Não deu no
mas, na Folha, no Estadão...
Greve!
YES, WE CAN!
30/05/2014: Assembleia histórica dos 500 engenheiros e arquitetos
Todos vocês estavam lá!
Deliberação pela continuidade da greve!
"Rolezinho" no gabinete do Prefeito
Encontro com os professores de plantão
Sexta, 30 de Maio de 2014 às 17:42
Assembleia de trabalhadores da Prefeitura de SP decide manter greve
Com o auditório lotado, com cerca de 500 trabalhadores, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP), engenheiros e arquitetos decidiram, em assembleia, manter a greve na Prefeitura de São Paulo, no início da tarde desta sexta-feira (30/5). Uma nova reunião do movimento grevista ocorre na segunda (2), às 11h, para definir as próximas ações.
Foto: Beatriz Arruda/SEESP
Engenheiros e arquitetos mobilizados decidem manter greve para reivindicar direitos
De acordo com balanço parcial do SEESP e do Sindicato dos Arquitetos no Estado de S. Paulo (Sasp), 12 regionais estão com atividades paralisadas nos departamentos que envolve engenharia e arquitetura, inclusive na Secretaria de Licenciamento.
Até o momento, o Executivo não sinalizou que irá retomar as negociações. As categorias, juntas, pretendem realizar novas ações para pressionar a administração pública. Em resposta a às declarações do prefeito Fernando Haddad, aos jornais da velha mídia, de que as greves em curso são oportunistas, por conta da realização da Copa do Mundo em junho, os trabalhadores lembraram que a luta vem ocorrendo há muitos anos para combater a lei salarial 13.303/02, que permite ao executivo municipal conceder reajuste de apenas 0,01%. A legislação, no entanto, está em discordância com o artigo 92 da Lei Orgânica do Município, que assegura proteção da remuneração contra os efeitos inflacionários, inclusive com a correção monetária dos pagamentos em atraso.
Desde maio de 2007, os servidores do município, incluindo os engenheiros, acumulam perdas inflacionárias de 49,46%, segundo o INPC/IBGE.
A Prefeitura propõe remuneração a partir de subsídios que desconsideram as especificidades das diferentes atribuições e transforma todos os profissionais em analistas, com reajuste de 30% para engenheiros e arquitetos, somente a partir de 2017 e apenas àqueles em início de carreira.
Sexta, 30 Maio 2014 13:34
Publicado por ACME – Assessoria de Comunicação, Marketing e Eventos
Engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo fazem nova mobilização
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Centenas de engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo, em greve desde a terça-feira (27/5), promovem nesta quinta-feira (29), uma ação semelhante a que ocorreu na quarta, no histórico Edifício Martinelli, que abriga algumas das secretarias municipais. Desta vez, os trabalhadores entrarão no prédio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), no Centro da capital paulista para convencer os colegas que ainda não aderiram à paralisação.
A ocupação simbólica de quarta foi um sucesso. A ação começou às 14h30 e durou cerca de duas horas. Partindo do terraço, no 26º andar, com apitos, palavras de ordem que pediam para que os colegas parassem de trabalhar e muito bom humor, o grupo entrou nas diversas salas do prédio, ocupando os andares até o 17º, onde há departamentos de engenheiros e arquitetos. A movimentação foi retomada seis andares abaixo onde mais trabalhadores da categoria foram surpreendidos com a ação e muitos deles aderiram à greve após serem orientados e esclarecidos.
Histórico
A categoria decidiu pela paralisação, na terça-feira (27/5), após diversas tentativas de negociação com o Executivo durante campanha salarial 2014. Os trabalhadores reivindicam alteração da Lei Salarial (13.303/02), que permite ao executivo municipal conceder reajuste de apenas 0,01%. A legislação, no entanto, está em discordância com o artigo 92 da Lei Orgânica do Município, que assegura proteção da remuneração contra os efeitos inflacionários, inclusive com a correção monetária dos pagamentos em atraso.
Desde maio de 2007, os servidores do município, incluindo os engenheiros, acumulam perdas inflacionárias de 49,46%, segundo o INPC/IBGE. Além da reposição, reivindica-se o pagamento do piso da categoria de acordo com o estabelecido na Lei 4.950-A/66, de 8,5 salários mínimos, o que daria R$ 6.154,00. O respeito ao salário mínimo profissional do engenheiro foi medida anunciada como promessa de campanha pela atual administração. Os servidores também pedem a fixação de 1º de maio como data-base. No entanto, atualmente, o salário inicial do engenheiro na Administração Municipal paulista é de R$ 2.481,93.
Em resposta à mobilização dos trabalhadores, a Prefeitura propôs remuneração a partir de subsídios que desconsideram as especificidades das diferentes atribuições e transforma todos os profissionais em analistas, com reajuste de 30% para engenheiros e arquitetos, somente a partir de 2017 e apenas àqueles em início de carreira.
Sobre a Federação Nacional dos Engenheiros - Fundada em 25 de fevereiro de 1964, a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) tem sede em Brasília e, hoje, é composta por 18 sindicatos estaduais, aos quais estão ligados cerca de 500 mil profissionais. A entidade foi constituída com o objetivo de representar nacionalmente a categoria, atuando na coordenação, na defesa e na representação dos profissionais, por intermédio de seus sindicatos.
Atua intensamente na congregação de seus representados e luta pelos direitos dos profissionais, por melhores condições de vida e trabalho e pelo fortalecimento da democracia e suas instituições.
