domingo, 30 de junho de 2013

Cetesb multa e adverte 72 indústrias

Cetesb multa e adverte 72 indústrias

* Maria Cristina Poli
Formada em Engenheira Sanitarista pela PUC de Campinas, com especialização em Saúde Pública e Gestão Ambiental pela UNICAMP, Maria Cristina Poli é atualmente gerente da divisão de Ruído e Vibração da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Está na Companhia há 20 anos. Nesta entrevista exclusiva ao Vibranews, conta que 72 indústrias já foram multadas e advertidas este ano porque causaram problemas de ruído e vibração em São Paulo.  
Acompanhe os principais trechos da entrevista: 
P – Qual a legislação vigente que disciplina a propagação de poluição sonora (ruído e vibrações) por parte de indústrias no Estado de São Paulo?
As ações da CETESB se baseiam na Lei Estadual 997/76 e o Decreto 8468/76 e suas alterações, utilizando o disposto que as indústrias devem sempre atender ao critério de melhor tecnologia prática disponível e não causar impacto a população circunvizinha ao empreendimento. Para ruído, a CETESB aplica a Resolução CONAMA 01/90 que define o uso dos critérios e níveis de ruído estabelecidos na Norma NBR 10.151 da ABNT.  Para vibração, são utilizados os valores estabelecidos em Decisão de Diretoria nº 215/2007/E da CETESB, publicado no Diário Oficial Estado de São Paulo – Caderno Executivo I (Poder Executivo, Seção I), do dia 26/03/2008. 
P – Como a CETESB atua neste caso? Faz  vistoria, monitoramento ou só entra em ação a partir de reclamações ou denúncias por parte da população?
As ações da CETESB voltadas às questões de ruído e vibração passam por avaliações e estudos prévios a implantação de empreendimentos que requerem um Relatório Ambiental Preliminar (RAP) ou Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para o seu licenciamento prévio. Para os demais empreendimentos, as ações da CETESB englobam exigências técnicas para o controle de emissão de ruído e vibração, monitoramentos periódicos e renovação da licença de operação da empresa que variam de dois a cinco anos. Independente da validade da licença de operação, a CETESB atua a partir de reclamações ou denúncias por parte da população realizando avaliações de ruído e vibrações sempre no reclamante ou outro receptor mais próximo. 
P – O que acontece quando a CETESB faz uma vistoria e constata irregularidades? Dá prazo para solucionar o problema?
Constatado que os níveis de ruído ou vibração avaliados no receptor encontram-se acima dos estabelecidos nas referências citadas, é identificado o causador do incômodo e sendo um empreendimento passível de licenciamento pela CETESB, este é advertido e dado um prazo para a solução das desconformidades. Passado este prazo, uma nova avaliação é realizada e caso este não tenha sido resolvido, são aplicadas as medidas administrativas cabíveis. Para empreendimentos não licenciados pela CETESB, como bares, restaurantes, etc., os resultados das medições realizadas são encaminhados para o órgão competente para as ações cabíveis. 
P – Quantas indústrias já foram advertidas ou multadas neste ano?
Foram advertidos ou multados, por ruído e vibração, 72 empreendimentos de janeiro a maio deste ano. 
P - Que tipo de indústrias são mais recorrentes neste tipo de irregularidade?
A avaliação de ruído e/ou vibração permeia por uma série de atividades indústrias, não sendo privilégio de um ou outro tipo de indústria, entretanto, as atividades de metalurgia são mais suscetíveis a emissão de ruído e vibração. 
P - Na sua opinião, existe, hoje, mais conscientização por parte dos empresários em relação aos problemas de saúde que a exposição ao ruído e vibrações provoca tanto nos funcionários como na população vizinha à indústria?
Sim, nos últimos dez anos os aspectos de ruído e vibração passaram a tomar uma posição de destaque no licenciamento, bem como no monitoramento dos empreendimentos, tanto por parte dos empreendedores quanto dos órgãos ambientais. 
P - Pode citar um caso e como foi solucionado?
Ocorreram inúmeros casos, ao citarmos um ou dois estaremos sendo injustos com  todo o esforço realizado pelas demais empresas e pelos órgãos ambientais. 

Protetor solar parece realmente prevenir o envelhecimento da pele...até 55 anos!

segunda-feira, 10 de junho de 2013
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Annals of Internal Medicine: protetor solar parece realmente prevenir o envelhecimento da pele



Annals of Internal Medicine: protetor solar parece realmente prevenir o envelhecimento da pele
Alterações na aparência e os efeitos no envelhecimento da pele são conhecidos por serem influenciados pela exposição ao sol. Embora o uso de protetor solar tenha sido demonstrado como um fator de proteção contra o câncer de pele, o fato de ele proteger contra o envelhecimento da pele não foi ainda bem estabelecido. Antioxidantes, tais como o β-caroteno, também têm sido sugeridos como protetores contra o envelhecimento da pele, mas isso ainda não foi bem estudado.
Estudo australiano, publicado pelo periódico Annals of Internal Medicine, realizado com o objetivo de saber se o uso diário de protetor solar e de β-caroteno protege contra o envelhecimento da pele contou com a participação de 900 pacientes brancos, de Nambour, a nordeste de Sydney, com 25 a 55 anos de idade. Eles foram aleatoriamente designados para um grupo em que se pediu para aplicar o fator de proteção solar 15 ou superior na face, pescoço, braços e mãos, todas as manhãs, após o banho, depois de passar mais do que algumas horas ao sol ou após suar muito e para outro grupo em que se pediu para usar protetor solar sem um critério pré-estabelecido, apenas mantendo suas práticas diárias habituais. O estudo também incluiu cerca de 900 pessoas que foram aleatoriamente designadas a receber pílulas de β-caroteno ou de placebo diariamente. Impressões foram tiradas das mãos dos participantes no início do estudo e quatro anos e meio mais tarde. As impressões foram examinadas para alterações microscópicas de envelhecimento da pele por especialistas que não sabiam em qual dos grupos de estudo os participantes estavam distribuídos.
Os resultados mostraram que mais participantes designados para o uso de protetor solar diariamente informaram aplicar o filtro solar pelo menos três a quatro dias por semana do que os participantes do grupo de uso de protetor solar sem um critério estabelecido. Aqueles no grupo de uso diário eram menos propensos a ter a pele mais envelhecida após os quatro anos e meio de seguimento do que aqueles no outro grupo. Não houve diferença no envelhecimento da pele entre as pessoas que receberam pílulas de β-caroteno e aquelas que receberam pílulas de placebo.
As limitações do presente estudo são: cerca de um terço dos participantes não tiveram impressões da sua pele feitas no início e no final do estudo e, embora isso não pareça influenciar os resultados, um efeito sobre o resultado não pode ser conclusivamente descartado. O estudo foi pequeno para concluir com confiança uma verdadeira falta de efeito do β-caroteno, uma pesquisa mais ampla e por tempo mais prolongado pode mostrar um modesto benefício ou algum dano do uso β-caroteno no envelhecimento da pele. Não foi investigado como estes resultados podem se aplicar a pessoas com mais de 55 anos.
NEWS.MED.BR, 2013. Annals of Internal Medicine: protetor solar parece realmente prevenir o envelhecimento da pele. Disponível em: enir-o-envelhecimento-da-pele.htm>. Acesso em: 20 jun. 2013.

