segunda-feira, 9 de julho de 2012

Placa PVT - fotovoltaica e térmica inédita: Placa solar com fibras de coco!


5/Julho/2012

Engenheiro desenvolve placa solar com fibras de coco



Com custo de R$ 3 mil, sistema tem capacidade de geração de 120 kWh por mês



Aline Rocha

Divulgação: Fernando Alves Ximenes
O engenheiro cearense Fernando Alves Ximenes desenvolveu uma nova placa solar PVT, que possui sistemas fotovoltaico e térmico. O aparelho é feito com fibras de coco retiradas das praias do estado e está sendo testado em uma casa da cidade de Itaitinga, no Ceará.
A placa é capaz de gerar 120 kWh/ mês e tem um custo total - com instalação, baterias, lâmpadas e chaves inclusas - de R$ 3 mil, de acordo com o engenheiro. O sistema PVT permite que o aparelho produza eletricidade e aqueça a água, substituindo o chuveiro elétrico. 
Ximenes pretende estender o uso da placa solar de fibra de coco para residências do programa Minha Casa, Minha Vida do Ceará.


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Microgeração solar pode impulsionar o uso 
Publicado em: 26/6/2012 às 15h06



http://abrava.com.br/?Canal=8&OperId=4148&Channel=Tm90JiMyMzc7Y2lhcw== 
Casas autossuficientes 
Outra iniciativa de peso, conta, é o desenvolvimento de residências autossuficientes em energia elétrica no âmbito do programa habitacional Minha Casa Minha Vida. É que, usando fibra de coco de praia, ele criou a placa PVT - fotovoltaica e térmica, que capta energia solar e a transforma em eletricidade e água quente, substituindo o chuveiro elétrico. Segundo ele, a Caixa Econômica Federal tem interesse em incluir o aparelho no programa do governo federal. Já estamos com uma casa piloto em Itaitinga, para que a Caixa estude a possibilidade de utilizar a placa PVT no Minha Casa, Minha Vida. Para os beneficiários seria excelente, pois eles não teriam que pagar nada a mais e poderiam evitar os gastos com energia todo mês, afirma Ximenes. Conforme disse, a placa PVT tem capacidade de produzir até 120 KWh por mês. Tal produção, afirma, é mais do que o suficiente para suprir a demanda de uma família de baixa renda, que, segundo ele, consome em média 50 KW/h por mês. Acho que em breve até alguns membros da classe média acharão viável o uso da placa, comenta. Quanto aos custos, Ximenes sustenta que adotar o uso da energia solar não é caro. A placa solar fabricada com fibra de coco custa até R$ 3 mil, incluindo a instalação, baterias, lâmpadas e chaves, destaca o especialista. Além de consumir o que geram, as pessoas ainda economizarão na tarifa de energia, fala. No entanto, para que os projetos se expandam, argumenta o engenheiro, vai ser preciso a população acreditar na viabilidade dessa fonte. O que precisa é que a energia solar seja popularizada. Ela é viável e realmente funciona. Tem eficiência e é até melhor que a hidráulica, pela sua eficiência, justifica. Sem contar os ganhos para o País, reforça Ximenes. Atualmente, 30% da demanda de energia no Brasil é residencial. Se apenas 10% dessas casas adotassem a tecnologia, haveria uma redução de 3% no consumo e essa economia equivaleria a três vezes o volume poupado de energia durante o horário de verão. Isso destravaria o sistema e seria uma saída para o problema da eficiência energética, explica. Se a adesão fosse de 17% dos lares, a economia no consumo seria de 5%, o que corresponderia à energia gerada pelas usinas de Angra I e II, fala.

Placa de energia solar feita com fibra de coco está sendo testada em casa popular do Ceará




Criador da tecnologia, Fernando Ximenes (à esquerda) testa o sistema em casa-piloto na cidade de Itaitinga, no Ceará
Criador da tecnologia, Fernando Ximenes (à esquerda) testa o sistema em casa-piloto na cidade de Itaitinga, no Ceará Foto: Divulgação

Raiane Nogueira

Na tentativa de reduzir o custo das tecnologias sustentáveis, para incentivar a incorporação dessas alternativas a programas de habitação popular, o engenheiro mecânico Fernando Ximenes desenvolveu um sistema de energia solar econômico, feito com fibras de coco. O criador da novidade — que está sendo testada numa casa da cidade de Itaitinga, no Ceará — quer estendê-la para unidades do "Minha casa, minha vida" destinadas a famílias de baixa renda.
A placa PVT capta energia solar para geração de eletricidade e para aquecimento de água, substituindo o chuveiro elétrico. O custo total do aparelho — com instalação, baterias, lâmpadas e chaves — gira em torno de R$ 3 mil. O sistema produz até 120kWh por mês. Ximenes afirma que é suficiente para suprir a demanda de até duas famílias de baixa renda, que consomem cerca de 50kWh por mês, cada.


Leia mais: http://extra.globo.com/casa/construcao/placa-de-energia-solar-feita-com-fibra-de-coco-esta-sendo-testada-em-casa-popular-do-ceara-5358395.html#ixzz2086KzlZt