Pneus ficam mais verdes e mais doces
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Pneus ficam mais verdes e mais 
doces. 20/12/2011. Online. Disponível em 
www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=pneus-verdes. 
Capturado em 28/12/2011. 
Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/12/2011
Os primeiros protótipos dos pneus "verdes e doces" já estão em 
testes, devendo chegar ao mercado em 3-5 anos.[Imagem: Goodyear]
Bio-pneus
Você gostaria de usar um pneu verde em seu carro?
Mas não se preocupe com a estética, uma vez que o verde refere-se a 
ambientalmente correto.
A Goodyear e a Michelin uniram-se com empresas do setor de biotecnologia para 
desenvolver novas matérias-primas para pneus - matérias-primas que sejam 
totalmente renováveis.
E a escolha está recaindo sobre o açúcar - logo, os pneus ambientalmente 
corretos serão não apenas verdes, mas também doces.
Os primeiros protótipos desses "bio-pneus" já estão prontos e em testes, 
embora as empresas afirmem que ainda levará de 3 a 5 anos para que eles cheguem 
ao mercado.
Bio-isopreno
A principal matéria-prima para os pneus é o petróleo, embora utilize-se 
também a borracha natural, que é renovável - gasta-se cerca de 30 litros de 
petróleo para fabricar um pneu de um carro médio.
A Genencor, empresa de biotecnologia parceira do projeto, desenvolveu 
micróbios que imitam o processo natural que a seringueira usa para produzir o 
látex.
Esses micróbios usam como matéria-prima o açúcar comum, produzindo um 
composto químico chamado isopreno, hoje um derivado do petróleo.
Trocando alimentos por pneus
A notícia não é boa para o mercado de etanol no Brasil.
As usinas geralmente optam por fabricar açúcar em vez de álcool por ser o 
açúcar uma commoditie internacional, cotada em dólar, enquanto o etanol 
tem um mercado predominantemente doméstico.
Uma maior demanda por açúcar deverá exercer uma pressão de alta no mercado 
internacional do produto, reforçando a necessidade do desenvolvimento do chamado 
biocombustível 
de segunda geração.
A iniciativa das empresas também deverá encontrar resistência por competir 
com os produtos alimentícios.
Enquanto, no Brasil, o etanol compete com o açúcar, nos Estados Unidos o biocombustível é feito sobretudo à base 
de milho.
 