Ninho de coruja muda obra em rodovia de Jundiaí

Ninho de coruja muda obra em rodovia de Jundiaí

26.junho.2013 17:35:41

José Maria Tomazela

José Maria Tomazela é correspondente do Estadão em Sorocaba e cobre o interior desde maio de 1985. Em busca de notícias, já esteve em quase todos os 465 municípios de São Paulo.
Um ninho de coruja levou a concessionária Rota das Bandeiras a alterar o cronograma das obras de recuperação de um viaduto no km 64 da rodovia Eng. Constâncio Cintra (SP-360), em Jundiaí. Quando chegaram para iniciar os serviços, há um mês, funcionários encontraram um ninho com quatro ovos da espécie Tyto alba, conhecida popularmente como coruja-da-igreja ou suindara.
Para não atrapalhar a procriação, a alternativa foi inverter a ordem dos serviços, iniciando os trabalhos no outro lado do viaduto. O ninho está instalado num espaço existente na parte inferior da estrutura. Dos quatro ovos, dois vingaram e resultaram em filhotes que ainda estão aprendendo a voar. A concessionária vai esperar que os dois pássaros tenham condições de voo para recuperar a estrutura interna dessa parte do viaduto.
A coruja-da-igreja é considerada uma das aves mais úteis do mundo, pois se alimenta de roedores, controlando a população de ratos. “Se continuássemos os trabalhos, a coruja adulta abandonaria os ovos e não teríamos os filhotes”, disse Ronaldo Brasil Jungers, tecnólogo em gestão ambiental da concessionária.


Coruja com filhotes em vão de viaduto – Foto Fernando Maia / Rota das Bandeiras

sábado, 29 de junho de 2013

Relatórios ambientais já chegaram à quarta geração

Relatórios ambientais já chegaram à quarta geração


Noticiário cotidiano - Geral
Qua, 26 de Junho de 2013 09:02

http://portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/geral/22448-relatorios-ambientais-ja-chegaram-a-quarta-geracao
A Conferência Global sobre Sustentabilidade e Relatórios Corporativos, organizada pelo Global Reporting Initiative, realizada em Amsterdam entre os dias 22 a 27 de maio, definiu a quarta geração de diretrizes para os relatórios de sustentabilidade a serem adotados pelas empresas. O objetivo é aumentar o número de empresas relatando informações ambientais, sociais e de governança (da sigla em inglês ESG - Environment, Social & Governance) e, com isso, elevar o nível da relevância das informações. As medidas preconizam o engajamento dos públicos estratégicos, como governos e organizações não governamentais (ONGs) e o aprimoramento dos indicadores relativos à emissão dos gases de efeito estufa do Carbon Disclosure Project (CDP) e sobre a cadeia de suprimentos e de anticorrupção.

"Hoje o que se vê é um grande número de empresas, cujos quadros de funcionários que trabalham com sustentabilidade dominam esse tema. Porém, se esbarra em muitas outras que acham que o assunto pode virar um indicador negativo e transformam o relatório em peça de marketing", declara Glaucia Terreo, diretora no Ponto Focal GRI no Brasil. Para ela, o foco dos relatórios sobre sustentabilidade depende muito dos principais executivos das empresas, que nem sempre estão envolvidos com essas questões. Esses dirigentes de empresas, segundo Glaucia, costumam estar tão preocupados com os negócios do dia a dia que acabam relegando a sustentabilidade a uma questão cosmética. Muita coisa precisar evoluir a partir do avanço intelectual na forma de fazer cálculos e medir as coisas. Não se trata simplesmente de publicar um relatório.

Cerca de 250 empresas produzem relatórios no Brasil. A maioria está na curva de aprendizado, de acordo com o Global Reporting Initiative, mas uma parte já enxerga o documento como ferramenta dos negócios. Dessa elite fazem parte cerca de 30 companhias listadas na bolsa que causam impactos ambientais, têm interação com o mercado internacional e CEOs que encaram o relatório de sustentabilidade como uma peça importante para a tomada de decisões. O retorno é importante para a reputação e a credibilidade da organização, para administrar a relação com a comunidade e stakeholders (principais interessados), com o negócio e para melhorar a própria gestão, porque um relatório ajuda a perceber as relações transversais dentro da companhia. "Maior transparência torna a empresa mais atraente para o investidor. Há impacto na atividade, mas a possibilidade de acidente e escândalo é menor", afirma Glaucia Terreo, do GRI.

