segunda-feira, 11 de abril de 2011

CAIXA DE PANDORA DE FUKUSHIMA: DESASTRE AMBIENTAL NUCLEAR ATINGE O NÍVEL MÁXIMO. O QUE SERÁ DO JAPÃO DEPOIS DO "NÍVEL 7"?

http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-pacific-13045341



Japão eleva ao máximo grau de seriedade de acidente nuclear





Desastre de Fukushima torna-se equiparável ao de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986

11 de abril de 2011
20h 35

Autoria e fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,japao-eleva-ao-maximo-grau-de-seriedade-de-acidente-nuclear,704926,0.htm
Agência Estado


TÓQUIO - A Agência de Segurança Nuclear do Japão decidiu elevar o grau de seriedade do acidente nuclear na usina Daiichi, em Fukushima, de 5 para 7 - o maior nível na escala internacional -, de acordo com a rede de televisão NHK. As autoridades já haviam anunciado que estudavam a mudança.


Segundo a NHK, a decisão foi tomada pela Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão. No nível sete, o acidente nuclear japonês torna-se tão grave quanto o desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, considerado o pior acidente nuclear da história. Antes da nova classificação, ele era comparável ao acidente de Three Mile Island, que aconteceu nos EUA em 1979.



As autoridades da agência e da Comissão de Segurança Nuclear concederão uma entrevista coletiva na terça-feira para explicar a mudança no grau do acidente.



Os problemas na usina de Fukushima começaram logo após o terremoto e o tsunami subsequente de 11 de março. Os desastres provocaram problemas no sistema de refrigeração de alguns reatores, o que posteriormente gerou o vazamento de material radioativo na região. As informações são da Dow Jones.






Crise nuclear no Japão já é igual a de Tchernobil, diz emissora



11/04/2011 - 21h59




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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Autoria e fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mundo/901374-crise-nuclear-no-japao-ja-e-igual-a-de-tchernobil-diz-emissora.shtml
Atualizado às 23h08.




A Agência de Segurança Nuclear do Japão decidiu aumentar a gravidade da crise nuclear no país do nível 5 para o 7, o pior na escala internacional e de mesma intensidade do desastre nuclear de Tchernobil, na Ucrânia, em 1986, informa a emissora estatal japonesa NHK.



De acordo com a NHK o governo deve conceder uma entrevista coletiva na terça-feira detalhando os motivos da decisão. De acordo com o porta-voz do governo, Yukio Edano, a Agência de Segurança Nuclear e o ministro de Energia devem fazer um anúncio sobre o nível de gravidade da crise nas próximas horas.



No entanto, fontes da agência governamental adiantaram à NHK que a decisão foi tomada após a constatação de que quantidades consideráveis de substâncias radioativas têm vazado da usina nuclear de Fukushima, e que tais materiais colocam em risco a saúde humana e o meio ambiente num raio em torno do complexo maior do que se estimava.



Mais cedo, a agência Kyodo informou que a Agência de Segurança Nuclear do governo estima que a quantidade de material radioativo que vazou dos reatores de Fukushima chegou ao máximo de 10 mil terabequerels por hora em um determinado ponto por diversas horas, o que classificaria o incidente como um grande acidente, de acordo com a escala internacional de intensidade Ines.



A escala elaborada pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, ligada às Nações Unidas) classifica os acidentes nucleares e radiológicos de 1 a 7.



Marcelo Correa/Arte/Folhapress





O Japão já tinha classificado o acidente nos reatores operados pela Tokyo Electric Power Co (TEPCO), cujos engenheiros ainda tentam estabilizar a usina, como nível 5, o mesmo estabelecido no acidente de 1979 em Three Mile Island, nos EUA.


Em 11 de março, um terremoto de magnitude 9,0 seguido por um tsunami danificaram os reatores do complexo nuclear Fukushima Daiichi, que desde então tem sofrido com vazamentos radioativos.



Um porta-voz da Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão disse, nesta terça-feira, que a classificação do acidente em Fukushima permanecia no nível 5, e que ele não tinha conhecimento de elevação do nível.



TCHERNOBIL



O acidente da usina nuclear de Tchernobil, norte da Ucrânia, em 1986, é considerado o pior da história. A explosão foi de nível 7, o topo da classificação da Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiológicos.



A usina de Tchernobil, construída pela antiga União Soviética na década de 1970, explodiu durante um teste de segurança.



A explosão de um reator liberou uma grande quantidade de material radioativo no solo e na atmosfera. Ao menos 50 pessoas morreram imediatamente, e houve aproximadamente 4.000 casos de câncer provocados pela radiação.



As autoridades soviéticas tentaram "abafar" o estrago, o que aumentou a contaminação. O acidente fez com que o mundo passasse a questionar o uso da energia nuclear.









GAMBARE JAPÃO! DIA 17 DE ABRIL, ÀS 11H NO TEATRO GAZETA, EM SÃO PAULO






Após novo terremoto, Japão expande área de isolamento




Tremor de magnitude 6,6 sacudiu edifícios em Tóquio e deixou 220 mil famílias sem luz

11 de abril de 2011 7h 40

Autoria e fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,japao-expande-area-de-isolamento-novo-terremoto-atinge-pais,704627,0.htm#


Soldados fazem minuto de silêncio em Iwate às 14h26 locais, exato um mês após terremoto




TÓQUIO - O Japão expandiu nesta segunda-feira, 11, a área de isolamento em torno de uma usina nuclear, devido a elevados níveis de radiação acumulada, depois de um novo terremoto atingir o local um mês depois de um tremor e um tsunami gerarem a maior crise nuclear desde Chernobyl.



Um tremor de magnitude 6,6 sacudiu os prédios em Tóquio na noite de segunda-feira, deixando sem luz 220 mil famílias e interrompendo o bombeamento de água usado para esfriar três reatores danificados na usina de Fukushima. O epicentro do terremoto ocorreu a 88 quilômetros ao leste da usina.



O tremor também forçou os engenheiros a adiar os planos de remover água altamente contaminada perto do reator número 2.



O governo anunciou mais cedo que devido à contaminação por radiação, iria encorajar as pessoas a deixar algumas áreas além da área de exclusão de 20 quilômetros da usina.



Crianças, grávidas e pacientes hospitalizados devem ficar fora em algumas áreas a 20 ou 30 quilômetros do complexo nuclear, disse à Reuters o secretário-chefe do Gabinete, Yukio Edano.



"Esses novos planos de evacuação visam assegurar a segurança contra os riscos de morar lá por meio ano ou um ano", disse ele, acrescentando não haver necessidade de retirada imediata.






