domingo, 23 de janeiro de 2011

PARTICIPE DO FÓRUM VIRTUAL SUSTENTÁVEL DO GLOBAL SOCIAL IMPACT - GSI JAM, DE 9 A 12 DE FEVEREIRO



http://www.globalsocialimpact.org/gsi/gsijam/

“Uma sociedade global engajada e unida onde indivíduos, organizações sem fins lucrativos, empresas, acadêmicos, e setores do governo colaboram para a criação de mudança social positiva em suas comunidades e no mundo”

Global Social Impact - GSI





O que é o GSI JAM?


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O GSI JAM é um debate em meio virtual que vai reunir organizações da sociedade civil, empresas, instituições acadêmicas e órgãos do governo em torno de inovações que podem ajudar as instituições a se tornarem mais sustentáveis. Esta plataforma on-line vai agregar a competência e a visão de centenas de especialistas e indivíduos da América Latina e de outras partes do mundo numa série de discussões com foco na sustentabilidade organizacional.



À medida que os setores se aproximam e novas ideias surgem, amplia-se o envolvimento em parcerias estratégicas para aumentar globalmente a escala das iniciativas sociais. Novos modelos em busca de impacto social estão sendo desenvolvidos por organizações sem e com fins lucrativos. Elas reavaliam o significado de ser socialmente responsáveis e de como se tornar indivíduos fortalecidos na colaboração com a sociedade, embora lutem para entender qual deve ser o modelo organizacional mais adequado para elas: filantropia estratégica, sustentabilidade ou ambas, e como migrar de um modelo para o outro.



Ao mesmo tempo, há um desafio na priorização de programas que resultem no maior ganho social a partir do investimento e na medição de resultados do impacto social. Ao acompanhar as importantes discussões no JAM, será possível entender melhor o status atual da sustentabilidade organizacional, abordar os principais desafios, propor ferramentas e estratégias para se tornar mais sustentável e abrir possibilidades de inovação no futuro.



Após o JAM, a GSI vai produzir um relatório a ser compartilhado com os participantes, sintetizando os principais achados e ressaltando as ideias criativas e as reflexões vindas do mundo todo. Esse documento apresentará as principais tendências em modelos sustentáveis de inovação organizacional identificados durante o evento.



O conteúdo resultante também servirá como uma chamada à ação acerca de temas-chaves e um guia pragmático para ajudar as organizações a inovarem, projetarem e otimizarem suas estratégias. Todo esse conteúdo vai estabelecer as bases para a 3a Conferência Internacional, a ser realizada em São Paulo em agosto de 2011.



Junte-se a representantes de todos os setores de 9 a 12 de fevereiro, na discussão de ideias e estratégias inovadoras em prol da sustentabilidade das organizações.



Se você tiver dúvidas, por favor, escreva-nos pelo e-mail info@globalsocialimpact.org



Visite o hotsite http://www.gsi.org.br/gsijam para obter informações sobre o GSI JAM.







Dinâmica dos Fóruns

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As atividades do GSI JAM serão iniciadas às 10 horas do dia 9 de fevereiro, com a apresentação de dois vídeos, um do Professor Stuart Hart e outro do ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Melvyn Levistky. Ao final dos vídeos, Stuart Hart e Ricardo Young, dois especialistas de renome irão debater sobre Filantropia Estratégica e Sustentabilidade durante uma hora. O público poderá interagir com os dois, fazendo perguntas e comentários.



Os debates serão realizados em formato de texto, conforme agenda estabelecida para o evento e o público poderá participar escrevendo e postando suas ideias e experiências. Suas opiniões serão lidas por todos os debatedores e participantes, apoiados por moderadores, também especialistas nos temas. A partir das 11 horas, as cinco salas virtuais de debate serão conduzidas por debatedores e moderadores com experiência no assunto. Os participantes poderão navegar pelas cinco salas paralelas, escolhendo o tema de sua preferência. No entanto, continuam com acesso a todas as salas, podendo entrar em cada uma delas no período de sua conveniência e permanecer o tempo que desejarem.