O engajamento do público estratégico é importante para avaliar o impacto da atividade desenvolvida pela empresa. "A ideia é que a sociedade seja a auditoria do relatório. O que falta ao Brasil é essa maior interação entre as empresas e os stakeholders", afirma. Algumas empresas têm chamado especialistas, muitas vezes antagônicos, para participar da discussão. As empresas que são mais maduras vão pegar os diagnósticos apontados para completar o engajamento, assumindo o problema e estabelecendo metas de melhoria", diz a diretora do GRI.

"Nos últimos dez anos, o esforço de elaboração dos relatórios de sustentabilidade teve um crescimento expressivo no Brasil, principalmente pelas empresas listadas em bolsa. Mas a qualidade ainda está aquém da quantidade", afirma Clarissa Lins, diretora-executiva da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS). As diretrizes do Global Reporting Initiative, segundo ela, tiveram papel fundamental, mas as empresas se perderam na aplicação. A expectativa é que o processo de amadurecimento leve as organizações a produzir relatórios focados no que realmente interessa.

A experiência ensina que uma boa peça não precisa ser um calhamaço interminável e pode incorporar recursos de mídia, principalmente na versão online, que ajudam o interessado a se aprofundar no trabalho. A Shell internacional, por exemplo, definiu um limite de 60 páginas para seus relatórios. Um documento que traga depoimento de atores ou cria um link para estudo acadêmico pode criar um relato mais crível e equilibrado ao mostrar que a empresa está preparada para os desafios. "Hoje ainda persiste a cultura de que o que é ruim não é para ser dito. Quem destaca só impactos positivos acaba gerando desconfiança. Relatório não é peça de propaganda", afirma Clarissa Lins, da FBDS.

Relatórios que revelam competência são importantes não apenas para melhorar a imagem das companhias. Eles podem representar também uma conquista de uma fatia maior do mercado, além de aumentar a fidelização do consumidor. Esses documentos, quando bem preparados, também produzem impactos na melhoria de gestão e processos. Como muitas agências de fomento costumam premia a melhor gestão ambiental, também são importantes para garantir crédito facilitado.

"Muitas empresas estacionaram no nível das melhores práticas, outras querem aprender o que há de melhor. O foco na relevância e na cadeia de valor, além de uma definição melhor do papel da liderança, são importantes na concepção de um relatório corporativo. Outro movimento é o do relatório integrado, que aproxima as áreas financeiras e de sustentabilidade das empresas. A agenda nem sempre é fácil. É um desafio que as algumas companhias já começam a encarar com maior maturidade", acrescenta Clarissa.

Fonte: Valor Econômico/ Paulo Vasconcellos | Para o Valor, do Rio

União Europeia pede "ações concretas" de Obama sobre aquecimento global



MEIO AMBIENTE - 
Artigo publicado em 26 de Junho de 2013 - Atualizado em 26 de Junho de 2013

União Europeia pede "ações concretas" de Obama sobre aquecimento global

A comissária Connie Hedegaard, responsável pelas ações contra as mudanças climáticas na Comissão Europeia.
A comissária Connie Hedegaard, responsável pelas ações contra as mudanças climáticas na Comissão Europeia.
Reuters/B Mathur

http://www.portugues.rfi.fr/geral/20130626-uniao-europeia-pede-acoes-concretas-de-obama-sobre-aquecimento-global
RFI
A União Europeia saudou hoje o plano do presidente americano, Barack Obama, para combater as mudanças climáticas, anunciado ontem, mas disse esperar que o comprometimento se transforme em ações. A organização Greenpeace também pediu o mesmo.

“O plano de ação divulgado pela Casa Branca anuncia um certo número de boas intenções que devem agora ser traduzidas em ações concretas”, declarou a comissária europeia para o Clima, Connie Hadegaard, por comunicado. “Nós esperamos, em 2015, um comprometimento firme dos Estados Unidos para reduzir as suas emissões nacionais de gases de efeito estufa.”
Hadegaard ainda pediu que a colaboração do governo americano para um acordo na Organização da Aviação Civil Internacional a fim de reduzir as emissões de gases feitas pelos aviões. A UE espera que Washington permita a assinatura de um acordo de diminuição de gases na próxima cúpula da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Paris, em 2015. A recusa dos Estados Unidos em 2009 contribuiu para o fracasso da cúpula de Copenhague.
Extraoficialmente, membros da Comissão Europeia comentaram hoje que “por enquanto, as posições americanas não mudaram”. Os Estados Unidos renovaram o comprometimento de reduzir as emissões em 17% em relação aos níveis de 2005, o que é “insuficiente” em comparação ao que os europeus têm realizado e “longe” do esforço pedido por cientistas para limitar o aquecimento do planeta. Os europeus se engajaram na redução de 20% da poluição em relação aos níveis de 1990. De acordo com a Agência Internacional de Energia, os Estados Unidos foram responsáveis por 16% das emissões de gases poluentes em 2012, contra 11% para a União Europeia.

