sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Estudo Green City Index, Siemens: Singapura é a cidade mais verde da Ásia

Estudo Green City Index, Siemens: Singapura é a cidade mais verde da Ásia

Publicado em 17 de February de 2011.

http://www.greensavers.pt/2011/02/17/estudo-green-city-index-siemens-singapura-e-a-cidade-mais-verde-da-asia/
 
 
A cidade de Singapura é a mais verde de toda a Ásia, de acordo com o Green City Index, estudo desenvolvido pelo Economist Intelligence Unit para a Siemens.



O estudo analisou a sustentabilidade ambiental de 22 das principais cidades asiáticas e concluiu que a cidade de Singapura se destaca nos ambiciosos objectivos ambientais e a sua eficiência em atingi-los.



“Noutras cidades asiáticas, por outro lado, a notoriedade ambiental e a iniciativas de protecção climática estão a ter um papel cada vez mais importante”, afirma o estudo.



Bem classificadas no estudo ficaram também Hong Kong, Osaka, Seul, Taipe, Tóquio e Yokohama.



Num terceiro nível intermédio encontramos as cidades de Pequim, Banguecoque, Nova Deli, Jacarta, Guangzhou, Kuala Lumpur, Nanjing, Wuhan e Xangai.



Numa perspectiva menos sustentável aparecem as cidades de Bangalore, Kolkata, Hanói, Manila e Bombaim, sendo que Carachi fecha o ranking.



Tal como os restantes Green City Index, o asiático examina a performance ambiental das 22 maiores cidades asiáticas em oito categorias: energia e CO2, utilização de solo e edifícios, transportes, resíduos, água, saneamento, qualidade do ar e governance ambiental.



Entre as conclusões positivas do estudo estão aspectos como o aumento da atenção para com temas relacionados com o ambiente, emissões anuais de CO2 menores que as europeias, por exemplo, e uma menor produção de resíduos (375 quilos per capita/ano, contra 465 kgs na América Latina e 511 na Europa).



Ainda assim, as metrópoles asiáticas ainda têm muito que fazer para acompanhar as suas congéneres sul-americanas, por exemplo, no que toca às energias renováveis. Assim, apenas 11% do total de electricidade gerada nestas 22 cidades provém de renováveis – na América Latina esta percentagem é de 64%.



Saiba tudo sobre o Green City Index neste link.



Os maiores desafios do continente asiático vêm da crescente urbanização, que terá um impacto substancial nas infra-estruturas: mais habitantes significa mais energia, água potável, transportes e casas energeticamente eficientes.



De acordo com o Banco de Desenvolvimento Asiático, para responder a esta tendência as cidades asiáticas terão de construir 20 mil novas casas, 250 quilómetros de estradas, novas infra-estruturas para transportes e garantir seis milhões de litros de água potável adicional. Tudo numa base diária!



“A batalha contra as mudanças climáticas será decidida nas cidades. Isto aplica-se à Ásia mais do que a qualquer outra parte do globo. Mas apenas nas cidades verdes valerá a pena viver no longo prazo”, explicou Barbara Kux, chief sustainability officer da Siemens.



O Green City Index arrancou em 2009, com o estudo sobre a sustentabilidade urbana na Europa, onde saiu vencedora a cidade de Copenhaga, na Dinamarca.



No ano passado o estudo chegou à América Latina e galardoou Curitiba, no Brasil. De acordo com a Siemens, o estudo vai agora “visitar” outras partes do globo.


Confirmados estão já um estudo que analisará as cidades africanas e outro que terá como ponto de partida as cidades alemãs.