Arquiteto inglês constrói casa passiva certificada no Reino Unido

Arquiteto inglês constrói casa passiva certificada no Reino Unido


Postado em 08/04/2011 ás 11h57

autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2337



Localizada na Inglaterra, a casa de 278m2 recebeu certificado de desempenho energético. (Imagem:inhabitat)



O arquiteto inglês Rochard Hawke é o responsável pelo projeto da primeira casa passiva certificada no Reino Unido. A característica mais notável da construção é o teto parabólico com 20 metros de altura. Este tipo de telhado não requer nenhum suporte adicional e reduz a utilização de material.



A casa foi construída na zona rural de Staplehurst e possui diversas características ecologicamente corretas. O teto possui uma camada de 26 mil telhas de barro artesanal local, argamassada em conjunto para fazer uma teia de apoio. Além disso, ele também apresenta vegetação no topo. Isso ajuda a regular a temperatura do interior da casa e a sua forma arredondada reduz a área de superfície externa, proporcionando uma redução de energia. O projeto também incorporou janelas de painel-triplo para ajudar a aquecer a massa térmica interna e portas de vácuo exterior para isolamento de espuma.



O edifício utiliza o HRV (ventilador de recuperação de calor) para fornecer ar fresco. As estratégias passivas de aquecimento da casa são feitas por uma caldeira de biomassa. O restante da energia necessária para o funcionamento da casa é obtida de maneira limpa, através de uma combinação solar-elétrica. O aquecimento de água também é feito a partir do aproveitamento do calor do sol.



Os materiais usados na casa, Phase Change Materials (PCM), armazenam efetivamente o calor no inverno e regulam a temperatura no verão. As paredes são isoladas com celulose ou jornal picado e a casa é equipada com um sistema de coleta de água da chuva, para reuso interno. Outros itens que demostram a preocupação ambiental com o projeto arquitetônico são: uso de piso de vidro reciclado e esteiras de pneus reciclados no banheiro. Todas essas coisas colaboraram para que a casa de 278 metros quadrados recebesse a certificação de desempenho energético (Energy Performance Certificate – EPC).



Redação CicloVivo



Estudo mostra que poluição automotiva pode causar danos cerebrais

Estudo mostra que poluição automotiva pode causar danos cerebrais




Postado em 08/04/2011 ás 11h42


autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2336



O estudo feito por cientistas americanos e publicado na revista especializada “Environmental Health Perpectives” mostra que a exposição à poluição automotiva pode trazer danos cerebrais.



Os especialistas passaram dez semanas analisando as modificações ocasionadas em seres que permaneceram expostos à poluição por quinze horas diárias. Os resultados mostraram que as pequenas partículas podem danificar o cérebro à medida que ocorre uma exposição em longo prazo.



A poluição considerada foi causada por partículas de ar microscópicas, com o tamanho de um milésimo de largura de um fio de cabelo humano e que normalmente não são capturadas pelos sistemas de filtros automotivos. Essa poluição é imperceptível aos olhos, mas são facilmente inaladas.



Segundo Caleb Finch, da Universidade do Sudoeste da Califórnia e um dos autores do estudo, a poluição não pode ser vista, mas causa efeitos no cérebro que aumentam as possibilidades de problemas de saúde em longo prazo.



Os sinais observados podem afetar os neurônios da aprendizagem e da memória, também foram detectadas possíveis inflamações associadas ao envelhecimento precoce e à doença de Alzheimer.



A pesquisa deve servir como alerta para que se desenvolvam maneiras de proteger os moradores de grandes cidades, que sofrem diariamente com a grande quantidade de gases poluentes emitidos pelos automóveis. Com informações do G1.



Redação CicloVivo



Brasil terá Smart Grid – a rede de energia inteligente – em 2012

Corredores verdes reduzirão ilhas de calor e inundações em SP

Corredores verdes reduzirão ilhas de calor e inundações em SP




quinta-feira, 7 de abril de 2011



Autoria e fonte: http://pensareco.blogspot.com/2011/04/corredores-verdes-reduzirao-ilhas-de.html




Um estudo realizado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, resultou em uma proposta de criação de corredores verdes na cidade de São Paulo, interligando as subprefeituras da Mooca, Sé e Pinheiros.



“A presença de elementos vegetativos urbanos melhora a qualidade de vida do cidadão, uma vez que contribui para diminuir a incidência de ilhas de calor, amenizar inundações e problemas respiratórios”, afirma a gestora ambiental Juliana Amorim da Costa, autora da dissertação Uso de imagens de alta resolução para definição de corredores verdes na cidade de São Paulo.

 





De acordo com Juliana, os corredores verdes são áreas que dispõem as árvores em formato linear, exercendo funções ecológicas (interligação com outras áreas verdes como praças e parques), estéticas (deixando o ambiente mais agradável) e culturais (tornando o ambiente propício para as atividades recreativas, favorecendo a vivência do espaço público pela população). A pesquisa foi defendida em 13 de dezembro de 2010, junto ao programa de pós-graduação em Recursos Florestais da Esalq, sob a orientação do professor Demóstenes Ferreira da Silva Filho, do Departamento de Ciências Florestais (LCF).











Mapa com o esquema de corredores verdes proposto para São PauloCom objetivo de indicar áreas prioritárias para o desenvolvimento de corredores verdes, a pesquisadora selecionou as regiões pertencentes às subprefeituras da Mooca, Sé e Pinheiros como foco do estudo. “Estas regiões foram escolhidas devido suas diferenças no quesito arborização. As subprefeituras da Mooca e da Sé possuem baixa quantidade de árvores, já os bairros da região de Pinheiros são conhecidos por serem altamente arborizados”, comenta. Para verificar a transformação das áreas verdes nas três regiões, o estudo recorreu, como instrumento de pesquisa, à análise de imagens de satélite de alta resolução dos anos de 2002, 2004, 2006 e 2008. De acordo com Juliana, as ferramentas de geoprocessamento e sensoriamento remoto são utilizadas atualmente com sucesso para avaliar o tecido urbano, em especial os índices de arborização. Entre outubro de 2009 e outubro de 2010, a gestora ambiental fez visitas a campo e, paralelamente, no laboratório de Silvicultura Urbana e no Centro de Métodos Quantitativos, do LCF, Juliana observou imagens de alta resolução para indicar áreas a serem arborizadas.









Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a pesquisa avaliou diferentes métodos de obtenção de dados físicos do tecido urbano, por meio de técnicas de geoprocessamento, além de levantar e relacionar variáveis que influenciam a presença do verde. “Com intenção de indicar áreas a serem arborizadas, observamos declividade, pontos de alagamento e quantidade de cobertura arbórea e aplicamos um índice de vegetação para diferenciar áreas vegetadas de não vegetadas”, aponta Juliana.





