terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2014 é o ano Internacional da Agricultura Familiar

Quinta, 19 de Dezembro de 2013 às 06:12

2014 é o ano Internacional da Agricultura Familiar


Foto: do site Racismo ambiental

2014 é o ano Internacional da Agricultura Familiar
A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. Pesquisa da Universidade Estadual Paulista (Unesp) na área recebeu recentemente a certificação de Tecnologia Social, da Fundação Banco do Brasil. O projeto, intitulado Sistemas de Irrigação Alternativos de Baixo Custo, foi desenvolvido pelo professor Edmar José Scaloppi, do Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, Câmpus de Botucatu.
Uma tecnologia social, na definição da Fundação, compreende produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social. É um conceito que remete para uma proposta inovadora de desenvolvimento, considerando a participação coletiva no processo de organização, desenvolvimento e implementação. Está baseado na disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de alimentação, educação, energia, habitação, renda, recursos hídricos, saúde, meio ambiente, dentre outras.
O projeto desenvolvido pelo professor Scaloppi utiliza materiais como garrafas pet e tubulações de esgoto na montagem do sistema de irrigação. Ele possibilita a inserção de agricultores descapitalizados aos reconhecidos benefícios da agricultura irrigada, propondo sistemas tecnicamente eficientes, ambientalmente adequados e de baixo custo. Implantados, podem tornar uma determinada produção agrícola mais segura e economicamente viável, contribuindo para melhorar a qualidade de vida do homem do campo.
A área da Fazenda Experimental Lageado onde os sistemas de irrigação de baixo custo estão instalados para demonstração tem atraído muitos visitantes, incluindo estudantes, agricultores e órgãos de imprensa. As tecnologias já foram apresentadas em diversos eventos, dentre eles o Workshop Internacional de Inovações Tecnológicas na Irrigação, realizados em Piracicaba, SP, em junho de 2011, e Fortaleza, CE, em maio de 2012.
O trabalho do professor Scaloppi também deu origem a um Boletim Técnico, editado pela Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, que foi um sucesso de vendas entre produtores rurais de várias regiões do Brasil.
Com a certificação, o projeto passa a estar disponibilizado no Banco de Tecnologias Sociais do Banco do Brasil, podendo ser acessado livremente por qualquer interessado. No Banco, as tecnologias sociais podem ser consultadas por tema, entidade executora, público-alvo, região, UF, etc. As informações abrangem o problema solucionado, a solução adotada, os recursos necessários para implementação e os contatos dos responsáveis, possibilitando que instituições interessadas em reaplicar ou conhecer detalhes sobre o processo possam entrar em contato direto com os desenvolvedores das tecnologias sociais.
O autor do projeto lembrou que os benefícios da irrigação são evidentes, mas muitos agricultores ainda não conseguem utilizar essa ferramenta por causa do elevado custo dos sistemas comerciais. ?O que apresentamos é um conjunto de métodos, procedimentos e componentes que possibilitam que o produtor tenha uma atividade produtiva ininterrupta. É um conceito diferenciado de irrigação onde os critérios técnicos foram ajustados às exigências econômicas, contribuindo para a adoção dessas tecnologias em condições de recursos financeiros limitados. O investimento é da ordem de 300 reais por hectare?

Fonte: Agência Unesp de Notícias

Com o rápido aumento da população mundial e o esgotamento de vários recursos, os avanços na exploração espacial e o uso pacífico dos recursos da Lua ou Marte poderiam ser uma opção para a humanidade em um futuro próximo...

China divulga primeiras fotos após pouso na Lua


A sonda espacial Chang'e-3 fotografou o robô explorador Yu Tu que, por sua vez, também tirou um retrato da sonda

Primeira foto feita pelo robô Yu Tu (Coelho de Jade), mostrando a sonda Chang'e-3 na superfície lunar
Primeira foto feita pelo robô Yu Tu (Coelho de Jade), mostrando a sonda Chang'e-3 na superfície lunar (AP)
A China celebrou nesta segunda-feira o "êxito total" da missão lunar Chang'e-3, com a divulgação das primeiras fotografias feitas na Lua pelo veículo de exploração Yu Tu (Coelho de Jade).
Logo após se separar da sonda, o robô Yu Tu, portando uma pequena bandeira chinesa, se moveu para cerca de nove metros de distância da Chang'e-3 e fez uma fotografia de seu módulo de pouso. Simultaneamente, o módulo fez uma foto do robô Yu Tu. As imagens foram transmitidas para a China em tempo real, marcando a primeira vez que a bandeira do país foi fotografada em um corpo celeste.
AP

Imagem do robô Yu Tu, feita pela sonda Chang'e-3
A sonda não tripulada chinesa Chang'e-3 pousou neste sábado na Baía dos Arco-íris, transformando o país asiático no terceiro, após Estados Unidos e União Soviética, a conseguir pousar na lua em operação controlada. Pesando 140 quilos e podendo se deslocar a 200 metros por hora, o robô Yu Tu vai pesquisar a estrutura geológica e as substâncias presentes na superfície da Lua durante três meses.
Repercussão – "O alcance da missão lunar vai além de tudo o que podemos imaginar", afirma o jornal China Daily em um editorial com o título "Fantástica missão lunar". "Com o rápido aumento da população mundial e o esgotamento de vários recursos, os avanços na exploração espacial e o uso pacífico dos recursos da Lua ou Marte poderiam ser uma opção para a humanidade em um futuro próximo", completa o jornal.
No domingo à noite, o presidente chinês Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Keqiang visitaram o centro de controle espacial de Pequim, onde foi anunciado formalmente o "êxito total" da missão Chang'e-3.
A agência oficial Xinhua anunciou nesta segunda-feira o lançamento em 2017 da Chang'e-5, a quinta missão lunar do país. Em 2015 já está programado o lançamento da missão Chang'e-4. A China lançou sua primeira missão lunar, Chang'e 1, em outubro de 2007, e a segunda no mesmo mês de 2010.
Mitologia – O nome do programa lunar chinês, Chang'e, homenageia uma lenda tradicional oriental, segundo a qual uma deusa com esse nome habita a Lua. O robô explorador recebeu seu nome, por meio de uma votação popular pela internet, para lembrar o coelho que, segundo a tradição, acompanha a deusa Chang'e na Lua.
(Com Agência France-Presse)