Bandeira fundamental da entidade é também a luta pelo desenvolvimento do País com inclusão social. Tal objetivo está presente no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em setembro de 2006, em São Paulo, durante o VI Conse (Congresso Nacional dos Engenheiros), e atualizado por ocasião do VII Conse, em 2009.
A ocupação simbólica de quarta foi um sucesso. A ação começou às 14h30 e durou cerca de duas horas. Partindo do terraço, no 26º andar, com apitos, palavras de ordem que pediam para que os colegas parassem de trabalhar e muito bom humor, o grupo entrou nas diversas salas do prédio, ocupando os andares até o 17º, onde há departamentos de engenheiros e arquitetos. A movimentação foi retomada seis andares abaixo onde mais trabalhadores da categoria foram surpreendidos com a ação e muitos deles aderiram à greve após serem orientados e esclarecidos.
Histórico
A categoria decidiu pela paralisação, na terça-feira (27/5), após diversas tentativas de negociação com o Executivo durante campanha salarial 2014. Os trabalhadores reivindicam alteração da Lei Salarial (13.303/02), que permite ao executivo municipal conceder reajuste de apenas 0,01%. A legislação, no entanto, está em discordância com o artigo 92 da Lei Orgânica do Município, que assegura proteção da remuneração contra os efeitos inflacionários, inclusive com a correção monetária dos pagamentos em atraso.
Desde maio de 2007, os servidores do município, incluindo os engenheiros, acumulam perdas inflacionárias de 49,46%, segundo o INPC/IBGE. Além da reposição, reivindica-se o pagamento do piso da categoria de acordo com o estabelecido na Lei 4.950-A/66, de 8,5 salários mínimos, o que daria R$ 6.154,00. O respeito ao salário mínimo profissional do engenheiro foi medida anunciada como promessa de campanha pela atual administração. Os servidores também pedem a fixação de 1º de maio como data-base. No entanto, atualmente, o salário inicial do engenheiro na Administração Municipal paulista é de R$ 2.481,93.
Em resposta à mobilização dos trabalhadores, a Prefeitura propôs remuneração a partir de subsídios que desconsideram as especificidades das diferentes atribuições e transforma todos os profissionais em analistas, com reajuste de 30% para engenheiros e arquitetos, somente a partir de 2017 e apenas àqueles em início de carreira.
Sobre a Federação Nacional dos Engenheiros - Fundada em 25 de fevereiro de 1964, a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) tem sede em Brasília e, hoje, é composta por 18 sindicatos estaduais, aos quais estão ligados cerca de 500 mil profissionais. A entidade foi constituída com o objetivo de representar nacionalmente a categoria, atuando na coordenação, na defesa e na representação dos profissionais, por intermédio de seus sindicatos.
Atua intensamente na congregação de seus representados e luta pelos direitos dos profissionais, por melhores condições de vida e trabalho e pelo fortalecimento da democracia e suas instituições.
Bandeira fundamental da entidade é também a luta pelo desenvolvimento do País com inclusão social. Tal objetivo está presente no projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em setembro de 2006, em São Paulo, durante o VI Conse (Congresso Nacional dos Engenheiros), e atualizado por ocasião do VII Conse, em 2009.
Fonte: Portal Brasil Engenharia
Engenheiros e arquitetos em greve fazem primeira reunião do movimento
Sexta-Feira, 30 de Maio de 2014
Foto: Thomas Lagôa/Mundo Sindical
Os engenheiros e arquitetos do Município de São Paulo, em greve desde terça-feira (27/5), realizaram na manhã desta quarta (28) a primeira reunião do movimento grevista para decidir os próximos passos. Entre as definições, serão feitas visitas aos locais de trabalho em que ainda tenham profissionais das categorias em atividade. No início da tarde do dia 27, o grupo realizou uma assembleia na sede do SEESP e, em seguinda, foram à Câmara Municipal, onde foram recebidos na reunião do colégio de líderes que ocorreu às 14h.
O presidente da Casa, José Américo (PT), e vereadores ouviram os presidentes das entidade representativas, Murilo Pinheiro, do SEESP, e Maurílio Chiaretti, do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp). Pinheiro, que também presidente a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), enfatizou a importância da mobilização e de assegurar o pagamento do piso salarial do engenheiro, conforme promessa de campanha da atual gestão.
"Soubemos que esta semana a Câmara deve receber um projeto de lei que estabelece a remuneração dos servidores por subsídio, que iguala todos os trabalhadores na mesma categoria, exclui os mais velhos e remete para 2017 o reajuste em torno de 30%, sendo que a categoria já acumula perdas de 40%, desde 2007. Nós servidores não concordamos com isso", disse Carlos Hannickel, representante do SEESP.
Mais tarde, durante a reunião que os servidores tiveram com representantes da prefeitura, após um protesto em frente ao gabinete do prefeito, no Viaduto do Chá, o representante do SEESP expôs sua indignação: "Isso nos pegou de surpresa já que na mesa de negociação ficou acordado que faríamos uma discussão sobre a questão antes de ser enviado à Câmara. E coloquei na reunião da prefeitura: ou vocês estão mentindo aqui (na prefeitura) ou estão mentindo lá na Câmara."
