quinta-feira, 23 de maio de 2013

Voluntários para Programa de Meio Ambiente


21/05/2013 17h47 - Atualizado em 21/05/2013 17h47

Ferraz recruta voluntários para Programa de Meio Ambiente


Participantes esclarecerão dúvidas sobre práticas sustentáveis.
Cerca de 30 vagas estão abertas para interessados.



Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

A Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente de Ferraz de Vasconcelos está recrutando voluntários para o seu novo Programa de Educação Ambiental. São aproximadamente 30 vagas para pessoas que estejam interessadas em ajudar. Segundo a secretaria, os trabalhos serão feitos nas ruas, escolas, comércio, abordando pessoas e fazendo pesquisas para melhoria do bem-estar da população. Não há um perfil definido e todos podem participar.
Segundo a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, a ideia é que essas pessoas ensinem e busquem na população sugestões de melhorias para o meio ambiente na cidade.
Para pontuar a importância da Semana do Verde e Meio Ambiente, os voluntários estarão nas ruas já na primeira semana de junho, de acordo com a pasta. O trabalho será conversar com a população, orientar sobre o tema, e distribuir folhetos educativos.


Programa de Educação Ambiental
De acordo com a Prefeitura, o voluntariado faz parte de uma iniciativa maior que tem como nome Programa de Educação Ambiental. O objetivo é incentivar a comunidade a participar da construção de uma cidade sustentável, adotando práticas que evitem o desperdício e que valorizem a preservação do meio ambiente

O programa teve início na segunda-feira (20) e, primeiramente, os cinco agentes que ficarão responsáveis pelas atividades estão passando por capacitações. Finalizados estes cursos, os profissionais ficarão responsáveis por atividades que serão desenvolvidas em escolas de ensino fundamental, em estabelecimentos comerciais e nas ruas de Ferraz de Vasconcelos.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Clóvis Caetano, o grupo de agentes será responsável por conceder esclarecimentos à comunidade sobre as ações que afetam negativamente a natureza e o que deve ser feito para que haja a preservação e a garantia de melhor qualidade de vida. “Além de palestras educativas nas escolas da rede municipal e distribuição de materiais para os estudantes, vamos entregar folders em farmácias, supermercados e postos de gasolina. Também serão feitas abordagens nas ruas do centro, com a finalidade de conscientizar as pessoas sobre a importância de não se jogar lixo no chão e de se adotar coleta seletiva, para que a cidade se torne mais limpa e sustentável, por exemplo”, complementa.  
Ainda segundo o secretário de Meio Ambiente, serão estabelecidas parcerias entre a municipalidade e empresas especializadas em produtos que não são mais utilizados, como óleo de cozinha. “Queremos trabalhar a logística reversa de estabelecimentos, ou seja, as farmácias poderão ganhar ponto de coleta de remédios vencidos, os supermercados, ponto de coleta de pilhas e de baterias utilizadas. Queremos, ainda, pontos de coleta de lixos eletrônicos, como computador, mouse, placas, tevês e celulares”, complementa.
Inscrições para Voluntariado
Local: Nosso Recanto
Endereço: Avenida Lourenço Paganucci, 1133, Jardim Pérola, Ferraz de Vasconcelos
Data: de segunda a sexta-feira
Horário: das 8h00 às 17h00

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Descarte Inteligente e Consultoria e Orientação Ambientais


21
Mai

BB E MAPFRE lança coberturas sustentáveis para o Seguro Residencial


TER, 21 DE MAIO DE 2013 17:44 HARLEY MOREIRA 

De olho nas novas necessidades do consumidor brasileiro, o Grupo BB E MAPFRE transformou o seu seguro residencial em um dos produtos mais sustentáveis do mercado segurador
 
Descarte Inteligente e Consultoria e Orientação Ambientais são alguns dos lançamentos do Seguro Residencial da MAPFRE Seguros, empresa do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE. As novas assistências podem ser acionadas pelos telefones 4004-0101 (capitais e principais cidade metropolitanas) e 800-705-0101. A expectativa da Companhia é mobilizar os seus clientes e colaborar promovendo nos consumidores práticas cada vez mais sustentáveis.
 
O cliente pode usar o descarte inteligente para se desfazer de móveis, equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos e segue todas as práticas de sustentabilidade e normas vigentes. A equipe retira os móveis ou equipamentos na casa do cliente.
 
Já a Orientação Ambiental é disponibilizada sempre que o cliente necessitar de dicas, por site ou e-mail, para manter a sua residência dentro do conceito de sustentabilidade. Os clientes contam com orientações para reduzir gastos com energia elétrica e água e fazer reciclagem correta do seu lixo residencial.
 
“Nós temos um papel estratégico na proteção do patrimônio dos lares brasileiros. O setor de seguros pode garantir a economia das famílias brasileiras ao reduzir o seu risco de perdas patrimoniais e consciência ambiental. Esse é o compromisso do GRUPO BB E MAPFRE”, ressalta Maurício Galian, Diretor Geral de Massificados.
 
Outras assistências do Produto Residencial foram reformuladas e ampliadas, bem como simplificamos as opções de contratação do produto. Entre as novas coberturas também estão dedetização, desratização, descupinização e conversão de fogões. As novidades estão disponíveis a partir do dia 18 deste mês.
 