Idema mapeia gestão ambiental nos municípios

Idema mapeia gestão ambiental nos municípios

Publicação: 29 de Dezembro de 2013 às 00:00http://tribunadonorte.com.br/noticia/idema-mapeia-gestao-ambiental-nos-municipios/270453
Como parte do processo de implantação do Programa Estadual de Gestão Ambiental Compartilhada, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) iniciou em maio deste ano, um projeto visando diagnosticar a situação dos Sistemas Municipais de Meio Ambiente – SISMUMA no Rio Grande do Norte. Esse projeto vem realizando levantamentos sobre as estruturas de gestão ambiental dos municípios potiguares, divididos nas oito regiões de desenvolvimento do Estado.

Com o trabalho, o Idema quer avaliar as condições de funcionamento dos órgãos executivos locais, dos Conselhos e Fundos de Meio Ambiente, suas vulnerabilidades e principais potencialidades. O Programa de Gestão Ambiental Compartilhada possibilita que o Estado descentralize a gestão pública, fortalecendo os órgãos municipais de meio ambiente para o exercício de suas competências. 

O que ocorre no Rio Grande do Norte é que a grande maioria dos municípios ainda não possui uma estrutura adequada no setor ambiental, demandando do Estado uma série de medidas no sentido de apoiar a criação e/ou fortalecimento desses Sistemas de Meio Ambiente Municipais. 

A partir desse processo de reestruturação da gestão ambiental, a expectativa é que cada município possa iniciar, efetivamente, a implantação de suas próprias políticas, estando aptos, posteriormente, para realizar licenciamento, fiscalização e monitoramento ambiental, além da criação de áreas de conservação ambiental, entre outras atividades.

Segundo Hiramisis Paiva de Paula, contratada pelo Idema para o desenvolvimento do Diagnóstico SISMUMA-RN, o trabalho já realizado em quatro regiões de desenvolvimento do Estado tem revelado a necessidade urgente de se estabelecer, de forma conjunta com os gestores locais, estratégias de curto, médio e longo prazo, no âmbito de um Programa Estadual de Apoio à Gestão Ambiental dos Municípios. 

Nesse processo, ela afirma que é fundamental a integração com os diversos setores que atuam na área ambiental, tanto na esfera federal como estadual, representações dos municípios e organizações da sociedade civil, compartilhando informações e trocando experiências. A previsão é que todas as Oficinas Regionais e Visitas Técnicas aos municípios das quatro outras regiões sejam realizadas até o final de maio de 2014. Até setembro, o trabalho de sistematização dos dados e relatório final deve estar concluído. 

Os rios escondidos de São Paulo


Os rios escondidos de São Paulo


Veja alguns dos mais de 300 córregos e riachos que correm no subsolo da maior metrópole da América do Sul. Use a barra de rolagem abaixo do mapa para definir a transparência dos rios; clique nos pontos em destaque para saber curiosidades, ver fotos e assistir vídeos; e coloque o nome de uma rua na ferramenta de busca para conferir quais cursos d'água passam por aquela região

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    Os rios escondidos de São Paulo

    Veja alguns dos mais de 300 córregos e riachos que correm no subsolo da maior metrópole da América do Sul. Use a barra de rolagem abaixo do mapa para definir a transparência dos rios; clique nos pontos em destaque para saber curiosidades, ver fotos e assistir vídeos; e coloque o nome de uma rua na ferramenta de busca para conferir quais cursos d'água passam por aquela região

Sustentabilidade: O futebol que vai além dos gramados

Sustentabilidade: O futebol que vai além dos gramados

28 de dezembro de 2013 · Opinião ·

Guga Miranda (*)
A última crônica! Mais uma das muitas mensagens de ouro deixada pelo ex-futebolista e ativista social Sócrates Brasileiro Sampaio, no site Carta Capital, onde sua preocupação era o mundial de 2014, “a nossa COPA”.
Neste Artigo, o Doutor mostra a sua preocupação com os “impactos ambientais” relacionados com o evento, como transporte, abastecimento, água, consumo de energia, e a gestão dos resíduos, “o lixo”.
Leia na íntegra a crônica do ex-futebolista que marcou uma geração dentro e fora dos campos.

2014 Verde
“Um evento como a Copa do Mundo provoca inúmeros impactos ambientais que deveriam estar entre as nossas maiores preocupações para 2014. Certamente teremos um aumento do tráfego de veículos nas cidades, maior suprimento de energia e água para os estádios e centros de imprensa, aumento da quantidade de lixo e da emissão de gás carbônico na atmosfera. Em transporte temos de diminuir o número de veículos que circulam diariamente e substituí-los por autocarros, metros e comboios. Aqui temos o primeiro grande gargalo na nossa infra-estrutura, já que o tempo e os recursos de que dispomos são ínfimos e estão dirigidos para a construção dos estádios.