Fonte: Deborah Moreira/Imprensa SEESP - 29/05/2014
Engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo fazem nova mobilização
Greve é 'oportunismo que não leva a nada', diz o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e protestos levam o governo a rever segurança da Copa.
http://www.asmetro.org.br/portal/portal/area-restrita/21-clipping/3698-greve-e-oportunismo-que-nao-leva-a-nada-diz-o-prefeito-de-sao-paulo-fernando-haddad-pt-e-protestos-levam-o-governo-a-rever-seguranca-da-copa
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira (28) que há "oportunismo" em greves que ocorrem na cidade.
Os professores municipais estão parados há mais de 30 dias. Na semana passada, paralisação de motoristas e cobradores provocou caos por dois dias. Nesta quarta, servidores de alguns setores da prefeitura não trabalharam.
"[As greves são] um oportunismo que não leva a nada, porque há mesas de negociações permanentes com os trabalhadores. Eu acho que o que aconteceu na semana passada foi repudiado pela sociedade e pela própria Justiça", disse, em referência à paralisação de ônibus.
A principal reivindicação dos professores é que abono de 15,38% seja incorporado nos salários ainda neste ano.
Segundo a prefeitura, não há recursos. A administração se compromete a iniciar a incorporação a partir de 2015.
Nesta quarta, engenheiros, arquitetos, agentes de zoonose e assistentes sociais foram os profissionais que mais aderiram à greve convocada pelo Sindsep (sindicato dos servidores municipais).
Segundo balanço da prefeitura, engenheiros e arquitetos das secretarias de Habitação e Especial de Licenciamentos aderiram quase integralmente. Nas subprefeituras, a adesão foi parcial.
Cerca de 45% dos 2.500 agentes de zoonoses em ação externa aderiram à greve.
Não funcionaram 17 dos 49 Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e 4 dos 26 Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), segundo a prefeitura.
O sindicato dos servidores pede reajuste de 11,43%, reposição da inflação e alta no piso de R$ 755 para R$ 820.
Questionado, Haddad afirmou que os sindicatos conhecem as finanças municipais tanto quanto ele.
Protestos levam o governo a rever segurança da Copa
Após a manifestação que parou o trânsito no Eixo Monumental na última terça-feira, terminou com um confronto entre policiais e índios e suspendeu a exibição da taça de campeão da Copa do Mundo para a população, a presidente Dilma Rousseff ordenou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que fosse, pessoalmente, conversar com os secretários de segurança pública das 12 cidades sedes para fazer um pente-fino nos preparativos de cada uma delas. Além disso, ficou acertado que, para evitar problemas no desembarque das delegações, as seleções e as autoridades estrangeiras chegarão às respectivas bases aéreas de cada estado e deixarão o local em rotas alternativas. A determinação presidencial estendeu-se também aos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, responsáveis pela interlocução com os estados para evitar baderna durante o Mundial.
Ontem, depois da terça-feira de flechas e bombas na Esplanada, o governo não foi poupado de novos protestos. Um grupo de 100 quilombolas se manifestou em frente ao Palácio do Planalto, pela manhã. Eles pediram por agilidade na demarcação de terras. O ato ocorreu no momento em que a presidente Dilma Rousseff anunciava novas regras para o comércio de diesel.
Segundo o articulador geral do Movimento Quilombola do Maranhão, Gil Quilombola, as comunidades de nove estados estão reunidas em Brasília para pedir o título das terras que ocupam. Ele alega que o período médio para a liberação dos documentos varia muito e, em alguns casos, como em Bacuri, no Maranhão, já leva mais de 19 anos. "Queremos chamar a atenção das pessoas para a nossa causa", diz.
Problemas fundiários também levaram cerca de 500 indígenas para a Esplanada dos Ministérios. Eles se concentraram em frente ao espelho d"água do Congresso para repudiar matérias em tramitação no Legislativo, entre elas a PEC 215, que passa do Executivo para parlamentares federais a prerrogativa de demarcar terras indígenas.
Um grupo de 20 lideranças indígenas se reuniu com os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros. Ambos se comprometeram a não colocar em votação nenhuma das matérias listadas pelos índios enquanto não houver consenso. Eles vieram a Brasília de várias partes do país para a semana de manifestações.
Segundo os organizadores do ato, os custos chegaram a R$ 98 mil, bancados por associações regionais de índios e associações ligadas ao tema, como o Centro Indigenista Missionário (Cimi). Eles garantiram que não há dinheiro público no montante, exceto passagens aéreas pagas pelo governo federal a 20 participantes, que vieram à capital para reuniões em conselhos na Funai e no Ministério da Saúde. O restante veio de ônibus. Eles deixarão Brasília hoje.
O ministro da Justiça já esteve na Bahia na segunda, no Rio na terça e correrá contra o tempo para se reunir com os secretários de Segurança de todas as outras sedes da Copa até a data de início do evento. Ontem, ele afirmou que manifestantes que cometerem "abusos" durante o Mundial serão punidos, ao mesmo tempo em que assegurou a segurança aos turistas do exterior. "Os estrangeiros devem se sentir seguros, sim", afirmou, em cerimônia no Conselho Nacional do Ministério Público.
Na mesma ocasião, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, anunciou a instalação de um gabinete de crise, entre ministérios públicos Federal e estaduais, para agir no caso de excessos nas manifestações, "de um lado e de outro".
Colaboraram Diego Abreu, Étore Medeiros e Grasielle Castro
Do controle à dispersão
Saiba quais os pontos nevrálgicos na preparação das forças de segurança para lidar
com possíveis manifestações durante a Copa e como o Brasil está em cada um deles, segundo analistas
» Comando das operações
Os protestos do ano passado levaram à elaboração de um protocolo de conduta das polícias. Com isso, os comandos das forças policiais estaduais, sobretudo da Polícia Militar, foram bem treinados para conduzir a tropa durante as manifestações. O temor é que, nas operações integradas, em que várias instituições participam, como Polícia Federal e Exército, os comandantes de cada uma dessas corporações não se entendam.
