidoras não ficarão lá para sempre. Um dia, eles terão que devolver a terra para as crianças e o que eles vão nos dar? Montanhas reduzidas a escombros, oleodutos cobrindo a terra, florestas sem árvores e oceanos sem vida? Esse não é o futuro que milhões de crianças nesse planeta querem. Então, nós devemos ser a geração que vai lutar pelo seu futuro, é a nossa escolha.
Curiosidade
* O novo lançamento de Ta'Kaya se chama "Earth Revolution" e virou o hino de um movimento para impedir a construção do oleoduto.
http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/1108553-menina-de-dez-anos-fica-famosa-com-musica-em-defesa-da-natureza.shtml
LOUISE SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
LOUISE SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Zack Embree/Divulgação |
Ta'Kaiya Blaney, 11, na comunidade indígena do Canadá, onde mora |
Estudava, brincava e nadava no rio. Até que, em fevereiro do ano passado, sua mãe pôs no YouTube um vídeo em que a menina, com dez anos, canta "Shallow Waters" (águas rasas).
A música, escrita por Ta'Kaiya com sua professora de piano, alerta para riscos da construção de um oleoduto (tubo gigante que transporta petróleo por baixo da terra).
Na canção, conta como a natureza pode ser destruída se esse petróleo vazar.
Conheça letra da música, traduzida para português, e veja vídeo da canção. Clique aqui.
Tornou-se celebridade de ambientalistas (defensores da natureza). Nesta semana, esteve no Brasil para participar da Rio+20, que discutiu a preservação do ambiente. Ela cantou no evento "Mulheres e o Desenvolvimento Sustentável".
Depois, falou com a "Folhinha".
*
FOLHINHA: Qual o significado do nome "Ta'Kaiya"?TA'KAYA BLANEY: Significa "Água especial", foi meu avô quem escolheu.
O que você gosta de fazer no seu tempo livre?
Eu leio muito e gosto de nadar. Quando eu era pequena, minha mãe costumava molhar meus pés no riacho gelado e eu gosto de nadar nos rios.
O que você quer ser quando crescer?
Quero continuar cantando e trabalhando com o ambiente, como bióloga marinha.
Quando você começou a cantar e a estudar música?
Eu sempre cantava pela casa. Um dia, vi um grupo de crianças tocando violino e pedi para o meu pai para aprender a tocar também. Na época, eu tinha dois anos e meu pai pediu para que eu esperasse até completar três. Agora estou aprendendo a tocar guitarra também.
Como surgiu a ideia de compor e cantar "Shallow Waters"?
Há um projeto de uma empresa para construir um oleoduto entre as províncias de Alberta e Colúmbia Britânica, no Canadá, que ameaça 45 nações indígenas locais, além de duas importantes bacias hidrográficas. Escrevi "Shallow Waters" com minha professora de música, Aileen de La Cruz, pensando num futuro em que o petróleo vaza do oleoduto e dos tanques de armazenamento e acaba com a natureza do lugar. Se um vazamento realmente acontecer nessa região, estaria tudo morto, não restaria nada além do silêncio zombeteiro do que poderíamos ter salvado, mas não fizemos.
Como a construção desse oleoduto e seus riscos despertaram sua atenção?
Eu estava estudando sobre lontras e descobri que a maior causa de mortes entre esses animais eram os derramamentos de óleo, o que é sempre um grande risco com um oleoduto por perto. Além disso, meu pai e meu avô, que são da comunidade Sliammon, me contavam sobre como, antes, podiam pescar com as próprias mãos, nadar nos rios e passear na praia sem medo de as águas estarem poluídas ou de adoecerem por causa disso.
Você tentou entregar uma carta para a empresa responsável pela construção do oleoduto, mas teve sua entrada barrada pelos seguranças. Como você se sentiu com tudo isso?
