quarta-feira, 22 de setembro de 2010

BIOENGENHARIA DE SOLOS - ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS

Solução encontrada na bioengenharia de solos para estabilização de encostas de um parque.

Bioengenharia de Solos  ou Engenharia Natural/verde - conceitos - FONTE:  http://bioengenhariadesolos.blogspot.com/


  • Técnicas (biotécnicas) em que plantas, ou partes destas, são utilizadas como material vivo de construção. Sozinhas, ou combinadas com materiais inertes, tais plantas devem proporcionar estabilidade às áreas em tratamento. Hugo Meinhard Schiechtl – pai da bioengenharia de solos moderna (1922 a 2002 / Áustria).

  • Área da ciência que se ocupa com a perenização de cursos de água e estabilização de encostas, bem como o tratamento de voçorocas e erosão do solo, através do emprego de material (vegetal) vivo combinado com estruturas inertes como madeira, pedra, geotexteis e estruturas metálicas. Florin Florineth – Professor catedrático do Instituto de Bioengenharia de Solos de Viena / Áustria













sábado, 18 de setembro de 2010

DESTILADOR DE ÁGUA A ENERGIA SOLAR

Esalq cria destilador de água a energia solar
Caio Albuquerque - Agência USP - 04/05/2010

O custo da água destilada é 20 vezes mais baixo. O protótipo é capaz de destilar até 3,3 litros de água ao dia e atende à demanda na área de Química da Esalq.[Imagem: Paulo Soares]Os destiladores convencionais, usados em laboratórios de análises químicas, chegam a consumir até 48 litros de água para se obter 1 litro com índice satisfatório de pureza.



Buscando encontrar alternativas para o gasto excessivo, tanto de água como de energia elétrica, o professor Marcos Yassuo Kamogawa, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, desenvolveu um destilador que produz água de alta pureza com baixo custo de produção e é ambientalmente correto.



Água destilada de baixo custo



"O produto proposto emprega como fonte de aquecimento a radiação solar que produz a vaporização da água sendo posteriormente condensada em um sistema resfriado a gás", conta o professor Kamogawa.



Nos sistemas convencionais, para a produção de 1 metro cúbico (m³) de água destilada o custo estimado é de R$ 280,00 (energia elétrica e água).



Com o equipamento montado pela equipe do professor Kamogawa, estima-se que esse custo possa ser até 20 vezes mais baixo. O protótipo é capaz de destilar até 3,3 litros de água ao dia e atende à demanda na área de Química da Esalq.



Destilador a energia solar



O equipamento, que foi montado em laboratório, é um protótipo construído com peças de aquecedor solar doméstico, com a diferença que, no reservatório de água quente, foi inserido um anteparo de resfriamento para que se capture a água condensada e destilada para uso no laboratório.



"Todo esse processo é feito sem qualquer emprego de energia elétrica, apenas a partir de radiação solar. Assim economiza-se energia e água, uma vez que não há uma fonte de resfriamento onde se perde água corrente e toda a água colocada no reservatório é assim reaproveitada", relata Kamogawa.



Responsabilidade ambiental



Sobre o potencial produtivo, o resultado ainda é relativamente baixo, já que no sistema convencional, em cinco horas de trabalho produz-se até 30 litros de água em média, enquanto o protótipo é capaz de destilar até 3,3 litros de água ao dia, mas ainda assim o equipamento atende a demanda na área de Química da Esalq.



"O potencial de produção ainda é baixo, mas já atende nosso consumo, necessitando apenas que se estoque essa água diariamente", comenta o professor.



O projeto agora tem continuidade na busca para melhorar o desempenho na produção de água e, ao mesmo tempo, utilizar o equipamento como alternativa de dessalinização e para tratamento de resíduos do próprio laboratório.



"Uma análise química qualquer pode produzir um resultante com até 80% de água, por exemplo, e, em vez de enviar esse resíduo para aterro ou incineração, queremos tratar esse composto de modo a reutilizar a água, diminuindo os custos com o descarte e qualificando ações de responsabilidade ambiental dentro do campus."



Destilador economicamente viável



Ainda em processo de aprimoramento, Kamogawa reforça a viabilidade econômica do projeto. Segundo o professor, o destilador solar pode ser oferecido a inúmeros segmentos da cadeia produtiva, podendo inicialmente substituir os equipamentos de purificação de água em laboratórios de análises químicas, clínicas e biológicas.



"Há potencialidade de transferência dessa ferramenta para o setor produtivo, se pensarmos que o sistema de produção de aquecimento solar residencial já é algo estabelecido no mercado, sendo apenas necessário investir em um reservatório adequado para cada setor, mas ainda há de se ressaltar que o benefício ambiental proporcionado pelo destilador solar é o ponto forte do projeto", finaliza o professor.





