quarta-feira, 29 de março de 2023

"Volte para Casa"

O que é o projeto* "Volte para casa"?

Autor do projeto: Fred Okabayashi 



Eu vivenciei recentemente um caso de desaparecimento do meu irmão caçula idoso com demência senil e depois de alguns meses, conseguimos acolhê-lo. 

Ele ficou perdido, vagando por várias cidades e ninguém sabia quem era ele e nem quem eram seus familiares. 

Muitos devem estar passando ou poderão passar por situações tristes como esta (nós mesmos podemos sair e esquecermos de voltar).

Pensando nisso, tive a ideia de criar um aplicativo de utilidade pública chamado "Volte para casa". 

Eu e meus colegas estudantes de ADS da Fatec Ipiranga vamos desenvolver este aplicativo como TCC e precisamos muito do seu apoio, nos respondendo a esta pesquisa. 

Este aplicativo social, econômico e ambiental, será preventivo, inclusive para idosos que estão ainda lúcidos. 

Desde já, agradeço a colaboração. 


https://forms.gle/VwPf6EvXsoB4qUB89


Autoria do projeto "Volte para casa®"




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

ESG, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL e SUSTENTABILIDADE, três conceitos diferentes que se complementam.

 Muitas pessoas ainda confundem os três conceitos. Neste vídeo, Orlando Merluzzi explica as diferenças entre Sustentabilidade, Desenvolvimento Sustentável e ESG, são conceitos diferentes que se complementam.

Fonte: www.pensamentocorporativo.com





domingo, 19 de fevereiro de 2023

Rotação do núcleo interno da Terra pode estar se invertendo...O que pode acontecer de trágico?

Fonte: SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Rotação do núcleo interno da Terra pode estar se invertendo. 24/01/2023. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=rotacao-nucleo-interno-terra-estar-se-invertendo. Capturado em 19/02/2023.



Ainda há muita incerteza sobre as camadas e o calor do interior da Terra, que pode estar esfriando mais rápido do que se pensava.
[Imagem: Wikimedia Commons/Kelvinsong]


Calor da Terra

O modelo atualmente aceito pela ciência para descrever a formação da Terra propõe que, por algum mecanismo não compreendido, nosso planeta nasceu quente, muito quente, a ponto de toda a superfície da jovem Terra ser coberta por um profundo oceano de magma.

Desde então ele vem esfriando, o que permitiu a formação da crosta sólida.

Hoje, a enorme energia térmica que continua emanando do interior da Terra coloca em movimento processos dinâmicos, como a convecção do manto, as placas tectônicas e o vulcanismo.

O que ainda não sabemos é o ritmo desse resfriamento - mais importante, quanto tempo pode levar para esse resfriamento interromper os processos acionados pelo calor mencionados acima.

Uma possível resposta pode estar na condutividade térmica dos minerais que formam a fronteira entre o núcleo e o manto da Terra.

Essa camada limite é relevante porque é lá que a rocha viscosa do manto da Terra está em contato direto com o ferro-níquel quente do núcleo externo do planeta. O gradiente de temperatura entre as duas camadas é muito acentuado, o que significa que há um fluxo de calor muito intenso entre elas.

  • Núcleo da Terra pode ser assimétrico, propõem geofísicos


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  • Uma bigorna de diamante (esquerda) serviu para sintetizar e analisar a amostra sintética de bridgmanita (direita).
    [Imagem: ETH Zurich]
  • Bridgmanita

    Os geólogos acreditam que a camada limite entre o manto e o núcleo seja formada principalmente pelo mineral bridgmanita, o que o tornaria o mineral mais abundante da Terra. Essa proposta é bastante recente, sendo que a bridgmanita só recebeu esse nome em 2014 - há também um outro mineral formado no manto, a davemaoíta, que foi encontrada dentro de um diamante no ano passado.

    No entanto, tem sido difícil estimar quanto calor esse mineral conduz do núcleo da Terra para o manto porque simplesmente não temos amostras de bridgmanita naturais na Terra. Os minúsculos cristais de que dispomos foram retirados de um meteorito que caiu na Austrália - sim, só temos alguns grãos de bridgmanita extraterrestre, porque não temos ainda tecnologia para perfurar até o manto da Terra.