Para o cálculo de área de copa arbórea, foi realizado um procedimento que permite classificar a imagem de satélite em diferentes classes. “As classes utilizadas foram copa arbórea, relvado, asfalto, piso cimento, telha cerâmica, telha cinza, telha escura, telha metálica, sombra, solo exposto e outros. Com a classificação da imagem, foi possível obter a porcentagem de cada elemento presente na imagem e, assim, calcular o Índice de Floresta Urbana (IFU). Esse índice varia de 0 a 2, sendo que quanto mais próximo de 2, maior a quantidade de áreas verdes”, explica.





No geral, os valores encontrados indicam a necessidade do aumento de arborização urbana nas três regiões de estudo, mesmo a subprefeitura de Pinheiros apresentando melhores resultados quanto ao IFU, confirmando o que foi constatado em campo como a região mais arborizada. A partir da junção das informações do índice de vegetação aplicado nas imagens de satélite com a declividade, foram definidos os locais para a disposição de corredores verdes interligando as subprefeituras. “A proposta teve como objetivo conectar parques, praças e outras áreas arborizadas, e com o uso das informações coletadas esse objetivo foi atingido”. Em paralelo, a pesquisa considerou ainda a presença/ausência de pontos de alagamento. “A arborização é importante no aumento da permeabilidade do solo e assim contribui para amenizar os pontos de alagamento”, explica. “O uso desses pontos de alagamento juntamente com dados quantitativos sobre arborização também apontou áreas prioritárias a serem arborizadas seguindo o conceito de corredores verdes”, conclui a pesquisadora.





Mais informações: (11) 9743-8901 ou e-mail juliana.amorimdacosta@gmail.com, com a pesquisadora Juliana Amorim da Costa



http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/corredores-verdes-reduzirao-ilhas-de-calor-e-inundacoes-em-sp/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=mercado-etico-hoje









Fonte: Mercado Ético

sábado, 9 de abril de 2011

2º Simpósio de Conservação do Solo e Água de 12 a 14 de abril, em Ourinhos-SP

2º Simpósio de Conservação do Solo e Água


8/4/2011

Autoria e fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/13709/2-simposio-de-conservacao-do-solo-e-agua.htm

De 12/4/2011 a 14/4/2011



Faltam 3 dias para o início do evento. Duração: 3 dias



Agência FAPESP – Com o propósito de discutir os limites da ação humana e seus impactos no solo e na água, a Universidade Estadual Paulista realizará, entre 12 e 14 de abril, no campus de Ourinhos, o 2º Simpósio de Conservação do Solo e Água.



Sob o tema “Antropização versus resiliência”, o evento contará com mesas-redondas e conferências que abordarão a degradação do solo e recuperação de áreas degradadas, desastres naturais, drenagem, problemas ambientais urbanos e poluição da água, entre outros temas.



Os conteúdos práticos e suas aplicações para a conservação do solo e da água ficarão por conta dos minicursos.



Durante o simpósio haverá também uma atividade em campo na região de São Pedro do Turvo, no interior paulista. O objetivo desse trabalho, segundo a organização, é chamar a atenção para a necessidade de pesquisas e intervenções na reversão dos quadros de degradação ambiental.



O evento está voltado para alunos, professores e profissionais de geografia e áreas afins.



Mais informações e inscrições: www.ourinhos.unesp.br/simposiosolo




Antropização versus resiliência



O II Simpósio de Conservação do Solo e Água tem o propósito de discutir os limites da ação antrópica e seus impactos nesses recursos naturais.



As mesas e conferências abordarão temas como degradação do solo e recuperação de áreas degradadas, “desastres naturais”, drenagem, problemas ambientais urbanos, poluição da água, dentre outros.



Os minicursos trabalharão conteúdos práticos e suas aplicações, de modo a instrumentalizar os participantes para atuação na conservação do solo e da água.



O trabalho de campo em uma área de voçorocamento na região de São Pedro do Turvo/SP chamará a atenção para a necessidade pesquisas e intervenções na reversão destes quadros de degradação ambiental.





O público alvo são alunos do curso de Geografia e áreas afins, cursos técnicos, alunos e professores do ensino fundamental, médio e comunidade em geral.

Aos participantes, agentes transformadores e interessados nesta temática, desejamos um bom evento.







"Quando os homens não olham

para a natureza, julgam sempre

poder melhorá-la." John Ruskin (séc. XIX)



Córrego Monjolinho Município de Ourinhos - SP / Foto: Cortez (2010)



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Imagem de fundo:

Uma das etapas da canalização do córrego Monjolinho Município de Ourinhos - SP / Foto: Cortez (2010)



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Serão plantadas 50 mudas de árvores nativas para compensar a emissão de carbono gerada pelo evento



Programação


12 de abril de 2011



das 14h às 18h - CREDENCIAMENTO



das 14h às 18h - Minicursos 1 e 2



às 19h -Conferência de abertura

Prof. Dr. Antônio José Teixeira Guerra – UFRJ



O papel da geomorfologia na criação de um sistema de alerta a riscos de deslizamentos para o município de Petrópolis - RJ

Local: Teatro municipal de Ourinhos - Rua Nove de Julho, 496 Centro











13 de abril de 2011



das 14h às 18h - Minicursos 3 e 4



às 19h - Mesa: Solo, água, problemas ambientais rurais e urbanos: políticas públicas e técnicas de recuperação



Profs. Drs. João Osvaldo Rodrigues Nunes –FCT UNESP/Campus de Presidente Prudente e

Luiz César Ribas – FCA UNESP/Campus de Botucatu











14 de abril de 2011



das 7h30 às 14h - Trabalho de campo: área degradada por erosão hídrica em São Pedro do Turvo/SP



das 15h às 18h - Oficinas: aprenda a fazer detergente com óleo de cozinha e tinta de solo







Minicursos

1 - Análise morfométrica aplicada a estudos de estabilidade geológica / Profa. Dra. Marcilene dos Santos – UNESP/Campus Experimental de Ourinhos





2 - Indicadores de qualidade da água e sua aplicação / Biólogo Jakson José Ferreira e Bruna Camargo Soldera





3 - Amostragem de solo e interpretação de resultados de análise / Prof. Dr. Claudinei Paulo de Lima – FATEC





4 - Estratégias para conservação e recuperação ambiental: áreas especialmente protegidas / Geógrafo Luiz Sertório Teixeira – Fundação Florestal – Secretaria do Meio Ambiente







UNESP/CAMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

Av. Vitalina Marcusso, 1500 CEP 19.910-206 Ourinhos SP

Tel 14 3302-5700/5729 fax 14 3302-5702





Mudanças Climáticas será tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2011 (SNCT)

Mudanças Climáticas será tema da Semana Nacional de C&T

05/04/2011



Após incluir a questão da “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável” no debate social, na edição do ano passado, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2011 (SNCT) volta a destacar uma temática de relevância estratégica. O maior evento de divulgação científica do País abordará, neste ano, entre 17 e 23 de outubro, o tema “Mudanças Climáticas, desastres naturais e prevenção de risco”.



O Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pela coordenação nacional da SNCT, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis/MCT), escolheu o tema após receber várias sugestões e consultar instituições e entidades parceiras. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) participa ativamente da SNCT desde a sua primeira edição, em 2004.



A intenção é estimular a difusão dos conhecimentos e o debate sobre as estratégias e maneiras de se enfrentar o grande desafio planetário das mudanças climáticas e de prevenir riscos decorrentes de desastres naturais e de situações criadas pela ação humana.



A ideia é que sejam discutidos, em todo o País, nas instituições de ensino e pesquisa e em eventos públicos, os diversos aspectos e as evidências científicas sobre o impacto das atividades humanas no clima do Planeta e as medidas preventivas mais adequadas a serem adotadas em escala local e global.



Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, a temática se justifica pela atualidade e pela importância da discussão. “Envolver a juventude, pensar o aquecimento global, os extremos climáticos que nós estamos vivendo, medidas de proteção, medidas de mitigação e uma cultura para que a sociedade comece a aprender a resistir, a sobreviver e a se preparar para essas alterações”, sustentou o ministro em palestra proferida no Fórum Nacional do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), em Palmas (TO).



Mercadante informou ainda que a SNCT também promoverá atividades em torno do lema “Química para um Mundo Melhor”. A iniciativa atende recomendação da Assembléia Geral das Nações Unidas, que declarou 2011 como o Ano Internacional da Química, com o objetivo de estimular todos os países a realizarem ações para aumentar a consciência coletiva sobre a importância da química e suas contribuições para o bem-estar da humanidade.



Instituições ligadas ao ensino e à pesquisa e demais interessados em participar do processo de divulgação podem obter informações por meio do portal do evento (http://semanact.mct.gov.br) e pelo email: semanact@mct.gov.br.



SNCT

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) acontece no Brasil desde 2004. Ela tem tido um êxito grande com uma participação crescente de pessoas, instituições de pesquisa e ensino e municípios. Em 2010, foram realizadas cerca de 14.000 atividades, em quase 500 municípios brasileiros.



Objetivo

A finalidade principal da SNCT é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de Ciência e Tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Pretende mostrar a importância da C&T para a vida de cada um e para o desenvolvimento do País. O evento possibilita ainda que a população brasileira conheça e discuta os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas e tecnológicas e suas aplicações.



Quem participa

Todas as pessoas interessadas podem participar das atividades da SNCT. Os promotores das atividades são: universidades e instituições de pesquisa; escolas públicas e privadas; institutos de ensino tecnológico, centros e museus de C&T; entidades científicas e tecnológicas; fundações de apoio à pesquisa; parques ambientais, unidades de conservação, jardins botânicos e zoológicos; secretarias estaduais e municipais de C&T e de educação; empresas públicas e privadas; meios de comunicação; órgãos governamentais; ONGs e outras entidades da sociedade civil.



Quem coordena

A coordenação nacional da SNCT é de responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Departamento de Popularização e Difusão de C&T da Secretaria de C&T para Inclusão Social. Em cada estado existem coordenações locais e a realização da Semana conta com a participação ativa de governos estaduais e municipais, de instituições de ensino e pesquisa e de entidades ligadas à C&T de cada região. Muitos estados e municípios já criaram suas Semanas Estaduais ou Municipais de C&T, articuladas com a SNCT.



Atividades

As atividades que acontecem durante a SNCT são variadas: tendas da ciência em praças públicas; feiras de ciência, concursos, gincanas, oficinas e palestras científicas; ida de cientistas às escolas; dias de portas abertas em instituições de pesquisa e ensino; jornadas de iniciação científica; distribuição de cartilhas, encartes, kits experimentais, jogos, livros e outros materiais educativos; exibição de filmes e vídeos científicos (Programa VerCiência); excursões científicas; programas em rádios e TVs; eventos que integram ciência, cultura e arte; etc.



Como participar

Qualquer pessoa pode participar dos eventos da SNCT; todos são gratuitos. No site nacional da SNCT, em sites estaduais ou em meios de comunicação de cada região, é possível encontrar informações sobre os eventos que acontecem na SNCT. O site nacional tem informação sobre as atividades e os contatos locais, além de notícias, artigos, vídeos e outros materiais. (Ascom MCT)





O Monitoramento de Queimadas em Tempo Quase-Real do INPE: BRA, ARG,BOL,PER, PRY, CUB,VEN, AFRICA




1. Por que o INPE monitora queimadas?

O INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, tem entre seus objetivos desenvolver tecnologias e aplicações com satélites artificiais e produtos relacionados ao tempo e clima, que sejam de utilidade para a sociedade. Monitorar queimadas com satélites, estimar e prever riscos de queima da vegetação e as emissões produzidas são atividades que se enquadram nestes objetivos.



2. Em qual contexto os dados de queimadas do INPE são úteis?

O monitoramento de queimadas em imagens de satélites é particularmente útil para regiões remotas sem meios intensivos de acompanhamento, condição esta que representa a situação geral do País. Para uma área com torres de observação guarnecidas continuamente e mantendo comunicação direta com brigadas de combate de fogo, os dados de satélite têm interesse marginal.



3. Que produtos este sistema de queimadas/incêndios do INPE oferece?

São centenas os produtos gerados e distribuídos diariamente, como p.ex.: coordenadas geográficas dos focos, alertas por e-mail de ocorrências em áreas de interesse especial, risco de fogo, estimativas de concentração de fumaça, etc. Veja a relação dos mais recomendados na página de apresentação geral.



Sugestão: inscreva-se para receber por e-mail os alertas de queimadas em Unidades de Conservação e os relatórios de queimadas, preenchendo o cadastro.

4. Os produtos de Queimadas do INPE têm algum custo?

Não, todos os dados e produtos são divulgados na internet pelo INPE sem custo para o usuário, cerca de três horas após sua geração; é claro que para o usuário há o custo do provedor de internet ou do uso da linha telefônica. Para usuários que necessitam dados com mais rapidez e confiabilidade, e produtos especialmente desenvolvidos, é feito contrato de fornecimento específico com custo a ser definido individualmente.