Plano mira oleoduto
Obama lançou, na terça-feira, um novo plano de combate à mudança climática, propondo limitar as emissões de carbono em todas as usinas energéticas norte-americanas, e sinalizando que irá impedir a construção do oleoduto Keystone XL se ficar provado que ele contribuirá para o efeito estufa. O plano presidencial, há tempos aguardado, foi detalhado num discurso na Universidade Georgetown.
A organização ambiental Greenpeace pediu a Obama para “cumprir as promessas”, sobretudo em relação ao oleoduto. “Sabendo que o oleoduto Keystone XL levará a um forte aumento das emissões de gases de efeito estufa, é claro que o presidente Obama deve rejeitar este projeto”, declarou a ONG, por comunicado.
O setor do carvão, fortemente atingido pelos limites nas emissões, criticou o projeto, assim como a oposição republicana, que acusou o democrata Obama de promover políticas nocivas à economia. No primeiro mandato de Obama, uma tentativa de reduzir as emissões com um sistema de limites e créditos de carbono esbarrou na resistência do Congresso. Além disso, a demora do governo em autorizar a construção do oleoduto Keystone XL, ligando o Canadá ao sul dos EUA, irritou grupos empresariais e políticos republicanos.
"Nosso interesse nacional só será atendido se esse projeto não exacerbar significativamente o problema da poluição por carbono", disse Obama, sobre o oleoduto. "Os efeitos líquidos do impacto do oleoduto sobre o nosso clima serão absolutamente críticos para determinar se esse projeto será autorizado a seguirá adiante", acrescentou.
O governo deve anunciar sua decisão no final de 2013 ou no começo de 2014. Obama disse também que usará seus poderes executivos para orientar a Agência de Proteção Ambiental (EPA) a redigir novas regras sobre emissões, aplicáveis a milhares de usinas elétricas dos EUA, a maioria das quais queimam carvão, e que respondem por cerca de um terço das emissões de gases do efeito estufa dos EUA. O presidente ironizou críticos que questionam a ocorrência da mudança climática, descrevendo-os como a "sociedade da terra plana".

Queimadas na Indonésia provocam poluição recorde em Cingapura

CINGAPURA - 
Artigo publicado em 22 de Junho de 2013 - Atualizado em 22 de Junho de 2013

Queimadas na Indonésia provocam poluição recorde em Cingapura


Fachada do ArtScience Museum em Cingapura coberta por uma névoa de poluição.
Fachada do ArtScience Museum em Cingapura coberta por uma névoa de poluição.
REUTERS/Edgar Su

RFI
Uma forte névoa causada por incêndios florestais na  Indonésia provocou níveis recordes de poluição na vizinha Cingapura. O governo pediu que as pessoas permaneçam em ambientes fechados e evitem sair nas ruas enquanto a qualidade do ar não melhorar.

A organização ambiental Greenpeace afirmou neste sábado que queimadas nas plantações para extração de óleo de palma na ilha de Sumatra são as responsáveis pela densa névoa que cobre a cidade-estado de Cingapura. A nuvem de poluição também atinge partes da Malásia.
"Uma análise do Greenpeace baseada em dados da NASA em Sumatra colhidos entre os dias 11 e 21 de junho mostram que centenas de focos do incêndio se situam no interior das plantações de óleo de palma cujos proprietários são empresas da Indonésia, da Malásia ou de Cingapura”, diz comunicado divulgado pelo grupo. Os ambientalistas pedem ainda que os “produtores de óleo de palma enviem imediatamente bombeiros para apagar o fogo”.
A ONG  "Eyes of the Forest" (os olhos da floresta), que é parceira do WWF, também acusou produtores de celulose da Indonésia de provocarem queimadas que são a causa da nuvem de poluição. Um alto conselheiro da presidência da Indonésia, Kuntoro Mangkusubroto, afirmou que há fortes evidências de focos de incêndio nas áreas das empresas de celulose  APP e April, gigantes mundiais do setor. A APP negou a acusação e disse que pratica uma política de tolerância zero com queimadas. Já a April não quis fazer comentários.
Há uma semana, a cidade-estado de Cingapura está coberta por uma névoa de poluição que atingiu níveis alarmantes ontem. As autoridades locais informaram que a fumaça pode “representar uma ameaça para a vida de pessoas idosas e com a saúde fragilizada”. Neste sábado de manhã, o índice de poluição continua considerado “perigoso”.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Projeto de iniciativa popular em Florianópolis quer proibir exibição de cigarro

Projeto de iniciativa popular em Florianópolis quer proibir exibição de cigarro

http://www.portaldailha.com.br/noticias/lernoticia.php?id=18208

Publicado em 26/06/2013 às 20:02:16

Projeto de iniciativa popular em Florianópolis quer proibir exibição de cigarro
A proibição da exibição de embalagens, produtos e propagandas de cigarros e de outros derivados do tabaco em todos os pontos de venda da capital é o tema do primeiro projeto de lei de iniciativa popular de Florianópolis, apresentado à sociedade na noite de terça-feira (25), em uma cerimônia de lançamento no Sapiens Park, em Canasvieiras.
A Lei Orgânica de Florianópolis permite que o povo proponha projetos de lei à Câmara Municipal. Para isso, exige-se que a proposição seja subscrita por, no mínimo, 5% dos eleitores, o equivalente a 16 mil assinaturas. Até o momento, nenhuma proposta desse tipo foi apresentada ao Legislativo municipal.
O primeiro projeto de lei de iniciativa popular de Florianópolis é de autoria dos integrantes da Coordenadoria de Juventude da Prefeitura e de outras 18 entidades ligadas a causas juvenis na capital. Eles acreditam que, dentro de dois meses, conseguirão coletar as assinaturas necessárias para protocolar o projeto na Câmara de Vereadores.
A justificativa do projeto, segundo o presidente do Conselho Municipal da Juventude, Jackson de Souza, é baseada em vários estudos que apontam que a publicidade dos produtos derivados de tabaco e a exposição para venda passam às crianças e aos adolescentes a ideia de que o cigarro é algo inofensivo e, como consequência, estimulam o vício.
“Noventa por cento (90%) dos consumidores começaram a fumar antes dos 19 anos, justamente por essa estratégia de colocar o cigarro ao lado de balas, chicletes, chocolates e outras guloseimas, dando uma conotação de que é algo benéfico, por conta das embalagens coloridas e atraentes. Nossa proposta visa coibir esta prática”, disse. Conforme Souza, isso já é realidade em diversos países ao redor do mundo, como os do Reino Unido, a Austrália e a Tailândia.
O coordenador de Juventude da Prefeitura de Florianópolis, Guilherme Pontes, destacou a importância da apresentação de projetos de iniciativa popular. “O nosso grande papel é esse: motivar e incentivar práticas de cidadania diferenciadas. Assim vamos além do voto, mudamos a cidade a partir de uma prática e de um projeto apresentado por nós