  • Mas isso não impediu que Motohiko Murakami e seus colegas do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique e da Instituição Carnegie para a Ciência (EUA) desenvolvessem um sofisticado sistema de medição que lhes permitiu medir a condutividade térmica de minúsculas amostras de bridgmanita sintetizadas artificialmente, e fazer essas medições sob as condições de pressão e temperatura que prevalecem no interior da Terra.

    Para isso, eles usaram um sistema de medição de absorção óptica inserido dentro uma bigorna de diamante aquecida com um laser pulsado.

    "Este sistema de medição nos permitiu mostrar que a condutividade térmica da bridgmanita é cerca de 1,5 vez maior do que o presumido," disse Murakami.


Espectroscopia de raios X permitiu mapear o conteúdo de silício, magnésio e ferro da amostra.
[Imagem: Motohiko Murakami et al. - 10.1016/j.epsl.2021.117329]

Parada das placas tectônicas

Este resultado indica que o fluxo de calor do núcleo para o manto é maior do que se pensava anteriormente. O maior fluxo de calor, por sua vez, aumenta a convecção do manto e acelera o resfriamento da Terra. Isso pode fazer com que as placas tectônicas, que são mantidas pelos movimentos convectivos do manto, desacelerem mais rápido do que os cientistas esperavam com base nos valores considerados anteriormente para a condução de calor entre o núcleo e o manto da Terra.

No entanto, em um campo tão cheio de incertezas, saber que a Terra está esfriando 1,5 vez mais rápido do que os cientistas acreditavam não é suficiente para dizer quanto tempo levará, por exemplo, para que as correntes de convecção no manto parem. "Ainda não sabemos o suficiente sobre esses tipos de eventos para definir sua temporização," confirmou Murakami.

Para que possamos traçar essa "previsão do tempo geológico", será preciso primeiro entender melhor como a convecção do manto funciona em termos espaciais e temporais. Além disso, os cientistas precisam esclarecer como o decaimento de elementos radioativos no interior da Terra - uma das principais fontes de calor - afeta a dinâmica do manto.

E, quem sabe, contar com a sorte de encontrar, inserido em algum mineral gerado em grandes profundidades e que tenha vindo à superfície, alguma amostra de bridgmanita terrestre natural, para confirmação das medições.

Bibliografia:

Artigo: Radiative thermal conductivity of single-crystal bridgmanite at the core-mantle boundary with implications for thermal evolution of the Earth
Autores: Motohiko Murakami, Alexander F. Goncharov, Nobuyoshi Miyajima, Daisuke Yamazaki, Nicholas Holtgrewe
Revista: Earth and Planetary Science Letters
Vol.: 578, 117329
DOI: 10.1016/j.epsl.2021.117329

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

"Índio brasileiro não quer apito", quer seus direitos respeitados!

 

DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988:

CAPÍTULO VIII — Dos Índios

Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
  • 7
  • § 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
    • § 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
      • § 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
        • § 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.
          • § 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
            • § 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé.
              • 4
              • § 7º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, § 3º e § 4º.
              Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.

              No Brasil, temos hoje, 350 etnias indígenas* e quase 732 territórios indígenas*. Somente agora com o genocídio dos Yanomamis o Brasil percebeu que os indígenas são humanos e têm direito à documentação civil básica (inclusive CPF) e tratamento diferenciado, de acordo com o art. 231 da CF. Com o noticiário, os Yanomamis, tornam um caso socioambiental, racial, humanitário, criminal, são indígenas brasileiros, de cor "amarela" como os asiáticos (segundo o IBGE), etc. Ora, papel aceita tudo! Demarcar territórios começou em lá em 1500, com as capitanias hereditárias e hoje está quase tudo demarcado, mas os indígenas não sabem (ou não têm) usar um GPS. Os invasores, sim. Perguntamos: Adianta demarcar se não existe fiscalização ou policiamento ostensivo na mata Amazônica? E como combater os invasores somente com arcos e flechas? A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, precisa propor uma lei especial com "tolerância zero", nas áreas demarcadas (ou confinados?), antes que seja tarde demais. Ou as tribos indígenas serão extintas como os Aimorés. Um caso para reflexão, com as "ferramentas" do ESG?