5. O INPE pode atuar junto a quem faz uma queimada?

Não. O INPE não tem atribuições para fiscalizar, controlar e combater o uso do fogo no País, e nem de punir os infratores. Dentro de suas atribuições o INPE procura gerar o maior número possível de dados relacionados ao uso do fogo na vegetação para que o governo e a sociedade se beneficiem das informações geradas.Veja nossa página de links para mais informações



6. O que o INPE faz com os dados de queimadas?

Os dados gerados são distribuídos de duas maneiras: para o público em geral, todos os dados e produtos ficam disponíveis para acesso livre na internet cerca de três horas após sua geração; para usuários especiais com necessidades operacionais, a distribuição é imediata à sua geração, mediante contrato específico – favor contatar queimadas@cptec.inpe.br



7. Quais satélites são usados e onde são recebidas e processadas as imagens?

São utilizados todos os satélites que possuem sensores óticos operando na faixa termal-média de 4um e que o INPE consegue receber. No presente (julho/2007), são processadas operacionalmente as imagens AVHRR dos satélites polares NOAA-15, NOAA-16, NOAA-17, NOAA-18 e NOAA-19, as imagens MODIS dos satélites polares NASA TERRA e AQUA, as imagens dos satélites geoestacionários GOES-12 e MSG-2. Cada satélite de órbita polar produz pelo menos um conjunto de imagens por dia, e os geoestacioários geram algumas imagens por hora, sendo que no total o INPE processa mais de 100 imagens por dia especificamente para detectar focos de queima da vegetação. Ainda em 2007 espera-se iniciar a recepção das imagens AVHRR do novo satélite MetOp. As recepções são feitas nas estações de Cachoeira Paulista, SP (próximo à divisa com o RJ) e de Cuiabá, MT.



8. O que é o "satélite de referência"?

É o satélite cujos dados diários de focos detectados são usados para compor a série temporal ao longo dos anos e assim permitir a análise de tendências nos números de focos para mesmas regiões em períodos de interesse. De 1999 a 09/agosto/2007 foi utilizado o NOAA-12, e a partir de então o NOAA-15 (Para inúmeros estados a série existe desde 1992).

Mesmo indicando uma fração do número real de focos (e de queimadas e incêndios florestais), por usarem o mesmo método e o mesmo horário de imageamento ao longo dos anos, os resultados do "satélite de referência" permitem analisar as tendências espaciais e temporais dos focos. Ver por exemplo os mapas mensais e as anomalias de focos em:

http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/queimamensaltotal1.html

http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/queimamensaltotal1.html?id=an



9. Por que foram escolhidos como "satélites de referência" os satélites de órbita polar NOAA-12, e depois o NOAA-15?

- seu horário de passagem foi/é estável ao longo dos anos, no final da tarde, mantendo portanto o mesmo padrão de amostragem temporal, e praticamente isento de falsas detecções devido a reflexos do sol em superfícies terrestres;

- o horário de passagem NOAA-15 é praticamente o mesmo (10 minutos de diferença) do satélite de referência anterior usado, o NOAA-12 (que operou até 09/ago/2007), e série temporal pode ser mantida;

- o sensor dos dois satélites, o AVHRR, é basicamente o mesmo, e as diferenças de sensibilidade entre seus sensores foram compensadas de modo a manter contínuo o padrão de detecção;

- ao cessar suas atividades, o NOAA-15 será substituído por outro satélite da NOAA que terá aproximadamente o mesmo horário de imageamento e o mesmo tipo de sensor AVHRR, não havendo previsão de interrupção desta série de satélites operacionais ;

- outros satélites NOAA, ou modificam o horário da passagem com os anos (cerca de 30 minutos mais tarde a cada ano), ou não estão com o canal adequado para detecção de fogo no horário diurno;

- outros satélites de órbita polar, como o AQUA e o TERRA, não terão substitutos ao cessarem suas atividades.



10. Por que não são usados os satélites geoestacionários como "satélites de referência", uma vez que geram mais imagens por dia?

- O satélite geoestacionário europeu (MSG-02 atualmente), por ficar na longitude de zero graus, não cobre a parte oeste do Brasil e da América do Sul, e pelo ângulo acentuado de visada apresenta píxeis (elementos de resolução da imagem) distorcidos, com mais de 07 km de largura na região leste do Brasil.

- O satélite geoestacionário norte-americano (GOES-12 atualmente), muito bem localizado na latitude de 60 graus oeste, só passou a operar em modo regular para a América do Sul em 18/Maio/2010. Anteriormente, outros satélites GOES operaram em latitudes mais a oeste, com mais distorção dos píxeis (elementos de resolução da imagem), e de modo intermitente para a América do Sul. Além disso, com píxeis na melhor das condições tendo 4km por 4km, e a cerca de 30.000 km da superfície, as detecções são mais limitadas.



11. Que tamanho de queimada os satélites detectam?

Para os satélites de órbita polar (NOAAs a 800 km de distância, e TERRA e AQUA a 730 km), trabalhos de validação de campo indicam que uma frente de fogo com cerca de 30 m de extensão por 1 m de largura, ou maior, será detectada. Para os geoestacionários, a 25 mil km de distância, a frente precisa ter o dobro de tamanho para ser localizada.

Entretanto, como o elemento de resolução espacial (“píxel”) do satélite tem 1 km x 1 km ou mais, uma queimada de algumas dezenas de m2 será identificada como tendo pelo menos1 km2. Nas imagens dos satélites geoestacionários, onde o píxel tem 4km x 4km, esta pequena queimada passará a ser indicada por uma área de 16km2 ou mais. Assim, um foco de queima, que aqui é a mesma coisa que um píxel de queima, pode indicar tanto uma pequena queimada assim como várias pequenas queimadas ou uma muito grande no seu interior.

Ou seja, este sistema do INPE detecta a existência de fogo na vegetação sem ter condições de avaliar o tamanho da área que está queimando ou o tipo de vegetação afetada. Em casos com muitos píxeis de queima juntos, e com a presença de uma nuvem de fumaça grande, pode-se inferir que a queimada terá a dimensão dos píxeis de queima detectados.

A estimativa da área queimada é feita quinzenalmente por um outro sistema que está fase final de testes e que será incluído nestas páginas durante 2007.



12. Cada foco corresponde a uma Queimada?

A relação foco x queimada não é direta nas imagens de satélite. Um foco indica a existência de fogo em um elemento de resolução da imagem (píxel), que varia de 1 km x 1 km até 5 km x 4 km. Neste píxel pode haver uma ou várias queimadas distintas que a indicação será de um único foco. E se uma queimada for muito extensa, ela será detectada em alguns píxeis vizinhos, ou seja, vários focos estarão associados a uma única grande queimada.

