segunda-feira, 30 de junho de 2014

Green goal...


Projeto Parques na Copa fica apenas na promessa

Se a fama do Brasil lá fora é de País do futebol, do carnaval e das belezas naturais, nada melhor que aproveitar a Copa do Mundo para também oferecer aos turistas o contato com o meio ambiente - o carnaval já está embutido na festa. Essa era a ideia por trás de um projeto lançado há três anos pelo governo federal - o Parques da Copa. Mas o Mundial está aí sem que o plano tenha vingado. Na melhor das hipóteses, somente 25% dele foi realizado.
A previsão inicial, anunciada em 2011, era investir R$ 668 milhões em 26 parques federais e em 21 estaduais e municipais, em uma parceria entre os Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Turismo. No início deste ano, o número de parques foi reduzido para 16 no entorno das 12 cidades-sede, e o Turismo fez pela primeira vez um aporte específico para o projeto: R$ 10,4 milhões.
Esse foi o único valor apresentado tendo como destino direto o Parques da Copa - 1,55% do projetado inicialmente. O Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pelas unidades, afirmou, no entanto, que ao longo desses três anos foram investidos em 19 parques (entre eles 16 da Copa) cerca de R$ 171 milhões.
O dinheiro, de acordo com o instituto, foi para infraestrutura (R$ 78 milhões já executados em projetos e obras e mais cerca de R$ 11 milhões em execução); para regularização fundiária (R$ 12 milhões em três parques); e para custeio dos 16 parques (R$ 70 milhões em serviços, vigilância e manutenção).
Para ambientalistas, porém, o valor, que elevaria os gastos para um quarto do que foi prometido, inclui tarefas que são da própria manutenção das unidades e não são relativas a melhorias para o turismo. É o caso do custeio e da regularização fundiária. Em geral, os especialistas consideram que, com poucas exceções, a maioria dos parques no Brasil não tem condições de receber turistas.
De fato, dos R$ 78 milhões de infraestrutura (fatia que realmente importa para o turismo), 85% ficaram concentrados em quatro unidades, segundo dados do ICMBio. Metade foi para o Parque da Tijuca, R$ 15,8 milhões para o de Jurubatiba, R$ 12 milhões para o Parque da Tijuca e R$ 7 milhões para Fernando de Noronha.
Investimentos, que, segundo os especialistas, não fizeram diferença. "Não vimos nenhum caso, ao menos nenhum único parque sequer, que tenha passado por alguma mudança positiva. A verdade é que, tirando os Parques do Iguaçu e da Tijuca, que já eram os mais bem estruturados do Brasil, todos os outros estão em uma situação muito inferior", afirma Angela Kuczach, diretora da Rede Nacional Pró Unidades de Conservação.
Poucos visitantes
Estudo de 2011 da UFRJ sobre a contribuição que as unidades de conservação poderiam dar à economia nacional calculou que há potencial para obter até R$ 1,8 bilhão por ano com visitação aos quase 70 parques federais do País. Em 2012, com 5,3 milhões visitantes, foram arrecadados menos de R$ 27 milhões.
Manifesto entregue por entidades ambientalistas e associações de turismo ambiental ao governo no início de maio registra que parques dos EUA, em 2008, receberam 275 milhões de visitas e arrecadaram US$ 11,5 bilhões. Ainda segundo o texto, os cinco maiores parques da África do Sul recebem ao ano 4,3 milhões de turistas.
Angela lembra que na Copa anterior, da África do Sul, havia pacotes para os turistas conhecerem os parques nacionais. "Lá eles já sabiam antes de chegar o que visitar. Aqui, quem é que chega a Cuiabá e sabe que a Chapada dos Guimarães está ali do lado?", indaga.
Beto Mesquita, diretor do programa Mata Atlântica da Conservação Internacional no Brasil, afirma que houve "algum incremento" nas 16 unidades, mas aponta que não foram ações conectadas ao objetivo do programa de estruturar os parques para o uso público. "Foi uma tremenda bola fora", disse, sem perder o trocadilho.
Outro lado. Sergio Brant, diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do ICMBio, declara que o que foi anunciado em 2011 não era um plano propriamente dito, mas uma "tentativa de atrair a atenção dos visitantes para os parques nacionais e direcionar os investimentos". Segundo ele, "nunca houve de verdade um projeto fechado do que seria feito ou quanto seria aplicado".
De acordo com Brandt, a cifra de R$ 668 milhões era um cálculo que englobava todo o investimento necessário para aplicar não só nos parques, mas também para que as cidades no entorno das unidades também tivessem uma infraestrutura turística.
"Mas, quando se começa a levantar as cifras, se vê que nem tudo é factível. A intenção era chegar na Copa com uma qualidade de serviço melhor do que a gente tinha antes. Bem ou mal, acho que isso a gente vai conseguir." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