              Fonte: * https://www.politize.com.br/demarcacao-de-terras-indigenas/?fbclid=IwAR2FpMKbmZ6L_RjH54P6v3mkTMV89tyD40QOazKDNPZwqPf_NDEPJ-rmAV4

              terça-feira, 24 de agosto de 2021

              O sanitário ecológico seco Sul Coreano - Beevii (energia) versus sanitário ecológico seco brasileiro (adubo orgânico)

               

              Como funciona a inusitada privada que transforma cocô em energia e criptomoedas

              Fonte: https://canaltech.com.br/inovacao/como-funciona-a-inusitada-privada-que-transforma-coco-em-energia-e-criptomoedas-192176/

              Autoria: Por Gustavo Minari Editado por Douglas Ciriaco

              10 de Agosto de 2021Você já parou para pensar quanto vale o seu cocô em criptomoedas? Um professor de engenharia urbana e ambiental do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Ulsan (UNIST), na Coreia do Sul, fez essa conta e projetou uma privada que dá moedas digitais para os alunos que usarem o banheiro ecológico para fazer o número dois.

              Os estudantes que utilizam esse vaso sanitário tecnológico e inusitado são recompensados ​​com unidades diárias da moeda digital criada pelo professor Cho Jae-weon. Cada ida ao banheiro vale 10 Ggool — que significa mel no idioma coreano. Os usuários podem usar a criptomoeda para comprar produtos no campus, como itens de papelaria, macarrão instantâneo, frutas e livros.

              “Eu sempre pensei que as fezes eram sujas, mas agora elas representam um tesouro de grande valor para mim”, diz o estudante de pós-graduação Heo Hui-jin. “Eu nunca cogitei que faria isso, mas hoje eu até falo sobre fezes na hora das refeições, imaginando que posso comprar o livro que quiser com elas.”



              BeeVi

              O assento sanitário criado pelo professor foi batizado de BeeVi, uma combinação das palavras “bee”, abelha, e “view”, visão, em inglês. O equipamento funciona como uma usina de geração de energia que emprega uma bomba de vácuo para enviar os dejetos para um tanque subterrâneo, reduzindo o consumo de água.

              “A privada possui uma estrutura que pode sugar as fezes como um aspirador de pó e enviá-las diretamente para o sistema de produção de energia. Para fazer isso, precisamos de apenas 0,5 litro de água, uma quantidade muito menor do que a usada em vasos sanitários comuns”, explica o professor Cho.

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              No tanque, microorganismos decompõem os resíduos de metano, tornando a substância uma fonte alternativa de combustível. O gás, que seria normalmente liberado na atmosfera, é usado para aquecer a água, alimentar fogões e transformado em energia para abastecer o campus por meio de um gerador.

              Uma lâmpada ultravioleta (UV) esteriliza e desinfeta o vaso sanitário, o assento e a tampa. A privada também possui um biossensor embutido que pode ser usado para analisar urina e outros resíduos para verificar se há biomarcadores, indicadores de doenças e até mesmo deficiências nutricionais.


              “Se pensarmos fora da caixa, as fezes têm um valor precioso para produzir bioenergia por meio da digestão anaeróbica biológica, separando o metano do dióxido de carbono durante o processo de compostagem. Nós apenas colocamos esse valor em circulação utilizando as criptomoedas como forma de incentivo para os alunos”, acrescenta o professor Cho.

              Economia

              Segundo os cálculos do professor, uma pessoa produz em média 500g de fezes por dia, quantidade que pode ser transformada em 50 litros de metano. Esse gás é capaz de gerar 0,5 kWh de eletricidade renovável ou ser usado também para abastecer um veículo comum por aproximadamente 1,2 km.

              Além de uma fonte alternativa e renovável de energia, o vaso sanitário movimenta a economia da universidade. Para que não haja acúmulo de “riqueza”, 30% da moeda Ggool recebida pelo usuário devem ser divididos com outras pessoas na rede. A criptomoeda é ativada por meio de compartilhamento e gastos — se forem deixadas em uma conta, por exemplo, elas desaparecem.

              “Um dos principais aspectos da Ggool é que ela foi projetada com uma taxa de juros negativa de 7%, calculada com base na queda da moeda a zero em 30 dias. Este é um mecanismo simples que apoia a noção de que a moeda foi criada para ser usada e não armazenada em uma “conta bancária”, encerra o professor Cho.

