Parques sustentáveis com enfoque na sustentabilidade; socioambiental; saúde; longividade; qualidade de vida; Feng Shui; terapia holística e afins.
domingo, 31 de dezembro de 2017
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
CATAKI: O aplicativo da reciclagem
App Cataki
Publicado em 19 de jul de 2017
Saiba como o aplicativo Cataki funciona. Ele conecta catadores de materiais recicláveis com quem quer reciclar.
SOBRE O PIMP
O Pimp My Carroça é um movimento social, cultural e ambiental que tem como objetivo dar visibilidade aos catadores de materiais recicláveis por meio da arte e da participação coletiva. A proposta é fazer uma reforma estrutural e instalar itens de segurança nas carroças, que depois são pintadas por artistas e grafiteiros. Enquanto isso, os catadores passam por atendimentos nas áreas de saúde e bem-estar em um dia de muita música e vivência cultural.
Castre aqui:
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Macacos com febre amarela e os parques de São Paulo
Parques das Zonas Sul e Oeste da capital são fechados por medida de precaução e vacinação será intensificada
Decisão foi tomada após a morte de primatas no município de Itapecerica da Serra pelo vírus da Febre Amarela. Doença é transmitida por mosquitos.
A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) informa que, após a confirmação de 10 primatas mortos por Febre Amarela em Itapecerica da Serra (até 18/12/2017), na Grande São Paulo, por medida de precaução, 10 parques urbanos municipais serão fechados por tempo indeterminado. A metodologia utilizada se baseou nos distritos próximos a Itapecerica da Serra, como o Jd. Angela, Parelheiros, Capão Redondo, Jd. São Luis e Cotia, além das áreas de cobertura de vacinação. A pasta recomenda também que não se utilize as dependências do Parque Linear Parelheiros, Feitiço da Vila, Sapé e do Juliana de Carvalho Torres (COHAB Raposo Tavares).
Os parques lineares não possuem delimitação física, motivo pelo qual é feita a recomendação de não visitação.
Parques fechados a partir de 28/12:
Parque Santo Dias: Rua Jasmin da Beirada, 71 (Portão I) - Capão Redondo
Rua Arroio das Caneleiras, s/n (Portão II)
Parque Jd. Herculano: Estrada da Riviera, 2282 – Jd. Herculano
Parque M’Boi Mirim: Estrada do M’Boi Mirim, 7.100 – Jardim Ângela
Parque Guarapiranga: Estrada Guarapiranga, 575 – Parque Alves de Lima
Parque Cemucam: Rua Mesopotâmia, s/n (km 25 da Rodovia Raposo Tavares sentido Capital) - Jd. Passárgada – Cotia
Parque Raposo Tavares: Rua Telmo Coelho Filho, 200 - Jardim Olympia
Parque Juliana de Carvalho Torres (COHAB Raposo Tavares): Travessa Córrego da independência – Cohab Raposo Tavares
Parque Linear Feitiço da Vila: Rua Feitiço da Vila, Rua Cortegaça e Rua Moenda
Parque Linear Parelheiros: Estrada da Colônia; Rua Teresinha do Prado Oliveira; José Pedro de Borba
Parque Linear Sapé: Rodovia Raposo Tavares até Avenida Engenheiro Politécnico
Rua Arroio das Caneleiras, s/n (Portão II)
Parque Jd. Herculano: Estrada da Riviera, 2282 – Jd. Herculano
Parque M’Boi Mirim: Estrada do M’Boi Mirim, 7.100 – Jardim Ângela
Parque Guarapiranga: Estrada Guarapiranga, 575 – Parque Alves de Lima
Parque Cemucam: Rua Mesopotâmia, s/n (km 25 da Rodovia Raposo Tavares sentido Capital) - Jd. Passárgada – Cotia
Parque Raposo Tavares: Rua Telmo Coelho Filho, 200 - Jardim Olympia
Parque Juliana de Carvalho Torres (COHAB Raposo Tavares): Travessa Córrego da independência – Cohab Raposo Tavares
Parque Linear Feitiço da Vila: Rua Feitiço da Vila, Rua Cortegaça e Rua Moenda
Parque Linear Parelheiros: Estrada da Colônia; Rua Teresinha do Prado Oliveira; José Pedro de Borba
Parque Linear Sapé: Rodovia Raposo Tavares até Avenida Engenheiro Politécnico