Eu fiquei desapontada, por que pensei que ia entrar e gritar "Parem com isso!", mas eles reforçaram a segurança e impediram a minha entrada. Foi estranho, mas mostrou que eles ficaram com medo de uma menina de dez anos!
Quais são suas esperanças para o futuro do planeta?
Quero que as pessoas gostem da minha mensagem e percebam que não podemos continuar seguindo essa rota de industrialização. Quero que as pessoas percebam que todos têm uma voz e devem se expressar e compartilhar sua voz. Em muitas conferências, as pessoas apenas falam sobre o ambiente, não agem. Já passamos um século falando, agora é hora de fazer algo. Se nós criamos buracos na camada de ozônio, desmatamos florestas e transformamos matas em desertos, também devemos mudar para um futuro melhor.
Você tem alguma mensagem a dividir com as crianças brasileiras?
Sim, que essas crianças de hoje são a geração do agora, que deve reconhecer e mudar a destruição que está sendo feita em nosso planeta. Os adultos que comandam as empresas poluidoras não ficarão lá para sempre. Um dia, eles terão que devolver a terra para as crianças e o que eles vão nos dar? Montanhas reduzidas a escombros, oleodutos cobrindo a terra, florestas sem árvores e oceanos sem vida? Esse não é o futuro que milhões de crianças nesse planeta querem. Então, nós devemos ser a geração que vai lutar pelo seu futuro, é a nossa escolha.
Curiosidade
* O novo lançamento de Ta'Kaya se chama "Earth Revolution" e virou o hino de um movimento para impedir a construção do oleoduto.
Rio+20: "O Futuro que Queremos" em inglês, espanhol, francês, russo, chinês e árabe....menos em português!
22/06/2012-17h46
Leia o documento final da Rio+20, "O Futuro que Queremos"
LUIS CORVINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1107844-leia-o-documento-final-da-rio20-o-futuro-que-queremos.shtml
O texto pode ser lido em inglês neste link.
A versão em espanhol está disponível aqui.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1107844-leia-o-documento-final-da-rio20-o-futuro-que-queremos.shtml
O texto "O Futuro que Queremos", documento final da conferência sobre desenvolvimento sustentável da ONU (Rio+20) que foi determinado pelos negociadores e chefes de Estado está disponível para leitura.
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Apesar da conferência acontecer no Brasil, o documento é publicado apenas nas línguas oficiais das Nações Unidas -- inglês, espanhol, francês, russo, chinês e árabe.
O texto pode ser lido em inglês neste link.
A versão em espanhol está disponível aqui.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Novas normas de conforto acústico entrarão em consulta nacional em setembro
20/Junho/2012ProAcústica está revisando textos da NBR 10.151 - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas e NBR 10.152 - Nível de Ruído para Conforto Acústico
Aline Rocha
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Os novos textos da NBR 10.151 (avaliação do ruído em áreas habitadas) e NBR 10.152 (nível de ruído para conforto acústico) deverão ser entregues à ABNT até setembro deste ano, segundo informações da Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (ProAcústica). Na ocasião, os documentos vão entrar em consulta pública.
"Vários membros da ProAcústica já fazem parte da Comissão de Estudos das normas, mas agora, com o prazo, acredito que as principais normas de acústica do país finalmente serão atualizadas. Temos três meses para apresentar o texto, que depois passará para consulta pública", disse Davi Akkerman, presidente da entidade.
Além da atualização da NBR 10.151 e NBR 10.152, um grupo de trabalho da entidade também cuidará da adaptação da ISO 1996 (acústica, descrição, medição e avaliação do ruído ambiente) em norma brasileira.
A entidade ainda participará do Grupo de Trabalho de Sustentabilidade, da Câmara Ambiental da Construção. O objetivo do grupo é elaborar instrumentos que orientem os empreendimentos para atender as normas técnicas relacionadas a ruídos urbanos.
Também fazem parte do grupo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal), Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop), Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea), Sindicato da Habitação (Secovi), GT Rodovias da Câmara Ambiental , Secretaria do Meio Ambiente, Cetesb e as Secretarias Municipal e Estadual da Habitação.