» Disposição da tropa
Os últimos protestos têm mostrado que a polícia está aprendendo a se posicionar melhor durante as manifestações. A falta de sintonia, vista nas manifestações de junho, teria diminuído, enquanto estratégias para contenção de grupos que depredam patrimônio ou usam de violência contra os agentes de segurança são testadas. Uma delas é o chamado cercado, usado, não sem controvérsia, pela polícia de São Paulo.
» Identificação de lideranças
Embora a PF venha trabalhando na identificação de lideranças black blocs, segundo noticiado recentemente, não se sabe, ainda, se as polícias estaduais fizeram o dever de casa nesse sentido. Acredita-se que conhecer quem são as pessoas-chave, os organizadores dos protestos, em cada cidade facilitaria o trabalho de diálogo, persuasão e dispersão de aglomerações.
» Comunicação
O sistema de comunicação entre os agentes de segurança — inclusive de diferentes instituições envolvidas nas operações da Copa — preocupa. A falta de equipamentos modernos ligados em rede pode atrapalhar a comunicação, deixando a forças de segurança reféns de celulares que nem sempre funcionam, sobretudo se houver um distúrbio que leve muita gente a usar o telefone ao mesmo tempo.
» Bloqueio de vias
A fluidez do trânsito, já prejudicada pela falta de obras de mobilidade urbana, pode se agravar caso manifestantes decidam bloquear ruas importantes das cidades sedes. Para evitar que isso ocorra, a polícia deverá disciplinar os protestos, abrindo faixas exclusivas para os grupos ou exigindo o aviso prévio às autoridades, conforme prevê a lei brasileira. Para fazer isso sem soar truculenta, entretanto, terá de identificar lideranças, para dialogar, e usar estratégias de contenção previamente definidas.
ATUALIZADA - Greve fecha escolas e centros de assistência social em São Paulo
28/05/14 às 21:04 | Folhapress
SÃO PAULO, SP - A Prefeitura de São Paulo afirmou que a greve dos servidores municipais provocou o fechamento de 15 escolas e 21 centros de assistência social, nesta quarta-feira (28). Além disso, a paralisação comprometeu parte das atividades de 13 subprefeituras. A greve foi decidida em assembleia realizada na terça-feira (27). De acordo com Vlamir Lima, dirigente do sindicato da categoria, a prefeitura quer negociar por categoria, enquanto os servidores pedem um acordo conjunto. Os grevistas pedem 11,43% de aumento salarial, reposição da inflação e piso de R$ 820, aponta Lima. Hoje, o piso é de R$ 755. Segundo o Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), são 212 mil servidores de diversas áreas, incluindo os aposentados. Apenas os servidores da educação são representados pelo Sinpeem (Sindicato dos Profissionais de Educação do Ensino Municipal) e já estavam parados desde o dia 23 de abril. A prefeitura afirmou que os engenheiros e arquitetos que atuam na Secretarias de Habitação e na Secretaria Especial de Licenciamentos aderiram quase integralmente à greve. A administração municipal, porém, não soube informar o número total de engenheiros e arquitetos que atuam nas duas pastas. Na Assistência Social, foram fechados 17 dos 49 CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e quatro dos 26 CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). Apesar disso, 31 Supervisões de Assistência Social funcionaram normalmente e serviram de apoio de contingência. Já no setor da saúde, 45% dos 2.500 agentes de zoonoses em ação externa aderiu à paralisação, aponta a prefeitura. Fernando Haddad (PT) disse pela manhã que há oportunismo em algumas greves que ocorrem na cidade. Em nota, a prefeitura afirmou que "tem mantido diálogo aberto com os representantes dos sindicatos e apresentado propostas que visam a valorização das carreiras no setor público, privilegiando os reajustes e reestruturações setoriais, de forma a corrigir distorções." A prefeitura disse ainda que um acordo feito com as entidades sindicais aprovou uma acordo, no ano passado, que garante reajuste às carreiras de nível médio e básico, em 42,47% e 71,44%, respectivamente --os agentes de zoonoses são nível básico. "Para as demais carreiras de nível universitário, bem como para as carreiras da Saúde, a prefeitura apresentou às entidades sindicais uma reestruturação ambiciosa, que fará com que os salários iniciais de muitas das carreiras dobrem de valor até 2016, enquanto os salários de fim de carreira cheguem a mais de R$ 16 mil", diz nota da prefeitura. PROFESSORES Os professores municipais decidiram na terça-feira manter a greve que já dura 35 dias. A categoria quer a incorporação imediata de abonos ao salário. Um projeto da gestão de Fernando Haddad (PT), porém, se compromete a incorporar o percentual aos salários a partir de 2015, de forma escalonada e sem definir a forma como isso ocorrerá. O mesmo projeto concedeu o bônus de 15,38%, o que elevou o piso salarial dos professores com jornada semanal de 40 horas/aula para R$ 3.000 -o valor era de aproximadamente R$ 2.600. Além desse percentual dado a quem recebe o piso, Haddad também concedeu bônus de 13,43% aos salários dos demais profissionais. Além das incorporações de bônus, a categoria também pede maior segurança nas escolas, redução do número de alunos por sala/turma/agrupamento, direito a 15 minutos de intervalo para os educadores dos CEIs (Centros de Educação Infantil), entre outros.
