terça-feira, 1 de novembro de 2011

Prefeitura transfere famílias de áreas de risco em São Paulo

31/10/11 - 19:16 > ESTADOS E MUNICÍPIOS

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A Prefeitura de São Paulo apresentou nesta quinta-feira (27) as ações municipais em áreas de risco. Os projetos foram relatados pelos secretários municipais de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem, de Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo Camargo, do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, e da Habitação, Elisabete França. As ações removeram todas as 1.132 habitações em situação emergencial indicadas pelo levantamento de áreas de risco executado pela Prefeitura em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).   

"O mapeamento permite que não só as famílias sejam retiradas das áreas de R3 e R4. Tão importante quanto é evitarmos novas invasões. A partir de agora temos claro o rumo a ser seguido, pois teremos o acompanhamento permanente dessas áreas por um grupo específico para integrar as ações entre as secretarias. Isso é fundamental porque este trabalho depende de todos", disse Kassab.

As 1.132 casas foram indicadas por estar em situação que não permitia outro tipo de intervenção para reduzir ou eliminar o risco. Somam-se a essas intervenções, outras 3.027 habitações retiradas de áreas de risco, totalizando 4.159. As famílias receberam atendimento habitacional com pagamento de auxílio aluguel enquanto aguardam futura inclusão nos programas habitacionais.

O novo estudo, o mais completo do tipo já realizado no país, verificou as áreas nas regiões de 26 subprefeituras (5 subprefeituras não possuem áreas de risco em seus territórios) e permitiu que, pela primeira vez, a Prefeitura de São Paulo desenvolvesse um plano de ação para eliminação e contenção de áreas de risco. Além da retirada das famílias nos casos mais urgentes, a Prefeitura trabalha com intervenções setoriais ou pontuais para eliminação ou redução de riscos e com ações integradas, grandes intervenções intersecretariais executadas por Habitação, Verde e Meio Ambiente e Subprefeituras na urbanização de favelas e habitações precárias.

"Este mapeamento integra ainda mais todas as secretarias envolvidas na questão de áreas de risco. A forma correta é essa: a de trabalho interligado. Além de resolver o problema das famílias, ele ainda valorizou os profissionais da Prefeitura que conhecem a cidade, as regiões e as suas questões. Hoje podemos dizer que temos uma política pública para áreas de risco", disse Ronaldo Camargo, secretário de Coordenação das Subprefeituras.