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Saiba como são feitas as mantas utilizadas em drenos e na estabilização de taludes e aterros
Como se faz |
Mantas geotêxteis
Saiba como são feitas as mantas utilizadas em drenos e na estabilização de taludes e aterros
http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/47/mantas-geotexteis-saiba-como-sao-feitas-as-mantas-utilizadas-257607-1.asp
Reportagem: Mauricio Lima
Matéria-prima
São utilizados quatro tipos de polímeros para fabricar mantas geotêxteis: garrafasPET moídas (flakes), polímero virgem, polímero re-extrudado e mantas recicladas. Esses materiais ficam armazenados em sacos na fábrica.
Depois que está seco, o material recebe aditivos como titânio e corante. Aí, então, ele segue para a extrusora, onde é aquecido a 280ºC. Logo após esse processo, o material extrudado passa por uma espécie de chuveiro, onde é transformado em fios finos. Esses fios é que formarão a manta.
Tensionamento
Os fios passam por tensionamento, para que atinjam sua rigidez máxima, diminuindo a possibilidade de ruptura da manta. Depois disso os fios são resfriados.
Tecelagem
A tecelagem das mantas acontece novamente no térreo da fábrica. As máquinas lançam os fios sobre uma esteira de forma com que eles se entrelacem, criando a manta. A manta é então enrolada e logo depois pesada.
Teste de qualidade Antes de a manta ser embalada, um pedaço é retirado para realização de testes de qualidade, como o de rasgamento e o de tração. Após os testes, a manta é embalada e estocada, pronta para ser vendida. | Ao final do processo, é assim que fica a manta geotêxtil, pronta para ser aplicada em obras de aterro. |
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Escola estadual de São Paulo recebe certificação por soluções sustentáveis
14/Junho/2012 http://www.piniweb.com.br/construcao/sustentabilidade/escola-estadual-de-sao-paulo-recebe-certificacao-por-solucoes-sustentaveis-260827-1.asp Entre os itens adotados, está o reaproveitamento de blocos de concreto para construção do contrapiso
Aline Rocha
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A Escola Estadual Ilha da Juventude, localizada na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo, foi certificada pelo Processo Aqua (Alta Qualidade Ambiental). O edifício foi entregue pelo governo no dia 16 de maio.
As soluções sustentáveis de processos construtivos foram: utilização de elementos pré-fabricados e de materiais de origem próxima à obra, com até 300 km de distância. No canteiro de obras, foi elaborado um Plano de Geração de Resíduos da Construção Civil, que destinou corretamente os resíduos, e o reaproveitamento dos restos de argamassa e pedaços de blocos de concreto no aterramento e contrapiso.
Para diminuir o impacto de ruídos e interferência do som das quadras poliesportivas nas salas de aula, foram utilizados isolantes acústicos no contrapiso da quadra, além da instalação de forro mineral nos corredores das salas. Já na fachada, foram instaladas telhas metálicas perfuradas com função de brise , melhorando o conforto térmico da escola.
Participaram do projeto as empresas: Inovatech Engenharia, consultora de soluções sustentáveis para a construção civil, Metrópole, escritório de arquitetura responsável pela execução do projeto padrão, e Projeto Paulista, responsável pela implantação.
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"O tempo está passando"
20/06/2012 - 16h34
"O tempo está passando", diz neozelandesa de 17 anos a chefes de Estado
DENISE MENCHEN
DO RIO
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1107663-o-tempo-esta-passando-diz-neozelandesa-de-17-anos-a-chefes-de-estado.shtml
Escolhida em um concurso internacional para fazer o discurso de abertura da Rio+20, a neozelandesa Brittany Trilford, 17, apelou aos chefes de Estado e de governo reunidos no Riocentro para que eles coloquem os interesses das crianças acima de qualquer outro interesse. "Vocês têm 72 horas para decidir o futuro dos seus filhos, o futuro dos meus filhos, e dos filhos dos meus filhos", disse Trilford.