“Ao incluirmos entre as assistências os serviços de descarte e a consultoria ambiental colocamos, acima de tudo, o nosso comprometimento com a indução de práticas ecoeficientes, que faz parte de um trabalho mais amplo e constante de cultura para a mudança de comportamento do consumidor”, explica Fátima Lima, executiva de Sustentabilidade do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE.
 
O produto ainda conta com o Serviço de Assistência 24Horas, que garante serviços de chaveiro, encanador e vidraceiro sem custo adicional, assim como o conserto de equipamentos e eletrodomésticos danificados decorrente de oscilação de correntes elétrica (linhas branca e marrom) sem limite por evento.
 
Sobre o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE
 
Resultado da união estratégica entre o Banco do Brasil e a MAPFRE Seguros, o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE é o maior nos ramos em que atua, com 5 mil colaboradores, mais de 100 mil pontos de venda, incluindo corretores e agências bancárias, e 25 milhões de clientes. Possui um dos mais amplos portfólios de produtos do mercado, além de unidades de negócios especializadas, presença territorial abrangente (presença em 95% do território nacional) e distribuição multicanal. 
 

Mostra gratuita reúne 70 filmes com temática ambiental


20/05/2013 - 06h55

Mostra gratuita reúne 70 filmes com temática ambiental


TATIANE RIBEIRO
DE SÃO PAULO


A relação do homem com a natureza é o foco da 2ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental. O evento, que será realizado de 22 a 30 de maio, em São Paulo, reúne 70 produções de mais de 20 países, algumas com passagem por importantes festivais de cinema internacionais, como Cannes, Berlim, Roterdã e Sundance.
Entre os cineastas de destaque estão Akira Kurosawa, Werner Herzog, Paul Newman, Joris Ivens, Ermanno Olmi, Nicolas Roeg e Arne Sucksdorff.

Mostra Ecofalante traz 70 filmes com foco ambiental

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Divulgação
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2ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental reúne 70 filmes, de mais de 20 países
A programação acontece em seis salas da cidade e conta com 50 estreias brasileiras. Serão realizados também debates diários, que serão gravados e posteriormente lançados na internet.
"Sentimos falta de uma plataforma forte que privilegiasse essa temática", diz Chico Guarida, responsável pela mostra. "É importante que a população paulista tenha a oportunidade de discutir, por meio do cinema, questões ambientais que passam também pela sustentabilidade, governança, cidadania, participação e políticas públicas."
A mostra é dividida em sete eixos temáticos: água, cidades, contaminação, economia, globalização, mobilização e povos/lugares. Para as crianças, foram selecionados títulos educativos. Haverá também uma edição especial em 3D e a inauguração de uma sala de cinema da USP (Universidade de São Paulo), na Rua Maria Antônia, região central.
"A grande inovação desta edição é a ênfase em ambiente urbano. Os temas relacionados às cidades são poucos abordados mas, ao mesmo tempo, são bastante importantes. Afinal, 96% da população vive neste meio."
Além da seleção contemporânea dos filmes, a mostra faz uma retrospectiva histórica e homenageia o diretor de fotografia Aloysio Raulino, considerado um dos mais importantes do cinema brasileiro. Serão apresentados três títulos premiados: "Lacrimosa" (1970, correalizado com Luna Alkalay), "O Tigre e A Gazela" (1977) e "Porto de Santos" (1978).
"Outra característica nova é a abertura para filmes de ficção que debatem as questões ambientais", diz Guariba.
O circuito será reprisado nas cidades de Piracicaba, Santos e Bauru, interior de São Paulo, e 30 títulos serão exibidos também durante a Virada Sustentável, que acontece em junho, na capital paulista.
"Essa é a maior mostra ambiental de São Paulo e tende ser uma das mais importantes do mundo", afirma Guariba.

Serviço
2ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental
Data: 23 a 30 de maio
Locais: Reserva Cultural, av. Paulista, 900, Bela Vista
Cine Livraria Cultura, av. Paulista, 2.073, Cerqueira Cesar
Cinemateca Brasileira, Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vla Clementino
Centro Cultural São Paulo, rua Vergueiro 1.000, Liberdade
Cine Olido, av. São João, 473, Centro
Cinusp Maria Antônia, rua Maria Antônia, 294, Consolação

Madeira plástica evita derrubada de árvores para fabricar móveis.

07/10/2012 | Madeira plástica evita derrubada de árvores para fabricar móveis.

http://www.otser.com.br/noticia.php?codigo=806

Madeira plástica evita derrubada de árvores para fabricar móveis.

Para cada 700 quilos de madeira plástica, uma árvore é preservada e 180 mil sacolas plásticas são retiradas da natureza. Os Estados Unidos utilizam o material há aproximadamente 20 anos.


Fonte: Jornal da Globo – Coluna Sustentável


Começa a crescer no Brasil o uso de um material que permite evitar a derrubada de árvores para fabricar móveis: é a madeira plástica.

Madeira é um produto em alta no mercado internacional e quanto maior a procura, maior a área de florestas derrubadas, mas hoje já possível obter madeira sem precisar derrubar uma árvore sequer e o melhor, a partir dos plásticos que a gente descarta como lixo.