              Fonte: ReutersUnist


              Conclusão: 
              O sanitário ecológico Sul Coreano é High Tech e o nosso é mais simples https://parquessustentaveis.blogspot.com/2015/04/o-desafio-do-uso-do-sanitario-ecologico.html

              sábado, 10 de abril de 2021

              Precisamos da inovação tecnológica em defesa do meio ambiente! 🌍🌐🌅🌲🌳🐢🐵🐸


               Qual a importância da inovação tecnológica?

              29 Jan 2021 • 19:07


              Há quem diga que a inovação tecnológica seja prescindível para a presença de uma empresa no mercado. Mas qual será o risco de permanecer na zona de conforto enquanto a rotina de toda a sociedade se torna digital?

              De fato, é verdade que, para a realidade atual de muitas empresas, implementar novas ferramentas ainda não é questão de vida ou morte. Mas o empreendedor atento há de notar que quem está esperando o “momento certo” pode descobrir ser tarde demais.

              Afinal, ferramentas que já nasceram poderosas para qualquer negócio têm sido refinadas cada vez mais depressa. Todos os dias, nasce uma startup com uma solução revolucionária.

              Embora estatisticamente a maioria delas venha a fracassar, são tantas ofertas que muitas vingarão e transformarão a economia mais rápido do que será possível acompanhar.

              Então, pensando bem, talvez seja, sim, questão de vida ou morte para as empresas que ainda “têm outras prioridades”. Mesmo porque, embora seja verdade que muitas empresas ainda sobrevivam sem inovações tecnológicas, permanecerem competitivas é outra história.

              A economia evoluiu muito na última década e é possível que alguns empreendedores não tenham tido a sensibilidade para perceber como e por quê. Assim, o fato de que a tecnologia é protagonista dessa nova era é o que vamos ver a seguir.

              Neste artigo, você vai entender o que é inovação tecnológica, por que ela é importante e quais são as tendências para os próximos anos. Acompanhe e confira!

              O que é inovação tecnológica?

              Se nos permitirmos à intuição, a compreensão popular nos dará uma resposta aproximada para essa pergunta. Nesse caso, inovação seria propor algo distinto e conveniente ao mercado. Inovação tecnológica é, portanto, a mesma coisa relacionada à tecnologia.

              Porém, os empreendedores que desejam se valer desse conceito para agregarem valor às suas ofertas devem ir um pouco mais além. A inovação tem um custo, e compreender o que ela custa é fundamental para garantir os melhores resultados.

              A seguir, vamos conferir quais são os paradigmas mais importantes da inovação e como a tecnologia pode estar envolvida em todos eles.

              Conceitos de inovação



              Segundo Clayton Christensen, professor da Harvard Business School, inovação é um conceito amplo, com causas e efeitos diversos. Sendo assim, é essencial para as startups estar a par desses contextos para aproveitar o melhor que a inovação pode oferecer.

              No entanto, não devemos confundir inovação com invenção. Embora haja uma aproximação desses conceitos, as invenções são produtos de engenheiros e cientistas. As inovações, por outro lado, são propostas por empreendedores, muitas vezes veiculando invenções com fins comerciais.

              Inovação incremental

              O modelo mais comum de inovação visa à manutenção de uma empresa diante de seu público consumidor. Perceba, por exemplo, como as grandes líderes no mercado de smartphones frequentemente lançam novos aparelhos com pequenas modificações.

              Ainda que não sejam nada revolucionários, já que continuam a cumprir o mesmos propósitos, 10 megapixels a mais na resolução de uma câmera é suficiente para garantir as margens de lucro.

              A isso, damos o nome de inovação incremental. Trata-se de pequenos aperfeiçoamentos de um produto ou serviço que asseguram a continuidade das ofertas. Por isso, a inovação incremental é uma necessidade para que as empresas se mantenham competitivas. 

              Inovação de eficiência

              Também muito frequente, mas menos visível aos consumidores, as inovações de eficiência buscam otimizar a dinâmica da empresa. Seja para aperfeiçoar os processos de produção, relação com parceiros ou a experiência do cliente, esse tipo de inovação é tão importante para a competitividade quanto as inovações incrementais.

              Inovação radical

              As inovações radicais são resultado de intensa pesquisa e estudo, muitas vezes acidentais. Isso porque, antes de um produto ou serviço radical ser proposto, é preciso antes haver uma invenção que o justifique.

              Nesse caso, é mais fácil para os empreendedores promoverem esse tipo de inovação quando a invenção já foi lançada. Afinal, desenvolver um produto inovador custa muitos recursos e não há garantias de que o mercado receba a oferta de acordo com as expectativas.