Ainda, é comum uma mesma queimada ser detectada por vários satélites. Portanto, os mapas e tabelas que apresentam todos os focos de todos os satélites sempre terão algumas repetições. Adicionalmente, em muitos casos, pela variação natural do tamanho dos píxeis entre os vários satélites, uma mesma queimada poderá ser indicada em locais com distância de alguns km conforme o satélite que a detectou.

Este sistema de Queimadas do INPE detecta a ocorrência de fogo, dado por si só extremamente importante e válido, e necessário para milhares de usuários deste sistema do INPE. Detalhes precisos do que está queimando e quanto queimou são informações impossíveis de se obter com os sensores atuais.

Por último, considerando o modo regular de detecção e utilizando-se um único satélite como referência pode-se constatar tendências espaciais e temporais nas ocorrências de fogo.



13. Quais queimadas não são detectadas? (Por que a queimada que eu vi não foi detectada?)

As seguintes condições impedem ou prejudicam muito a detecção das queimadas:



Frentes de fogo com menos de 30 m;

Fogo apenas no chão de uma floresta densa, sem afetar a copa das árvores;

Nuvens cobrindo a região (atenção - nuvens de fumaça não atrapalham!)

Queimada de pequena duração, ocorrendo entre as imagens disponíveis;

Fogo em uma encosta de montanha, enquanto que o satélite só observou o outro lado.

Imprecisão na localização do foco de queima, que no melhor caso é de cerca de 1 km, mas podendo chegar a 6 km.

14. Quando os dados de queimadas das imagens de satélites são atualizados?

Para os dados apresentados nestas páginas internet, a atualização ocorre nos seguintes horários: 04h30min, 10h30min, 13h30min, 16h30min, 19h30min, 21h30min e 23h30min (hora de Brasília).

Os emails de alerta informando focos detectados em áreas de monitoramento especial, como Unidades de Conservação, são enviados 6 vezes ao dia, ou em forma de resumo diário às 23h30min (hora de Brasília) conforme a definição de cada usuário. Os relatórios em formato pdf enviados por email contendo os produtos escolhidos por cada usuário são compostos e enviados durante a madrugada. Os mapas de risco de fogo são atualizados em torno da meia-noite e os mapas de concentração de fumaça são renovados de três em três horas. A imagem mostrando as nuvens é sempre a mais recente, com no máximo ½ hora de atraso.

Para os usuários especiais que mantêm convênio ou contrato com o INPE, as coordenadas dos focos detectados são liberadas para acesso ftp imediatamente após seu recebimento e processamento.



15. Qual o princípio físico da detecção de queimadas?

Um material em chamas emite energia principalmente na faixa termal-média de 3,7um a 4.1um do espectro ótico. Utilizam-se as imagens que tenham esta faixa característica e nelas selecionam-se os píxeis (elementos de resolução) com maior temperatura, em geral saturando o sensor. Para mais detalhes abra este documento.



16. Qual o algoritmo (método) usado para detectar uma queimada?

Cada tipo de sensor possui seu próprio algoritmo. Veja a descrição individual para o método AVHRR, método MODIS, e método Imager.



17. Qual o erro na localização dos focos de queimadas apresentados?

Trabalhos de validação indicam que o erro na média é ~400 m, com desvio padrão de ~3 km; cerca de 80% dos focos estão em um raio de 01 km das coordenadas indicadas.



18a. Como gerar dados para fazer comparações de queimadas ao longo dos meses e anos?

A primeira possibilidade para obter apenas as quantidades de focos, é por meio da opção “Tabelas e Gráficos”. Selecione o "satélite referência" para comparações ao longo dos anos. Se o interesse for o total de ocorrências, escolha "todos" (opção não válida para comparações temporais). Ver também a pergunta 18b a seguir.



18b. Como gerar dados para fazer comparações de queimadas ao longo dos meses e anos?

Além da primeira opção (pergunta 15a acima) existe a opção pelo “Banco de Dados de Queimadas”, que também permite ver os focos em um mapa e obter as coordenadas dos focos.



Entre na página internet do Banco de Dados de Queimadas, http://www.dpi.inpe.br/proarco/bdqueimadas/

Nas opções da margem esquerda, nas duas primeiras janelinhas selecione o período de interesse. Não ultrapasse períodos de um ano.

Nas opções da margem esquerda, na terceira janelinha selecione "todos" para obter totais por estado, ou selecione apenas um estado para obter dados do município deste estado.

Nas opções da margem esquerda, na quarta janelinha selecione o "satélite referência" para comparações ao longo dos anos. Se o interesse for o total de ocorrências, escolha "todos" (opção não válida para comparações temporais).

Aperte o botão "Histograma" na linha cor salmão, um pouco abaixo, e aguarde a apresentação dos dados.

Para ver os focos do período selecionado, pressione o botão Consultar logo abaixo.

Para baixar os dados dos focos selecionados, use a opção "Exportar Focos" logo abaixo da moldura do mapa.

Consulte também o documento de ajuda neste link.

Este Banco de Dados também permite que vc baixe as coordenadas dos focos para uso em seu próprio sistema de informações geográficas, em planilhas Excel ou no padrão das imagens e mapas Google.



19. É possível transferir e usar em um SIG qualquer os focos detectados pelo INPE?

Sim, e sem nenhum custo. As coordenadas geográficas dos focos atuais e do passado, bem como dados adicionaisestão disponíveis em formato texto (ASCII), "shape" (.shp) padrão Google (.kmz), tanto para os focos em geral no “Banco de Dados de Queimadas” como para os detectados apenas nas Unidades de Conservação. Siga as instruções do item 15b logo acima.



20. Como ver os focos de queimadas diretamente no GoogleEarth?

Muito simples: é só entrar na nossa página específica GoogleEarth que faz esta visualização, e que também permite extrair as coordenadas geográficas dos focos no padrão .kml e .kmz.



21. Desde quando o INPE faz este trabalho de detecção de queimadas?

Este sistema vem evoluindo continuamente desde 1987. Ele foi particularmente aperfeiçoado a partir de 1998 mediante apoio do programa nacional Proarco no Ibama criado para controlar as queimadas e o desmatamento no arco do desmatamento da Amazônia com recursos do Ministério do Meio Ambiente. As principais modificações do sistema de queimadas do INPE estão indicadas na tabela deste link.