domingo, 29 de junho de 2014

Sociedade pode opinar em contribuição brasileira para acordo do clima

Sociedade pode opinar em contribuição brasileira para acordo do clima

Com informações do MCTI - 14/06/2014
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Sociedade pode opinar em contribuição brasileira para acordo do clima. 14/06/2014. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=sociedade-opinar-contribuicao-brasileira-acordo-clima. Capturado em 29/06/2014. 
Uma consulta sobre mudanças climáticas está disponível no site do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
O objetivo da consulta à sociedade civil é subsidiar o processo de preparação da contribuição que o Brasil levará à mesa de negociações do novo acordo sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês).
O governo afirma estar adotando a consulta para ampliar a transparência do processo e dar oportunidade a que todos os setores interessados da sociedade participem e opinem.
A consulta será realizada em duas fases.
Nesta primeira fase, aberta até 18 de julho, serão definidos os elementos principais da chamada "contribuição nacionalmente determinada" brasileira. São perguntas abertas com base em um questionário orientador, e comentários adicionais podem ser enviados por e-mail.
Com base nos aportes recebidos, será elaborado um relatório preliminar com indicação de possíveis opções e modalidades para a contribuição nacional - compromisso a ser assumido pelo Brasil no contexto da negociação internacional.
Na segunda fase, esse documento será submetido a uma nova rodada de consultas à população.
Estão em andamento negociações de um novo acordo sob a convenção, a serem finalizadas em 2015, para entrada em vigor a partir de 2020. Para isso, a 19ª Conferência das Partes na UNFCCC (COP-19, realizada em Varsóvia, Polônia) pediu aos países signatários para iniciar ou intensificar as preparações domésticas de suas pretendidas contribuições ao novo acordo e a comunicá-las antes da COP-21.

Teatro das Águas

Teatro das Águas


http://blog.gbcbrasil.org.br/wp-content/uploads/2014/06/water-theatre.jpg
Num mundo onde milhares de pessoas não têm acesso a água potável, a dessalinização é algo indispensável. Mas não podemos nos dar ao luxo de gastar combustíveis fósseis para isso.
Graças a uma maravilha arquitetônica criada por Charlie Paton, o Teatro das Águas, já é possível dessalinizar a água sem gastar recursos naturais, usando somente energia solar, eólica e marítima. Localizado na cidade de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, o teatro leva a arquitetura moderna a uma nova dimensão, transformando água do mar em água fresca e resfriada.
A água do mar é bombeada para canos plásticos e resfriados, depois é borrifadasobre uma superfície absorvente. O ar quente vindo do mar passa por essa superfície e faz a água evaporar e deixando o sal para trás, a corrente de ar leva o vapor até a superfície dos canos frios. Ao entrar em contato com a superfície mais fria, a água condensa e escorre até o reservatório, pronta para o uso. Fresca, pura e potável, sem gastar energia.
Além de ajudar o planeta o local contribui também para a cultura, funcionando como um teatro a céu aberto. Seu criador diz que sistemas parecidos podem ser instalados em qualquer lugar do mundo em que a escassez de água seja um problema.

Consórcio prevê que água útil do Sistema Cantareira acabará em dez dias

Consórcio prevê que água útil do Sistema Cantareira acabará em dez dias

27/06/2014 - UOL Notícias - Eduardo Schiavoni Do UOL, em Americana (SP)

O consórcio PCJ, que abrange rios das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, dá o dia 7 de julho como prazo máximo para que acabe a água do volume útil do Sistema Cantareira, principal abastecedor da Grande São Paulo e da região de Campinas.  A partir dessa data, o sistema funcionará apenas com a reserva do volume morto.

O Sistema Cantareira, que fornece água para cerca de 9 milhões de pessoas na Grande São Paulo e para outros 5 milhões em Campinas, tem seu nível próximo a 21% da capacidade, contando o volume morto.  Se ele for excluído, o nível se aproxima de 3%.

De acordo com o engenheiro e pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Antônio Carlos Zuffo, também consultor do consórcio e responsável pelo estudo, isso significa que, a partir desta data, todo o sistema estará operando exclusivamente com o chamado volume morto, que não deve durar mais que cem dias.  "Em se mantendo as atuais condições de chuvas, a água do Cantareira, sem contar o volume morto, só dura até 7 de julho", disse.  Ampliar Falta de chuvas afeta abastecimento de água em São Paulo

Para Zuffo, a situação indica uma crise grave, que poderá afetar o abastecimento.  "Caminhamos a passos largos para esta situação.  Estamos em plena crise, é impossível negar essa realidade.  Não discutimos mais se vai acontecer, nem quando vai.  Precisamos pensar no que vamos fazer", afirmou.  Para o especialista, desde o fim do ano passado, deveria ter sido implementado um sistema de rodízio ou de racionamento para evitar o esgotamento do recurso.