Apesar de as discussões acerca do tema estarem entre as prioridades das cidades-sede, percebemos que somente algumas terão alguma melhora no sistema e, ainda assim, limitadas ao extremo e, por consequência, impedidas de atingir plenamente seus objetivos. Como transportar os milhares de jornalistas e turistas que aqui estarão para acompanhar o Mundial é uma equação sem solução até este momento, mesmo em cidades que possuem mais linhas de metro e comboios, como São Paulo e Rio de Janeiro. Estas encontram-se no limite da sua capacidade e muito pouco se poderá fazer até 2014. Sobram autocarros, cujos corredores e capacidade estão aquém das necessidades para eventos desse porte, além de serem antigos e poluentes. Isso sem contar com a frota extremamente inchada de veículos de passeio, que inviabiliza facilidades de locomoção dos colectivos. Até com mini-vans e táxis teremos problemas, pois os temos em número insuficiente para a demanda. Um verdadeiro colapso é o que se apresenta e, pior, ao contrário do que se espera, com aumento de emissão de gases de efeito estufa (será que pelo menos trocarão os filtros dos autocarros?).
O abastecimento de água e de energia nos estádios e centros de imprensa tem sido motivo de poucas discussões, como se fosse tema secundário. Pelo contrário, é fundamental para se evitarem desperdícios e emissão de gás e fuligem no caso de utilização de diesel para viabilizar a transmissão do evento. Como quase todos os estádios começaram suas obras, nada mais poderemos fazer além daquilo que foi planeado. Alguns terão plataformas de captação de calor para a geração de energia, mas me parece que não houve preocupação (nem no Nordeste) com a captação de água. Para consumo humano e cuidados com a relvas dos campos e com o entorno (caso exista algum estádio sem excesso de concreto). Para esse fim, a captação da água da chuva seria bastante interessante e correcta, particularmente onde não houver lençol freático. Lixo! Será que algum dos que possuem poder de decisão para o mundial pensou em como tratar e manipular o lixo produzido? Acredito que não. Esse tipo de material, na cabeça dos que se preocupam com futebol, é apenas um detalhe insignificante, com o qual não caberia a eles se preocuparem, e sim o poder público. Assim como todos os quesitos acima. Isto é, faço um evento gigantesco e nunca terei de ficar absorvido com as suas consequências. Por exemplo, será que eles já se preocuparam com detalhes da construção do centro de imprensa, com o tipo de material que será utilizado e para onde tudo aquilo vai após a sua utilização? Inclusive os cabos? Quilómetros devem ser usados e, certamente, para algum lugar irão. Serão reutilizados? Onde? Espero que não mofem em algum lugar, como os aparelhos de ar-condicionado do Pan-Americano do Rio, em 2007, que foram comprados em excesso e abandonados em qualquer lugar, até não servirem para mais nada.
Estas acima são algumas questões que por certo estão longe da lista de prioridades do tal comité organizador, que de tão organizado teve de mudar (?) o seu comando nos últimos dias. Imaginei que ele deveria ser dirigido por gente do Estado brasileiro, que coordenasse as inúmeras funções exercidas por diferentes fontes para endereçá-las ao mesmo ponto comum às vésperas do campeonato de futebol. Mas não: seu organograma passa ao largo do poder público e trata tudo como propriedade privada, sem compromisso algum com o povo brasileiro, que, no fim, é quem está a pagar a farra toda. Farra essa que pode jogar por terra todas as conquistas da última década, por absoluto distanciamento dos interesses nacionais. Uma inconsequência sem limites das instituições que delas deveriam cuidar.”
(*) Especializado em Comunicação Eco-Friendly – em Varginha Planner da Tupã Comunicação Associado a Green Street Media, London UK e fundador da Guli Sustainable Creative, Lisbon PT.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Cadastro Ambiental Rural passará a ser obrigatório em todo o país

Cadastro Ambiental Rural passará a ser obrigatório em todo o país

Prevista pelo Código Florestal, a ferramenta já contribui para melhoria do controle do desmatamento nas fronteiras agrícolas da Amazônia

