segunda-feira, 20 de abril de 2015

QUAIS SÃO AS METAS DAS CICLOVIAS EM SÃO PAULO ATÉ 2030



Projeto prevê ciclovias na av. Jaguaré e av. Ibirapuera até 2016; veja lista


Divulgação
Mapa que integra o Plano de Mobilidade de São Paulo - Modo Bicicleta
Mapa que integra o Plano de Mobilidade de São Paulo - Modo Bicicleta
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A prefeitura planeja implantar ciclovias em vias importantes da cidade como as avenidas Ibirapuera, Indianópolis, Gastão Vidigal, Jaguaré e Hélio Pellegrino até 2016.
A informação consta no Plano de Mobilidade de São Paulo - Modo Bicicleta, divulgado nesta semana, que mostra como ficará a rede após a conclusão da promessa do prefeito Fernando Haddad (PT) de implantar 400 quilômetros de vias para ciclistas até o fim de seu mandato. Até agora, foram instalados 264,8 km.
O plano também projeta a ampliação da rede cicloviária até 2024 e 2030, quando a extensão das pistas vermelhas deve atingir 1,4 mil quilômetros, segundo a proposta.
Até 2016, de acordo com o plano, a zona oeste receberá ciclovias na avenida Paulo 6º e rua Henrique Schaumann, numa ligação direta entre Perdizes e os Jardins. A ciclovia da avenida Sumaré também terá continuidade do outro lado, no viaduto Antártica, que dará acesso à zona norte pela ponte Nicolas Boer.
Outro grande corredor para bicicletas irá da avenida doutor Gastão Vidigal, na região do Ceasa, até a avenida Hélio Pellegrino, no Itaim, passando pelas avenidas Fonseca Rodrigues, Pedroso de Moraes e Faria Lima, que já possuem ciclovias.
A USP, que implanta ciclovias dentro de seus campus, poderá ser acessada de bicicleta por uma rota que passa pela ponte do Jaguaré e pela avenida Jaguaré.
Na zona norte, as avenidas General Ataliba Leonel e Luiz Dumont Villares, que já recebem a ciclofaixa de lazer aos domingos, terão uma via permanente para os ciclistas.
Outras avenidas da região que terão ciclovia são a Olavo Fontoura, paralela ao sambódromo, a Edu Chaves e a avenida das Cerejeiras, perto da divisa com Guarulhos, e a rua Joaquina Ramalho, na Vila Guilherme.
Na divisa entre Pirituba e Freguesia do Ó, uma ciclovia será implantada na av. Fuad Lutfalla, formando um corredor até a marginal Tietê com as pistas da avenida General Edgar Facó, já existentes. Paralela à marginal, a ciclovia da rua da Balsa terá continuidade rumo à Casa Verde.
Na zona sul, será possível ir da avenida engenheiro Luiz Carlos Berrini até o aeroporto de Congonhas pela rua Vieira de Moraes. Haverá ciclovias em parte das avenidas Ibirapuera e José Diniz.
Também estão no mapa as avenidas Indianópolis, Aclimação e Ricardo Jafet.
Na zona leste, as pistas vermelhas serão expandidas para trechos das avenidas Mateo Bei, São Miguel, Governador Carvalho Pinto e as estradas de Mogi das Cruzes e do Imperador.
A rota percorrida pelo monotrilho da linha 15-prata, que segue pelas avenidas Luiz Ignácio de Anhaia Melo e Sapopemba, também terá ciclovias, mas elas deverão ficar para depois de 2016.
A prefeitura divulgou o mapa em uma versão com baixa resolução, que não permite identificar trechos em ruas menores.
Foto Rpbson Ventura/Folhapress
DEBATE
No sábado (11), às 9h, a administração municipal irá abrir o debate com a comunidade sobre o plano de mobilidade urbana, com as metas até 2030.
O debate ocorrerá na rua Vergueiro, 235, na Liberdade, região central. Para ir ao evento e acompanhar a discussão basta enviar um e-mail para cmtt@prefeitura.sp.gov.br ou planmob@prefeitura.sp.gov.br
O plano prevê ainda a implantação de pontos para empréstimo de bicicletas em todas as regiões da cidade. Os sistemas atuais, Bike Sampa e CicloSampa, atendem apenas partes das zonas oeste, sul, leste e centro.
Nos próximos 15 anos, o serviço de bicicletas compartilhadas deve serinterligadas com transporte público (ônibus, metrô, trem) e serem integradas ao sistema de pagamento do Bilhete Único.
QUAIS SÃO AS METAS ATÉ 2030
HOJE
4 pontes com ciclovia
2 viadutos com ciclovia
200 km de estruturas cicloviárias implantadas
2016
9 pontes com ciclovia
6 viadutos com ciclovia
5 passarelas em rampas
3 ciclopassarelas
Mais 40 km de ciclovias junto a corredores
Mais 220 km de estruturas cicloviárias implantadas
O sistema atual deve alcançar 20% do território
2024
2 pontes com ciclovia
13 viadutos com ciclovia
5 túneis sob trilhos
10 passarelas em escada
11 passarelas em rampa existentes
9 ciclopassarelas
1 passarela adequada com estrutura cicloviária
450 km de ciclovias em corredores de transporte coletivo
400 km de estruturas cicloviárias na malha viária existente
O sistema atual deve alcançar 60% do território
2030
4 pontes com ciclovia
11 viadutos com ciclovia
3 túneis sob trilhos
7 passarelas em escada
16 passarelas em rampa existentes
4 passagens subterrâneas
50 km de ciclovias em corredores de transporte coletivo
100 km de estruturas cicloviárias na malha viária existente
O sistema atual deve alcançar 100% do território
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