Parques fechados desde o dia 24/10:
Parque Anhanguera: Av. Fortunata Tadiello Natucci - 1000, Perus
Parque Cidade de Toronto: Avenida Cardeal Motta, 84 - Pirituba
Parque Jacintho Alberto: Rua Talófitos, 16 - Pirituba
Parque Jardim Felicidade: Rua Laudelino Vieira de Campos, 265
Parque Linear Canivete: Av. Dep. Cantídio Sampaio e Av. Hugo Ítalo Merigo – Jardim Damasceno
Parque Linear Córrego do Bispo (em implantação): Av. Gal. Penha Brasil, esquina com rua Gervásio Leite Rebelo, ao longo do Córrego do Bispo - Jardim Peri
Parque Lions Clube Tucuruvi: Rua Alcindo Bueno de Assis, altura do nº 500
Parque Pinheirinho D’Água: Estrada de Taipas, s/nº - Jaraguá
Parque Rodrigo de Gásperi: Avenida Miguel de Castro, 321 – Vila Zati
Parque São Domingos: Rua Pedro Sernagiotti, 125
Parque Sena: Rua Sena, 349 – Palmas do Tremembé
Parque Senhor do Vale: Rua Blas Parera, 487
Parque Tenente Brigadeiro Faria Lima: Rua Heróis da Feb, 322 – Parque Novo Mundo
Parque Cidade de Toronto: Avenida Cardeal Motta, 84 - Pirituba
Parque Jacintho Alberto: Rua Talófitos, 16 - Pirituba
Parque Jardim Felicidade: Rua Laudelino Vieira de Campos, 265
Parque Linear Canivete: Av. Dep. Cantídio Sampaio e Av. Hugo Ítalo Merigo – Jardim Damasceno
Parque Linear Córrego do Bispo (em implantação): Av. Gal. Penha Brasil, esquina com rua Gervásio Leite Rebelo, ao longo do Córrego do Bispo - Jardim Peri
Parque Lions Clube Tucuruvi: Rua Alcindo Bueno de Assis, altura do nº 500
Parque Pinheirinho D’Água: Estrada de Taipas, s/nº - Jaraguá
Parque Rodrigo de Gásperi: Avenida Miguel de Castro, 321 – Vila Zati
Parque São Domingos: Rua Pedro Sernagiotti, 125
Parque Sena: Rua Sena, 349 – Palmas do Tremembé
Parque Senhor do Vale: Rua Blas Parera, 487
Parque Tenente Brigadeiro Faria Lima: Rua Heróis da Feb, 322 – Parque Novo Mundo
Vacinação preventiva na Zona Oeste
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo incluiu mais um distrito administrativo na campanha de vacinação contra a febre amarela. Desde esta terça-feira (26), os moradores do distrito Raposo Tavares, na zona Oeste da capital, já podem tomar a vacina contra a doença em ao menos três postos: AMA/UBS Integrada Jardim São Jorge, AMA/UBS Integrada Paulo VI e UBS Jardim Boa Vista. O horário de atendimento é das 7h às 19h, de segunda a sábado, nos postos do Jardim São Jorge (Rua Ângelo Aparecido dos Santos Dias, 331) e Paulo VI (Avenida Vaticano 69 ) e de segunda a sexta no Jardim Boa Vista (Rua Candido Fontoura 620). A meta da secretaria é imunizar 70 mil moradores da região durante a ação preventiva.
É importante esclarecer que, assim como na zona Sul, cuja vacinação contra a febre amarela teve início na última quinta-feira (21) em quatro bairros, também não houve epizootia confirmada nos bairros da zona Oeste e, por isso, a ação nessas regiões se trata de medida cautelar.
É importante esclarecer que, assim como na zona Sul, cuja vacinação contra a febre amarela teve início na última quinta-feira (21) em quatro bairros, também não houve epizootia confirmada nos bairros da zona Oeste e, por isso, a ação nessas regiões se trata de medida cautelar.
Vacinação Zona Sul
Na zona Sul, a ação preventiva tem como foco os distritos de Jardim Ângela, Parelheiros, Marsilac e parte do Capão Redondo (apenas na área de abrangência da UBS Luar do Sertão), devido à proximidade com o município de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, onde foram confirmados 10 macacos com febre amarela a aproximadamente 4,5 km da divisa com São Paulo. Até terça (26), foram vacinadas 68.221 pessoas nos postos da zona Sul que integram a campanha preventiva. Ao todo são 38 postos de vacinação com funcionamento de segunda a sexta-feira.