              Inovação disruptiva

              Cada vez mais popular na era digital, a inovação disruptiva ainda é muito mal interpretada. Muitos confundem disrupção com inovação radical. A razão é compreensível: inovações disruptivas causam profundas transformações no mercado.

              Entretanto, segundo Christensen, a disrupção não é resultado de uma proposta revolucionária. Do contrário, se trata de uma oferta de simplificação e acessibilidade a um produto ou serviço geralmente caro e complexo. Essa oferta invariavelmente tem bases em um modelo de negócio otimizável a partir da tecnologia.

              O efeito dessa conveniência pouco a pouco altera o contexto do mercado e leva uma startup a dominar todo um mercado. Foi isso que aconteceu com a Apple e seus computadores pessoais. Em alguns anos, não mais se ouvia falar naqueles computadores gigantes e complicados.

              Transformação digital



              Considere agora os elementos de todos esses modelos de inovação. Com exceção da inovação disruptiva, que é necessariamente tecnológica, todos os outros poderiam ser resultado de um novo modelo de trabalho, certo?

              Uma dinâmica diferente entre os trabalhadores pode criar um produto diferente, ou acelerar os processos, ou criar um serviço completamente transformador. O mesmo resultado, porém, pode ser alcançado com novos programas, robôs ou um banco de dados inteligente.

              Portanto, inovação tecnológica está em implementar recursos, a partir da tecnologia, que produzam resultados positivos para o propósito da organização. 

              Assim, o paradigma da nova economia faz da inovação tecnológica uma necessidade. A razão disso está no fato de que o mercado está passando por uma revolução: a transformação digital.

              Mas não se engane em pensar que transformação digital seja apenas manter um blog corporativo e utilizar chatbots na relação com os consumidores. Muito mais que isso, a transformação digital é um processo desafiador e necessário para todas as empresas que desejam se manter atuantes no novo mercado.

              Qual a importância da inovação tecnológica?



              Otimiza processos

              Uma das grandes vantagens da inovação tecnológica, especialmente em função da transformação digital, é a otimização dos processos corporativos. É importante se lembrar de que a transformação digital se trata de uma cultura.

              Uma vez que essa cultura está estabelecida, toda a atmosfera da empresa passa a ser digital, e isso reflete na presença de recursos que facilitam a rotina de trabalho em todos os aspectos. O resultado é uma organização mais fácil e criativa.

              Fortalece a cultura organizacional da empresa

              Como consequência de uma relação mais dinâmica, em que os setores podem se conhecer em níveis quantitativos profundos, passa a haver uma comunicação mais clara entre todos. Evidentemente, porém, isso só é possível se a liderança for capaz de implementar inovações tecnológicas com esse propósito.

              Mais uma vez, o conceito de transformação digital é de suma importância, porque seus efeitos necessariamente afetam a estrutura organizacional empresa. Embora esse seja um processo desafiador, o resultado é uma colaboração virtuosa entre os profissionais, caracterizada por uma cultura estável e efetiva.

              Agrega valor à experiência do cliente

              Lucro é o objetivo de qualquer empresa no mercado, certo? Portanto, qualquer inovação que vise a aumentar as margens de lucro em raras exceções passa despercebida pelos consumidores.

              Seja uma inovação que acelera processos, aperfeiçoa produtos ou otimiza a relação com o cliente, inovações sempre agregam valor à experiência do consumidor final. 

              Assim, é seguro afirmar que qualquer implementação tecnológica bem pensada não apenas garante seus resultados diretos, mas também afetam positivamente a relação entre a empresa e seus clientes.

              Aumenta a produtividade

              O mesmo pode ser dito sobre os níveis de produtividade da organização. Afinal, por menores que sejam os efeitos positivos de uma inovação tecnológica, inevitavelmente a produção terá mais qualidade.

              Isso pode ser entendido tanto como um efeito direto ou indireto da inovação. No caso das causas diretas do aumento de produtividade, temos, por exemplo, as:

              • automações;
              • simplificação de plataformas de trabalho;
              • integração de canais de comunicação.

              Já as causas indiretas podem ser interpretadas a partir dos efeitos positivos que a inovação provoca em outros setores, o que garante mais domínio do mercado, proporcionando mais recursos. É o caso de:

              • chatbots;
              • marketing digital;
              • estratégia omnichannel.

