A geração de energia eólica no Brasil evitou a emissão de um milhão de toneladas de CO2 na atmosfera no primeiro semestre de 2014. Isso contribuirá para que o País chegue ao final do ano com um recorde de 3,25 milhões de toneladas mitigadas, duas vezes mais do que o total reduzido em 2013 (1,6 milhão de toneladas). Os dados são da Associação Brasileira de Energia Eólica(Abeeólica).
A estimativa é que a redução da poluição do ar graças à energia eólica se intensifique nos próximos anos porque o Brasil está investindo pesadamente no setor. Em média, são R$ 15 bilhões anualmente na construção de parques eólicos, expandindo de forma significativa a geração desse tipo de energia e contribuindo para reduzir a emissão de gases poluentes na atmosfera.
“O Brasil é um dos países que mais está expandindo sua capacidade eólica no mundo”, observa Élbia Melo, presidente da Abeeólica. Com o aumento do investimento, o mercado brasileiro está se tornando cada vez mais atraente a investidores externos. “Até 2018, deveremos gerar 120 mil postos na cadeia produtiva como um todo, desde a fabricação até a instalação dos aerogeradores”, afirma Élbia.
As regiões brasileiras com melhores condições para receber parques eólicos são o Nordeste e o Sul.