O ponto de partida para a produção de madeira plástica, numa fábrica no Rio de Janeiro, é o Polietileno de Alta Densidade (PAD). “Esse tipo de plástico é encontrado nos frascos de detergente, amaciante, água sanitária, xampu e todos os frascos de óleo do seu carro e outros que estão por aí”, fala o diretor da Cogumelo, Daniel Pilz.

Depois de triturado, e transformado em grãos, o plástico já está pronto para virar madeira. Acompanhamos a linha de montagem dos produtos de madeira plástica da empresa, uma das maiores do país.

O plástico moído é sugado por uma tubulação até o misturador. Ele recebe pigmento e um produto químico que dá aderência de madeira. Isso vira uma massa aquecida a 180 graus para ser rapidamente resfriada em água gelada, para condensar, a aproximadamente dez graus centígrados. É assim que nasce a madeira plástica.

A madeira plástica é resistente ao sol e ao frio. Tem vida útil longa: dura em média 50 anos. É impermeável, fácil de limpar e manusear, e mais: cupins não gostam de plástico e se alguém colar chiclete ou pichar é simples de retirar.

Em termos de preço, a madeira plástica ainda é, em média, 30% mais cara que a natural, mas os fabricantes dizem que basta a produção aumentar para o preço cair.

A lista de produtos feitos com madeira plástica já não é só de móveis. A empresa fabrica dormentes para ferrovias e tampas de bueiros, 30% mais leves que as feitas de ferro fundido.

São mil unidades por mês, principalmente para prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro, que viram uma forma de inibir a ação de quadrilhas que roubam as tampas para vender o ferro.

Também da fábrica saíram 40 bancos e três pontes que hoje estão no Parque Nacional de Itatiaia, e os bancos que enfeitam a praça de um shopping do Rio. O resultado é um produto que, de bater o olho, passa fácil por madeira.

Não há números oficiais sobre produção de madeira plástica no Brasil. O que se sabe é que o número de fábricas é muito reduzido e a madeira convencional lidera com folga a preferência dos consumidores.

Bem diferente da situação nos Estados Unidos. No país, a madeira plástica chegou com força. É um mercado que já existe há aproximadamente 20 anos e a madeira plástica é usada em boa parte dos ambientes externos.

Os americanos gostam porque requer menos manutenção, resiste a mofo, não apodrece e o desgaste com sol, maresia, umidade é menor – 35% das varandas e pátios dos Estados Unidos são feitos com madeira plástica. São árvores sendo poupadas.

Um deck de cem metros quadrados equivale a duas árvores de ipê. Existem pelo menos quatro tipos do que se pode chamar de madeira plástica. Eles variam de acordo com a porcentagem de madeira, PVC e polietileno usados na mistura.

O Mike Danzilio é um empresário que trabalha com isso há 25 anos e acompanhou o aparecimento da madeira plástica no país. Ele conta que adaptou o próprio negócio ao produto porque é isso que as pessoas querem. “Os americanos aprovam a madeira plástica, mas não porque é um produto verde”, explica Mike. Segundo ele, o que pesa na decisão da classe média americana é o bolso. “É uma decisão de manutenção e econômica”.

Uma varanda feita de madeira plástica custa cerca de três vezes mais na hora da compra, mas a madeira natural exige manutenção, e isso é caro no país.

Fazendo as contas, com o passar dos anos, se gasta menos com o material alternativo e menos trabalho e mais economia é justamente o que os americanos mais gostam.

No Brasil, apenas numa fábrica, são produzidas 200 toneladas de madeira plástica por mês. Em seis anos de produção, evitou-se o corte de 180 mil árvores, o equivalente a 400 campos de futebol cobertos de florestas. Diante disso, fica a pergunta: o Brasil precisa mesmo desmatar para produzir madeira?


terça-feira, 21 de maio de 2013

Agricultura moderna e urbanização levam à perda da biodiversidade do solo


20/05/2013 - 02h00

Agricultura moderna e urbanização levam à perda da biodiversidade do solo


JIM ROBBINS
DO "NEW YORK TIMES"


The New York Times
Poucas coisas são mais vitais do que a saúde da terra. Nosso abastecimento alimentar começa lá. As plantas selvagens precisam de solo saudável para crescer bem. Os herbívoros, para que possam comer as folhas, sementes e frutos das plantas. Por fim, os predadores, para que possam comer os bichos que comem as plantas.