Veja lista abaixo e no link: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/vigilancia_em_saude/Unidades%20para%20acao%20de%20vacinacao%20CRS%20SUL_20_12_alterado.pdf. A meta da SMS é vacinar 500 mil pessoas neste trecho da zona Sul da capital.
Veja lista abaixo e no link: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/vigilancia_em_saude/Unidades%20para%20acao%20de%20vacinacao%20CRS%20SUL_20_12_alterado.pdf. A meta da SMS é vacinar 500 mil pessoas neste trecho da zona Sul da capital.
Ação Zona Norte
Além disso, a pasta segue com a ação na zona Norte, que começou em 21 de outubro e aplicou 1.102.106 doses até a última quarta-feira (19). A região conta hoje com 90 Unidades Básicas de Saúde (UBS) com aplicação de vacina contra a febre amarela. A lista com os locais e seus respectivos horários de atendimento pode ser conferida no link:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/CRS%20NORTE_14.pdf
A Secretaria Municipal da Saúde esclarece que não há confirmação de caso humano de febre amarela silvestre ou urbana, adquirido no município de São Paulo.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/CRS%20NORTE_14.pdf
A Secretaria Municipal da Saúde esclarece que não há confirmação de caso humano de febre amarela silvestre ou urbana, adquirido no município de São Paulo.
Macacos não transmitem a febre amarela
Assim como as pessoas, os primatas são vítimas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, encontrados na zona de mata e que costumam circular em copas de árvores, local de repouso preferido dos primatas. Quando eles são infectados e chegam a morrer, indica que existe a circulação do vírus no local.
“O ataque do mosquito à fauna é um alerta para podermos conter o avanço da doença e evitar que ela chegue ao ser humano. Os primatas atingidos são apenas vítimas da doença, pois não a transmitem ao homem. Pedimos que a população nos informe a presença de animais doentes ou mortos e jamais matem nossos animais!”, afirmou Juliana Summa, diretora da Divisão de Fauna Silvestre da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Os primatas da cidade estão sendo monitorados e notificados pela Divisão de Fauna Silvestre (DEPAVE-3), da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA), responsável pela saúde dos animais silvestres do município. O órgão também monitora o estado de saúde dos animais entregues ao Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS). Lá, eles são submetidos a exame clínico e coleta para sorologia de Febre Amarela. Esse material é enviado ao Instituto Adolfo Lutz.
Uma vez encontrados animais nessas condições em determinada região, a Prefeitura deve tomar alguns cuidados preventivos. Os órgãos competentes de saúde do município e do estado desenvolvem ações específicas, como vacinação da população local e combate à proliferação dos mosquitos transmissores.
Assim como as pessoas, os primatas são vítimas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, encontrados na zona de mata e que costumam circular em copas de árvores, local de repouso preferido dos primatas. Quando eles são infectados e chegam a morrer, indica que existe a circulação do vírus no local.
“O ataque do mosquito à fauna é um alerta para podermos conter o avanço da doença e evitar que ela chegue ao ser humano. Os primatas atingidos são apenas vítimas da doença, pois não a transmitem ao homem. Pedimos que a população nos informe a presença de animais doentes ou mortos e jamais matem nossos animais!”, afirmou Juliana Summa, diretora da Divisão de Fauna Silvestre da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
Os primatas da cidade estão sendo monitorados e notificados pela Divisão de Fauna Silvestre (DEPAVE-3), da Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA), responsável pela saúde dos animais silvestres do município. O órgão também monitora o estado de saúde dos animais entregues ao Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS). Lá, eles são submetidos a exame clínico e coleta para sorologia de Febre Amarela. Esse material é enviado ao Instituto Adolfo Lutz.
Uma vez encontrados animais nessas condições em determinada região, a Prefeitura deve tomar alguns cuidados preventivos. Os órgãos competentes de saúde do município e do estado desenvolvem ações específicas, como vacinação da população local e combate à proliferação dos mosquitos transmissores.
Assessoria de Imprensa
5187-0387
5187-0387
Futuro da construção sustentável no Brasil: Impressora 3D
3 indícios que o uso da impressora 3D na construção civil brasileira é iminente
Por Adriano Pacheco
As coisas mudam com o tempo. Essa frase sintetiza uma verdade atemporal, afinal não se projeta hoje da mesma forma com que era realizado a 20 anos, e tampouco se tem o mesmo conceito de telefone celular que se tinha na última década. E esta evolução é constante. Falei sobre essas eras tecnológica em outro artigo, que indico a leitura, caso você ainda não tenha lido.