26/12/2013 09:12



Uma ferramenta que tem contribuído para a redução do desmatamento em estados como o Pará e o Mato Grosso, o Cadastro Ambiental Rural (CAR), deve se tornar obrigatória em todo o país nos próximos dias.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, a ministra Izabella Teixeira está em vias de assinar uma Instrução Normativa que oficializará o CAR como condição para que uma propriedade esteja de acordo com a legislação ambiental. A partir da assinatura do documento, passará a valer o prazo de dois anos previsto pelo Código Florestal para que todos os proprietários de terras e posseiros do Brasil regularizem sua propriedade.
O CAR é uma espécie de carteira de identidade ambiental das propriedades rurais. Ele é composto por um mapa da propriedade, construído a partir de imagens de satélite, e de dados sobre a situação da vegetação na propriedade. Ele mostra, entre outras informações, o tamanho da propriedade, a porcentagem de área preservada (Reserva Legal) e se as Áreas de Preservação Permanente (APPs) estão de acordo com as exigências da legislação. São consideradas APPs, por exemplo, os trechos às margens de rios e nascentes, além das encostas de morros.
Desde que o novo Código Florestal entrou em vigor, o CAR tornou-se obrigatório e passou a ser o primeiro passo para que uma propriedade se regularize ambientalmente. As informações contidas no CAR ajudam os governos e o próprio produtor rural a saber se uma propriedade precisa recuperar áreas de vegetação degradada e onde exatamente elas estão. O CAR também é um mecanismo de identificação das responsabilidades individuais pela conservação da floresta. Como passa a haver um registro da ocupação dos territórios rurais, que pode ser cruzado com os dados de desmatamento, dá para saber quem está desmatando e quem está conservando a terra. Por fim, o CAR também permite o planejamento do uso do espaço por parte do produtor e, em uma escala mais ampla, por parte das prefeituras e dos governos estaduais.
Desmatamento caiu com o CAR
Exemplo do impacto do CAR na redução do desmatamento são os municípios de São Félix do Xingu e Santana do Araguaia, ambos no sudeste do Pará. Desde que o CAR começou a ser implantado massivamente na região, em 2009, Santana do Araguaia saiu da lista dos municípios que mais desmatam a Amazônia, elaborada anualmente pelo Ministério do Meio Ambiente. Em São Félix do Xingu, que já foi o campeão nacional em área desmatada e ainda hoje é o município com maior rebanho bovino do Brasil, com mais de 2 milhões de cabeças de gado, o desmatamento caiu 68%, entre 2009 e 2012.
A expansão do cadastro na região norte de Mato Grosso também contribuiu diretamente para a saída de dois municípios da lista do MMA: Brasnorte e Feliz Natal. Além do CAR, diversas outras medidas de incentivo à produção sustentável contribuíram para a redução do desmatamento nesses municípios. Porém, a ampliação do CAR certamente é uma das medidas mais importantes para aumentar a capacidade dos governos de monitorar a situação ambiental e para ajudar o produtor a aumentar sua produtividade, segundo o gerente de conservação do Programa Amazônia da organização ambiental The Nature Conservancy, Marcio Sztutman.
“O CAR contribuiu para melhorar a vida de muitos produtores e para facilitar a transição para uma produção mais responsável em municípios onde a situação do desmatamento era alarmante. Em nível nacional, é uma ferramenta fundamental para que o Código Florestal seja cumprido efetivamente”, afirma Sztutman.
A TNC foi uma das responsáveis pela expansão do CAR nos dois municípios e em pelo menos outras oito cidades paraenses. Em conjunto com prefeituras, governo estadual e sindicatos de produtores rurais, a organização cadastrou mais de 2 mil propriedades só em 2012, em um total de 554 mil hectares - área equivalente à das nove maiores capitais brasileiras somadas.
Saiba mais sobre o Cadastro Ambiental Rural

Ter bichos de estimação faz bem à saúde

Seis provas de que ter bichos de estimação faz bem à saúde


Estudos científicos vêm descobrindo que conviver com animais causa diferentes efeitos positivos - seja em bebês, grávidas ou até pessoas com autismo

Criança com o gato
Animais de estimação: pesquisas científicas recentes reforçam que os bichos são benéficos a diversos aspectos da saúde das pessoas (Thinkstock)
A busca por uma melhor saúde pode ser um bom motivo para levar um animal de estimação para casa. Isso porque, nos últimos anos, foram publicados muitos estudos sobre os possíveis efeitos da companhia desses bichos na saúde de seus donos. E muitos desses trabalhos revelaram que ter um cão ou um gato em casa pode prevenir doenças respiratórias, melhorar a saúde de grávidas e até ajudar pessoas com autismo. Conheça seis provas de que ter um animal de estimação faz bem para a saúde das pessoas:
1 de 6

Bebês


O efeito: Bebês que convivem com cães e gatos, mas especialmente com cachorros que passam mais tempo dentro do que fora de suas casas, são mais saudáveis e precisam tomar menos antibióticos do que crianças que não têm contato com esses animais. 
A prova: Entre 2002 e 2005, pesquisadores da Universidade da Finlândia Oriental decidiram acompanhar 397 crianças desde seu nascimento até elas completarem um ano de vida. O objetivo era saber se cães ou gatos em casa interferem de alguma maneira na saúde dos bebês. Um ano depois, a equipe descobriu que o contato com os animais, mas principalmente com cães, está relacionado a menos casos de infecções respiratórias em crianças e também a uma menor necessidade de o bebê tomar antibióticos. O maior efeito protetor foi observado entre crianças que conviviam com cães que passavam parte ou todo o tempo no interior das casas.


Mulheres grávidas

O efeito: Gestantes que têm um cachorro de estimação são mais propensas a atingir os níveis de atividade física recomendados para elas. Consequentemente, elas chegam mais perto do que as outras gestantes de ter uma gravidez saudável, evitando problemas relacionados ao excesso de peso.
A prova: Certa vez, cientistas da Universidade de Liverpool, Inglaterra, resolveram estudar os fatores que levam as gestantes a praticarem atividade física. Para isso, a equipe se baseou nos dados de mais de 11.000 mulheres que estavam na 18ª ou na 32ª semana de gravidez e levou em consideração uma série de informações sobre elas, como peso, altura, quanto tempo de lazer usufruíam por dia e se tinham algum animal de estimação. A conclusão da análise revelou que as mulheres que tinham um cachorro apresentavam uma chance 50% maior de atingir a recomendação de 30 minutos de caminhada rápida ao dia. O estudo também descobriu que um simples passeio com o cão apenas uma vez por semana gera efeitos positivos na saúde da mulher grávida.