Um solo saudável evita doenças humanas e também contém a cura para outras enfermidades. A maioria dos antibióticos vem de lá. Os cientistas agora procuram na terra uma nova classe de remédios para enfrentar doenças resistentes a antibióticos.
Jon Hrusa/Epa
Lavoura em Moçambique; más práticas agrícolas arruinaram cerca de metade do solo superficial na África
Lavoura em Moçambique; más práticas agrícolas arruinaram cerca de metade do solo superficial na África
O solo supostamente desempenha um papel importante, mas pouco compreendido, na difusão do cólera, da meningite fúngica e de outros agentes infecciosos que passam parte do seu ciclo de vida na terra.
Novas tecnologias garantiram saltos na nossa compreensão sobre a ecologia dos solos, ao permitir que os cientistas estudem os genes de micróbios da terra e acompanhem minúsculas quantidades de carbono e nitrogênio em sua passagem por esse ecossistema.
Mas, à medida que os cientistas aprendem mais, eles percebem como sabem pouco.
Na última década, os cientistas descobriram que o "oceano de terra" do planeta é um dos quatro maiores reservatórios de biodiversidade. Ele contém quase um terço de todos os organismos vivos, segundo o Centro de Pesquisas Conjuntas da União Europeia, mas apenas cerca de 1% dos seus micro-organismos já foi identificado. As relações entre essa miríade de espécies ainda é mal compreendida.
Cientistas criaram recentemente a Iniciativa Global de Biodiversidade do Solo para avaliar o que se sabe sobre a vida subterrânea, para identificar onde ela está em perigo e para determinar a saúde dos serviços ecossistêmicos essenciais que o solo fornece.
Uma colherada de terra pode conter bilhões de micróbios (divididos entre 5.000 tipos diferentes), assim como milhares de espécies de fungos e protozoários, além de nematódeos, ácaros e algumas espécies de cupim.
"Há uma pululante organização embaixo do chão, uma fábrica com terra, animais e micróbios, cada um com seu próprio papel", disse a bióloga Diana Wall, da Universidade Estadual do Colorado, a presidente científica da iniciativa.
O ecossistema do solo é altamente evoluído e sofisticado. Ele processa o lixo orgânico, transformando-o em terra. Filtra e limpa grande parte da água que bebemos e do ar que respiramos, ao reter poeiras e agentes patogênicos. Desempenha importante papel na quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, pois, com toda a sua matéria orgânica, é o segundo maior depósito de carbono do planeta, só atrás dos oceanos.
O uso de arados, a erosão e outros fatores liberam carbono na forma de CO2, exacerbando a mudança climática.
Um estudo de 2003 na revista "Ecosystems" estimou que a biodiversidade de quase 5% do solo dos EUA estava "sob risco de perda substancial ou completa extinção devido à agricultura e à urbanização". Essa foi provavelmente uma estimativa conservadora, já que o solo do planeta era na época mais inexplorado do que hoje e as técnicas do estudo eram bem menos desenvolvidas.
Há numerosas ameaças à vida no solo. A agricultura moderna é uma das maiores, pois priva a terra da matéria orgânica que a alimenta, resseca o chão e o contamina com pesticidas, herbicidas e nitrogênio sintético.
A impermeabilização em áreas urbanas também destrói a vida da terra, assim como a poluição e as máquinas pesadas. Uma ameaça já antiga, como a chuva ácida, continua afetando a vida subterrânea, pois deixa o solo mais ácido.
O problema é global. Em quase metade da África, por exemplo, o uso intensivo para lavouras e pastagens destruiu a camada superior do solo e causou desertificação.
O aquecimento global irá contribuir para as ameaças à biodiversidade do solo. A segurança alimentar é uma grande preocupação. O que irá acontecer com as lavouras à medida que o planeta se aquecer? Ligeiras alterações de temperatura e umidade podem ter impactos profundos, mudando a composição da vida no solo e os tipos de plantas que poderão crescer.
Algumas plantas devem gradualmente migrar para climas mais frios, mas outras podem não ser capazes de se adaptar em novos solos. "O mundo acima do chão e o mundo abaixo dele estão muito estreitamente ligados", disse Wall.
Os cientistas também estão descobrindo que um ecossistema saudável no solo pode ajudar a sustentar as plantas naturalmente, sem insumos químicos. "Quanto maior é a diversidade do solo, menos doenças surgem nas plantas", disse Eric Nelson, que estuda a ecologia do solo e das doenças na Universidade Cornell, no Estado de Nova York. Os insetos também são refreados por plantas que crescem em terra saudável, segundo ele.
O que agricultores e jardineiros podem fazer para proteger seus solos? Wall sugere não lavrar a terra, deixando que a vegetação morta se decomponha, em vez de revolver o solo com o arado a cada ano. Evitar produtos químicos sintéticos é importante. Agregar adubo, especialmente adubo de minhoca, pode contribuir para fortalecer os ecossistemas da terra.
O tema está começando a atrair a atenção merecida. Wall acaba de receber o Prêmio Tyler de Realização Ambiental, com uma dotação de US$ 200 mil, que ela diz pretender usar em pesquisas. "É a hora do show para a biodiversidade do solo", disse ela.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cidade compacta?


18/05/2013 - 03h20

Plano Diretor de SP tentará levar moradores ao centro e empresas à periferia


GIBA BERGAMIM JR.
EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO

Nas periferias, dar incentivos, como redução de impostos, para que empresas se instalem e aproximem os empregos das casas dos moradores. No centro expandido, onde estão os postos de trabalho, atrair pessoas para morar.
As propostas estão no novo Plano Diretor Estratégico da prefeitura, um conjunto de diretrizes urbanísticas para definir como a cidade de São Paulo deve se desenvolver nos próximos dez anos.
As audiências públicas para ouvir sugestões da população começaram em abril e devem seguir até o início de junho. O projeto será entregue pelo prefeito Fernando Haddad (PT) no segundo semestre à Câmara Municipal, onde será votado.
O último Plano Diretor foi feito em 2002, na gestão Marta Suplicy (PT), tendo como foco estipular limites de altura para prédios e ampliar as outorgas -taxas cobradas para interessados em construir acima do padrão.
O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) chegou a fazer uma revisão em 2012, que será, porém, arquivada. As discussões vão começar de novo.
"Agora, a ideia fundamental é criar uma cidade onde as pessoas possam se deslocar menos e tenham acesso a serviços, comércio e lazer mais perto de onde vivem", diz Nabil Bonduki, vereador pelo PT, relator do plano e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.