Uma das vertentes dessa nova era tecnológica, a impressão 3D na construção civil, está em evolução acelerada no mundo, conforme vimos em nosso artigo mais recente. Hoje quero segmentar esta visão para a realidade da impressora 3D na construção civil brasileira, abordando sua realidade e alguns sinais que demonstram que esse cenário está mais próximo que pensamos.
A impressora 3D na construção civil brasileira – Cenário atual
É possível dizer que a impressora 3D ainda está em sua fase embrionária, com um imensurável potencial de crescimento. Atualmente, seu uso está voltado apenas para prototipagem, seja ela de maquetes arquitetônicas ou estruturais.
Utilizar modelos em escala reduzida para avaliação e apresentação é uma alternativa para trazer parâmetros do conceito BIM em projetos, principalmente no que se refere às variáveis tempo e planejamento de logística do canteiro de obras, uma vez que protótipos tridimensionais permitem uma melhor visualização da volumetria e organização espacial dos elementos.
Imagem: Estrutura impressão 3D no Eberick
Nesse sentido, é possível dizer que o uso de protótipos em escala reduzida auxiliaria também a equipe de execução da obra, que utilizam apenas plantas em 2D para orientação, uma vez que essa equipe raramente tem acesso aos arquivos eletrônicos em BIM utilizados nos projetos.
O uso de maquetes, bastante comum para ilustrar qualquer empreendimento, tinha como desvantagem seu custo e tempo de produções elevadas. No entanto,o advento da impressora 3D para impressão de maquetes facilita que o uso das miniaturas dos empreendimentos voltem a ser utilizadas para ilustração e apresentação dos projetos.
A impressão tridimensional de protótipos e maquetes 3D também é utilizada como material didático em algumas faculdades e cursos de modelagem voltados para construção civil. É bastante útil pois permite uma visualização palpável de todas as características geométricas, de desafio frequentemente que nos deparamos em execuções, como interferências e incompatibilidades e de ferramentas didáticas interativas para entendimento de modelos estruturais.
Mas chega de falar sobre o que está sendo feito e vamos ao indícios que o uso da impressora 3D na construção civil brasileira está bem próximo.
1. A filosofia da mente enxuta ou Lean Thinking
Você já deve ter ouvido falar nesse termo, baseado no sistema Toyota de produção, que visa, entre outros pontos, eliminar qualquer elemento que não agregue valor ao produto, acabando com os desperdícios e resultando no melhor aproveitamento dos recursos e processos. Se ainda não ouviu, certamente ouvirá em breve.
Essa é uma doutrina amplamente difundida entre as grandes empresas e gestores de construção civil e serve como sistema bastante eficaz de organização e aumento de produtividade. Seu principal apelo é a capacidade de produzir uma crescente e variada gama de produtos, utilizando a metade do esforço da equipe de produção e do investimento financeiro, a partir de um projeto enxuto e bem planejado.
Entre os princípios da “Lean Construction” ou construção enxuta, apresentados por Lauri Koskela, está por exemplo, o princípio de simplificar os processos através da redução de número de passos ou partes, o que é facilmente atendido se o uso da impressora 3D na construção civil brasileira for semelhante ao mundial, com impressoras imprimindo casas inteiras, em larga escala, padronizadas e em um tempo menor se comparada a ação humana.
Imagem: Lean Construction
Isto porque entre os principais apelos da impressora 3D está o de redução de desperdício – impressoras 3D utilizam até 90% do material – e também o ganho de produtividade, uma vez que dispensa a mão de obra na execução daquela determinada tarefa, permitindo que o funcionário trabalhe em outras frentes de produção.
A filosofia já está instaurada nas construtoras, o mercado pede obras mais rápidas, limpas e econômicas. É questão de tempo até que as empresas utilizem impressoras 3D na execução.
2. O Brasil já tem startups para desenvolvimento de impressoras 3D e aplicativos de impressão tridimensional
Se engana quem pensa que é necessário importar tecnologia para ter acesso às impressoras 3D. Em Curitiba, engenheiros atentos a um mercado bilionário que ainda é incipiente no Brasil desenvolveram impressoras tridimensionais com tecnologia nacional, apostando na relação custo-benefício para ganhar espaço no mercado.
Há também startups desenvolvedoras de impressoras tridimensionais específicas para a construção civil. Em 2016, estudantes de engenharia da Universidade de Brasília com o apoio de Senai, CBIC, ABCP e SindusCon-DF, apresentaram uma impressora tridimensional que utiliza um concreto específico como material de impressão.