Pessoas com autismo


O efeito: A chegada de um animal de estimação na casa de uma pessoa autista faz com que ela passe a ter um melhor relacionamento com outras pessoas. 
A prova: Especialistas do Hospital de Brest, na França, acostumados a atender crianças e adultos com autismo, resolveram fazer um estudo para descobrir de que forma um animal de estimação pode impactar o comportamento desses pacientes. Depois de avaliarem 260 autistas – tanto adultos quanto crianças —, os pesquisadores concluíram que as pessoas com a síndrome que passam a a ter algum animal de estimação a partir dos 5 anos de idade apresentaram melhora em alguns aspectos específicos do comportamento social: elas se sentiam mais confortáveis e se mostravam mais solidárias quando se relacionavam com outras pessoas do que pacientes que nunca tiveram um animal. O efeito, embora tenha ocorrido, não foi tão forte nos casos em que o indivíduo conviveu com animais desde que nasceu.


Trabalhadores estressados

O efeito: Em empresas que permitem que os funcionários levem seus animais para o trabalho, há menos stress entre os trabalhadores.
A prova: Pesquisadores avaliaram, durante uma semana, o comportamento de funcionários de uma empresa americana chamada Replacements, Ltd., localizada na cidade de Greensboro, na Carolina do Norte. Durante essa semana, os funcionários, se assim desejassem, poderiam levar seus cães ao trabalho. De acordo com os resultados da avaliação, os funcionários que levaram seus cães para o trabalho pareceram sofrer menos stress durante o dia do que os que não levaram os animais para a empresa ou que não possuíam animais de estimação. Além disso, os mesmos funcionários se mostraram muito mais estressados nos dias em que deixaram seus cães em casa do que nos dias em que os levaram. 


Tímidos

O efeito: Ter um cão de estimação por perto torna as pessoas a serem mais sociáveis e pode ajudar a diminuir a timidez de certos indivíduos.
A prova: Um estudo feito na Universidade de Warwick, na Grã-Bretanha, analisou em dois momentos o comportamento de pessoas durante o dia. Em um dia, os participantes saíram e realizaram suas tarefas diárias sem a companhia de um cão e, no outro dia, saíram acompanhados do animal. Os pesquisadores observaram que estar com um cachorro aumenta a frequência com que as pessoas interagem com outras, especialmente com indivíduos desconhecidos. 


Bem estar

O efeito: Ter um animal de estimação, em comparação com não ter nenhum, melhora diversos aspectos do bem estar físico e mental do dono, como a sua condição física e a auto estima.
A prova: Pesquisadores das universidades de Miami e de Saint Louis, nos Estados Unidos, aplicaram um questionário em 217 adultos de 31 anos, em média, sobre personalidade, estilo de vida e bem estar. Segundo os autores, pessoas que tinham animais de estimação relataram ser mais felizes e saudáveis do que os que não tinham. Elas também mostraram ter uma auto estima maior, tendiam a ser menos solitárias e mais extrovertidas, além de apresentar melhores condições físicas.

Sustentabilidade Global Energética: Passado, Presente e Futuro



DESCRIÇÃO

A Universidade da Flórida disponibiliza de graça, o curso on line Sustentabilidade Global Energética: Passado, Presente e Futuro com o professor Wendell A. Porter.
Entender o que já aconteceu - ver erros e acertos - perceber o que esta acontecendo - para onde podemos ir, quais as opções; o que temos de ambiente natural para usar; qual a situação do planeta e das sociedade - e planejar o futuro com sabedoria e levando em consideração as especificidades locais.
Essas são, ou deveriam ser ,alguns dos possíveis entendimentos de relacionamento homem x homem e homem x ambiente natural.
Nesse curso on line e gratuito você irá explorar os padrões de consumo de energia, incluindo os de indivíduos, de países e de todo o globo. Estes padrões incluem todos os setores da economia global e de países plenamente desenvolvidos para as nações em desenvolvimento. Novas fontes de energia serão investigadas e soluções internacionais para as necessidades futuras serão analisados​​.
O curso começa dia 6 de janeiro e tem duração de 15 semanas.

INSCRIÇÕES: EVENTO GRÁTIS

sábado, 28 de dezembro de 2013

GESTÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA NOS PARQUES SUSTENTÁVEIS






A GESTÃO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA NA FLORESTA URBANA E OS PARQUES SUSTENTÁVEIS


Trabalho apresentado pela equipe dos parques sustentáveis em 27/10/2011 no 1º Congresso de Áreas Verdes

fonte:http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/chamadas/ordem_comunic_orais_1318603343.pdf

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/servicos/seminario_areas_verdes/index.php?p=33267



Autoria: Domingos, Sonia Maria do Nascimento1; Simões Filho, Newton Vasconcellos²; Mariani, Mariangela³; Okabayashi, Frederico Jun4; Souza, Julia Nogueira5




1Administradora de Empresas, DAF-15/SVMA, São Paulo/SP, smndomingos@prefeitura.sp.gov.br;
²Engenheiro Civil, DEPAVE-1/SVMA, newtonsimoes@prefeitura.sp.gov.br;
³Arquiteta, DEPAVE-5/SVMA, mamariani@prefeitura.sp.gov.br;
4Engenheiro Civil e Advogado, Coordenador da Comissão Interna de Economia de Água, SVMA-G/AT, parquessustentaveis@gmail.com;
5Estagiária de Engenharia Ambiental, SVMA-G/AT, juliansouza@prefeitura.sp.gov.br




