sábado, 24 de maio de 2014

Água transformou-se em negócio político há muito tempo.

Água  transformou-se em negócio político há muito tempo.

Devanir Amâncio / DC
Enquanto isso - em um gesto de prece pela água -  moradores  do Morro do Índio, região do Jardim Ângela, Zona Sul, seguram torneira  seca. No bairro já se armazena água em bacias, baldes,  tambores e garrafas PET.


Não podemos permitir que o governo controle a vida das pessoas com multa.



Descuidaram  da educação pelo uso responsável do direito inalienável que é a água , e agora querem resolver o problema da escassez com decreto.



Se a cidade de São Paulo tivesse oposição responsável para valer ,  a 'ditadura da água' não estaria acontecendo. Oposição para valer  certamente  esbarraria em doação de dinheiro de campanha que sai dos cofres de empreiteiras da Sabesp  para alguns partidos. Quem é do ramo diz que é muito dinheiro em jogo.



Só para lembrar - A Sabesp deve  para a Subprefeitura de Campo Limpo, Zona Sul,  3 milhões de multas, e , sequer paga uma multa. Para as 32 subprefeituras  deve cerca de 100 milhões de reais de multas por buracos, vazamentos de esgoto e serviços de manutenção mal feitos , segundo agentes municipais. Em nome da 'boa parceria' que tem com a  Companhia a Prefeitura de São Paulo não faz questão de executar  a dívida. É aquilo - eu te devo, você me deve, então  fica  tudo como está. 



Diante da "crise da água" resta-nos questionar com profundidade os governos.



Assista reportagem sobre a falta de água na Zona Sul:               
http://www.youtube.com/watch?v=AOrQUae-txo