Já no desenvolvimento de aplicativos, o QiSat, o canal de cursos aplicados a projetos de engenharia e arquitetura, desenvolveu em conjunto com a Fundação de apoio à pesquisa científica e tecnológica do estado de Santa Catarina (FAPESC), um aplicativo que segmenta a impressão de acordo com o volume do modelo e o porte da impressora disponível e corrige automaticamente a volumetria das peças, de forma simples, intuitiva e sem necessidade de acesso à internet. O aplicativo está em fase de testes e até o momento, não há tecnologia semelhante aplicada a construção civil.
3. Pressão internacional para o uso da impressão 3D na construção civil
Os demais países estão mais adiantados quanto ao uso das impressoras 3D na construção civil, e essa realidade influenciará no mercado nacional da construção. Como eu citei no primeiro indício, o conceito da construção enxuta já é presente na política de trabalho das construtoras e é questão de tempo ocorrer a importação das impressoras tridimensionais que imprimem casas para o mercado da construção civil brasileira, principalmente como diferencial.
Todo o conceito de inovação agregado ao uso de impressoras 3D acarreta em um marketing de tecnologia de ponta de quem usa. Em um mercado tão acirrado, quanto vale ser reconhecido por ser pioneiro e liderar uma mudança?
Se todos os indícios levantados não forem suficientes, há um quarto sinal que o uso da impressora 3D na construção civil brasileira está muito próximo. Sistemas específicos para cálculo estrutural, como o AltoQi Eberick já possuem recursos de exportação de arquivos para impressão em escala reduzida. E muitos profissionais já estão utilizando este recurso, como vemos abaixo:
Imagem: Impressão 3D. Você pode ver este e outros empreendimentos na galeria de projetos AltoQi
Vimos então que o uso da impressora 3D na construção civil brasileira já está acontecendo, e uma evolução na forma de construir é iminente. Quer estar preparado para este novo cenário? No próximo artigo vou abordar sobre como escolher um curso de impressão 3D para construção civil.
Impressão 3D: aprimore seus conhecimentos neste curso gratuito
Por Adriano Pacheco
Nos últimos artigos, escrevi sobres as constantes evoluções tecnológicas e seus impactos na construção civil, refletindo sobre os possíveis próximos passos da evolução, principalmente na forma que realizamos as execuções de projetos atualmente. Nesse cenário iminente, as impressoras tridimensionais são protagonistas, o que reforça a necessidade de estudo para compreendermos o funcionamento desta tecnologia.
Por isso, quero compartilhar com vocês um curso gratuito do QiSat, justamente sobre impressão 3D voltada para construção civil, apresentando o que é esta tecnologia presente no mercado, mostrando seu surgimento e, principalmente, porque ela é uma realidade atualmente. Aborda ainda os diferentes tipos de tecnologias empregadas e suas mais diversas aplicações.
O grande benefício do curso é apresentar esta nova tecnologia aos profissionais e desmistificar a idéia de que impressão 3D é uma tecnologia distante da nossa realidade, mas, pelo contrário, já pode ser muito bem explorada por profissionais desta área
O curso é online, possibilitando que você acesse as aulas de qualquer horário e de qualquer lugar com acesso a internet. Não perca mais tempo, clique no botão abaixo e faça agora mesmo sua inscrição.
Casa é feita com impressora 3D em 24 horas (por R$ 32 mil)
Muito concreto e uma impressora móvel (e grande) ergueram o imóvel de 37m²
Fonte: http://gq.globo.com/Prazeres/Design/noticia/2017/03/casa-e-feita-com-impressora-3d-em-24-horas-por-r-32-mil.html
Mesmo sabendo que já imprimimos quase tudo em 3D, ainda dá para ficarmos impressionados com essa casa, feita do zero aos 100% em apenas 24 horas.
Localizado na Rússia, o imóvel de 37 metros quadrados foi construído em apenas um dia, a um custo de pouco mais de US$ 10 mil (ou cerca de R$ 32 mil).
A responsável pela construção foi a empresa de impressão 3D Apis Cor. Os principais componentes da casa, incluindo as paredes, divisórias e o telhado do edifício, foram impressos apenas com uma mistura de concreto.