RESUMO: O vazamento não visível de água nas tubulações enterradas, intuitivamente sempre foi considerado o grande responsável pelos gastos excessivos em despesas de conta de água da Sabesp em SVMA. A irrigação é responsável por 69% do consumo de água no País entre out/2009 e set/2010, segundo estudo da Agência Nacional de Águas – ANA. Foi realizado um estudo pioneiro preocupado com a gestão sustentável da água na floresta urbana, aplicando a reengenharia na questão do consumo, o seu custo e a conservação da água, visando a implantação simultânea de tecnologias limpas, técnicas da permacultura e a utilização de diversas fontes alternativas de água disponíveis para usos menos nobres, respeitando a particularidade de cada parque urbano. O consumo de água da Sabesp aumenta em época de estiagem para ser utilizado na irrigação e rega da vegetação nos parques ou quando ocorre um problema técnico no sistema de poço semiartesiano. Para subsidiar tecnicamente a priorização e concentrar a ação da sustentabilidade da água, foi adotado de forma inédita na PMSP, o método da curva “ABC”, determinando 10 (dez) parques urbanos que representavam 70% do total de gastos com água, conseqüentemente, de esgoto, cuja tarifa é equivalente à água tratada.






PALAVRAS CHAVES: conservação da água, custo da água, tecnologias limpas, reengenharia, permacultura.



1. INTRODUÇÃO



O conceito de sustentabilidade precisa ser entendido, proposto e aplicado nos espaços públicos como os parques urbanos, para minimizar os problemas das mudanças climáticas e incorporá-lo na vida cotidiana dos frequentadores.
Por outro lado, não temos ainda todos parâmetros que caracterizariam um modelo de um parques urbano sustentável, mas é necessário experimentar e avaliar os resultados nos parques urbanos existentes.

Entendemos que os futuros parques urbanos sustentáveis poderão ser conduzidos simultaneamente em seis frentes de trabalho:




a) a busca constante da sustentabilidade, conceituando os critérios socioambientais para licitação sustentável, através das inovações, tecnologias limpas e técnicas da permacultura;


b) boas práticas de projeto e construção de parques novos sustentáveis;


c) boas práticas de manutenção de parques (do solo, água, floresta, biodiversidade, instalações e equipamentos);

d) educação ambiental dos frequentadores (Ex. Projeto "En-tenda" sustentável* no Parque do Carmo), A3P e cursos de capacitação para os técnicos de SVMA;


e) tecnologia de informação para gestão dos parques (apropriação de custos, procedimentos, banco de dados);

f) captação de recursos para os parques, receber doações de bens e serviços, e parcerias com a iniciativa privada.











Figura 1. Conceitos Base Inerentes a uma Rede Metropolitana de Parques.


SILVA, I. M. e CURADO, M. J. A Sustentabilidade no Espaço Público disponível em http://www.serralves.pt/documentos/conf_paisagem/IsabelSilva_MariaJcurado.pdf
 Acesso em [14/07/2011].




Uma comunidade para atingir a sustentabilidade deve adotar como padrão de comportamento o “triple bottom line”: ser ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável.










Contudo, para tornar a sustentabilidade uma realidade na administração pública municipal através das compras públicas sustentáveis, é imprescindível que todos os setores, não só da SVMA, mas de toda a PMSP adotem a “atitude sustentável”: técnico, administrativo, jurídico e político.




Para a gestão e conservação da água nos parques sustentáveis preliminarmente foi verificada a disponibilidade e o possível aproveitamento das fontes alternativas de água, como as águas descartadas de lagos, nascentes e cisternas, poços rasos inativos, poços profundos, captação de águas pluviais de telhados, drenagem do lençol freático e água de reuso da Sabesp, para depois submeter à analise da qualidade da água para a equipe da VIGIÁGUA/COVISA/SMS, desenvolver uma logística com caminhões pipa para aproveitar em outro local, a água descartada para limpeza das caixas d’águas, piscinas e espelhos d’água.
Entende-se como usos menos nobres da água não potável, a utilização da água para irrigação/rega da vegetação como no Parque do Piqueri, lavagem de piso, abastecimento de espelhos d’água para os peixes e viabilidade de utilizar após a cloração para descarga de sanitários.




Outra preocupação foi a busca de alternativas tecnológicas inovadoras que dispensa do uso de água como o mictório seco suíço, e o sanitário ecológico seco da permacultura para utilização tanto da urina como do composto como adubo para as florestas urbanas.








É importante considerar a utilização do efluente como adubo orgânico após tratamento de esgoto pelo sistema de biorreatores/biodigestores e banhados artificiais - “wetlands” – para irrigação/rega de florestas urbanas.










Como inovação tecnológica utilizar experimentalmente o “bloqueador de ar” que será instalado após o hidrômetro para reduzir o consumo de água da Sabesp; o método não destrutivo de “caça vazamentos” com geofones eletrônicos para localização precisa do vazamento invisível de água da tubulação enterrada e o “Projeto Valor e importância da Água – V.I.D.A.”, concorrente do Programa de Uso Racional de Água – PURA da Sabesp.






2. MATERIAIS E MÉTODOS


Segundo o estudo da curva ABC com 36 parques, entre 2007 e 2009, em média, 8 (oito) parques representaram 70% dos gastos (curva A), 11 parques representaram 20% dos gastos (curva B) e o restante 17 parques correspondem a 10% do total dos gastos com contas de água da Sabesp (curva C). 


Devido à alternância entre alguns parques, adotamos para o nosso trabalho, amostragem da curva “A” com 10 parques municipais.