DO RIO
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1107663-o-tempo-esta-passando-diz-neozelandesa-de-17-anos-a-chefes-de-estado.shtml
Escolhida em um concurso internacional para fazer o discurso de abertura da Rio+20, a neozelandesa Brittany Trilford, 17, apelou aos chefes de Estado e de governo reunidos no Riocentro para que eles coloquem os interesses das crianças acima de qualquer outro interesse. "Vocês têm 72 horas para decidir o futuro dos seus filhos, o futuro dos meus filhos, e dos filhos dos meus filhos", disse Trilford.
Leia a entrevista exclusiva com a neozelandesa aqui
Veja o vídeo que Brittany fez para ser a escolhida no concurso
Veja o vídeo que Brittany fez para ser a escolhida no concurso
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A adolescente também lembrou que "o tempo está passando" e chegou a imitar o barulho de um relógio: "tic, tic, tic".
Trilford também disse que, na Rio-92, quando ela sequer era nascida, muitas promessas para cuidar do meio ambiente e reduzir a pobreza já foram feitas. Para ela, isso não pode mais ser adiado.
"Nós, da próxima geração, exigimos mudanças, exigimos ação, para que possamos ter um futuro", disse.
O discurso de Trilford foi feito logo após a abertura do encontro de alto nível da Rio+20 pelo secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon.
"O texto representa o consenso, é o resultado de grande esforço de conciliação para avançarmos concretamente em direção ao futuro que queremos"
20/06/2012 - 17h30
Dilma diz que texto final avançou em pontos importantes
DENISE LUNA
ISABEL FLECK
DO RIO
ISABEL FLECK
DO RIO
Durante seu discurso oficial de abertura da cúpula dos líderes de Estado da ONU na Rio+20, a presidente Dilma Rousseff disse que o texto redigido pelo Brasil, mesmo tendo sido criticado por ONGs, avançou em pontos importantes. Ela também pediu "compromissos firmes" para que os resultados apareçam.
"Sabemos que o custo da inação é maior do que o das medidas necessárias. Nossa conferência deve gerar compromissos firmes". afirmou.
Segundo Dilma, o documento avançou em assuntos como a discriminação racial, ponto que não tinha sido anteriormente tocado. "O texto representa o consenso, é o resultado de grande esforço de conciliação para avançarmos concretamente em direção ao futuro que queremos". Ela citou também o tema da erradicação da pobreza e o fortalecimento do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). "Criamos um fórum de alto nível, fortalecemos o Pnuma, que agora terá melhores condições para exercer sua função".
A presidente, contudo, alertou para o risco, diante da crise financeira, do protecionismo e de políticas de ajuste que "atingem a parte mais frágil da sociedade". "Em um momento de incertezas, é forte a tentação de tornar absolutos os interesses nacionais. A disposição política para acordos vinculantes fica muito fragilizada."
Dilma destacou ainda que a conferência do Rio se caracterizou por uma maior participação da sociedade civil. "Desde já, essa é a maior conferência das Nações Unidas em termos de participação. Estamos em um novo momento, de mudanças profundas e atitudes coletivas".
A presidente finalizou dando as boas-vindas aos representantes das nações presentes e desejando "energia e coragem" para os trabalhos nos próximos dias.