Segundo o secretário-executivo do Consórcio PCJ, Francisco Carlos Lahóz, é urgente a necessidade de adoção de rodízio no abastecimento de todas as cidades que utilizam a água do Sistema Cantareira.  "Isso já tinha de estar vigorando desde o começo do ano.  Além disso, medidas emergenciais, como a captação de água de lençóis freáticos e a construção de reservatórios, já deveriam ter sido executadas de forma emergencial para diminuir o consumo das águas do Cantareira", informou.  

Chuvas

Pelas contas da própria Sabesp, o volume morto poderia garantir o abastecimento das regiões atendidas pelo Cantareira por cem dias.  Com isso, a intenção é atravessar o período de estiagem, que tradicionalmente vai até setembro.  A partir de então, com a chegada da primavera, o volume de chuva aumentaria e seria capaz de, além de garantir o abastecimento, recompor as reservas do Sistema Cantareira.

Para Zuffo, no entanto, não há garantias de que as chuvas voltarão em volume suficiente para acabar com a crise hídrica.  Dessa forma, a situação, para o próximo ano, pode ser ainda pior que a registrada em 2014.  "Se não chover acima da média, chegaremos ao próximo ciclo de seca com os reservatórios ainda mais combalidos e sem reservas.  Isso obrigaria que medidas drásticas fossem tomadas.  Simplesmente não iremos ter de onde tirar água e o racionamento e o desabastecimento serão uma imposição", disse.

O evento realizado pelo Consórcio PCJ contou ainda com a participação da consultora Rosana Garjulli, uma das responsáveis pela implantação e pela execução do projeto de abastecimento do Ceará, uma das regiões consideradas modelo no quesito gestão de água.

Ela defende que a região precisa imediatamente fazer a adequação do uso da água com o volume captado para evitar problemas.  A região de Campinas tem uma vazão autorizada para captação de 4 m³/s.  "É com isso que ela tem que trabalhar.  Da mesma forma a Grande São Paulo.  Querer captar mais que isso é a receita certa para o sistema entrar em colapso, ainda mais na atual situação", disse.  A Grande São Paulo tem autorização para captar 27 m³/s.

27/06/2014 17h55 Atualizada 27/06/2014 19h18
As notícias reproduzidas pelo GVces têm o objetivo de oferecer um panorama do que é publicado diariamente no Brasil sobre sustentabilidade e não representam posicionamento da instituição. Organizações e pessoas citadas nessas matérias que considerem seu conteúdo prejudicial podem enviar notas de correção ou contra-argumentação para serem publicadas em espaço similar e com o mesmo destaque das notícias em questão. Fale conosco

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Guia eletrônico lista roteiros sustentáveis nas 12 cidades-sedes da Copa


Guia eletrônico lista roteiros sustentáveis nas 12 cidades-sedes da Copa


Redação em 

Passaporte Verde indica destinos próximos às cidades-sede que valorizam a cultura local e adotam práticas de consumo consciente

Os turistas que estiverem nas cidades-sede da Copa do Mundo podem aproveitar a estadia para conhecer os Roteiros do Passaporte Verde, uma ação de sustentabilidade que propõem um novo olhar sobre os destinos brasileiros.
A publicação eletrônica convida o viajante a tornar o passeio autêntico, seja pelo contato respeitoso com a natureza, a degustação de pratos regionais, a vivência com culturas tradicionais ou mesmo pela experiência de percorrer um trajeto a pé, contemplando a percurso. O programa é uma parceria do MTur com o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). Os roteiros variam de algumas horas a dois dias.