22. Quem paga este trabalho de monitorar queimadas? Quanto ele custa?

O custo é pago quase que integralmente com recursos do governo federal. Atualmente, a Ação Queimadas No. 2063 , do Plano PluriAnual 0503 do Ministério do Meio Ambiente, transfere cerca de R$ 1,1 milhão/ano ao INPE para a operação e aperfeiçoamento deste sistema, sendo ~R$ 0,9 milhão na categoria Custeio e ~R $0,2 milhão em Capital. Quase todo Custeio é gasto no pagamento de integrantes da equipe, que não são funcionários públicos; o valor de Capital é para compra de equipamentos de recepção e processamento de imagens dos satélites usados no monitoramento. O INPE contribui com cerca de duas vezes o valor da Ação quando considerados os funcionários de carreira, o uso de equipamentos como estações de recepção, supercomputador, equipes de suporte, pesquisadores, etc...



23. Quantas pessoas trabalham para gerar os produtos de queimadas?

A equipe fixa tem um pesquisador com nível de doutorado que a coordena. Os produtos de satélites geoestacionários, de risco de fogo, de área queimada, e do Banco de Dados, cada um tem um técnico com MSc dedicado. Um analista com MSc cuida das melhorias no programa de extração de focos nas imagens NOAA, e outro analista mantém as páginas internet. Uma analista e um técnico estão desenvolvendo e implementando a página de queimadas no novo sistema Sigma. Vários engneheiros, técnicos e operadores controlam as estações receptoras e os computadores de processamento. Para mais detalhes, veja a relação da equipe.



24. Como é obtido o Risco de Queima da vegetação? E as previsões deste risco?

O risco é calculado essencialmente pelo histórico da precipitação nos últimos 120 dias. Dados da temperatura máxima do ar e da umidade relativa do ar mínima, bem como o tipo de vegetação e a ocorrência de focos são também considerados. Veja a descrição detalhada do método no documento deste link, e também as modificações do risco que ocorreram no passado.



25. Como é calculada a concentração e a dispersão das emissões das queimadas?

As emissões são obtidas cruzando-se a ocorrência dos focos detectados por satélites com o tipo de vegetação. As concentrações e a dispersão são produzidas a partir das condições meteorológicas presentes e futuras, por meio do modelo CATT-BRAMS no CPTEC, conforme descrito no seguinte documento.



26. Qual a tecnologia de informática usada na apresentação dos focos e mapas nesta página?

Para a apresentação dos mapas foram inplementadas funções em Java utilizando o MapServer , que é um software de desenvolvimento, de código-fonte aberto, para a elaboração de aplicações espaciais na internet.



27. Qual a tecnologia de informática usada no BDQueimadas?

Os Bancos de Dados de Queimadas em Geral, das Unidades de Conservação e dos Municípios Críticos, é gerenciado pelo SGBD MySQL e sua consulta/visualização e´ feita usando a tecnologia TerraWeb/TerraLib desenvolvida pela Divisão de Processamento de Imagens do INPE, DPI.



28. Onde encontrar informações para um trabalho escolar sobre queimadas?

Além das inúmeras páginas com textos, figuras e dados deste sistema do INPE, consultar a página internet com mais de 400 links e centenas de fotos de satélites sobre este tema.



29. Existem publicações técnicas sobre este monitoramento de queimadas?

Dezenas de trabalhos envolvendo este sistema do INPE já foram publicados – consultar a seguinte página internet para a relação das publicações e seu acesso em formato pdf.



30. O que fazer para receber alertas de focos em uma área de meu interesse.

Basta que vc nos envie os limites desta área em arquivo digital tipo “shapefile” (.shp) explicando a razão da necessidade do monitoramento em um e-mail dirigido a queimadas@cptec.inpe.br



31. A quem recorrer para denunciar queimadas?

São várias as opções, como: Bombeiros, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, IBAMA, Prefeitura, e Instituto Florestal. Para maiores detalhes, consulte a seguinte página internet que preparamos.



32. Existe legislação referente a queimadas?

As queimadas são em princípio proibidas pelas legislações federal, estaduais e municipais, e para facilitar sua pesquisa preparamos a seguinte página com links de legislação sobre queimadas.



33. Por que se queima tanto?

No Brasil, assim como na América do Sul, a quase totalidade das queimadas é causada pelo Homem, por razões muito variadas: limpeza de pastos, preparo de plantios, desmatamentos, colheita manual de cana-de-açúcar, vandalismo, balões de São João, disputas fundiárias, protestos sociais, e etc. Com mais de 300.000 queimadas e nuvens de fumaça cobrindo milhões de km2 detectadas anualmente através de satélites, o País ocupa o 5º lugar entre os países poluidores, e também devastando anualmente em média cerca de 15 mil km2/ano de florestas naturais.

José Bonifácio de Andrada e Silva, em ~1820, resumiu as razões para as nossas queimadas e desmatamentos: “ignorância, associada à preguiça e má fé”. Nos dias de hoje, em que todos sabem dos efeitos negativos das queimadas, temos apenas de inverter a ordem dos motivos para: má fé, associada à preguiça e ignorância.



34. Quais são os efeitos das queimadas?

No contexto local, as queimadas destroem a fauna e flora, empobrecem o solo, reduzem a penetração de água no subsolo, e em muitos casos causam mortes, acidentes e perda de propriedades. No âmbito regional, causam poluição atmosférica com prejuízos à saúde de milhões de pessoas e à aviação e transportes; elas também alteram, ou mesmo destroem ecossistemas. E do ponto de vista global, as queimadas são associadas com modificações da composição química da atmosfera, e mesmo do clima do planeta; neste último contexto, as maiores contribuições do Brasil provêem das queimadas. É também importante lembrar que as queimadas são parte integrante e necessária de alguns ecossistemas onde ocorrem naturalmente devido a raios, como no Cerrado, mas apenas umas duas vezes por década nas estações de transição, e não tão frequentemente e no período de estiagem como se constata. Veja nossa página de "links" para centenas de páginas Internet relacionadas a queimadas no Brasil.



35. As queimadas no Brasil estão aumentando ou diminuindo?

Nos últimos anos, 2004 foi o que apresentou maior número de queimadas, observando-se redução progressiva em 2005 e 2006. 2006 foi marcado pela redução do número de detecções feitas com satélites, principalmente devido à diminuição do desmatamento na Amazônia. Veja o gráfico que preparamos para melhor esclarecimento sobre este tema.



36. O que foi desenvolvido no passado e o que está sendo feito para o futuro neste sistema do INPE?

Este sistema de Queimadas vem evoluindo continuamente desde a década de 1980 em função da relevância ambiental do tema, e do avanço das tecnologias de satélites, geoprocessamento e informática. As principais etapas do passado estão relacionadas nesta tabela, e os planos futuros neste outro link.