Fonte: Site Inovação Tecnológica- www.inovacaotecnologica.com.br URL: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=destilador-agua-energia-solar

Citação Bibliográfica - Norma ABNT
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Esalq cria destilador de água a energia solar. 04/05/2010. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=destilador-agua-energia-solar. Capturado em 18/09/2010.









sexta-feira, 17 de setembro de 2010

WORKSHOP "REDAÇÃO DE ARTIGOS EM INGLÊS NA ÁREA DE SAÚDE E AMBIENTE"

FT e Fundacentro realizam workshop - A Faculdade de Tecnologia (FT) da Unicamp e a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) realizam, em dois momentos, o workshop "Redação de artigos em inglês na área de Saúde e Ambiente".
Com inscrições gratuitas e vagas limitadas, o primeiro encontro acontece em 30 de setembro e nos dias 1 e 2 de outubro, na FTA (Rua Paschoal Marmo 1888, Jardim Nova Itália), no campus de Limeira-SP.
O segundo workshop será realizado em São Paulo nos dias 4,5 e 6 de outubro, na Fundacentro (Rua Capote Valente 710, em Pinheiros, São Paulo).
Outras informações podem ser obtidas no site da Fundacentro www.fundacentro.gov.br, pelo telefone 19-2113 3419 ou email natalia.pereira@fundacentro.gov.br.
A organização é da professora Gisela Umbuzeiro (FT).



quinta-feira, 16 de setembro de 2010

TECNOLOGIA - Wi-Fi SOLAR: CONEXÃO AO AR LIVRE

fonte: http://www.seesp.org.br/site/todas-as-edicoes-do-je/92-je-371/924-tecnologia-wi-fi-solar-conexao-ao-ar-livre.html

por Lucélia Barbosa




Essa é a novidade desenvolvida por pesquisadores do LSI (Laboratório de Sistemas Integráveis) da Poli/USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo): o protótipo de um sistema de comunicação sem fio em malha alimentado por energia solar.

A tecnologia permite o acesso à Internet sem fio para dispositivos móveis em áreas abertas, como parques, praias, construções e reservas ecológicas. Conforme conta o engenheiro Rafael Herrero Alonso, líder de Projetos de Inovação do LSI, o Wi-Fi solar, como foi batizado, é resultado da sua tese de mestrado finalizada no ano passado. “O sistema é composto pelos módulos de comunicação (roteador), fotovoltaico (painel solar), armazenamento (baterias) e controle de energia. Com exceção do painel solar, os demais equipamentos foram integrados numa caixa que pode ser facilmente colocada em postes ou paredes”, explica.

Para o sistema entrar em operação, o roteador estabelece uma malha de comunicação sem fio, com várias rotas e fornece cobertura wireless para dispositivos móveis e portáteis, como laptops e smartphones, no raio de alcance do sinal transmitido por cada módulo de comunicação, de 150 metros. Já o painel solar é responsável pela conversão da luz natural em energia elétrica contínua para alimentação de todo o sistema.

De acordo com Alonso, como o Wi-Fi solar é um sistema autônomo, há necessidade de acumular energia para compensar as diferenças existentes entre produção e utilização ao longo do tempo. Assim, as baterias recarregáveis armazenam a energia captada pelo sol garantindo a operação do equipamento em períodos sem irradiação solar. “Temos hoje autonomia de 40 horas, mas ainda é pouco, principalmente em São Paulo onde o tempo não é estável. Já para regiões ensolaradas como o Nordeste, o sistema seria ideal”, informa. Segundo o pesquisador, o armazenamento obriga a utilização do módulo de controle de energia, um hardware que faz a gestão do processo de carga, garantindo maior tempo de vida útil às baterias.

Em pleno funcionamento, dois sistemas Wi-Fi solar operam na USP desde 2008 e são utilizados por estudantes e funcionários. “Instalamos dois protótipos em postes de iluminação na Escola Politécnica e mais de 50 pessoas se conectam diariamente à rede solar implementada e transferem em torno de 1GB (Gigabyte) de informação”, disse Alonso.
Vantagens

Entre os benefícios fornecidos pela tecnologia sustentável, destaque para a eliminação de infraestrutura de cabos elétricos, de gastos com projetos de rede sem fio, de mão de obra para instalação elétrica e do próprio custo com eletricidade. Além disso, o sistema permite maior velocidade na instalação já que pode ser colocado em qualquer lugar, confiabilidade em caso de enchentes, imunidade a roedores e menores custos de implementação. “Como o Wi-Fi solar é independente de infraestrutura cabeada, a economia pode chegar a 40% se comparado com a instalação de uma rede tradicional. Outra vantagem é que não precisa de manutenção e interação humana. Portanto uma tecnologia confiável e economicamente viável”, disse Alonso.

Ainda em andamento, a pesquisa pretende aumentar a eficiência do painel solar e diminuir as dimensões e o peso dos protótipos, hoje cerca de 20 quilos. “Nosso objetivo é transferir a tecnologia para uma empresa parceira que fará a industrialização e comercialização do produto”, informa Alonso.

O estudo está sendo realizado no NEM (Núcleo de Engenharia de Mídias) do LSI e teve a colaboração dos professores Marcelo Knorich Zuffo e Roseli de Deus Lopes, da Poli/USP, e do engenheiro Hilel Becher, gerente do NEM. A empresa Heliodinâmica também participou do projeto, fornecendo os módulos de armazenamento e fotovoltaicos.