sábado, 9 de abril de 2011

Rio de Janeiro pode ter aumento de quase 5ºC ainda neste século e São Paulo 3ºC

Rio de Janeiro pode ter aumento de quase 5ºC ainda neste século


Postado em 07/04/2011 ás 15h32

Autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2331



Uma das consequências mais evidentes é o aumento do nível do mar, que pode resultar em alguns problemas em uma cidade tão urbanizada como é a capital fluminense. l Imagem: Divulgação / Turismo Rio de Janeiro



O relatório Vulnerabilidade das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas, divulgado hoje no Rio de Janeiro, aponta os impactos que a capital fluminense deverá sofrer nos próximos anos. Uma das preocupações é o aumento da temperatura, que deve subir 4,8ºC somente neste século.



A pesquisa, lançada pelo segundo ano consecutivo, é feita por um grupo de universidades e institutos, que conta com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, Unicamp, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre outros. Na primeira edição, o que se constatou é que a cidade de São Paulo deverá esquentar 3ºC, nos próximos noventa anos.



No Rio a situação é ainda mais grave e a subida nos termômetros acarretará uma série de outros problemas. Uma das consequências mais evidentes é o aumento do nível do mar, que pode resultar em alguns problemas em uma cidade tão urbanizada como é a capital fluminense.



Segundo os especialistas, é justamente essa urbanização, aliada à localização costeira da cidade, que a tornam mais propícia à formação de ilhas de calor e consequentemente potencializa os efeitos relacionados ao aquecimento global.



Conforme explicado pelo professor Paulo Gusmão, do departamento de Geografia da UFRJ e um dos coordenadores do estudo, os dados devem servir como alerta para que o poder público tome as providências necessárias com o intuito de evitar desastres na região.



O aumento de 4,8ºC na temperatura da cidade carioca poderá significar que mais de 10% da área do município poderá ser atingida pelo avanço das águas, até o fim deste século. Com informações do Estadão.



Redação CicloVivo