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Placas de circuito geram mais de 17 metais (precisos e de base) na reciclagem

Posted: 16 Jun 2013 02:10 PM PDT


O Brasil tem avançado na área de reciclagem de eletroeletrônicos, mas uma parte dos materiais ainda não pode ser recuperada no País: as placas de circuito. Placas mãe e placas de vídeo, no caso dos computadores, assim como os componentes que controlam televisões, monitores e impressoras têm uma série de metais em sua estrutura, e a reciclagem desses itens exige, pois, a separação de cada um, para posterior reaproveitamento.
Há ao menos 17 metais nessas placas, entre pesados, preciosos e de base. Alguns deles até têm tecnologia no país para reciclagem, mas quando todos estão juntos, a recuperação só é feita por cinco empresas no mundo. Uma delas é a Umicore, com sede na Bélgica, que processa 350 mil toneladas de materiais por ano.
As placas brasileiras provêm, principalmente, de equipamentos de informática - computadores, periféricos e acessórios -, e o restante vem de celulares, televisões e sistemas de áudio. São Paulo é o que mais envia sucata eletrônica, mas isso porque, segundo o gerente de desenvolvimento de negócios da Umicore no Brasil, as maiores empresas estão no estado - as menores, por não terem condições de fazer a exportação por si, acabam enviando materiais para a região sudeste, para que sejam destinados à Europa.
Processo de separação
Segundo o gerente de desenvolvimento de negócios da Umicore no Brasil, Ricardo Rodrigues, o processo de reciclagem começa com a etapa de amostragem. O material recebido é triturado, formando uma mistura homogênea, de onde se retira uma amostra. No laboratório, são identificados os metais contidos no lote de lixo eletrônico, o que determina quanto as empresas que entregaram a sucata vão receber pelo material. Além disso, os números servem para saber a quantidade de recursos naturais que se está economizando, ao recuperar o que já foi extraído e colocar os componentes de volta no ciclo de produção.
Então vem a etapa de refino, ou seja, de separação de cada um dos metais. O primeiro passo é fazer lotes maiores, o que significa juntar a massa homogênea de placas de circuito, por exemplo, com outros tipos de lixo, não necessariamente eletrônico, que também têm metais em sua composição: subprodutos de processos químicos, catalizadores automotivos e resíduos da indústria petroquímica, por exemplo.
Esses lotes maiores passam então por três linhas de processo, onde há os chamados metais coletores. Eles recebem esse nome porque funcionam como espécies de imãs, atraindo outros metais. O cobre, por exemplo, atrai ouro, paládio e selênio, entre outros, então nesta etapa do processo esses metais vão formar uma liga. O que "sobrou" segue para a próxima linha, de chumbo, em que metais como prata, estanho e bismuto vão formar outra liga. E da mesma forma, o restante do material vai para a terceira linha, onde o níquel vai atrair platina e ródio, por exemplo.
A fase seguinte ocorre em três diferentes espaços, onde cada uma das três ligas formadas vai ser separada. Cada material tem características químicas que o diferem dos outros, o que possibilita que eles sejam, um a um, destacados do restante da liga.
O que difere a tecnologia da Umicore de outras presentes no mundo é justamente a unificação das três linhas, com os três metais coletores, na mesma planta de reciclagem, explica Rodrigues. "Se você tivesse o cobre, por exemplo, como principal coletor, seria possível recuperar alguns metais, mas os outros não", detalha.
Ao final do processo de reciclagem, os metais estão como novos, e podem ser usados pelas mesmas indústrias que utilizam o material recém-extraído. Rodrigues destaca que, com isso, economiza-se a natureza de quatro formas diferentes, entre elas evitando que novos materiais sejam retirados da natureza, e impedindo que metais pesados sejam jogados em aterros sanitários sem tratamento e acabem contaminando o meio ambiente.
A indústria de reciclagem tem também uma preocupação com a sua própria emissão de poluentes. Os materiais que serão reciclados são sempre analisados previamente, segundo Rodrigues. "Conhecemos as empresas que vão fornecer o material para reciclagem, e avaliamos o que é necessário para recuperar o material, e se isso não oferece risco também às pessoas que vão trabalhar no processo", explica.
Além disso, as partes que não recicláveis acabam usadas em outros processos. O plástico contido nas placas de circuito, por exemplo, é queimado para gerar energia para outras etapas da reciclagem. Tudo, afirma Rodrigues, com controle de emissões de gases e de poluentes. Em outra frente, a planta tem sistema de recolhimento de água da chuva e lavagem dos solos, que passa por tratamento e é usada novamente para molhar as pilhas de materiais e resfriar o maquinário da unidade. O processo é certificado por órgãos ambientais europeus.
Depois da reciclagem
Os materiais reciclados em alguns casos voltam para suas indústrias de origem. É o que em geral acontece com platina, paládio e ródio, por exemplo, reciclados de catalizadores e que depois podem ser usados para a fabricação de novos catalizadores. Os produtos utilizaados em baterias também são reaproveitados pela mesma indústria.
No caso da Umicore, que possui, além das usinas de reaproveitamento, indústrias de baterias, catalisadores e materiais de construção, uma parte do material é consumida pela própria empresa. Quando há excedente, ou quando o produto fruto da reciclagem não faz parte da cadeia produtiva da empresa, os materiais são vendidos para outras indústrias. Os setores de eletroeletrônica, de pigmentos, de fertilizantes e de automotores são os principais clientes da Umicore. Fabricantes de bateria também compram os componentes reciclados.
Quanto aos preços, Rodrigues explica que metais preciosos são cotados pela bolsa, então o valor dos materiais recém-extraídos ou reciclados é o mesmo. Os custos do processo são pagos em parte pelas empresas que recolhem o material e em parte pelas que reciclam. "A companhia paga para a Umicore reciclar, mas depois de ver quanto vale o material, ela recebe o valor descontado o custo", simplifica. Se, por exemplo, a manufatura reversa custou R$ 20 mil, e os produtos finais valem R$ 100 mil, a empresa que recolheu o material recebe R$ 80 mil.