Para referência dos participantes, nos próximos dias será disponibilizada uma agenda para que possam conhecer os nomes dos debatedores e moderadores, bem como os horários em que estarão presentes. Entretanto, o debate no JAM ocorrerá ininterruptamente por 96 horas com a participação de pessoas de vários lugares do mundo postando perguntas, comentários e ideias. Sendo um evento internacional em português e inglês, as postagens serão traduzidas periodicamente, podendo ocorrer um intervalo de tempo entre a entrada do comentário e a tradução.. O evento é virtual, em tempo real e depende da postagem de reflexões e questões pelos participantes.


Após o GSI JAM, será elaborado um relatório quantitativo e qualitativo acerca das questões mais abordadas. O documento será distribuído a todos os participantes do evento.



Se você e sua rede de relacionamentos participarem, poderão debater temas em conjunto e receber o relatório dos assuntos mais comentados durante o evento.




Temas debatidos:





  1. Filantropia Estratégica e Sustentabilidade
  2. Parcerias intersetoriais de benefício mútuo
  3. Ferramentas de gestão para organizações do Terceiro Setor
  4. A empresa social como alternativa de sustentabilidade
  5. Iniciativas de investimento público e privado



 

Filantropia Estratégica e Sustentabilidade







A filantropia estratégica ocorre, por exemplo, quando as parcerias intersetoriais desenvolvem uma atuação sistemática e baseada em estratégias estabelecidas, buscando respeitar o interesse dos parceiros. Nas ações com foco na sustentabilidade, a organização da sociedade civil independe do investimento social oferecido pela empresa parceira, o qual corresponde a uma parcela reduzida dos fundos de que necessita para manter suas iniciativas. Mas será que a filantropia estratégica é um passo que precede a sustentabilidade? Do que precisa uma instituição para atuar com a abordagem da sustentabilidade? Pode-se entender a função da empresa como a criação de produtos e serviços para atender demandas, com isso gerando riqueza. Neste contexto, cabe ao Estado o papel de regulação do mercado, enquanto uma função importante das organizações da sociedade civil consiste no controle social, estabelecendo padrões, formando grupos de pressão e de monitoramento para fazer com que a riqueza gerada na empresa seja compartilhada. É viável transformar esse jogo de poder numa ação orgânica, socialmente responsável, economicamente viável e ambientalmente correta. Quando se pensa em atividades com foco na Base da Pirâmide, conforme preconizado por Prahalad e Hart, vem à mente a visão de pequenos negócios ou da população em geral na condição de fornecedores, funcionários, parceiros ou clientes de grandes corporações. Em que medida pode-se afirmar que essas populações passam a ser incluídas socialmente nesse processo? E será que os mercados são condição necessária e suficiente para dar conta dos problemas sociais e ambientais que afligem as sociedades contemporâneas? Como tem sido elaborada a estratégia de atuação de sua empresa ou organização? O que está funcionando e o que ainda não deslanchou? Você percebe algum incentivo à sustentabilidade de empresas e de organizações participantes de uma mesma cadeia produtiva? Compartilhe essa importante experiência e traga suas dúvidas e propostas.



Vamos discutir esses e outros temas ligados a Filantropia Estratégica e Sustentabilidade de 9 a 12 de fevereiro de 2011. Participe!







