terça-feira, 3 de maio de 2011

Corrupção e mudanças climáticas: Sem recibo...


Estudo mostra que corrupção afeta combate às mudanças climáticas

Postado em 02/05/2011 ás 17h57 

autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2458



O estudo “Corrupção Global: Mudanças Climáticas”, feito pela ONG Transparência Internacional, mostra um alerta sobre os impactos da corrupção sobre o clima. Segundo a publicação, se as autoridades do clima não estiverem preparadas, a corrupção pode comprometer as lutas contra os efeitos das mudanças climáticas.
A pesquisa, que contou com a participação de 50 especialistas, mostrou o problema e também deu recomendações de coisas que poderiam ser feitas para impedir que desastres ocorram por causa da corrupção.
Entre todos os países analisados, os que se mostraram mais vulneráveis são aqueles com os índices mais altos de corrupção, como Bangladesh, Honduras, Mianmar, Nicarágua e Vietnã. Esses cinco países abrigam quase 300 milhões de pessoas e a estimativa é de que até 2015, esse número suba para 375 milhões de pessoas, suscetíveis aos desastres climáticos.
As recomendações feitas pelos especialistas para mudar esse cenário incluem ações colocadas em prática durante as conferências pelo clima, que devem exaltar o fato de que a transparência é importante para o combate aos efeitos das mudanças climáticas. Além disso, todos os projetos devem ser independentes e terem constante acompanhamento de especialistas.
Cabe à sociedade civil monitorar o compromisso governamental de redução nas emissões e colaborar para o desenvolvimento de projetos nacionais. Isso reduz as possibilidades de haver corrupção entre os representantes públicos. A transparência citada no estudo, não deve, no entanto, estar atrelada somente às autoridades, mas precisa estar presente também na sociedade civil e no setor privado, para que os sistemas funcionem desde o início.
A preocupação com a corrupção se torna mais alarmante pelo fato de que as mudanças climáticas têm sido alvo de investimentos. A estimativa é de que sejam investidos 700 milhões de dólares nesse segmento até 2020. Conforme explicitado no relatório: “De onde fluem novos fluxos de dinheiro por meio de mercados e mecanismos novos, sempre existe o risco de corrupções”.

Redação CicloVivo