Por: Déborah Salves

O que é energia solar?

O que é energia solar?



Autor: Rafaela Pozzebon 

Há tempos se fala em sustentabilidade para que o planeta sobreviva por longos anos, neste contexto, a busca por sistemas que geram energia chamada limpa para nosso viver, é constante. O homem descobriu uma fonte infinita de energia, que parece aumentar sua potência ao longo do tempo, o Sol.
Energia solar é aquela proveniente do Sol,  podendo ser energia térmica e luminosa. Esta energia pode ser captada por painéis solares, que são formados por células fotovoltaicas  e apóstransformada em energia elétrica ou mecânica. A energia solar é utilizada principalmente em residências, no aquecimento de água.
A energia solar é considerada uma boa opção na busca por alternativas menos agressivas ao meio ambiente, já que consiste em uma fonte de energia renovável e limpa, que não emite qualquer tipo de poluente.

Como funciona a energia solar?

Em virtude de ser considerada uma energia limpa e que não agride o meio-ambiente, a energia solar cada vez mais é comentada e utilizada no mundo, principalmente em países mais desenvolvidos. Sendo que na última década o aumento do uso da energia solar no planeta foi de 40%. "Isso vem acontecendo graças a programas de incentivo em países como Alemanha, Japão e Espanha para ampliar a geração de eletricidade com fontes renováveis, visando reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa", explica o professor Roberto Zilles, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE-USP). "No Brasil, também já foram formulados e implementados importantes projetos de difusão dessa tecnologia durante a última década, ao mesmo tempo em que se consolidaram grupos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico", disse ainda.
A geração de energia a partir da luz do Sol está associada ao  "efeito fotovoltaico", que foi observado pela primeira vez em 1893 pelo físico francês Alexandre-Edmond Becquerel. "Esse efeito consiste essencialmente na conversão de energia luminosa incidente sobre materiais semicondutores, convenientemente tratados, em eletricidade", disse o professor Zilles. “ No início, esse sistema era utilizado somente na geração de energia para satélites", conta Roberto Zilles. "Mas as tecnologias de produção evoluíram a tal ponto que tornou viável seu uso em aplicações terrestres, para fornecimento de energia elétrica em residências isoladas da rede convencional de distribuição", completou.
Paineis solares instalados em uma residência
Paineis solares instalados em uma residência

Energia do Sol da Terra

A distância do Sol à Terra é de uma unidade astronômica (1 UA), ou seja, cerca de 150 milhões de quilômetros. Após determinar tal distância, que aconteceu em 1673, foi possível calcular o seu grau de luminosidade, bem como qual a potência que ele produz. Assim, cada metro quadrado da Terra recebe do Sol uma potência de 1400 watts, que corresponde a potência de 14 lâmpadas de 100watts.

Tipos de energia solar

Energia fototérmica: Este tipo de energia possui relação com o aquecimento de líquidos ou gases através da absorção dos raios solares que causam o seu aquecimento. Geralmente sãoempregadas no aquecimento de água para uso em chuveiros, ou mesmo gases para secagem de grãos ou uso em turbinas.
Captação de energia fototérmica
Captação de energia fototérmica
Energia fotovoltaica: Este tipo de energia visa a conversão da energia solar em energia elétrica através de células fotovoltaicas. As células fotovoltaicas mais conhecidas e utilizadas são feitas de silício por possuir características intermediárias entre um condutor e um isolante. Assim, cada célula possui duas camadas de silício. A mais fina é carregada negativamente, quando atingida pelos raios solares tem seus elétrons transferidos para a camada mais grossa, que fica carregada positivamente. Apesar de mais tradicional, a célula de silício é mais cara. No entanto, existem alternativas mais baratas que são capazes de gerar cerca de 4 volts, as chamadas DSC.
Captação de energia fotovoltaica
Captação de energia fotovoltaica

Tipos de captura da energia solar

Método Direto: No método direto a energia solar é transformada em outro tipo de energia que pode ser usada pelo homem no seu dia-a-dia. Exemplo: A energia solar atinge um painel solar, sendo após transformada em eletricidade.
Método Indireto: No método indireto significa que mesmo recebendo e transformando toda a energia do Sol, ela não pode ser usada de forma útil sem ter um processo de transformação maior. Um exemplo disso é os sistemas que controlam automaticamente cortinas conforme a disponibilidade e presença da luz do sol.
Além disso, existem os processos passivos e ativos para a aplicação deste tipo de energia. Os sistemas passivos geralmente são considerados métodos diretos. Neste caso a energia solar é transformada em energia mecânica sendo após utilizada para outros fins. Os sistemas ativos, por sua vez, necessitam de dispositivos elétricos, mecânicos ou químicos para aumentar a efetividade do recolhimento dessa mesma energia.
Parques de capatação de elergia solar
Parques de capatação de elergia solar

Vantagens e desvantagens da energia solar

Vantagens
  • A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes atualmente.
  • As centrais necessitam de manutenção mínima.
  • Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
  • A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
  • Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.
Usina Nuclear é uma das que mais polui o ambiente
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    Desvantagens
    • Um painel solar consome uma quantidade enorme de energia para ser fabricado. A energia para a fabricação de um painel solar pode ser maior do que a energia gerada por ele.
    • Os preços são muito elevados em relação aos outros meios de energia.
    • Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação atmosférica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.
    • Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.
    • As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a energia hidroelétrica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja.
    Energia Eólica é outra alternaliva para poluir menos
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    quarta-feira, 26 de junho de 2013

    Empresa brasileira tem projeto inserido nos cases sustentáveis da ONU

    Empresa brasileira tem projeto inserido nos cases sustentáveis da ONU
    14 de Junho de 2013 • Atualizado às 14h49