Ministra do Meio Ambiente defende documento da Rio+20
Ministra do Meio Ambiente defende documento da Rio+20
TV Estadão | 20.06.2012
Segundo Izabella Teixeira, texto inicia processo que levará à criação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e reafirma princípios da Rio 92
As sacolinhas plásticas estão liberadas nos supermercados do Estado de São Paulo
Supermercado pode voltar a distribuir sacolinhas, decide Ministério Público
Para órgão, regra coloca o \"consumidor em desvantagem exagerada diante do fornecedor\"
20 de junho de 2012 | 22h 30
Luis Carrasco e Paulo Saldaña
Veja também:
OAB-SP apoia volta de sacolas plásticas
Para MP, fim de sacolinhas só quando houver alternativa
MP derruba acordo sobre proibição de sacolinhas em SP
OAB-SP apoia volta de sacolas plásticas
Para MP, fim de sacolinhas só quando houver alternativa
MP derruba acordo sobre proibição de sacolinhas em SP
Reprodução
Cabe aos supermercados e redes decidir se farão distribuição
As sacolinhas plásticas estão liberadas nos supermercados do Estado de São Paulo. O Conselho Superior do Ministério Público suspendeu o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), feito pelo próprio MP, que bania as sacolinhas. Para o Conselho, a regra coloca o “consumidor em desvantagem exagerada diante do fornecedor”. Na prática, cabe agora os supermercados e redes decidir se farão a distribuição.
O TAC estava em vigência havia quase três meses, para descontentando de muitos consumidores. A medida de acabar com as sacolas partiu da Associação Paulista de Supermercados (Apas) e o acordo foi firmado com o MP, tendo o apoio do Procon e da Secretaria do Estado de Meio Ambiente. Mas o Conselho Superior, que deveria homologar o documento, decidiu não validá-lo em decisão unânime.
O Conselho entendeu que o acordo provoca um “desequilíbrio” entre mercados e consumidor. Com o fim das sacolinhas, os supermercados vendiam sacolas não descartáveis.
“A situação do consumidor, após o termo do compromisso, sofreu um prejuízo”, cita a decisão, assinada pelo procurador Marco Antônio de Campos Tebet. “O fornecedor deixou de ter de arcar com o custo do fornecimento das sacolas plásticas descartáveis ao consumidor, passando a cobrar pela compra de sacolas reutilizáveis, sem deduzir do custo de seus produtos o valor antes embutidos referente ao fornecimento de sacolas plásticas gratuitas.”
O Conselho Superior do Ministério Público reconhece a importância ambiental de retirar do mercado de consumo as sacolas plásticas, mas pede que a Apas e os supermercados encontrem uma forma que não cause prejuízo ao consumidor. O inquérito sobre o assunto continua aberto na promotoria e pode acabar em um novo acordo.
Por enquanto, as grandes redes de supermercados não voltarão a distribuir as sacolas. A Apas informou em nota que avalia uma nova proposta a ser apresentada ao MP. A associação informou que aguardava intimação para se posicionar ao MP, mas, em nota, criticou a decisão do Conselho. “A Apas lamenta que interesses menores estejam na contramão do respeito ao cidadão e às gerações futuras ao defender a continuidade de políticas de desperdício, poluidoras e insustentáveis.”
Para a análise do acordo, os 11 conselheiros do MP ainda levaram em conta uma petição contra à homologação protocolada pelo Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida), entidade que representa a cadeia produtiva do setor. A Plastivida pedia ao MP ainda que pressionasse a Apas a continuar oferecendo as sacolas até que a homologação fosse oficializada, o que não foi atendido.
Punição. Para o advogado Jorge Kaimoti Pinto, da Plastivida, o setor de mercados criou uma impressão de punição caso oferecesse as sacolas, o que não existe. “Mesmo com esse acordo, (os mercados) não mexeram nos preços dos produtos. Continuam cobrando pelas sacolas.” Segundo ele, os consumidores podem procurar seus direitos caso não encontrem as sacolas. “Se o mercado não quiser dar sacola, não dá. O consumidor decide se vai ao Procon ou a outro lugar”, completa. A Plastivida ainda contesta o impacto ambiental e afirma que, em algumas cidades, o consumo de sacos pretos de lixo aumentou 38%.
O Procon não havia se manifestado ontem. A Ordem dos Advogados do Brasil, seção São Paulo, comemorou a decisão do MP.
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