              Estimula a competição

              Com vista em lucros, nenhum empreendedor deve se descuidar de seu mercado competidor. É fundamental saber o que e como seus concorrentes planejam oferecer mais valor aos seus consumidores.

              Na medida em que uma empresa cresce, passa a ter potencial para satisfazer uma demanda cada vez maior. Sendo assim, a inovação tecnológica é tanto um meio de contribuir com essa escalabilidade quanto de garantir que as ofertas tenham mais qualidade.

              Dessa forma, todos ganhamos, já que todos participamos da mesma sociedade de mercado. Pelo desejo de crescer, as empresas provocam uma aceleração da melhoria das ofertas por meio das inovações tecnológicas, permitindo o progresso ilimitado.

              Quais são as tendências da inovação tecnológica?




              Contudo, tratar de inovação tecnológica sem dar exemplos é muito vago. Afinal, do que exatamente estamos falando quando usamos esse termo? O que há de novo que as empresas podem utilizar como recurso que otimize sua presença na economia?

              A seguir, vamos conhecer brevemente as tendências mais importantes da tecnologia e descobrir o que esperar para os próximos anos. Confira!

              Big Data 

              As tecnologias associadas a conceitos como big data e data-driven representam uma das mais importantes transformações da era digital. O ponto central dessas inovações está em entender dados como verdadeiros ativos de uma empresa.

              A partir do rigor que só a tecnologia pode oferecer, o acúmulo de informações sobre clientes e processos é capaz de proporcionar insights poderosos, o que pode mudar o domínio de mercado de uma empresa.

              Assim, com uma estrutura inteligente de coleta, enriquecimento, categorização e manipulação de dados, é possível gerar resultados analíticos:

              • descritivos;
              • preditivos;
              • prescritivos;
              • diagnósticos.

              Inteligência Artificial e Machine Learning

              Para quem gosta de ficção científica, a inteligência artificial é a maior evidência de que estamos no futuro. Hoje, os robôs não apenas são verdadeiramente interativos, respondendo todas as nossas perguntas, como também aprendem cada vez mais rápido.

              É possível que, em breve, a capacidade da inteligência artificial em termos de processamento e aprendizado se equipare ao próprio potencial humano. Há quem tema até uma evolução que dê início a uma supremacia das máquinas.

              Em todo caso, não se pode negar que os robôs têm sido um dos recursos mais importantes das empresas. Afinal, eles não precisam de motivação, descanso, alimentação e são facilmente programáveis para cumprir qualquer função.

              Blockchain

              Com a crise econômica de 2009, uma alternativa para o dinheiro deu origem a um dos sistemas mais inteligentes de descentralização de ativos. A blockchain, engenharia computacional desenvolvida para a criptomoeda Bitcoin, abriu precedentes impensáveis.

              Basicamente, o sistema une a segurança da criptografia a uma rede de centros de comunicação que validam, juntos, todas as informações adicionadas ao sistema. Isso torna a manipulação incondicionada das informações praticamente impossível.

              Em suma, a blockchain é maior revolução de todos os tempos no que diz respeito à proteção de dados de um sistema dinâmico (como a economia ou uma rede de contratos inteligentes).

              Computação na Nuvem

              Parte da transformação digital tem a ver com essa poderosa inovação tecnológica. A computação na nuvem permitiu que empresas pudessem armazenar dados digitais em um servidor independente. 

              A redução de custos com espaços físicos e estruturas de tratamento de informação é enorme. Dessa forma, o mercado passou a ser um terreno fértil para uma multiplicidade de empreendedores que, antes, não podiam estruturar suas próprias plataformas de negócio.

              Realidades Aumentadas, Virtuais e Mistas

              Na era digital, especialmente para o varejo, um grande desafio é estabelecer confiança diante dos consumidores. Afinal, garantir que o cliente tenha uma boa experiência de compra depende de que ele esteja seguro ao tomar a decisão de engajar com a empresa.

              Mas como assegurar que o cliente tenha uma boa impressão de um produto ou serviço que ele só vai experimentar depois de adquirir? Para isso, os recursos de realidade virtual, aumentada e mista podem ser os catalisadores de grandes negócios. 