Divulgação/Guia Geográfico Paraná
Divulgação/Guia Geográfico Paraná
Vista aérea da Ilha do Mel, no litoral paranaense
Entre as sugestões de destinos do Passaporte Verde está a Ilha do Mel, localizada a 130 quilômetros de Curitiba (PR). O passeio, com duração mínima de dois dias, coloca o turista em contato com a natureza preservada, a gastronomia local e os nativos. Entre os dias 20 a 30 de junho acontece a tradicional Festa da Tainha, um evento comunitário em que a tainha, peixe típico do local, aparece nas principais experiências culinárias, assado ou frito, na folha de bananeira.
Na própria cidade-sede de Natal, há um amplo mercado de artesanato. Lá está o maior shopping de artesanato do Nordeste, com mais de 300 lojas, com objetos confeccionados com materiais recicláveis.
O Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho (MG), é uma das maior centro de arte ao ar livre da América Latin
O Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho (MG),  é uma das   maior centro de arte ao ar livre da América Latin
O Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho (MG), é o
maior centro de arte ao ar livre da América Latina
O portal do Passaporte Verde também oferece dicas para planejar uma viagem sustentável. Há, por exemplo, orientações de como manter uma alimentação balanceada à base de alimentos naturais, preparar uma mala sem excessos e valorizar o que há de melhor na natureza sem prejudicá-la.
Saiba quais são os roteiros que valorizam práticas de sustentabilidade das 12 cidades-sede: Belo Horizonte,Brasília,  CuiabáCuritiba,  FortalezaManausNatalPorto AlegreRecifeRio de Janeiro, SalvadorSão Paulo

terça-feira, 24 de junho de 2014

Ringwoodita?

Água | 17/06/2014 09:43

Núcleo da Terra pode ter reserva 3 vezes maior que oceanos

Água descoberta em pesquisas está presa em um tipo de rocha azul chamada ringwoodita, cerca de 700 quilômetros abaixo da superfície


Vanessa Daraya, de 
USGS
Gota de água no planeta Terra
Gota de água no planeta Terra: descoberta deve fornecer pistas interessantes para os pesquisadores sobre a origem da água do planeta
São Paulo - A gota da imagem acima dimensiona a quantidade de água da superfície da Terraem comparação ao tamanho do planeta. Mas também revela a importância de uma novidade que pode ajudar a explicar a origem da nossa água.
Pesquisadores descobriram que pode existir uma reserva de água na crosta terrestre que equivale a três vezes o volume encontrado hoje nos oceanos.
A água está presa em um tipo de rocha azul chamada ringwoodita, cerca de 700 quilômetros abaixo da superfície. Essa camada de rocha entre a superfície da Terra e seu núcleo é chamada de manto terrestre.
Em artigo publicado na revista Science, os cientistas explicam que esse mineral atrai hidrogênio e retém a água. Se 1% do peso das rochas for de água, essa quantidade seria suficiente para encher três vezes os oceanos na superfície.
Para chegar nessa conclusão, os cientistas analisaram dados do USArray, uma rede de sismógrafos dos Estados Unidos. Esses instrumentos são capazes de medir as vibrações de terremotos, causados por ondas geradas no interior do planeta. Ao analisar mais de 500 ondas, eles descobriram a água onde deveria existir apenas rocha.
A descoberta deve fornecer pistas interessantes para os pesquisadores sobre a origem da água do planeta. Alguns cientistas acreditam que a maior parte da água veio de cometas que colidiram com a Terra. Mas a novidade pode reforçar a teoria de que a água veio do interior do planeta.
"É uma boa evidência de que a água da Terra veio de dentro", disse Steven Jacobsen, pesquisador da Universidade Northwestern (EUA) e coautor do estudo. A água escondida também pode explicar como os oceanos têm permanecido com o mesmo tamanho durante milhões de anos.

9 fatos que vão fazer você economizar água a partir de agora

É importante praticar o consumo consciente em qualquer condição de oferta

Consumo consciente
jonrawlinson/Photopin

sexta-feira, 20 de junho de 2014

8º melhor parque do mundo!

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/noticias/?p=173327



Parque Ibirapuera, administrado pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, foi eleito o 8º melhor parque do mundo e, também, o melhor do Brasil, pelos visitantes do site TripAdvisor.
O Ibirapuera conta com um bom histórico em competições, tendo sido eleito, em junho de 2013, omelhor parque da América do Sul, também pelo TripAdvisor.
Inaugurado em 21 de agosto de 1954, possui uma vegetação diversa em seus 1,6 milhão de metros quadrados, abriga equipamentos culturais públicos, como a Fundação Bienal, o Museu Afro Brasileiro, o MAM e a OCA. Além de locais destinados as plantas, fauna e a Escola de Jardinagem e Astrofísica.
Visite o parque que está localizado na Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana. 
 







Seis estádios do Mundial recebem certificação LEED



2014-06-19
Seis estádios do Mundial recebem certificação LEED

Seis estádios do Campeonato Mundial de Futebol 2014, actualmente a decorrer no Brasil, receberam a certificação de sustentabilidade LEED. Entre os seis, está o mítico Maracanã, no Rio de Janeiro, cuja instalação de painéis solares fotovoltaicos na cobertura, os reservatórios para aproveitamento da água da chuva e a recolha selectiva de resíduos lhe valeram a ‘medalha’ LEED Prata.