O plano de atrair moradias para a região central prevê tanto a ocupação de prédios subutilizados como também a construção de unidades em parceria com o Estado.
Com isso, devem surgir edifícios sem garagem ou com vagas limitadas a somente um carro -como estímulo ao uso de transporte público.
arco do futuro

A ideia de levar empregos para os bairros mais distantes visa mudar a lógica atual -pela qual só 6 dos 96 distritos concentram 65% das ofertas de trabalho. A lista é formada por Sé (centro), Lapa, Pinheiros (zona oeste), Vila Mariana, Santo Amaro (zona sul) e Mooca (zona leste).
O Plano Diretor deve prever, para reverter esse quadro, mudanças na legislação de uso e ocupação do solo (para dizer aquilo que pode ser construído em cada lugar) e orientar investimentos públicos em bairros que a prefeitura pretende desenvolver.
No campo político, um dos objetivos do relator da proposta é inserir a ideia do Arco do Futuro, promessa de campanha de Haddad.
Em linhas gerais, ela envolve criar polos empresariais em avenidas que estão fora do centro expandido.

O arco engloba a avenida Cupecê (zona sul), segue pelas marginais Pinheiros e Tietê, margeia os municípios de Osasco e Guarulhos (Grande São Paulo) e segue pela Jacu-Pêssego (leste) até a divisa com Mauá (região do ABC).
Editoria de Arte/Folhapress
DESAFIOS
O professor da FAU-USP Emílio Haddad afirma que, além de fixar as diretrizes urbanísticas da cidade, um dos principais desafios do plano é implementá-lo na prática.
O urbanista Renato Cymbalista lembra que o plano em vigor previa o aumento do IPTU para imóveis vazios em toda a cidade. A medida, porém, foi levada adiante somente na região central
Esse instrumento, afirma ele, "forçaria os proprietários a colocarem seus imóveis no mercado, aumentando a oferta e viabilizando novos empreendimentos de habitação de interesse social em áreas bem localizadas".
O Secovi (sindicato da construção) apoia a proliferação dos minibairros na cidade, a exemplo do Jardim das Perdizes (zona oeste), pleito que também será discutido no plano.
São grandes terrenos nas mãos de empreiteiras que elaboram projetos de uso misto, com imóveis residenciais e comerciais numa mesma área. As construtores acreditam que, desde que não sejam condomínios fechados com muros, esta é a tendência urbanística da cidade.
A arquiteta Regina Meyer, professora titular da FAU, defende a limitação do tamanho de condomínios fechados, muitos deles construídos em antigas áreas industriais.
"São glebas de mais de 30 mil metros quadrados que estão sendo ocupadas assim. A pessoa que mora no entorno caminha ao longo de enormes muros. São áreas sombrias, sem vivacidade urbana", afirma.
Combinar emprego com moradia ou vice-versa resolve apenas parte do problema.
A implementação de soluções para aumentar a mobilidade também está bastante atrasada, revelam os números oficiais. No plano diretor de 2002, a proposta era construir 325 km de corredores de ônibus. Mas, até hoje, somente 85 km foram feitos pelas diversas gestões municipais no período.

E a cidade sustentável?


O futuro da cidade
Ao traçar diretrizes para São Paulo crescer em dez anos, Plano Diretor tentará levar moradores ao centro e empresas à periferia
GIBA BERGAMIM JR.EDUARDO GERAQUEDE SÃO PAULO

Nas periferias, dar incentivos, como redução de impostos, para que empresas se instalem e aproximem os empregos das casas dos moradores. No centro expandido, onde estão os postos de trabalho, atrair pessoas para morar.
As propostas estão no novo Plano Diretor Estratégico da prefeitura, um conjunto de diretrizes urbanísticas para definir como a cidade de São Paulo deve se desenvolver nos próximos dez anos.
As audiências públicas para ouvir sugestões da população começaram em abril e devem seguir até o início de junho. O projeto será entregue pelo prefeito Fernando Haddad (PT) no segundo semestre à Câmara Municipal, onde será votado.
O último Plano Diretor foi feito em 2002, na gestão Marta Suplicy (PT), tendo como foco estipular limites de altura para prédios e ampliar as outorgas --taxas cobradas para interessados em construir acima do padrão.
O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) chegou a fazer uma revisão em 2012, que será, porém, arquivada. As discussões vão começar de novo.
"Agora, a ideia fundamental é criar uma cidade onde as pessoas possam se deslocar menos e tenham acesso a serviços, comércio e lazer mais perto de onde vivem", diz Nabil Bonduki, vereador pelo PT, relator do plano e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
O plano de atrair moradias para a região central prevê tanto a ocupação de prédios subutilizados como também a construção de unidades em parceria com o Estado.
Com isso, devem surgir edifícios sem garagem ou com vagas limitadas a somente um carro --como estímulo ao uso de transporte público.