Quarta, 28 de Maio de 2014 às 17:28
Servidores municipais em greve ocupam Edifício Martinelli
Cerca de 400 engenheiros e arquitetos da Prefeitura de São Paulo ocuparam, na tarde desta quarta-feira (28/5), parte dos 26 andares do Edifício Martinelli, que abriga as secretarias municipais de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Planejamento, entre outros órgãos públicos para mobilizar os servidores que ainda não aderiram à greve. A categoria decidiu pela paralisação, na terça-feira (27/5), após diversas tentativas de negociação com o Executivo.
Fotos: Beatriz Arruda/SEESP
Servidores do município em greve ocupam andares do Edifício Martinelli, no Centro de São Paulo
A ação durou cerca de duas horas e começou às 14h30, no terraço do edifício, no 26º andar, com uma reunião para organização. Depois, com apitos e palavras de ordem que pediam para que os colegas parassem de trabalhar, o grupo entrou em todas as salas do prédio, ocupando os andares até o 17º, onde há departamentos de engenheiros e arquitetos . A movimentação foi retomada seis andares abaixo onde mais trabalhadores da categoria foram surpreendidos com a ação e muitos deles aderiram à paralisação após serem orientados e esclarecidos.
“Fiquem tranqüilos e a vontade para aderir. Já tivemos uma conversa com representantes da prefeitura que nós disseram que os dias parados não serão descontados mas sim compensados”, explicou Carlos Hannickel, representante do SEESP.
Também estavam presentes o delegado sindical do SEESP, Sérgio delegado sindical do SEESP na Prefeitura Municipal de S. Paulo (PMSP) e o presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp), Maurílio Chiaretti.
No início da tarde de terça, o grupo realizou uma assembleia na sede do SEESP e, em seguida, se dirigiram à Câmara Municipal, onde foram recebidos na reunião do colégio de líderes que ocorreu às 14h.
O presidente da Casa, José Américo (PT), e vereadores ouviram os presidentes das entidades representativas, Murilo Pinheiro, do SEESP, que também presidente a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), e Maurílio Chiaretti, Sasp. Pinheiro, enfatizou a importância da mobilização e de assegurar o pagamento do piso salarial do engenheiro, conforme promessa de campanha da atual gestão.
Entre as principais reivindicações dos servidores estão nova lei salarial que possibilite o reajuste dos salários dos servidores e a recomposição da inflação do período, desde 2007, que é de 40%; cumprimento da cláusula do acordo de 2013 sobre o plano de carreira e adoção do piso do engenheiro, de 8,5 salários mínimos. Já a prefeitura oferece o pagamento por subsídio e reajuste de 30% para engenheiros e arquitetos a partir de 2017.
Imprensa SEESP
Quarta, 28 de Maio de 2014 às 13:54
Engenheiros e arquitetos em greve fazem primeira reunião do movimento
Os engenheiros e arquitetos do Município de São Paulo, em greve desde terça-feira (27/5), realizaram na manhã desta quarta (28) a primeira reunião do movimento grevista para decidir os próximos passos. Entre as definições, serão feitas visitas aos locais de trabalho em que ainda tenham profissionais das categorias em atividade. No início da tarde do dia 27, o grupo realizou uma assembleia na sede do SEESP e, em seguinda, foram à Câmara Municipal, onde foram recebidos na reunião do colégio de líderes que ocorreu às 14h.
Foto: Beatriz Arruda/SEESP
Presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, fala da luta de engenheiros e arquitetos em
reunião do conselho de líderes da Câmara Municipal de São Paulo. Mais fotos aqui
Presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, fala da luta de engenheiros e arquitetos em
reunião do conselho de líderes da Câmara Municipal de São Paulo. Mais fotos aqui
O presidente da Casa, José Américo (PT), e vereadores ouviram os presidentes das entidade representativas, Murilo Pinheiro, do SEESP, e Maurílio Chiaretti, do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp). Pinheiro, que também presidente a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), enfatizou a importância da mobilização e de assegurar o pagamento do piso salarial do engenheiro, conforme promessa de campanha da atual gestão.
"Soubemos que esta semana a Câmara deve receber um projeto de lei que estabelece a remuneração dos servidores por subsídio, que iguala todos os trabalhadores na mesma categoria, exclui os mais velhos e remete para 2017 o reajuste em torno de 30%, sendo que a categoria já acumula perdas de 40%, desde 2007. Nós servidores não concordamos com isso", disse Carlos Hannickel, representante do SEESP.
Mais tarde, durante a reunião que os servidores tiveram com representantes da prefeitura, após um protesto em frente ao gabinete do prefeito, no Viaduto do Chá, o representante do SEESP expôs sua indignação: "Isso nos pegou de surpresa já que na mesa de negociação ficou acordado que faríamos uma discussão sobre a questão antes de ser enviado à Câmara. E coloquei na reunião da prefeitura: ou vocês estão mentindo aqui (na prefeitura) ou estão mentindo lá na Câmara."