Para além do Maracanã, também o Arena Fonte Nova, o Arena Multiuso, ambos em Salvador, o Mineirão em Belo Horizonte e o Arena da Amazónia em Manaus foram certificados com LEED Prata (o terceiro nível numa escala de quatro). Por sua vez, o Castelão Arena, em Fortaleza, obteve o selo LEED (quarto nível).

O Castelão Arena (Fortaleza) regista a redução de 67,6% na utilização de água potável e de 12,7% do consumo anual de energia. Para além disso, 97% dos resíduos resultantes do projecto foram desviados do aterro. Em Salvador, no Arena Fonte Nova, 20% dos materiais de construção usados são reciclados, 75% dos resíduos foram desviados de aterro e 35% da energia eléctrica utilizada provém de fontes renováveis.

O Brasil está entre os cinco países com mais projectos com o selo LEED, chegando aos 3 milhões de m2 de área certificada. Apesar de todas as polémicas que acompanharam a construção dos estádios para a competição internacional, a incorporação de soluções mais sustentáveis nestas infra-estruturas são mais uma evidência do compromisso brasileiro com a construção ‘verde’, considera o US Green Building Council.

“Mesmo com as melhores equipas do mundo a subirem ao campo, os estádios estão também nos holofotes, mostrando não só a aplicabilidade e adaptabilidade do sistema de classificação de construção sustentável LEED, mas também a posição líder do Brasil na frente deste movimento de edifícios verdes com elevado desempenho”, afirmou o presidente, CEO e fundador do USGreen Building Council, Rick Fedrizzi. “A FIFA e o governo brasileiro mostraram uma grande liderança e compromisso na mitigação do impacto ambiental das infra-estruturas deste Mundial e em torná-las num exemplo de construção sustentável para a comunidade internacional”, continuou.

“Depois de mais de 60 anos da sua conclusão para o Mundial de 1950, o Maracanã está a fazer história novamente”, declarou Felipe Faria, do Green Building Council Brasil. “Na verdade, o Brasil inteiro está a fazer história com estes estádios LEED (...) Os vários elementos ‘verdes’ incorporados nestes estádios vão reduzir o impacto ambiental dos jogos no Brasil, desde a melhoria do acesso de trânsito a uma menor utilização de água e de energia”.

O sistema LEED classifica os edifícios de acordo com o número de pontos obtidos em subcategorias de cinco categorias principais, implantação sustentável, utilização racional da água, energia e atmosfera, materiais e recursos e qualidade do ambiente interior. Além desta pontuação, existem bónus de seis pontos para a concepção e inovação e quatro pontos para a componente regional. Os níveis possíveis de obter são: Certificado LEED (40-49 pontos), LEED Prata (50-59 pontos), LEED Ouro (60-79 pontos) e LEED Platina (>79 pontos).


Foto: © Renan Bacellar

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Animal abandonado dá desconto no IPTU

  
  

adocao_anim.pngPensando no bem estar animal e incentivando boas ações, a prefeitura de Araquari/SC, através da Lei 2917/2014, concede desconto no IPTUpara os moradores que adotarem um animal de rua."

O desconto

Como forma de incentivo, os interessados em apadrinhar, adotar ou oferecer lar temporário aos animais de rua receberão descontos no IPTU. Porém, precisam antes se cadastrar junto ao setor de tributação da prefeitura, onde assinarão um Termo de Responsabilidade, ficando cientes de sua obrigação e zelo ao bichinho escolhido.

Fiscalização

Pensando na proteção dos animais, o Poder Público fará fiscalizações regulares nas casas dos contribuintes. Caso algum cachorro ou gato não esteja sendo tratado de forma adequada, a prefeitura penalizará o responsável da seguinte forma:
  • Advertência por escrito.
  • Multa de 05 (cinco) UPMS (unidade tributária do município).
Os valores arrecadados da multa serão revertidos às Entidades de Proteção em que o município possua convênio.

Proteção

Para garantir a integridade e a vida dos animais de rua, a lei veda qualquer tipo de eliminação de cães e gatos. Ou seja, nem os órgãos de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais estão isentos de praticar tal procedimento.
A exceção é a eutanásia em casos de males, doenças graves e enfermidades contagiosas, a fim de prevenir a saúde das pessoas e de outros animais. No entanto, tais casos deverão ser analisados por um profissional competente, o qual lavrará respectivo laudo médico autorizando a prática.
  
  
Produzido por: Equipe LeisMunicipais
Jornalista responsável: Patrícia Pratts