ARCO DO FUTURO
A ideia de levar empregos para os bairros mais distantes visa mudar a lógica atual --pela qual só 6 dos 96 distritos concentram 65% das ofertas de trabalho. A lista é formada por Sé (centro), Lapa, Pinheiros (zona oeste), Vila Mariana, Santo Amaro (zona sul) e Mooca (zona leste).
O Plano Diretor deve prever, para reverter esse quadro, mudanças na legislação de uso e ocupação do solo (para dizer aquilo que pode ser construído em cada lugar) e orientar investimentos públicos em bairros que a prefeitura pretende desenvolver.
No campo político, um dos objetivos do relator da proposta é inserir a ideia do Arco do Futuro, promessa de campanha de Haddad.
Em linhas gerais, ela envolve criar polos empresariais em avenidas que estão fora do centro expandido.
O arco engloba a avenida Cupecê (zona sul), segue pelas marginais Pinheiros e Tietê, margeia os municípios de Osasco e Guarulhos (Grande São Paulo) e segue pela Jacu-Pêssego (leste) até a divisa com Mauá (região do ABC).

DESAFIOS
O professor da FAU-USP Emílio Haddad afirma que, além de fixar as diretrizes urbanísticas da cidade, um dos principais desafios do plano é implementá-lo na prática.
O urbanista Renato Cymbalista lembra que o plano em vigor previa o aumento do IPTU para imóveis vazios em toda a cidade. A medida, porém, foi levada adiante somente na região central
Esse instrumento, afirma ele, "forçaria os proprietários a colocarem seus imóveis no mercado, aumentando a oferta e viabilizando novos empreendimentos de habitação de interesse social em áreas bem localizadas".
O Secovi (sindicato da construção) apoia a proliferação dos minibairros na cidade, a exemplo do Jardim das Perdizes (zona oeste), pleito que também será discutido no plano.
São grandes terrenos nas mãos de empreiteiras que elaboram projetos de uso misto, com imóveis residenciais e comerciais numa mesma área. As construtores acreditam que, desde que não sejam condomínios fechados com muros, esta é a tendência urbanística da cidade.
A arquiteta Regina Meyer, professora titular da FAU, defende a limitação do tamanho de condomínios fechados, muitos deles construídos em antigas áreas industriais.
"São glebas de mais de 30 mil metros quadrados que estão sendo ocupadas assim. A pessoa que mora no entorno caminha ao longo de enormes muros. São áreas sombrias, sem vivacidade urbana", afirma.
Combinar emprego com moradia ou vice-versa resolve apenas parte do problema.
A implementação de soluções para aumentar a mobilidade também está bastante atrasada, revelam os números oficiais. No plano diretor de 2002, a proposta era construir 325 km de corredores de ônibus. Mas, até hoje, somente 85 km foram feitos pelas diversas gestões municipais no período.

domingo, 19 de maio de 2013

A meta da prefeitura é oferecer 55 mil moradias populares na cidade até 2016.


Prefeitura identifica 4.000 famílias sem teto no centro
MARÍA MARTÍNEVANDRO SPINELLI DE SÃO PAULO


A Prefeitura de São Paulo mapeou pela primeira vez os prédios invadidos na região central da cidade e cadastrou seus ocupantes. O mapeamento identificou 42 invasões e cerca de 4.000 famílias em situação irregular.
Os cadastrados receberão auxílio financeiro da prefeitura a partir do momento em que a Justiça determinar a desocupação dos prédios.
Os que saírem de edifícios privados terão direito a R$ 900. Os que deixarem prédios públicos, receberão auxílio aluguel mensal de R$ 300 a R$ 500 por até quatro anos.
De acordo com a prefeitura, algumas famílias poderão voltar a morar nos prédios que invadiram caso eles sejam reabilitados como moradia social e reformados.
A ideia da prefeitura é tentar manter as famílias de sem-teto no centro da cidade.
Até agora, já foram desapropriados pela administração nove edifícios no centro para essa finalidade.
A meta da prefeitura é oferecer 55 mil moradias populares na cidade até 2016.
"É como se fosse realizado o sonho dos sem-teto. Sempre houve projetos, mas não se concretizaram", disse Manuel Del Rio, advogado do Frente de Luta por Moradia.

EXCLUÍDOS
Os únicos que ainda não sabem que destino terão são os 800 ocupantes do antigo hotel Othon. A prefeitura cancelou o cadastro porque novas famílias invadiram o prédio.
"Só até o quinto andar já havia 1.000 pessoas. Eles descumpriram o acordo de manter os 800 ocupantes iniciais," disse o secretario de Habitação José Floriano de Azevedo Marques Neto.
No dia em que o grupo foi excluído do cadastro, no mês passado, mais de 1.000 pessoas que não haviam invadido o local no início da ocupação, deixaram o prédio.
"Chegaram ônibus cheios de pessoas de outros lugares. Depois de sete meses de ocupação continuamos sem saber onde morar", disse Gabriela Cunha, que está no prédio desde o primeiro dia da invasão, em outubro do ano passado.

Cigarro é cigarro!