Analisando parcialmente as contas de água da Sabesp de alguns hidrômetros dos parques - Ibirapuera; Carmo; CEMUCAM; Rodrigo de Gasperi; Parque da Aclimação; Siqueira Campos; Guarapiranga; Piqueri; Luz e Independência – verificamos que a idéia da diminuição dos gastos com pagamento de contas de água da Sabesp, focando apenas a eliminação do desperdício de água nos parques, a princípio, era ineficaz.





Em 2009, foi constituído uma Comissão Interna de Economia de Água dos parques através das Portarias SVMA nºs 139 e 150/09, baseada no estudo denominado “Reengenharia aplicada ao estudo do custo da água da Sabesp e redução do consumo nos parques municipais”.





Inicialmente foi solicitado a todos os administradores dos parques para que realizassem diariamente a leitura real do hidrômetro para detectar a alta do consumo de água e conferir as contas da Sabesp, para solicitar a revisão das contas nos casos de inconsistências.

Realizamos com a colaboração da equipe da VIGIÁGUA/COVISA/SMS, a análise da água das fontes alternativas de água disponíveis, nos termos da Portaria MS 518/2004 do nos parques Ibirapuera; Carmo; Cemucam; Aclimação; Piqueri e Luz.





Com o teste de vazamento noturno, realizado uma única vez pelos vigias dos parques, por meio de duas leituras do hidrômetro numa única noite, à meia noite após o fechamento do parque ao público e enchimento da caixa d’água. Com a segunda leitura às 6h da manhã antes de abrir o parque para o público, é possível calcular com boa precisão, a vazão/consumo real de água neste período e constatar o indício de vazamento invisível na tubulação enterrada de água fria.
Constatado o indício de vazamento invisível, como no Parque do CEMUCAM, foi contratada a empresa especializada popularmente conhecida como “caçavazamentos”, que utilizam geofones eletrônicos para localização rápida e exata do ponto de vazamento invisível de água, não precisando danificar todo o revestimento do piso, principalmente em parque tombado pelo patrimônio histórico.


sealeak@globo.com - caçavazamentos






Os mictórios secos suíços em policarbonato foram instalados na UMAPAZ/Parque do Ibirapuera em substituição dos mictórios de louça convencionais e constatamos que em todos os parques com mictórios tipo cocho em inox estavam com o registro de pressão aberto para higienização, significando alto consumo de água.

No Parque Rodrigo de Gasperi, foi implantado o Projeto V.I.D.A. no prazo de uma semana.
 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO







O sistema de caça vazamentos no Parque do CEMUCAM, resultou na localização exata de 5 pontos de vazamentos, reduzindo o consumo de 2775m³/mes para 443m³/mes, proporcionando uma economia de quase R$25.800,00 ao mês. 








O mictório seco suíço economiza 100mil litros de água por ano/mictório instalado na UMAPAZ. 


No Parque Rodrigo de Gasperi a economia real de água com o Projeto V.I.D.A. registrada foi entre 53 a 60% ao mês, ou seja, redução de consumo de 337m³/mês para 154m³/mês.






Ainda faltam ser implantados experimentalmente: os sistemas de captação de águas pluviais; sanitário ecológico seco no Parque do CEMUCAM e do Carmo e a irrigação com água de lago, nascentes e dos efluentes tratados.











4. CONCLUSÃO

Comparando os dados de custos e de consumo da água e esgoto da Sabesp do mês de maio de 2009 com agosto de 2011, com a mesma base de 36 parques e a garagem Prates, a despesa total que era de R$275.000,00/mês, passou para R$280.210,00/mês e o volume consumido de água de 18.650,00m³/mês, reduziu para 18.075/mês; e o custo real da água em R$14,75/m³, subiu neste período para R$15,50/m³. Nesta esteira, o custo médio por parque em maio/2009 era R$7.450,00/mês e passou para R$7.575,00, e o consumo de água tratada por parque reduziu de 505,00m³/mês para 488,50m³/mês. Avaliando os resultados neste período, significou uma economia mensal de 3,27%. As providencias efetivas adotadas pela Comissão Interna no período entre janeiro de 2010 até hoje, trouxe uma economia média de 3,27%. Porém, não foi possível obter um resultado expressivo pela curva ABC, visto o impacto negativo de 29 a 38% no total das despesas decorrente do Parque Ibirapuera.





Entretanto, acreditamos que com a implantação do PURA da Sabesp e da telemedição, a redução do consumo de água ficará entre 10 a 50%, desde que haja manutenção do sistema hidráulico, e acessoriamente, será beneficiado pela tarifa diferenciada da Sabesp com desconto de 25%.




5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OKABAYASHI, F.J. Reengenharia aplicada ao estudo do custo da água da Sabesp e



redução do consumo nos parques municipais. 2009. Disponível no p. a. nº 2009-0.144.153-4.