    Mais uma empresa brasileira tem case aprovado pelo Programa de Trabalho de Nairóbi Sobre Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação às Mudanças Climáticas, da Convenção-Quadro Sobre Mudanças Climáticas da ONU. Com um projeto de “Sistema Integrado de Infraestrutura Verde e Reciclagem de Água e de Resíduos Orgânicos”, a Ecotelhado entrou no rol de casos de estudo denominados “Iniciativa do Setor Privado” e serve como modelo a todo o planeta.
    O programa é um banco de dados online, que compartilha cerca de cem exemplos do setor privado realizados em diferentes países, inclusive no Brasil. O objetivo é reunir países em um esforço conjunto para estabilizar as concentrações de gases do efeito estufa e promover boas práticas e o uso racional de recursos e ações, de modo rentável, para o enfrentamento e adaptação às mudanças climáticas, sendo realizadas por empresas privadas, em alguns momentos, em parceria com ONGs ou setor público, de diversos setores e regiões.
    O case da Ecotelhado aprovado, também conhecido como Ecoesgoto, é um sistema que prioriza o reaproveitamento de água, economia de energia e tratamento dos efluentes, no qual todos resíduos orgânicos provenientes das descargas de patentes, dos restos de alimentos triturados, devem passar por um processo de purificação. É composto por uma estação de tratamento dos efluentes biológica, constituída por um filtro projetado, reduzindo processos naturais, como, por exemplo, a coleta de lixo. O sistema pode ser inserido em empresas, prédios ou residências.

    “O sistema é uma técnica de infraestrutura verde urbana, que nos permitiu mostrar que é possível haver desenvolvimento e empreendedorismo sustentável”, afirmar o engenheiro agrônomo e o diretor da Ecotelhado, João Manuel Feijó.

    A empresa integra a lista da ONU, que já possui algumas grandes empresas brasileiras, como Allianz Seguros, Basf e HSBC. Além do Ecoesgosto, a Ecotelhado tem desenvolvido centenas de projetos para telhados verdes, jardins verticais, hortais, infraestrutura verde, entre outros.
    Sobre o Ecoesgoto
    É constituído de uma única câmara que varia de tamanho de acordo com o projeto e o volume de efluente a ser tratado. Pode ser subterrânea ou aérea, sendo que sempre deve ser acompanhada de elementos paisagísticos. Os efluentes entram pela parte superior, podendo haver uma abertura com tampa para o lixo orgânico.
    O filtro é composto de camadas sucessivas que asseguram presença de oxigênio, promovem retenção de matéria orgânica, e criam habitat para a fauna do filtro. Ele retém a matéria orgânica que será digerida pelas minhocas, garantindo a permeabilidade do sistema. Na parte inferior da câmara é colocado um piso elevado que separa a matéria orgânica da água.
    Depois de passar pelo vermifiltro, o efluente pré-tratado é lançado para o banhado construído, onde a parte superior fica seca, sem perigo de proliferação de mosquitos. O sistema laminar elimina o uso de brita ou areia e garante maior área de contato entre as raízes das plantas. As raízes tem papel de abrigar microrganismos e fornecerem oxigênio no sistema, garantindo uma digestão aeróbica sem cheiro. O sistema laminar é também um reservatório de água que pode ser reutilizada para fins não potáveis.

    Programa de Certificação do Couro Brasileiro com Ênfase em Sustentabilidade


    Programa de Certificação do Couro Brasileiro: diretrizes e cronograma apresentado




    O Programa de Certificação do Couro Brasileiro com Ênfase em Sustentabilidade – uma iniciativa inovadora do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) – teve suas diretrizes apresentadas na manhã desta quinta-feira (13), para uma qualificada plateia que lotou o espaço reservado ao encontro no IBTeC, em Novo Hamburgo (RS). Na reunião, foram apresentadas as etapas do programa, seu cronograma e objetivos, inclusive com a assinatura do termo de adesão das empresas e profissionais interessados em participar da Comissão de Estudos Especial que irá discutir e colaborar na construção do programa.
    O presidente executivo do CICB, José Fernando Bello, e o professor Álvaro Flores detalharam a dinâmica do programa e as próximas etapas para as mais de 60 pessoas que participaram da atividade – entre empresários de curtumes, calçadistas, indústria química, profissionais ligados ao meio acadêmico, associações e órgãos do governo. Segundo Álvaro, o modelo proposto para o programa contempla princípios, critérios e indicadores. “Os princípios constituem a referência para a produção sustentável de couros, em cada um dos pilares: econômico, ambiental e social. Os princípios de cada pilar são desdobrados em critérios, que são a expressão dos requisitos que descreve as práticas sustentáveis para a produção de couros. A verificação do cumprimento de cada critério é estabelecida mediante a avaliação do atendimento de um conjunto de indicadores específicos, que podem ser quantitativos ou qualitativos”, destacou.
    A reunião desta quinta teve também a assinatura do termo de adesão à Comissão de Estudos que será instalada no âmbito da ABNT, por meio do CB-11 (o Comitê Brasileiro de Couro e Calçados). Esta comissão, chamada ABNT/CEE-208 – Comissão de Estudo Especial de Processos de Produção de Couros – Sustentabilidade, reúne, de forma voluntária, interessados em contribuir na construção do programa. O grupo recebeu um cronograma de encontros, cujo primeiro será na manhã do dia 4 de julho, com teleconferência para quem não puder estar presencialmente em Novo Hamburgo, no IBTeC, onde o evento vai ocorrer. Interessados ainda podem se inscrever para participar da comissão por meio do endereço sust...@brazilianleather.com.br.
    O Programa de Certificação do Couro Brasileiro com Ênfase em Sustentabilidade
    Trata-se de uma iniciativa inovadora do CICB que deve estabelecer novos parâmetros para o setor de couros do Brasil. Veja os objetivos:
    •       Definir os requisitos de sustentabilidade do couro brasileiro, melhorando o processo produtivo das empresas participantes;
    •       Capacitar e treinar as empresas do setor nos requisitos de sustentabilidade estabelecidos;
    •       Promover as melhores práticas de produção através do alinhamento com o estado da arte em termos internacionais;
    •       Garantir uma vantagem para a indústria nacional de produtos transformados que poderão transferir aos seus artigos o atributo de sustentabilidade;
    •       Criar uma “marca” para o couro brasileiro;
    •       Manter os mercados internacionais que já utilizam o couro brasileiro, protegendo o mercado da concorrência;
    •       Fortalecer o couro brasileiro no exterior, proporcionando que as empresas possam agregar valor aos seus produtos através da utilização da certificação;
    •       Evitar barreiras técnicas ou não comerciais ao couro brasileiro no mercado internacional, e o impacto negativo que estas podem trazer aos produtores nacionais e ao País;
    •       Não ficar dependente de organismos internacionais, capacitando os institutos nacionais a atuar no processo de certificação.