Deborah Moreira
Imprensa SEESP
Dia 27 de maio de 2.014:
Engenheiros e arquitetos na galeria Prestes Maia
SEESP/SASP/SEAM/SINDSEP
Terça, 27 de Maio de 2014 às 13:43
Engenheiros e arquitetos da Prefeitura de SP deflagram greve
Engenheiros e Arquitetos e demais categorias de nível superior, do Município de São Paulo, estão em greve desde a zero hora desta terça-feira (27/5). As categorias, representadas pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP) e pelo Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep-SP), que juntos representam cerca de 7 mil trabalhadores, realizam assembleia - prevista para às 14h -, em frente ao Gabinete do Prefeito, no Centro da capital paulista. Por volta das 12h30, cerca de 400 engenheiros e arquitetos se reuniram em assembleia na sede do SEESP.
Foto: Beatriz Arruda/SEESP
Engenheiro Murilo Pinheiro defende luta da categoria no município
“Abrimos a assembleia aqui no SEESP para unificar a luta e organizar nossa mobilização durante toda a tarde de hoje. Há mais de 20 dias a administração pública não fez qualquer tipo de contato, proposta ou tentativa de retomar a negociação. Não há avanço. Portanto, não nos resta outra alternativa se não levar nossa indignação para conhecimento público”, lamenta o engenheiro Sergio Souza, delegado sindical do SEESP na Prefeitura Municipal de S. Paulo (PMSP).
O presidente do SEESP, Murilo Pinheiro, abriu a assembleia “reforçando o apoio aos trabalhadores”. O presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp), Maruílio Ribeiro Chiaretti, também presente, falou sobre a importância da luta dos servidores e sua unificação.
Segundo os trabalhadores, todas as subprefeituras estão com atividades paralisadas, além de todas as secretarias que funcionam no edifício Martinelli, como as de Habitação e Planejamento, e empresas Emurb e Cohab-SP. Outras paralisações temporárias já foram feitas durante a campanha salarial 2014. Desta vez, os trabalhadores afirmam que não há previsão para retorno.
A mobilização envolve servidores das áreas da saúde, educação, cultura, subprefeituras, assistência social, verde e meio ambiente, serviço funerário, HSPM, AHM, esportes, zoonoses, habitação, entre outras, que estão em estado de greve. Por volta das 14 horas, eles se reúnem reunirão em frente à Prefeitura, onde esperam ser reunidos mais uma vez pelo Executivo. Porém, desta vez, com nova proposta. Há a expectativa de que todos os servidores votem e aprovem paralisação de todo o funcionalismo do município.
Câmara
Antes de chegarem à prefeitura, engenheiros e arquitetos saíram em passeata do SEESP, rumo à Câmara Municipal, onde e reuniriam com presidente da Casa, o vereador José Américo, e outros parlamentares. Também estava previsto que duas mudas de árvores plantadas há cerca de 15 dias pelas categorias, em frente à Câmara, em outro protesto, seriam regadas. As mudas representam as duas categoriais que reúnem cerca de 1400 servidores e vêm atuando de forma unificada na campanha.
Entre as principais reivindicações dos servidores estão nova Lei Salarial que possibilite o aumento dos salários dos servidores e a recomposição da inflação do período (6,45% conforme Dieese, no período de maio de 2013 à abril de 2014); recomposição das perdas inflacionárias de 58% (entre 2005 e 2012), cumprimento da cláusula do acordo de 2013 sobre o plano de carreira e adoção do piso do engenheiro, de 8,5 salários mínimos.
Deborah Moreira
Imprensa SEESP
Professores decidem manter greve em SP; outras áreas também param
Os professores municipais de São Paulo decidiram nesta terça-feira manter a greve que já dura 35 dias. Um grupo de cerca de 2.300 docentes, segundo estimativa da Polícia Militar, fez uma assembleia no viaduto do Chá, na frente da prefeitura, após passeata que passou ela avenida Paulista e pela rua da Consolação.
Além dos professores, servidores das demais áreas da administração municipal também participavam do ato e decidiram entrar em greve a partir de quarta-feira (28). Segundo o Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), são 212 mil servidores de áreas como saúde, cultura, meio ambiente, entre outras, e aposentados.
Segundo Vlamir Lima, dirigente do sindicato, a prefeitura quer negociar por categoria, enquanto os servidores pedem um acordo conjunto. Os grevistas pedem 11,43% de aumento salarial, reposição da inflação e piso de R$ 820, aponta Lima. Hoje, o piso é de R$ 755.
O sindicato representa todos os servidores, inclusive uma parcela dos professores. A única área que não deve aderir a greve é a GCM (Guarda Civil Metropolitana).
Além de servidores de diversas áreas, o protesto dessa terça-feira também teve a
participação de engenheiros e arquitetos da prefeitura.
Além de servidores de diversas áreas, o protesto dessa terça-feira também teve a
participação de engenheiros e arquitetos da prefeitura.
Joel Silva/Folhapress | ||
Professores municipais decidem manter greve; outras áreas também param a partir de quarta-feira |
Já os profissionais de educação estão em greve desde o dia 23 de abril e exigem incorporação de abonos ao salário. Um projeto da gestão de Fernando Haddad (PT), porém, se compromete a incorporar o percentual aos salários a partir de 2015, de forma escalonada e sem definir a forma como isso ocorrerá.
O mesmo projeto também concedeu o bônus de 15,38%, o que elevou o piso salarial dos professores com jornada semanal de 40 horas/aula para R$ 3.000 –o valor era de aproximadamente R$ 2.600. Além desse percentual dado a quem recebe o piso, Haddad também concedeu bônus de 13,43% aos salários dos demais profissionais.