SILVA, I. M. e CURADO, M. J. A Sustentabilidade no Espaço Público. Disponível em http://www.serralves.pt/documentos/conf_paisagem/IsabelSilva_MariaJcurado.pdf



UMBUZEIRO, G. A., LORENZETTI, M. L. Fundamentos da gestão da qualidade das águas superficiais: resolução CONAMA 357/2005. 2009.


http://parquessustentaveis.blogspot.com/



6. AGRADECIMENTOS PELO APOIO:



  • Dr. Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho - Secretário de SVMA
  • Carlos Roberto Fortner - Chefe de Gabinete de SVMA
  • Dr. Helio Neves - Assessor Especial de SVMA
  • Rose Inojosa - Diretora da UMAPAZ
  • Linete M. Mezzenga Haraguchi - SVMA
  • Administradores dos parques Ibirapuera, Aclimação, Carmo, Cemucam,Independência, Guarapiranga, Rodrigo de Gasperi, Piqueri, Trianon, Anhanguera e Luz.
  • Equipe técnica do DEPAVE-1;DEPAVE-5 e DEPAVE-8/SVMA
  • Dra. Gisele A. Umbuzeiro - UNICAMP
  • Geraldo Degasperi* http://www.wix.com/josegeraldo/degasperi-arts




Anais do I Congresso de Áreas Verdes da SVMA - Florestas Urbanas, disponível para download:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/arquivos/primeiro_congresso_av.pdf


Entrega de Certificados de Conclusão de Cursos de Aperfeiçoamento

Entrega de Certificados de Conclusão de Cursos de AperfeiçoamentoCom apoio e presença do presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, Edson Simões, a Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales promoveu, no dia 11 de novembro, a cerimônia de entrega dos certificados de conclusão dos cursos de Aperfeiçoamento em Gestão Pública Ambiental, em Direito Administrativo e em Controladoria Governamental. O evento contou com a participação de 58 alunos, além de professores e convidados.
Após cumprimentar os presentes, o presidente lembrou a importância do aperfeiçoamento dos trabalhos realizados na área pública no Brasil, destacando o trabalho da Escola de Contas na melhoria da atuação do servidor público. “Esse trabalho vem sendo desenvolvido há, no mínimo, dez anos e tende a aumentar, porque todos nós, como funcionários públicos, temos uma responsabilidade com o tratamento e com a qualidade dos serviços prestados à população”, disse.
Em um retrospecto histórico, que buscou reforçar a importância da educação para o desenvolvimento de um país, o presidente da Corte de Contas lembrou o Japão, que conseguiu se tornar uma potência após o ataque com bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1945. “Graças à ciência, à tecnologia e aos professores, no início dos anos 70, o país se transformou num Japão competitivo com Estados Unidos e Europa”, afirmou.
O presidente citou também a China, que investiu em pesquisas e no ensino quando não estava inserida na Organização das Nações Unidas (ONU) e no mercado internacional e enviou muitos de seus cientistas para a Inglaterra e outros países da Europa com o objetivo de obter conhecimentos que pudessem ser retransmitidos aos chineses. Ainda em sua observação, destacou que a mesma relação entre educação e desenvolvimento pôde ser vista na Coreia do Sul.
“Portanto, o ensino é fundamental para que aconteça o desenvolvimento de um país, de tal maneira que as diversas categorias sociais conquistem autossuficiência. Por intermédio do ensino é que conseguimos o desenvolvimento de uma mercadoria que ninguém pode roubar: conhecimento. Ninguém pode roubar esse patrimônio. O conhecimento implica em ensino e ensino implica em trabalho efetuado pelos professores”, reforçou. 
Ele prosseguiu lembrando que o papel da escola é de questionar o aluno para, assim, estimular o aprendizado. “A escola não resolve problemas. Ela cria questões para serem resolvidas e é a partir delas que nós aprendemos a teoria e a práxis. Essa Escola de Contas atua no sentido de melhorar o trabalho dos funcionários públicos municipais e de outras áreas para que possamos prestar um bom serviço à população. E o que fica além da qualidade é o conhecimento existencial, fruto desse aprendizado”, concluiu.
Após a fala do presidente, os professores foram convidados a compor a mesa para entregar os diplomas aos alunos. Em seguida, alguns dos presentes fizeram uso da palavra para lembrar a importância dos cursos dos quais participaram e agradecer a dedicação e companhia de colegas e professores.
No encerramento da solenidade, Abrão Blumen, diretor e professor da Escola de Contas, parabenizou professores e alunos pelo empenho durante os cursos e destacou a importância da educação para o desenvolvimento da atuação do servidor público e da própria sociedade. “A presença de vocês nos torna cada vez mais gratificados. A Escola de Contas não termina aqui, nós iniciamos um trabalho, mas o aprendizado é contínuo. O processo de ensino não se encerra com esses cursos, ele continua com vocês, permanentemente”, afirmou.
Participaram da cerimônia os professores Abrão Blumen, Álvaro Caggiano, Ana Mariko Hara, Barbara Popp, Carlos Laberto Martinelli, Dorival Caldeira da Silva, Edna Souza Matos, Helane Christiane Mendes Cabral, Hercules Ricardo Migliano, Itiro Takeda, Izabel Carmargo Lopes Monteiro, José Alberto Bicudo Paranhos, Karina Houat Harb, Lecticia Maria Dias e Silva, Ligia Ribeiro Salsa Fonseca, Luiz Camargo, Marcos Alcyr Brito de Oliveira, Marcos Tadeu Barros de Oliveira, Marcos Vicente Arrivabene Sanches, Maria Herminia Penteado Moccia, Mariana Uyeda, Moacir Marques da Silva, Orlando de Carvalho Sbrana, Rosano Pierre Maieto, Sebastião Luz de Brito, Soila Barbosa, Valmir Leôncio da Silva e Wagner Dal Medico.
A solenidade também contou com participação e agradecimento especial a dois novos professores que foram alunos de cursos de aperfeiçoamento da Escola de Contas: Ivan de Oliveira Mello, responsável pelas aulas de “Gestão de Recursos Sólidos Urbanos”, e Frederico Jun Okabayashi, professor do curso “Desafio da Gestão Sustentável da Água nos Parques Públicos”.