              A partir dessas tecnologias, os consumidores podem estabelecer uma conexão mais profunda em sua experiência. Assim, as empresas proporcionam uma amostra virtual de seus produtos ou serviços, ou até promovem uma interação única, garantindo a fidelização.

              Internet das Coisas

              Já não é nada extraordinário usar o smartphone para acessar a internet. Mas houve um dia em que isso era revolucionário. Hoje, o impressionante é descobrir outros objetos com acesso à internet.

              Contudo, podemos esperar pelo momento em que vai ser tão comum encontrar uma geladeira com acesso à internet quanto um computador. A internet das coisas é uma constante, e cada vez mais esse conceito é explorado.

              Por meio dessa inovação tecnológica, é possível otimizar os sistemas de comunicação com pouca ou nenhuma necessidade de observação humana.

              Um hotel, por exemplo, poderá computar quantas garrafas de água existem em cada frigobar, de cada quarto, ao mesmo tempo em que calcula o valor a ser cobrado de um hóspede no check-out com base no seu consumo particular.

              Existem ainda outras inovações importantíssimas que com certeza farão parte do nosso cotidiano nas próximas décadas. É de se esperar, portanto, uma transformação radical na sociedade e na maneira de convivermos.

              Nesse caso, os empreendedores devem estar preparados para aproveitar toda oportunidade de implementar suas próprias estratégias de negócio.

              O futuro é agora e se movimenta depressa, e, como pudemos ver neste artigo, não faltam recursos para explorar o potencial do mercado dessa nova era.

               

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              Vigas de plástico não oxidam, é resistente e leve!

               Vigas de plástico superam vigas de concreto e de aço

              Autoria: Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/03/2021

              SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Vigas de plástico superam vigas de concreto e de aço. 12/03/2021. Online. Disponível em www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=vigas-plastico-superam-vigas-concreto-aco. Capturado em 10/04/2021.

              Vigas de plástico superam vigas de concreto e de aço
              As vigas são fabricadas em pequenas peças, que são montadas no local da construção.
              [Imagem: UPV]

              Vigas impressas em 3D

              Engenheiros da Universidade Politécnica de Valência, na Espanha, criaram uma nova técnica para fabricar vigas que promete revolucionar a engenharia civil, a arquitetura e o setor de construção como um todo.

              As vigas são fabricadas em pequenos blocos, facilmente transportáveis, que são posteriormente montados no local de uso, como se fossem blocos de Lego.

              Em lugar dos bem-conhecidos aço e concreto, as vigas são fabricadas de plástico por meio de impressoras 3D.

              As vigas são reforçadas com elementos que garantem a rigidez da estrutura, sem usar nenhum componente metálico.

              Vigas de plástico na construção civil

              As vantagens da técnica, segundo seus idealizadores, são várias: As vigas pesam até 80% menos que vigas de concreto ou metálicas, o que significa que não são necessários guindastes ou caminhões pesados para transportá-las e instalá-las; economizam tempo e dinheiro em mão de obra e materiais; e podem ser impressas e montadas na obra, o que facilita sua instalação em qualquer lugar, por mais difícil que seja o acesso.

              Além disso, o processo utiliza plástico reciclado como matéria-prima, dando uma nova vida a este produto e contribuindo para uma construção mais sustentável."Nosso objetivo era propor uma alternativa às atuais vigas de concreto armado. Elas são feitas com perfis construídos ao longo do comprimento da peça, que exigem instalação cara e são de difícil transporte," contou o professor José Ramón Albiol, coordenador da equipe.

              Estrutura alveolar

              A base do sistema está na estrutura interna dos perfis poliméricos.

              "É uma estrutura alveolar, que permite diminuir a quantidade de plástico utilizado - e, portanto, seu peso - mantendo a rigidez estrutural," explicou Albiol.

              Essa estrutura alveolar foi inspirada nos ossos humanos ao redor da epífise, onde há uma camada de osso esponjoso com disposição trabecular - a estrutura alveolar - e uma camada externa mais espessa de osso compacto.

              "É isso que transferimos para estas vigas revolucionárias, especificamente para os seus perfis. É um sistema natural muito inteligente e a sua reprodução nestas vigas tira proveito dele, com um baixo peso estrutural e capacidade mecânica muito elevadas," completou Albiol.

              Vigas de plástico superam vigas de concreto e de aço

              O segredo da resistência das vigas de plástico reciclado está em sua estrutura alveolar.
              [Imagem: UPV]