Além das incorporações de bônus, a categoria também pede que a prefeitura responda às demais reivindicações que incluem melhores condições de trabalho, fim das terceirizações, não implementação do Sistema de Gestão Pedagógica, entre outros.
CET
Funcionários da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) também fizeram uma paralisação nesta terça-feira. Segundo o Sindiviários (Sindicato dos Trabalhadores no Sistema Viário e Urbano do Estado), cerca de 2.050 funcionários aderiram a paralisação, de um total de 4.300.
Com isso, alguns serviços como implantação de faixas reversíveis sofreram atrasos. A CET informou que apesar do atraso, todas as faixas operaram pela manhã.
A faixa reversível da Radial Leste foi parcialmente montada, desde o viaduto Alcântara Machado (rua Placidina) até a ligação leste-oeste.
Já à tarde, a montagem das faixas está sendo realizada sem atrasos, sem alteração, segundo a CET.
O trânsito também ficou acima da média no período da manhã e voltou a ficar alto por volta das 17h desta terça-feira.
A principal reivindicação da categoria é aumento salarial de 12,3% e revisão do plano de carreira. A inflação acumulada desde o último reajuste, em maio de 2013, foi de 6,3%. O piso é R$ 1.553,51 para 220 horas/mês.
A CET afirmou em nota que está em plena negociação com o sindicato e, por isso, "estranha a atitude do sindicato no dia de hoje". A companhia afirmou ainda que "houve três encontros com os representantes sindicais nas últimas três semanas. Amanhã, haverá nova rodada de negociações.
Na quarta-feira, o serviço deve ser retomado por todos os trabalhadores e uma nova reunião está marcada entre a companhia e representantes dos funcionários.
Servidores municipais de São Paulo entram em greve nesta quarta-feira
Funcionários da Cultura, Assistência Social, Serviço Funerário e das subprefeituras querem aumento de 11,43% para todo o funcionalismo e reposição da inflação
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SÃO PAULO - Em assembleia realizada no início da noite desta terça-feira, 27, na frente da Prefeitura de São Paulo, servidores municipais da Saúde, da Cultura, do Serviço Funerário e das subprefeituras, além de engenheiros de carreira, decidiram engrossar, a partir desta quarta, 28, a paralisação dos professores da rede municipal de ensino.
Ao todo, as categorias em greve no governo municipal somam agora cerca de 30 mil dos 147 mil servidores municipais. Cerca de 4 mil pessoas participaram nesta terça de novo ato na frente do Edifício Matarazzo, na região central, onde o prefeito Fernando Haddad (PT) e parte de seu secretariado despacha.
A paralisação poderá afetar nesta quarta os serviços de Vigilância Sanitária, dos velórios e de manutenção a cargo das subprefeituras - incluindo poda de árvores e o serviço de tapa-buracos. Os arquitetos também prometem não emitir nenhuma nova licença para obras e empreendimentos na cidade.
Nesta terça, logo pela manhã, por volta das 10 horas, o bloco de servidores que se uniu para tentar negociar um aumento imediato de 11,43% começou a passar nas repartições da Prefeitura e divulgar a paralisação.
A adesão aconteceu entre a maior parte dos funcionários da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) e do Serviço Funerário. Muitos servidores deixaram suas repartições após o almoço para ir ao protesto dos professores, às 17 horas, no centro. Lá eles decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Os professores, parados desde o dia 23, também rejeitaram qualquer negociação com o governo.
Protesto em São Paulo
1/5
Protesto de professores se juntou à manifestação de servidores municipais em São Paulo na tarde desta terça-feira; manifestantes fizeram ato em frente à PrefeituraEvelson de Freitas/Estadão
Engenheiros. Paralelamente ao movimento do bloco liderado pelo Sindicato dos Servidores Municipais e pelos professores, engenheiros e arquitetos que já planejavam uma paralisação também saíram às ruas para protestar.
Eles começaram a fechar ruas do centro por volta das 14 horas. Os três grupos (professores, bloco de servidores e engenheiros) se uniram na frente da Prefeitura a partir das 16 horas.
"Não vamos aceitar negociação separada, queremos agora o aumento de 11% que o governo queria dividir em três anos - e também a reposição da inflação", afirmou Vlamir Lima, presidente do sindicato dos servidores. Eles também pedem um piso geral na Prefeitura de R$ 820 - hoje, o valor é de R$ 755. "O governo do PT ignora os compromissos para a valorização do funcionalismo", emendou Cláudio Fonseca, presidente do Sindicato dos Professores Municipais e ex-vereador pelo PPS.
Entre os servidores que participaram do ato, o clima era de euforia na adesão à greve. A opinião era quase unânime de que a paralisação é necessária para se conseguir um aumento, antes da Copa do Mundo.
"Todo mundo que para consegue alguma coisa. Nós tivemos aumento simbólico de 0,01% nos últimos dois anos, isso é muito injusto. Olha os motoristas de ônibus, eles logo vão conseguir aumento", dizia Gerson Torres, de 36 anos, agente de Saúde da Covisa.
‘A hora é agora’. Opinião semelhante tinha Vanessa Santos, de 29 anos, enfermeira do Hospital Ermelino Matarazzo. "A hora é agora. Se teve dinheiro para fazer o Itaquerão, tem de ter para o aumento também", bradou.
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SÃO PAULO - Em assembleia realizada no início da noite desta terça-feira, 27, na frente da Prefeitura de São Paulo, servidores municipais da Saúde, da Cultura, do Serviço Funerário e das subprefeituras, além de engenheiros de carreira, decidiram engrossar, a partir desta quarta, 28, a paralisação dos professores da rede municipal de ensino.