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Para PGR, medida provisória não pode reduzir limites de parques e florestas da Amazônia
Fonte: http://www.mpf.mp.br/pgr/noticias-pgr/para-pgr-medida-provisoria-nao-pode-reduzir-limites-de-parques-e-florestas-da-amazonia
16 DE AGOSTO DE 2017 ÀS 19H33
Julgamento da ação direta de inconstitucionalidade foi suspenso por um pedido de vista
Em sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (16), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manifestou-se pela procedência da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4717), ajuizada contra a Medida Provisória 558, de 2012, que alterou limites dos Parques Nacionais da Amazônia, dos Campos Amazônicos e Mapinguari, das Florestas Nacionais de Itaituba I, Itaituba II e do Crepori e da Área de Proteção Ambiental do Tapajós. Ele também opinou pela procedência do pedido, com modulação de efeitos em relação às usinas hidrelétricas construídas.
Para Janot, a questão discutida exige a verificação da presença de excesso na edição do ato questionado e, mais do que isso, da compatibilidade do regime constitucional das medidas provisórias com os compromissos, também de ordem constitucional, de proteção ambiental, com a demonstração da “existência de um estado de necessidade, que impõe ao poder público a adoção de providências, de caráter legislativo, inalcançáveis segundo as regras ordinárias de legiferação, em face do próprio periculum in mora que fatalmente decorreria do atraso na concretização do processo legislativo".
O procurador-geral esclareceu que o conjunto protetivo ao meio ambiente, previsto no artigo 225 da Constituição Federal, exige sempre do intérprete análise da presença dos requisitos da edição de medidas provisórias e cuidado redobrado, tendo em conta os princípios da precaução e da vedação de retrocesso ambiental. "O exame do ato impugnado não se compatibiliza com a interpretação que ignore a função ambiental das unidades de conservação, a urgência nas alterações pretendidas e sua compatibilidade com o próprio desenho institucional das áreas cuja proteção se afeta, restringe ou mesmo se inutiliza", disse.
Segundo o PGR, o critério não pode ser exclusivamente econômico, pressuposto ou derivado de consideração divorciada de elementos concretos da urgência e relevância afirmadas e que preservem a proteção constitucional ao ambiente – a qual é dever do estado, não mera faculdade ou liberalidade de governantes.
Três aspectos - Conforme esclareceu, quando a matéria foi analisada no Congresso, ficaram claros três aspectos: que toda a fundamentação centra-se em uma autoimposta limitação ao campo socioeconômico, não havendo menção aos aspectos socioambientais; que tem-se como foco, na essência, viabilizar a decisão governamental de implantar medidas de infraestrutura, cujo processo de aprovação ou licenciamento ambiental tinha nas unidades de conservação afetadas um óbice; e, por último, que a exigência de lei em sentido formal para alterar limites de uma unidade de conservação toma em conta a noção de controle social, de debates técnicos que justifiquem a mudança e indiquem a manutenção de seu papel protetivo, não se podendo transformar em mero empecilho formal, afastável por meio do rito sumário das medidas provisórias.
Para ele, a questão reside, essencialmente, em identificar se a desafetação de áreas de proteção sobrepostas a reservatórios de hidrelétricas e a assentamentos de comunidades de agricultores familiares, por trazerem impactos ambientais potencialmente negativos, podem ser objeto de deliberação no rito imediato, sumário e instantâneo das medidas provisórias. "É que medidas provisórias em matéria ambiental demandam especial escrutínio, de modo a não se tornarem meio singelo e expedito de contornar o arcabouço protetivo constitucional", disse.
A relatora, ministra Cármen Lúcia, votou pela inconstitucionalidade da diminuição de espaços territoriais especialmente protegidos, por meio de medida provisória. O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.
Assessoria de Comunicação Estratégica do PGR
Procuradoria-Geral da República
pgr-noticias@mpf.mp.br
(61)3105-6400/6405
Procuradoria-Geral da República
pgr-noticias@mpf.mp.br
(61)3105-6400/6405
Cachorródromo: parques de Curitiba podem ganhar espaços especiais para os cães
Cachorródromo: parques de Curitiba podem ganhar espaços especiais para os cães
- Por Paula Weidlich
Fonte: http://www.tribunapr.com.br/blogs/mania-animal/cachorrodromo-parques-de-curitiba-podem-ganhar-espacos-especiais-para-os-caes/
Foto: Pixabay
Aproveitar um dia de sol, em um dos belíssimos parques de Curitiba é uma delícia. Melhor ainda se neste passeio você puder ter a companhia de seu cachorro, diversão garantida para você e seu amigão. Mas na prática, os parques, bosques e praças da cidade nem sempre oferecem a melhor estrutura para uma convivência harmoniosa entre os humanos e os animais. Alguns deles podem até oferecer perigos para os cães, por conta do risco de fuga e acesso fácil para a rua. Além disto, entre os frequentadores dos parques também têm as pessoas que (infelizmente), não gostam de cachorro.