Parcerias intersetoriais de benefício mútuo







As empresas que tendem a buscar parcerias intersetoriais para executar suas ações sociais consideram tal forma de trabalho mais eficiente e capaz de reduzir os custos da atuação social. Aquelas que preferem manter-se autônomas acusam questões como falta de confiança, carência de informações e experiências frustradas permeando sua decisão. As organizações da sociedade civil que têm uma visão positiva das parcerias frisam os benefícios: aperfeiçoamento da capacidade de gestão; modernização de práticas gerenciais; ampliação do network; fortalecimento da imagem; ampliação do acesso a recursos. Aquelas que evitam fazer alianças ressaltam: incompatibilidade da lógica e dos ritmos de trabalho; falta de conhecimento e sensibilidade da empresa para os problemas sociais; caráter arrogante e impositivo ou paternalista e condescendente da empresa em relação à entidade; falta de clareza quanto às intenções da empresa e os valores que norteiam sua ação; insegurança quanto à duração do relacionamento.Será que o estímulo à proatividade das organizações da sociedade civil, somado à sensibilização das empresas para um relacionamento mais equilibrado nas decisões vitais para o destino das alianças colabora para o aperfeiçoamento das alianças intersetoriais? É justificado o interesse das empresas pelo benefício de imagem ou o benefício financeiro? E o das organizações sociais pelo benefício financeiro? É viável profissionalizar alianças de cunho assistencialista? De forma transparente, o que é o benefício mútuo? É o benefício meramente financeiro? E ele pode prescindir do bem da coletividade ou as duas coisas estão sempre atreladas.Alianças de benefício mútuo que não estejam alinhadas com a estratégia e missão corporativa são viáveis no longo prazo. Qual é a sua experiência em parcerias? Quais os pontos que gostaria de destacar? E os desafios que observa? Você percebe algum incentivo à sustentabilidade de empresas e de organizações participantes de uma mesma cadeia produtiva? Compartilhe seus questionamentos e reflexões durante o JAM

Vamos discutir esses e outros temas ligados a Parcerias Intersetoriais de benefício mútuo de 9 a 12 de fevereiro de 2011. Participe!








Ferramentas de gestão para organizações do Terceiro Setor





O mero interesse pelo bem da coletividade já não basta. O acesso a verbas públicas e privadas e mesmo o uso excelente dos recursos exigem uma administração mais profissionalizada das organizações do Terceiro Setor. É cada vez mais importante que as organizações – com e sem fins lucrativos – implementem ferramentas de gestão que lhes concedam transparência, viabilizem processos mais eficientes, permitam o monitoramento de indicadores e, em última análise, tragam sucesso a suas iniciativas. Definir missão, valores e objetivos e, dentro desse plano maior, implantar ferramentas que permitam o acompanhamento de indicadores de resultados, confirmando o caminho até os objetivos traçados. Mas quais são as ferramentas essenciais? Quais têm implantação mais ágil? Quais são as exigências feitas por possíveis parceiros financiadores no Brasil? Quais ferramentas indicam que a organização está em linha com as estratégias que se propôs? Quais correspondem a uma prestação de contas? Existe algum modelo sintético de planejamento mais adequado às necessidades das organizações sociais? Há ferramentas corporativas de gestão adaptáveis às necessidades das organizações do terceiro setor? E no caso de elaboração de projetos? Como confirmar as reais necessidades aos olhos do apoiador potencial? Como calcular a verba necessária e a destinação a cada rubrica, de modo a garantir a consecução de um projeto? Como você vê sua organização? Percebe algum diferencial em sua atuação, se comparada às demais? Existe dentro do processo de planejamento estratégico da organização oportunidade de buscar nichos inexplorados, como públicos, serviços ou produtos? Existe espaço para que as empresas e organizações aprendam umas com as outras e adaptem ferramentas, processos e soluções já adotadas? E mais: como vai ser operada a gestão das organizações a partir de agora, com as verbas públicas e privadas cada vez menos orientadas para a estrutura organizacional? Como tem sido a experiência de sua organização no uso de ferramentas de gestão? Quais pontos você gostaria de destacar? E os desafios que observa nesse sentido? Compartilhe seus questionamentos e reflexões durante o JAM.





Vamos discutir esses e outros temas ligados a Ferramentas de gestão no Terceiro Setor de 9 a 12 de fevereiro de 2011. Participe!





