28/02/2012
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07h35
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A retirada de entulho resultante do incêndio na estação brasileira Comandante Ferraz, na Antártida, sem que haja agressões ao frágil ecossistema local é uma das principais preocupações do governo no momento, informa reportagem de Claudio Angelo e Simone Iglesias, publicada na Folha desta terça-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Na madrugada de sábado, o incêndio destruiu as instalações da estação, deixando dois mortos e um ferido.
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Armada de Chile - 25.fev.2012/Associated Press | ||
Estação brasileira Comandante Ferraz, na Antártida, pegou fogo no último sábado |
A limpeza do sítio determinará o prazo de reconstrução, estimado em até três anos por alguns pesquisadores e em nove meses pelo ministro Celso Amorim (Defesa).
A estimativa era de que os corpos dos dois militares mortos chegassem ao Brasil nesta terça-feira por volta da 7h.
O primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos, 45, e o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo, 47, serão considerados pelo Ministério da Defesa "heróis nacionais".
Ambos foram promovidos "post-mortem" a segundo-tenente, e receberão a Ordem do Mérito da Defesa no grau de comendadores.