Mas agora, uma proposta de lei em discussão na Câmara Municipal de Curitiba, se aprovada, pode ajudar a solucionar estes conflitos. Apresentado pelo vereador Osias Moraes (PRB), o projeto propõe instalar “cachorródromos”, espaços exclusivos para cães nos parques e praças da capital. Neste projeto, a ideia é construir espaços cercados e limitados, para que os cães possam brincar sem coleira, livres para correr.
Além dos animais e seus tutores, segundo o autor da proposta, o benefício também se estenderia às famílias, crianças, adultos e idosos, já que estas pessoas não teriam contato com os pets, caso não seja queiram.
Protocolado no fim de julho deste ano, o projeto que regulamenta os “cachorródromos” está sob a análise da Procuradoria Jurídica e ainda deve passar pelas comissões temáticas da Câmara. De lá, a proposta segue para o plenário e, se aprovada, para sanção do prefeito. Com a lei sancionada, quem fará o investimento e definirá onde estas estruturas serão instaladas, além de especificar que tamanho e características terão, será a Prefeitura de Curitiba.
E você, levaria seu cão em um cachorródromo? Em qual parque este espaço seria bem aproveitado?
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Fossa séptica criada na USP é alternativa segura para regiões sem esgoto
Fossa séptica criada na USP é alternativa segura para regiões sem esgoto
Fabio Reynol – Agência Fapesp
Contaminação por nitrogênio
A grande maioria das cidades brasileiras sofre, em maior ou menor grau, de contaminação por nitrogênio, particularmente de nitrato.
As zonas rurais são contaminadas por causa do uso excessivo de fertilizantes, dos quais o nitrogênio é um elemento importante, e os solos urbanos recebem nitrogênio principalmente de fossas sanitárias ou mesmo de redes de esgoto sem manutenção ou mal projetadas.
Esse problema levou pesquisadores do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IG-USP) a desenvolver uma fossa séptica que fosse mais eficiente e, ao mesmo tempo, acessível às populações mais pobres, que dependem principalmente desse tipo de saneamento.
Fossa séptica
O projeto Minimização dos Impactos dos Sistemas de Saneamento (Minisis)analisou o problema de maneira ampla e resultou em uma série de contribuições ao sistema de saneamento por fossas sépticas.
“As fossas convencionais são bastante eficientes em degradar matéria orgânica infiltrada no solo, mas o seu rendimento é limitado para nutrientes, como o nitrogênio”, disse Ricardo Hirata, professor do IG-USP e coordenador do projeto.
O resultado é a contaminação do ambiente por microrganismos e por nitrato (NO3), uma das formas que se apresenta o nitrogênio no ambiente e que é muito estável e móvel e pode permanecer por décadas nas águas subterrâneas.
A dificuldade de degradação do nitrato, aliada ao fato de derivar de uma fonte crescente, os dejetos humanos, fazem dele o contaminante mais abundante do planeta nas águas subterrâneas. “O nitrato não é o contaminante mais agressivo, mas com certeza é o mais comum e o que se apresenta em maior volume nos reservatórios de água subterrânea, os aquíferos”, disse.
O problema aumenta com o crescimento das cidades, cujas redes de coleta de esgoto nunca crescem na mesma proporção. O resultado é a permanência de nitrato no ambiente por períodos que podem chegar a centenas de anos.
Fossa negra
O nitrato permanece nos lençóis freáticos e volta à população com a captação de água por poços ou nascentes, configurando-se em um grande problema de saúde pública. “Um dos mais sérios casos de contaminação é o da cidade de Natal (RN), cuja população consome água encanada com nitrato”, disse Hirata.
Em São Paulo, a situação também requer atenção, segundo o pesquisador, pois 75% dos municípios paulistas são abastecidos total ou parcialmente pela água que vem de fontes subterrâneas, muitas dessas vulneráveis à contaminação por fossas.
Sem condições financeiras de construir uma estrutura apropriada, muitos moradores cavam buracos simples no solo e que, frequentemente, encontram o nível freático. Esse recurso, chamado de “fossa negra”, é ainda mais nocivo ao ambiente, pois injeta o contaminante diretamente na água subterrânea, sem que nenhuma forma de redução do contaminante possa ocorrer no solo, onde se processa a maior parte da transformação bioquímica dessas substâncias nocivas, segundo o professor.