A Empresa Social como alternativa de sustentabilidade


Embora modelares na ação e na firmeza de propósitos, por muitos anos as organizações da sociedade civil contaram com o recebimento de donativos para o cumprimento de sua missão e para sua própria existência. Para tanto, muitas delas mantinham alianças perenes com empresas e recebiam verbas constantes do poder público, tornando-se dependentes desses recursos. Em paralelo, o voluntariado se provava complexo e muitas vezes pouco confiável, o que passou a exigir a contratação de mão de obra e a inserção de novas despesas no balanço mensal.Recentemente, a maioria das organizações passou a desenvolver parcerias menos estáveis com essas instituições, em sua busca por verbas e recursos não financeiros. Tais relações têm a duração de projetos ou de obras, e poucas delas miram a gestão organizacional. A sobrevivência demanda esforços diferenciados e uma linguagem ainda desconhecida. Algumas organizações optaram por desenvolver produtos e serviços com essa finalidade – embora, por vezes, esse esforço as desvie da missão a que se propuseram. Outras, tentando isolar a possibilidade de contaminação de seus propósitos, decidiram estabelecer empresas privadas em paralelo às organizações sociais, em iniciativas com bases intrincadas.Surgiram as empresas sociais: modelos comerciais implantados pelas organizações da sociedade civil sem desviá-las de sua missão e reduzindo a dependência de iniciativas públicas e privadas. Era mais do que uma alternativa de captação de recursos – essas organizações buscam sua sustentabilidade. Aos poucos, elas vão se inserindo em cadeias produtivas e assumindo um perfil misto de empresa e organização social. Mas quais são as vantagens e os desafios nesse formato? Ele se aplica a qualquer organização social? Quais são os modelos já existentes? A empresa social tem capacidade de oferecer produtos e serviços em escala ou deve se organizar em “cooperativas” com organizações semelhantes, a fim de atender grandes corporações? Manter uma linha restrita de produtos e/ou um fornecimento em escala reduzida é uma opção? Por outro lado, como se manter fiel aos princípios?





Vamos discutir esses e outros temas ligados a Parcerias Intersetoriais de benefício mútuo de 9 a 12 de fevereiro de 2011. Participe!






Iniciativas de investimento público e privado





Investimento social privado se dá sob a forma do “repasse voluntário de recursos privados de forma planejada, monitorada e sistemática para projetos sociais, ambientais e culturais de interesse público”, conforme definição do GIFE. Contudo, em boa parte das empresas, o negócio ainda é muito isolado da ação socioambiental. Há casos em que os funcionários desconhecem as ações realizadas pelas empresas. E o tratamento dado pelos gestores às iniciativas comerciais ainda costuma ser diferente daquele dado às iniciativas socioambientais. Quando se determina o público ao qual se destinam tais iniciativas e investimentos, sejam eles públicos ou privados – a base da pirâmide – realça-se a necessidade de geração e fortalecimento de novos negócios, incentivo ao empreendedorismo e à inovação. Mas será que outras formas de investimento social devem ser consideradas? Será que as empresas estão refletindo quanto aos públicos a quem destinar os recursos? E o modelo na base da pirâmide, o que muda, o que permanece? De sua parte, o Estado conta com a sociedade organizada para cumprir parte dos serviços garantidos aos cidadãos e oferece recursos de cunho financeiro e não financeiro para esse fim. Carece, contudo, de transparência na destinação dessas verbas. Onde estão esses recursos públicos e privados e quais são os públicos e tipos de projetos preferidos pelos governos e pelas empresas? E o que acontece no exterior – em comparação com o Brasil, a destinação de verbas é mais fluida, menos burocrática, mais transparente? E em termos de políticas públicas, o que existe como ideia e como prática? Como as organizações da sociedade civil podem influenciar as políticas públicas, de modo a fortalecer sua agenda? E como o governo enxerga a sua participação e a da sociedade civil no desenvolvimento das políticas públicas? Existem formas de melhorar a interação entre os setores públicos e privados em iniciativas conjuntas de investimento? Qual é a sua experiência na concessão ou no recebimento de investimentos públicos e privados? E você conhece as ações realizadas pela empresa onde trabalha? Quais pontos gostaria de destacar? E os desafios que observa nesse sentido? Compartilhe seus questionamentos e reflexões durante o JAM.

Vamos discutir esses e outros temas ligados a Iniciativas de investimento público e privado de 9 a 12 de fevereiro de 2011. Participe!