37. Como fazer para referenciar o uso dos dados de queimadas do INPE?

Basta citar a página internet deste sistema, http://www.cptec.inpe.br/queimadas



38. Como posso ajudar o INPE neste trabalho para monitorar as queimadas?

De várias maneiras. Uma delas é nos informar quando vc confirmar no nosso sistema uma queimada que observou – ou então que não a encontrou na nossa base de dados – pois assim teremos condições de melhorar nosso método de monitoramento. Outra é mandando seu trabalho ou texto sobre queimadas para que o coloquemos na nossa página de recomendações e assim beneficiar outras pessoas preocupadas com esta prática lastimável que é o uso descontrolado e desnecessário do fogo na vegetação.





39. Por que houve redução de focos nas imagens, a partir de 09/Agosto/2007?

Em 09/agosto/2007, após 16 anos de operação contínua, foi desativado o satélite NOAA-12, cujas imagens no final da tarde usávamos para fazer as comparações dos números de queimadas entre anos diferentes.

A partir desta data passamos a usar o NOAA-15, cujo sensor AVHRR tem características diferentes das do NOAA-12, o que causou redução no número de detecções. Esta redução não está relacionada com qualquer variação real nas ocorrências de focos.

Estamos fazendo reprocessamento das imagens NOAA-15 desde

09/agosto para tornar compatíveis os dois conjuntos de dados. Até que esta etapa seja concluída, não faz sentido compararmos os dados NOAA-15 de 2007 com os anteriores do NOAA-12.

Adendo em 02/Outubro/2008.

A partir de 01/outubro/2008 houve alteração no modo de processamento automático das imagens AVHRR/NOAA-15 utilizadas na detecção operacional de queimadas feita pelo INPE.

Como consequência, desta data em diante o número de focos de queima de vegetação detectados por imagem aumentou significativamente, em pelo menos cerca de duas vezes com relação aos totais detectados anteriormente. Apesar de mais numerosas, todas as detecções de focos feitas nas imagens AVHRR/NOAA-15 continuam, em princípio, correspondendo a eventos reais.

Esta alteração em 01/outubro/2008 decorreu da necessidade de tornar os números de focos detectados nas imagens NOAA-15 compatíveis com a série das imagens do satélite de referência de queimadas anterior, o NOAA-12, quando da sua desativação em 09/agosto/2007 pela NOAA/USA após 16 anos de uso contínuo.

Devido a limitações nas antenas do satélite NOAA-15, suas imagens apresentavam (e apresentam) qualidade inferior às do NOAA-12. Neste contexto, o algoritmo de detecção automática de focos usado até 30/setembro/2008 com o NOAA-15 tinha filtros mais restritos para evitar que ruídos nas imagens fossem classificados como focos de queima. Como consequência, o algoritmo também desprezava muitos casos de focos reais, cuja característica era semelhante à dos ruídos.

Recentemente, foi concluído no INPE um aplicativo que permite a remoção das linhas com ruídos nas imagens, mediante intervenção visual e manual dos operadores do sistema de queimadas. Com esta atuação dos operadores, os filtros do algoritmo de detecção automática foram modificados para valores menos restritivos, com resultados de detecção equivalentes ao que havia com as imagens do NOAA-12 até 09/Agosto/2007.

O reprocessamento das imagens AVHRR/NOAA-15 para o período de 09/agosto/2007 a 30/Setembro/2008 foi iniciado no INPE, com o objetivo de melhorar a série temporal do "satélite de referência", que permite estudos e comparações da evolução do número de focos de queima de vegetação ao longo dos anos.

As alterações do reprocessamento serção informadas nas mesmas páginas internet onde já consta desde 09/agosto/2007 o aviso da limitação das imagens NOAA-15:

1) Tabelas e Gráficos Atuais, http://sigma.cptec.inpe.br/queimada/tabelas.inicial.logic?espacial=&satelite=todos&temporal=dia&pais=Brasil

2) Perguntas Frequentes (Verificar a no. 36), http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/perguntas.html





Página Internet de Queimadas do INPE abre com um mapa da América do Sul mostrando as queimadas detectadas em todas as imagens recebidas de vários satélites nos últimos dois dias. Os focos de queima são indicados pelas pequenas cruzes, e sua cor indica qual o satélite que fez a detecção. Os dados são atualizados a cada três horas, todos os dias do ano. O acesso a todas as informações é livre e não requer programas ou equipamentos adicionais em micros com Explorer 6.0 e FireFox 2.0 ou mais recentes.

Reunião do IPCC para Américas do Sul e Central acontece no INPE, em São José dos Campos - SP

Reunião do IPCC para Américas do Sul e Central acontece no INPE


08/04/2011

Autoria e fonte: http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=2500



Pela primeira vez, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) promove reuniões regionais com pesquisadores que devem contribuir para a elaboração do seu quinto relatório de avaliação (AR5). Para discutir as questões relacionadas às Américas do Sul e Central, o encontro será entre os dias 11 e 13 de abril no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP).



Participam autores do Grupo de Trabalho 2 (WGII) do AR5, responsável por analisar os impactos, adaptações e vulnerabilidade às mudanças climáticas, e também pesquisadores não filiados ao IPCC, com o objetivo principal de discutir aspectos do processo de avaliação.



“Em muitos países ainda não há a tradição de realizar avaliações. Então alguns cientistas e profissionais destes países não tinham certeza de como efetivamente contribuir para a elaboração de seus capítulos. As reuniões regionais servem como uma orientação para garantir que toda a experiência e conhecimento destes autores sejam efetivamente aproveitados no AR5”, diz José Marengo, climatologista do INPE e membro do IPCC que coordena esta reunião.



Para Marengo, além de melhorar a qualidade das avaliações do IPCC, fóruns e reuniões regionais são importantes para reforçar os estudos voltados à adaptação e mitigação às mudanças climáticas e fomentar políticas e ações mais específicas para cada país ou região.



O acesso à reunião no INPE é restrito aos participantes, que representam os seguintes países: Costa Rica, Argentina, Peru, Colômbia, Chile, Guatemala, Paraguai, México, Equador, Cuba, Bolívia, Nicarágua e Venezuela, além de Espanha, Estados Unidos e Brasil.



O IPCC é o painel da Organização das Nações Unidas (ONU) encarregado de avaliar a informação científica sobre os efeitos das mudanças climáticas, destacar seus impactos ambientais e socioeconômicos e traçar estratégias de mitigação. Para elaborar seu quinto relatório, que será publicado entre 2013 e 2014, o IPCC destacou 831 especialistas do mundo todo, sendo 25 representantes do Brasil. Destes, seis são do INPE.