quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Resíduos de construção civil para o preparo da base e a sub-base para pavimentação


Prefeito acompanha pavimentação ecológica com entulho proveniente do Edifício Moinho

O entulho proveniente da demolição do Edifício Moinho foi utilizado preparar a base e a sub-base do solo para receber o asfalto. Desde 2010, a Prefeitura de São Paulo tem pavimentado vias da cidade com o material.



O prefeito de São Paulo acompanhou na manhã desta quarta-feira (4/1), a pavimentação de trecho da Avenida Sapopemba, na Zona Leste, com o material reciclado da demolição do antigo Edifício Moinho. A técnica de pavimentação consiste em utilizar resíduos de demolição para preparar a base e a sub-base do solo para receber o asfalto. Desde 2010, a Prefeitura de São Paulo tem pavimentado vias da cidade com o material.


“Essa técnica é ambientalmente correta e permite o aproveitamento do entulho, além de barateamento dos custos. Com isso, podemos atender melhor às necessidades da população. Neste ponto vamos utilizar os resíduos da demolição do Edifício Moinho, mas em outras partes da cidade já usamos dos edifícios São Vito e Mercúrio”, citou o prefeito.


A Avenida Sapopemba recebe pavimentação ecológica desde novembro de 2011. Já foram asfaltados cinco quilômetros da via com entulho reciclado, no trecho entre a Avenida dos Sertanistas e a Rua Bento Guelfi. O material foi retirado dos antigos edifícios São Vito e Mercúrio que foram demolidos em 2010. Nesta nova fase, serão asfaltados mais 4,5 quilômetros da avenida, agora com o entulho proveniente do Edifício Moinho, situado na Zona Oeste da cidade, cujo processo de demolição foi iniciado no último domingo.

Em 2011, a Prefeitura realizou a pavimentação ecológica de várias ruas e avenidas da cidade. A primeira etapa está praticamente concluída e recuperou 25 vias, um total de 7,4 quilômetros. A segunda etapa já foi iniciada e beneficiará 18 ruas compreendendo 10,7 quilômetros. Em 2010, ano em que o projeto foi iniciado, 19 vias foram recuperadas com esta técnica, totalizando 5,4 quilômetros. A previsão é que a iniciativa gere uma economia de até 30% para a Administração Pública.

Crédito das fotos: Fábio Arantes/Secom