Fossa eficiente
Para desenvolver o novo modelo de fossa, o grupo da USP precisava de uma comunidade que não fosse atendida pela rede de esgoto. O bairro de Santo Antônio, no distrito de Parelheiros, zona sul de São Paulo, foi o escolhido.
Os pesquisadores acompanharam o desempenho de duas fossas pertencentes a moradores vizinhos. Uma delas, a fossa controle, era do tipo negro convencional. A segunda foi construída na casa ao lado segundo a tecnologia desenvolvida pelo grupo.
A fossa projetada pelos pesquisadores tem dois níveis. O primeiro é formado por óxidos de cálcio e de ferro, um rejeito da indústria siderúrgica com propriedades bactericidas. “Por ter um pH muito alto, próximo de 12, esse material consegue degradar vírus e bactérias com alta eficiência”, explicou Hirata.
Para o experimento a equipe conseguiu trazer escória do porto capixaba de Tubarão, que possui grande fluxo de exportações de minério de ferro. Após passar pela camada mineral, o líquido efluente percola para a segunda barreira reativa, composta por areia e serragem da madeira cedrinho. Os cavacos de madeira, que fornecem carbono ao meio por respiração aeróbica, consomem o oxigênio e propiciam que o nitrato seja reduzido bioquimicamente a um gás de nitrogênio.
O projeto foi bem-sucedido e a primeira camada eliminou 95% dos vírus e bactérias presentes. Já a barreira de serragem e areia degradou com eficiência 60% do nitrato encontrado, mas Hirata aponta que o conhecimento alcançado no experimento permite melhorar esse número para 80%.
Alternativa à rede de esgoto
O trabalho ainda contou com equipamentos de monitoramento para controlar a quantidade de material lançado em cada fossa e permitir a retirada de amostras.
Os resultados obtidos foram usados para construir modelos numéricos que indicaram a possibilidade de se repensar a ocupação urbana sem rede de esgoto, permitindo aumentar o número de fossas sem implicar contaminações das águas subterrâneas ou mesmo superficial.
“Como ela é mais eficiente, podemos aumentar em até 60% a densidade de fossas em um bairro, comparativamente à capacidade de suporte com uso de técnicas convencionais”, afirmou Hirata, ressaltando que o custo da obra é bem acessível, embora não tenha estimado o valor exato.
Outra vantagem é que a construção da nova fossa não exige treinamento específico de profissionais. “Qualquer pedreiro familiarizado com obras de poços é capaz de construir o novo modelo”, disse. Isso permite que seja utilizada mão de obra local, mais acessível financeiramente.
Cisternas limpas
Outro resultado do projeto foi o desenvolvimento de uma metodologia para avaliação sanitária de poços de água. Trata-se de um questionário simples com dez perguntas objetivas que exigem respostas simples de “sim” ou “não”, como “há criação de animais próxima ao poço?”, “o poço possui trincas na parede interna?” e “a água que sai da cozinha passa a menos de 10 metros do poço?”
Com ele, um agente de saúde pode fazer um levantamento da qualidade da água consumida em um bairro, uma vez que a qualidade do poço é estimada a partir do número de respostas positivas recebidas.
“É um modo simples de municiar os órgãos de saúde pública na importante questão do consumo de água na área periférica de cidades”, sugeriu Hirata, que alertou para o fato de a população não possuir parâmetros objetivos para avaliar a água de seus poços.
“Para muitos, a água cristalina e fresca é sinônimo de água potável e, como as doenças provocadas pela contaminação aparecem esporadicamente, eles não associam essas doenças à qualidade da água”, apontou. O questionário foi adaptado de uma metodologia desenvolvida na Inglaterra e aplicada com sucesso em alguns países africanos.
Segundo o professor do Instituto de Geociências da USP, a fossa e o questionário desenvolvidos nessa pesquisa são soluções baratas e que podemajudar especialmente as áreas mais afastadas e carentes enquanto não recebem rede de esgoto.
“O ideal seria que todos tivessem coleta de esgoto, porém, como nossa experiência mostra que a área de saneamento não costuma contar com muitos recursos, essas soluções poderiam amenizar muito a contaminação da água e reduzir os problemas de saúde da população”, disse Hirata.
Assinar:
Postagens (Atom)