Norte-americano cria lâmpada de plástico flexível mais sustentável que o LED
07 de December de 2012 • Atualizado às 11h00 
Feita de plástico maleável, a lâmpada não quebra e pode ser moldada em diversos formatos. | Foto: Divulgação
David Carroll, professor de física na Universidade de Wake Forrest, nos
 EUA, criou uma nova lâmpada de plástico flexível. A tecnologia, 
batizada de FIPEL, é mais econômica e mais duradoura que o LED, e não 
utiliza mercúrio e nem resíduos cáusticos.
A nova fonte de iluminação promete ser mais eficiente que o LED. Além 
de emitir uma luminosidade mais intensa do que os produtos atualmente 
disponíveis no mercado, a FIPEL é uma lâmpada produzida apenas com 
plástico, que não quebra, como as convencionais, e nem derrete, como os 
LEDs. Além disso, por ser flexível, o material é capaz de ser moldado em
 diversas formas, permitindo diferentes usos na decoração de ambientes.
Embora a FIPEL seja mais brilhante do que o LED, a luminosidade é menos
 artificial e não agride os olhos, ao contrário das outras lâmpadas. 
Isso acontece porque o material tenta reproduzir a luz solar natural, a 
qual os olhos já estão acostumados. No entanto, é possível alterar as 
cores do plástico, conferindo mais um recurso decorativo.
A eficiência da FIPEL fica por conta das três camadas plásticas que 
formam a lâmpada. Compostas por nanopartículas, as partes ficam 
aquecidas quando a corrente elétrica passa por elas. Outra vantagem 
desta fonte de luz é a sua composição, que não contém mercúrio e nem 
substâncias cáusticas, que contaminam o meio ambiente e podem causar 
danos à saúde das pessoas.
Carroll e sua equipe ainda afirmam que cada exemplar pode durar mais de
 dez anos com a mesma intensidade de quando foi comprada.  A intenção 
dos criadores é fazer com que a mesma luz tenha aplicações diferentes, 
seja nas residências, na iluminação pública, em cenários teatrais, em 
bares ou casas noturnas.
A universidade ainda não firmou todos os acordos comerciais, 
entretanto, é possível que os primeiros exemplares cheguem ao mercado no
 ano que vem. Carroll ainda afirma que a FIPEL tem baixos custos de 
produção. Com informações do TreeHugger.
Redação CicloVivo
 