Você já deve ter visto alguém fumando um cigarro eletrônico por aí. A ideia é que o usuário fume através do aparelho para satisfazer sua necessidade de nicotina, inalando apenas o químico, sem a presença de substâncias cancerígenas, como o alcatrão e mais 4 mil subprodutos das folhas de tabaco.
A fumaça que o usuário ingere é nicotina vaporizada, aquecida e liberada pelo aparelho. E seu efeito no organismo é imediato. Ela passa pelas mucosas dos pulmões e vai para a corrente sanguínea, dirigindo-se, então, para o cérebro. Uma vez lá, a nicotina é ligada aos neurônios que deixam o corpo mais alerta. Nesse momento, a dopamina é liberada, um químico que faz com que você se sinta melhor. Uma hora depois, metade da nicotina ingerida já foi gasta por seu organismo, fazendo com que você queira mais.
Com o uso regular da substância, fumantes desenvolvem uma tolerância à ela, fazendo com que eles precisem de quantidades cada vez maiores para se sentir bem. E isso vale tanto para cigarros convencionais quanto para o eletrônico.
Mas, enquanto a propaganda do cigarro eletrônico afirma que ele não causa câncer, poucos estudos foram feitos para determinar os efeitos da nicotina vaporizada. Apesar de cientistas considerarem que a versão eletrônica deve ser mais saudável que o cigarro convencional, suspeita-se que ela ainda possa contribuir para doenças cardíacas e outros problemas de saúde. Isso porque a nicotina é tóxica, similar em muitos aspectos a alguns pesticidas. Quando você ingere quantidades muito grandes da substância, pode ficar enjoado e com dor de cabeça.
Até pequenas doses podem ser perigosas. Na hora em que a nicotina entra no organismo, o corpo libera adrenalina, fazendo com que seus batimentos cardíacos, a pressão sanguínea e sua taxa de respiração. Estudos já provaram que pessoas com doenças coronárias podem ter problemas com cigarros eletrônicos porque, 10 minutos após seu uso, os níveis de oxigênio no sangue baixam consideravelmente. Além disso, outra pesquisa denunciou que as cinco maiores marcas de cigarros eletrônicos possuem falhas de design e de controle de qualidade.
Mesmo assim, estima-se que o mercado para os cigarros eletrônicos irá crescer. Afinal, por mais que seus outros efeitos ainda sejam desconhecidos, um cigarro que não causa câncer tem um grande potencial de venda. Estima-se que 3,2 bilhões de dólares serão gastos na tecnologia em 2015, contra 416 milhões em 2010. Mesmo assim, vendas futuras ainda dependem de respostas para as questões ainda não esclarecidas sobre os efeitos colaterais do aparelho.

sábado, 18 de maio de 2013

Plantas e animais podem perder metade de suas zonas climáticas


13/05/2013 - 02h30

Plantas e animais podem perder metade de suas zonas climáticas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2013/05/1277589-plantas-e-animais-podem-perder-metade-de-suas-zonas-climaticas.shtml

Um estudo publicado no domingo (12) no periódico "Nature Climate Change" prevê que cerca de 55% das espécies vegetais e 35% das espécies animais do planeta terão sua faixa climática adequada reduzida pela metade até 2080 se medidas para a diminuição de emissões de gases-estufa não forem tomadas.
As previsões indicam que, se mantido o ritmo atual de emissões, poderá haver um aumento de 4º C na temperatura do planeta até o fim do século.
Os pesquisadores da Universidade britânica East Anglia estudaram o impacto de tal aumento de temperatura nas "zonas climáticas" de 48.786 espécies. Cada zona climática permite o desenvolvimento de determinados tipos de espécies de animais e plantas, incluindo o seu processo de adaptação às condições biológicas e climáticas, como as de precipitação de chuvas e de temperatura.
O maior risco será para as plantas, os anfíbios e os répteis, já que o ritmo de sua capacidade de adaptação é mais lento que a mudança climática, enfatizaram os pesquisadores.
Segundo Rachel Warren, uma das autoras do trabalho, as estimativas da pesquisa podem ser até piores, já que somente levam em conta o impacto do aumento de temperatura, não considerando os eventos extremos provocados pela mudança no clima, como ciclones e inundações.
"As populações de animais em particular poderiam desaparecer em maior proporção do que estimamos devido à diminuição das plantas disponíveis para a alimentação" , explica Warren.
Segundo o estudo, o impacto previsto sobre as zonas climáticas das espécies poderia ser reduzido de maneira significativa se rápidas medidas para reduzir as emissões de gases-estufa forem tomadas.
As perdas podem ser reduzidas em 60% se o crescimento das emissões for interrompido em 2016 ou em 40%, se interrompido em 2030.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano reforça campanha contra o desperdício de alimentos


Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano reforça campanha contra o desperdício de alimentos

7 de maio de 2013 · Comunicados

Celebrado em 5 de junho, data é comemorada em todo o mundo para incentivar ações positivas para o meio ambiente. Segundo a FAO, 1,3 bilhão de toneladas de comida são jogadas fora por ano.
Mongólia, país-sede das celebrações em 2013
Mongólia, país-sede das celebrações em 2013
Dia Mundial do Meio Ambiente começou a ser celebrado em 1972, no dia da abertura da Conferência de Estocolmo, e se tornou um dos principais veículos das Nações Unidas para estimular a consciência global sobre meio ambiente e encorajar iniciativas.
Por meio da comemoração, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) pode sensibilizar as pessoas sobre os problemas do meio ambiente e fazer com que todos percebam a sua responsabilidade e também seu potencial em se tornar agentes pelo desenvolvimento sustentável e igualitário.
As iniciativas de qualquer perfil são importantes para favorecer a sustentabilidade, e o PNUMA convida todos a se juntar a esta celebração. Organize a limpeza comunitária de um espaço público, reduza o uso de sacolas plásticas, combata o desperdício de alimentos, procure formas alternativas de transporte… Tudo isso conta!
E a sua ação pode fazer parte do esforço global do PNUMA para o Dia Mundial do Meio Ambiente. Saiba como registrá-la aqui: www.unep.org/wed/activities/register
Sem ideias? Acesse o guia rápido para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente e busque inspiração:www.unep.org/wed/WEDpack

