Tratamento do tabagismo para as próximas gerações
Novas medidas adotadas pelo governo reduzem gradativamente o número de fumantes no país; cenário é visto com otimismo por especialistas da área
Postada em: 04/11/2013 ás 12:50:44
A proibição de campanhas publicitárias, a nova lei antifumo, o aumento no preço mínimo do cigarro e o uso de imagens de advertência sobre os riscos do tabagismo nas embalagens de cigarro são exemplos de iniciativas que vêm sendo tomadas visando diminuir o número de fumantes e também evitar que novos apareçam. Com estas medidas, especialistas apostam na redução do uso de tabaco nas próximas gerações.
Prova disso é o fato da prevalência do tabagismo vir diminuindo gradativamente nos últimos anos: de acordo com dados do Ministério da Saúde, a população fumante caiu 20% nos últimos seis anos. Outra pesquisa, realizada pela Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), mostra que, em 2012, 12% dos brasileiros eram fumantes; em 2006, o índice era de 15%.
Os números mostram que as ações de prevenção e controle, além da oferta de tratamento para os fumantes, têm sido eficientes na luta antifumo, avalia a presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), dra. Maria Vera Castellano, que acredita que, nas próximas gerações,deve haver uma queda ainda maior no número de fumantes, bem como manutenção nos índices de prevalência do tabagismo, apesar de ainda ser alta a taxa de iniciação por parte dos jovens.
“Os tratamentos como o uso de repositores de nicotina (adesivos e chicletes) e o uso de antidepressivos ou de drogas específicas (vareniclina) continuarão sendo eficientes nas próximas gerações, mas a grande novidade para o futuro pode ser uma vacina que vem sendo desenvolvida por pesquisadores para pessoas que desejam parar de fumar. Esta vacina cria anticorpos que fazem com que o fumante não sinta nenhuma sensação de prazer ao fumar, tornando o ato ‘sem graça’ e reduzindo as chances de recaída. Porém, a vacina ainda não foi lançada no mercado, mas promete ser um método eficiente”, revela a especialista.
Outra boa notícia é que em 2013, o acesso a tratamento para fumantes foi ampliado. A medida faz parte do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ), do Ministério da Saúde, e permitirá a ampliação em até 10 vezes do número de unidades e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferecem tratamento para pessoas que pretendem abandonar o uso do tabaco.
O governo ainda pretende lançar campanhas contra o tabaco com o objetivo de que a população fumante brasileira não passe de 9% até 2022. Essa ação faz parte de um Plano do Ministério da Saúde que inclui ações de prevenção e cura do tabagismo, adequação de leis, aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco, além de reforçar as ações educativas voltadas para a prevenção e redução do uso de tabaco através do Programa Saúde na Escola (PSE).
Prova disso é o fato da prevalência do tabagismo vir diminuindo gradativamente nos últimos anos: de acordo com dados do Ministério da Saúde, a população fumante caiu 20% nos últimos seis anos. Outra pesquisa, realizada pela Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), mostra que, em 2012, 12% dos brasileiros eram fumantes; em 2006, o índice era de 15%.
Os números mostram que as ações de prevenção e controle, além da oferta de tratamento para os fumantes, têm sido eficientes na luta antifumo, avalia a presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), dra. Maria Vera Castellano, que acredita que, nas próximas gerações,deve haver uma queda ainda maior no número de fumantes, bem como manutenção nos índices de prevalência do tabagismo, apesar de ainda ser alta a taxa de iniciação por parte dos jovens.
“Os tratamentos como o uso de repositores de nicotina (adesivos e chicletes) e o uso de antidepressivos ou de drogas específicas (vareniclina) continuarão sendo eficientes nas próximas gerações, mas a grande novidade para o futuro pode ser uma vacina que vem sendo desenvolvida por pesquisadores para pessoas que desejam parar de fumar. Esta vacina cria anticorpos que fazem com que o fumante não sinta nenhuma sensação de prazer ao fumar, tornando o ato ‘sem graça’ e reduzindo as chances de recaída. Porém, a vacina ainda não foi lançada no mercado, mas promete ser um método eficiente”, revela a especialista.
Outra boa notícia é que em 2013, o acesso a tratamento para fumantes foi ampliado. A medida faz parte do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ), do Ministério da Saúde, e permitirá a ampliação em até 10 vezes do número de unidades e serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferecem tratamento para pessoas que pretendem abandonar o uso do tabaco.
O governo ainda pretende lançar campanhas contra o tabaco com o objetivo de que a população fumante brasileira não passe de 9% até 2022. Essa ação faz parte de um Plano do Ministério da Saúde que inclui ações de prevenção e cura do tabagismo, adequação de leis, aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco, além de reforçar as ações educativas voltadas para a prevenção e redução do uso de tabaco através do Programa Saúde na Escola (PSE).
Foto: Acontece Comunicação e NotíciasFonte: Acontece Comunicação e NotíciasPostador: Chris Rodrigues