domingo, 21 de junho de 2015

Parques de Ribeirão Pires têm problemas de infraestrutura


Nelson Donato 
Especial para o Diário
Celso Luiz/DGABC Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra
Os parques de Ribeirão Pires possibilitam contato com a natureza, mas a infraestrutura deixa a desejar. Com eles o Diário encerra o raio X das áreas verdes da região, já que Rio Grande da Serra não possui nenhuma, embora haja projeto para tal.
O Parque Municipal Milton Marinho de Moraes, conhecido como Camping, fica às margens da Represa Billings. Lá é possível relaxar na bela Praça das Bromélias, com muitas flores que têm efeito calmante em quem passa um tempo ali.

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As grandes árvores também são determinantes para o visual e a identidade do local. A capinação e poda estão em dia, inclusive, equipe realizava o serviço durante a visita da equipe do Diário.
Apesar dos pontos positivos, a área possui problemas. Muitos bancos estão quebrados. A trilha está esburacada e as lixeiras estão enferrujadas.
Os banheiros, apesar de limpos, têm torneiras danificadas, mesma situação das redes e alambrados das quadras, que estão em estado deplorável. O vandalismo se faz presente e há muitas pichações. Na entrada, portal foi alvo dos vândalos, que também depredaram as paredes de um quiosque.
O músico Noel Bastos, 26 anos, conta que adora o espaço, mas que a falta de infraestrutura prejudica o passeio. “Falta uma lanchonete aqui para comprar pelo menos água. Também precisa ter mais manutenção e acredito que ainda poderia haver aulas de educação ambiental, seria um espaço perfeito para isso”, sugere.
Pérola da Serra tem vários sinais de completo abandono
O Parque Municipal Pérola da Serra tem condições preocupantes. A bela área verde, lar de muitas espécies de árvores e flores, sofre com a falta de cuidado do poder público.
Muitos bancos estão enferrujados e quebrados. O mato necessita de capinação em diversos pontos, principalmente na parte inferior do terreno.
O Jardim Sensorial está abandonado e poucas espécies ilustradas nas placas de identificação estão plantadas. As estreitas escadarias de pedra estão cobertas por limo e faltam várias lâmpadas nas luminárias, que estão enferrujadas.
Uma grande ponte de madeira que liga duas áreas do parque está interditada. A estrutura possui diversos buracos no piso e, em alguns pontos, não tem proteção. Segundo funcionários do parque, a interdição faz parte de projeto de revitalização que está em andamento.
Segundo a operadora de telemarketing Camila Passos Claudino, 24 anos, o parque já viveu dias melhores. “Trabalhei aqui por um tempo e era mais bem cuidado.”