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Saev Ambiental
fiscaliza água de chuva na rede de esgoto http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=35327 | ||||
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A partir desta
sexta-feira (10/2) todas as residências de Votuporanga serão visitadas por
equipes da Saev Ambiental que terão como objetivo verificar o despejo irregular
de água pluvial na rede de esgoto. As tubulações devem ser independentes, ou
seja, a água da chuva não pode ser lançada na mesma rede que recebe o esgoto. A
prática é irregular com punição prevista pelo Código Sanitário Estadual, Código
Municipal de Obras e normas da Saev Ambiental.
De acordo com o
engenheiro coordenador do trabalho, Aldo Takao Okoti, o morador que possui o
imóvel em situação irregular será notificado para fazer a correção num
determinado período. Após o prazo, a equipe de fiscalização voltará ao local
para verificar o imóvel. O proprietário que não cumprir as determinações estará
sujeito as penalidades previstas em lei.
As visitas serão feitas
sempre às sextas-feiras, das 8h às 17 horas. Os fiscais atuarão em dupla com
entrada nas residências para avaliar as tubulações internas. O engenheiro Okoti
observa que a equipe estará devidamente uniformizada com crachá de
identificação. “Precisamos que o morador colabore com este trabalho e permita a
visita, uma vez que a interligação está fora da lei e pode trazer muitos
prejuízos a ele”, comenta. Dúvidas, o morador deve ligar para o 08007701950.
Início
A cada sexta-feira a equipe estará em uma região
diferente da cidade. Nesta semana, será a vez dos bairros Jardim Santa Paula,
Bela Vista, Jd Eldorado e Jd. Marim.
Objetivo
A iniciativa
busca acabar com as interligações irregulares da canalização que despeja a água
de chuva na rede de esgoto da residência, uma vez que traz diversos transtornos
para o morador e também para o funcionamento da Estação de Tratamento de Esgotos
“Antonio Polidoro”. De olho nisso, dentro das exigências técnicas para a
construção da ETE, a Cetesb solicitou a fiscalização; a última foi feita em
Votuporanga há cerca de dois anos.
O superintendente da Saev
Ambiental, Eng. Marcelo Marin Zeitune, explica que a rede coletora de esgoto é
projetada apenas para descarte dos efluentes líquidos domésticos. No entanto,
alguns profissionais optam por interligar a tubulação das residências, fazendo
com que a chuva absorvida pelos ralos de quintais seja despejada no ramal do
esgoto. “Quando isso acontece e o volume de chuva é muito grande, as redes não
conseguem dar vazão a todo o material, causando retorno de esgoto em diversas
casas, e não somente nas que estão irregulares. O problema também acontece na
rede de esgoto das ruas, que provoca inclusive o deslocamento das tampas de
bueiros e, consequentemente, acidentes de trânsito e com pedestres”, destaca.
Na ETE, o volume excessivo da água com o esgoto sobrecarrega o
sistema e prejudica a eficiência do tratamento. A rede de esgoto deve receber
apenas a água dos ralos internos e, a de chuva, dos ralos externos.
(Assessoria de Imprensa)
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