    terça-feira, 25 de junho de 2013

    Bahia terá 29 parques eólicos até março de 2014

    Bahia terá 29 parques eólicos até março de 2014

    http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/bahia-tera-29-parques-eolicos-ate-marco-de-2014/?cHash=b2a942bff7d60f690e457be116205101

    Empresa líder na geração de energia eólica contratada do Brasil já construiu 14 parques no interior do estado



    Jorge Gauthier
    (jorge.gauthier@redebahia.com.br)

    Até março de 2014 a Bahia terá 29 parques eólicos, segundo informou na sexta-feira (14), o diretor de Sustentabilidade da Renova Energia, Ney Maron. Líder na geração de energia eólica contratada do Brasil, a empresa já construiu 14 parques nas cidades de Igaporã, Caetité e Guanambi, que ficaram prontos em julho de 2012. Os parques ainda não estão funcionam porque dependem da construção da linha de transmissão da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), que não deu prazo para fazer o serviço. “Os outros parques nessa mesma região ficarão prontos em março de 2014. No total, quando estiver em funcionamento, os parques conseguem fornecer energia para cerca de 1.6 milhões de residências”, explica Maron. 

    O diretor da Renova Energia ressalta que os ventos brasileiros são excelentes para a produção desse tipo de energia. “Ao contrário de alguns lugares do mundo que tem ventos fortes em rajadas na Bahia os ventos são constantes na maioria do tempo ao longo do ano”, destaca. Os projetos dos parques da Renova Energia na Bahia - Alto Sertão 1 (construido) e Alto Sertão 2 (emconstrução) – seguem o padrão de sustentabilidade. “A produção de energia nessas regiões são feitas em áreas arrendadas pela Renova. Ou seja, é possível para o dono do terreno que vai abrigar o parque manter suas atividades como agricultura da mesma maneira. Isso torna o processo de produção da energia ainda mais sustentável para o país”, completa Maron.

    Matéria original: Jornal Correio

    Embrapa desenvolve técnica para produção de tomate ecológico

    Embrapa desenvolve técnica para produção de tomate ecológico
    03 de Junho de 2013 • Atualizado às 09h16




    Uma pesquisa recente da Embrapa Solos está ganhando evidência este ano, quando se comemoram os 40 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Trata-se do tomate ecológico.
    Os pesquisadores desenvolveram um modo de plantar o tomate, envolvendo diversas técnicas que diminuem o impacto do uso de pesticidas. “E nós controlamos a quantidade do fruto, por análise de laboratório, com apoio da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), com relação ao teor desses pesticidas no tomate”, disse à Agência Brasil o chefe de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Solos, Daniel Perez.
    Essa técnica já vem sendo divulgada e transferida aos produtores do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, de Minas Gerais, São Paulo, Goiás. “Porque é um diferencial tecnológico que dá um preço melhor para o produtor do tomate. Você tem um tomate com uma característica de segurança alimentar muito maior”.
    A Embrapa Solos está em processo de certificação da qualidade desse material a fim de que o produtor que trabalhe com a técnica possa ter um diferencial de mercado.
    Outro trabalho de destaque da unidade da Embrapa Solos baseada no Rio de Janeiro está relacionada a serviços ambientais. Um grupo da empresa está trabalhando nos municípios de Cachoeiras de Macacu, Silva Jardim e Bom Jardim, localizados respectivamente na região metropolitana, na região das baixadas e no centro do estado, buscando indicadores que permitam valorar a terra no sentido da conservação da água e do solo.
    “Isso visa a dar suporte às prefeituras, principalmente na identificação daqueles produtores que protegem o meio ambiente, como uma forma também de incentivá-los a continuar fazendo isso”, comentou Perez.
    Ele salientou que embora esteja baseada no Rio de Janeiro, a Embrapa Solos desenvolve pesquisas que são voltadas para todo o país. Um dos projetos que tem impacto nacional elevado está ligado à questão dos insumos alternativos. O pesquisador destacou que a partir de 2007, ocorreu uma crise na área de fertilizantes no Brasil, devido ao alto custo que apresentam. Boa parte dos fertilizantes usados no território é importada. “Nós não temos capacidade de produção. Um exemplo clássico é o potássio. O Brasil importa praticamente 95% do potássio que consome. E as fontes naturais estão acabando”.
    Por isso, a empresa está buscando alternativas que sejam fontes desses nutrientes, mas que permitam também mudar a forma como o fertilizante libera esse nutriente para a planta, que hoje ocorre de maneira imediata, como a maioria dos fertilizantes convencionais. Daniel Perez explicou que a Embrapa Solos trabalha em pesquisas que envolvem, inclusive, nanotecnologia, para que o fertilizante tenha capacidade de liberar os nutrientes ao longo do tempo. Isso beneficia o meio ambiente e melhora também a eficiência do próprio elemento para a nutrição da planta.