quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Pneus para formigas...


Pneus ficam mais verdes e mais doces

SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Pneus ficam mais verdes e mais doces. 20/12/2011. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=pneus-verdes. Capturado em 28/12/2011.
Redação do Site Inovação Tecnológica - 20/12/2011

Bactérias transformam açúcar em borracha para pneus
Os primeiros protótipos dos pneus "verdes e doces" já estão em testes, devendo chegar ao mercado em 3-5 anos.[Imagem: Goodyear]



Bio-pneus
Você gostaria de usar um pneu verde em seu carro?
Mas não se preocupe com a estética, uma vez que o verde refere-se a ambientalmente correto.
A Goodyear e a Michelin uniram-se com empresas do setor de biotecnologia para desenvolver novas matérias-primas para pneus - matérias-primas que sejam totalmente renováveis.
E a escolha está recaindo sobre o açúcar - logo, os pneus ambientalmente corretos serão não apenas verdes, mas também doces.
Os primeiros protótipos desses "bio-pneus" já estão prontos e em testes, embora as empresas afirmem que ainda levará de 3 a 5 anos para que eles cheguem ao mercado.

Bio-isopreno
A principal matéria-prima para os pneus é o petróleo, embora utilize-se também a borracha natural, que é renovável - gasta-se cerca de 30 litros de petróleo para fabricar um pneu de um carro médio.
A Genencor, empresa de biotecnologia parceira do projeto, desenvolveu micróbios que imitam o processo natural que a seringueira usa para produzir o látex.
Esses micróbios usam como matéria-prima o açúcar comum, produzindo um composto químico chamado isopreno, hoje um derivado do petróleo.

Trocando alimentos por pneus
A notícia não é boa para o mercado de etanol no Brasil.
As usinas geralmente optam por fabricar açúcar em vez de álcool por ser o açúcar uma commoditie internacional, cotada em dólar, enquanto o etanol tem um mercado predominantemente doméstico.
Uma maior demanda por açúcar deverá exercer uma pressão de alta no mercado internacional do produto, reforçando a necessidade do desenvolvimento do chamado biocombustível de segunda geração.
A iniciativa das empresas também deverá encontrar resistência por competir com os produtos alimentícios.
Enquanto, no Brasil, o etanol compete com o açúcar, nos Estados Unidos o biocombustível é feito sobretudo à base de milho.