Pensar.Comer.Conservar

Este ano, o Dia Mundial do Meio Ambiente reforça o tema da campanha “Pensar.Comer.Conservar – Diga Não ao Desperdício”, que visa diminuir a enorme quantidade de alimentos próprios para o consumo que é desperdiçada por consumidores e comerciantes.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), parceira do PNUMA na campanha, informa que 1,3 bilhão de toneladas de comida são jogadas fora por ano. Isso é equivalente ao produzido na África Subsaariana no mesmo período. Uma em cada sete pessoas no mundo passa fome e mais de 20 mil crianças com menos de 5 anos morrem todos os dias por conta de desnutrição.
Dado esse enorme desequilíbrio e seus efeitos devastantes no meio ambiente, Pensar.Comer.Conservar incentiva as pessoas a pensar no impacto ambiental das suas escolhas relativas à alimentação. Enquanto o planeta luta para garantir recursos para sustentar uma população de 7 bilhões de pessoas – que deve chegar a 9 bilhões até 2050 – a FAO estima que um terço da produção de comida é perdida. O desperdício de alimentos é um enorme consumidor de recursos naturais e um contribuinte para impactos negativos no meio ambiente.
Se a comida não é consumida, isso significa que todos os recursos usados na sua produção também são perdidos. Por exemplo, são necessários mil litros de água para produzir um litro de leite, e cada hambúrguer consome 16 mil litros de água por meio de ração para o gado. E gases estufas são emitidos ao longo em toda a cadeia de produção.
A produção global de alimentos ocupa 25% das terras habitáveis e é responsável por 70% do consumo de água potável, 80% do desmatamento e 30% das emissões de gases estufas.
A campanha deste ano para o Dia Mundial do Meio Ambiente convida você a agir na sua comunidade e perceber o poder das decisões coletivas para reduzir o desperdício, economizar recursos, minimizar o impacto ambiental e forçar mudanças nos processos de produção de alimentos para torná-los mais eficientes.
Então Pense antes de Comer e ajude a Conservar o meio ambiente!

Mongólia, país-sede das celebrações em 2013

A Mongólia, que está priorizando a transição para uma Economia Verde nos principais setores da sua economia e promovendo a conscientização ambiental dos seus jovens, irá sediar as celebrações do Dia Mundial do Meio Ambiente em 2013.
O anúncio foi feito na última sessão do Conselho de Administração do PNUMA, em fevereiro. Tsakhia Elbegdorj, atual presidente do país, foi um dos seis eleitos como Campeões da Terra do PNUMA em 2012.
“A Mongólia está enfrentando um desafio imenso, incluindo uma pressão crescente sobre sua segurança alimentar, o estilo de vida nômade de alguns dos seus povos e as reservas hídricas por conta das mudanças climáticas”, afirmou o Subsecretário-Geral da ONU e Direto Executivo do PNUMA, Achim Steiner, no anúncio.
“A temperatura média no país subiu 2ºC nos últimos 70 anos e as chuvas diminuíram bruscamente em algumas regiões. Ainda assim o governo se mostra determinado em enfrentar essas adversidades e aproveitar as oportunidades para criar um futuro mais sustentável. Tenho certeza que, ao receber a celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, a Mongólia vai mostrar ao mundo que a transição para uma Economia Verde é possível, mesmo para os setores mais desafiadores da sua indústria, quando liderança, visão, políticas eficientes e vontade política são traduzidas para a ação”, completa Steiner.
As mudanças na Mongólia já estão se tornando realidade. O país aprovou uma lei contra a poluição atmosférica impulsionado pelo crescimento populacional e o uso de carvão na capital, Ulã Bator. Desde 2010, a Mongólia suspendeu todos os pedidos de criação de minas até que uma legislação atualizada seja estabelecida, com o argumento de proteger o ambiente mineral e o meio de subsistências de povos tradicionais.
Iniciativas de conscientização sobre conservação ambiental se tornaram mais comuns. Dias nacionais para plantar mudas e combater a desertificação e a escassez de água fizeram com que mais de 2 milhões de árvores fosse plantadas nas regiões desérticas desde 2011. O país também tem um grande potencial em captação de energia solar, em especial na região de Gobi.
“Nosso governo mostrou seu comprometimento com ações ambientais por meio de ações concretas. Espero que a nossa liderança e a organização deste importante evento possa mostrar ao mundo que a mudança é possível”, declarou o Vice-Ministro do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Verde da Mongólia, Tulga Buya.
Saiba mais no site global do Dia Mundial do Meio Ambiente:www.unep.org/wed
Saiba mais no site da campanha Pensar.Comer.Conservar:www.thinkeatsave.org