Ao todo, as categorias em greve no governo municipal somam agora cerca de 30 mil dos 147 mil servidores municipais. Cerca de 4 mil pessoas participaram nesta terça de novo ato na frente do Edifício Matarazzo, na região central, onde o prefeito Fernando Haddad (PT) e parte de seu secretariado despacha.
A paralisação poderá afetar nesta quarta os serviços de Vigilância Sanitária, dos velórios e de manutenção a cargo das subprefeituras - incluindo poda de árvores e o serviço de tapa-buracos. Os arquitetos também prometem não emitir nenhuma nova licença para obras e empreendimentos na cidade.
Nesta terça, logo pela manhã, por volta das 10 horas, o bloco de servidores que se uniu para tentar negociar um aumento imediato de 11,43% começou a passar nas repartições da Prefeitura e divulgar a paralisação.
A adesão aconteceu entre a maior parte dos funcionários da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) e do Serviço Funerário. Muitos servidores deixaram suas repartições após o almoço para ir ao protesto dos professores, às 17 horas, no centro. Lá eles decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Os professores, parados desde o dia 23, também rejeitaram qualquer negociação com o governo.
Protesto em São Paulo
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Protesto de professores se juntou à manifestação de servidores municipais em São Paulo na tarde desta terça-feira; manifestantes fizeram ato em frente à PrefeituraEvelson de Freitas/Estadão
Engenheiros. Paralelamente ao movimento do bloco liderado pelo Sindicato dos Servidores Municipais e pelos professores, engenheiros e arquitetos que já planejavam uma paralisação também saíram às ruas para protestar.
Eles começaram a fechar ruas do centro por volta das 14 horas. Os três grupos (professores, bloco de servidores e engenheiros) se uniram na frente da Prefeitura a partir das 16 horas.
"Não vamos aceitar negociação separada, queremos agora o aumento de 11% que o governo queria dividir em três anos - e também a reposição da inflação", afirmou Vlamir Lima, presidente do sindicato dos servidores. Eles também pedem um piso geral na Prefeitura de R$ 820 - hoje, o valor é de R$ 755. "O governo do PT ignora os compromissos para a valorização do funcionalismo", emendou Cláudio Fonseca, presidente do Sindicato dos Professores Municipais e ex-vereador pelo PPS.
Entre os servidores que participaram do ato, o clima era de euforia na adesão à greve. A opinião era quase unânime de que a paralisação é necessária para se conseguir um aumento, antes da Copa do Mundo.
"Todo mundo que para consegue alguma coisa. Nós tivemos aumento simbólico de 0,01% nos últimos dois anos, isso é muito injusto. Olha os motoristas de ônibus, eles logo vão conseguir aumento", dizia Gerson Torres, de 36 anos, agente de Saúde da Covisa.
‘A hora é agora’. Opinião semelhante tinha Vanessa Santos, de 29 anos, enfermeira do Hospital Ermelino Matarazzo. "A hora é agora. Se teve dinheiro para fazer o Itaquerão, tem de ter para o aumento também", bradou.
SP - 13h50: Protesto bloqueia faixa da Rua Maria Paula, no Centro
Grupo estava na altura do Viaduto Jacareí.
O grupo se deslocava para o Viaduto do Chá às 14h45.
rua dona maria paula
Uma manifestação bloqueava uma faixa da Rua Maria Paula, no Centro da capital paulista, às 13h50 desta terça-feira (27), de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O grupo estava na altura do Viaduto Jacareí. O trânsito era lento na via, que tem sentido único.
O ato era realizado por cerca de 50 arquitetos e engenheiros da Prefeitura, que reivindicam aumento salarial. O grupo se deslocava para o Viaduto do Chá às 14h45 com a finalidade de se juntar ao protesto dos professores em greve.
Ter , 27/05/2014 às 18:38
rua dona maria paula
Uma manifestação bloqueava uma faixa da Rua Maria Paula, no Centro da capital paulista, às 13h50 desta terça-feira (27), de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O grupo estava na altura do Viaduto Jacareí. O trânsito era lento na via, que tem sentido único.
O ato era realizado por cerca de 50 arquitetos e engenheiros da Prefeitura, que reivindicam aumento salarial. O grupo se deslocava para o Viaduto do Chá às 14h45 com a finalidade de se juntar ao protesto dos professores em greve.
Ter , 27/05/2014 às 18:38
Servidores municipais de SP entram em greve nesta quarta
Diego Zanchetta | Agência Estado
Servidores municipais paulistanos da Cultura, Assistência Social, Serviço Funerário e das subprefeituras decidiram nesta terça-feira, 27, entrar em greve a partir desta quarta-feira, 28. O sindicato dos servidores municipais rejeitou proposta do governo para negociar separadamente com cada categoria e quer aumento imediato para todo o funcionalismo, de 11,43%. "Não vamos aceitar negociação separada, queremos agora o aumento de 11% que o governo queria dividir em três anos - e também a reposição da inflação", afirmou Vlamir Lima, presidente do sindicato dos servidores. Eles também pedem um piso geral na Prefeitura de R$ 820 - hoje, o valor é de R$ 755.
Professores.
Funcionários do Serviço Funerário, da Cultura, da Saúde e engenheiros de carreira engrossaram nesta tarde o protesto por melhores salários dos professores da rede municipal de Educação, que estão em greve há mais de um mês. A manifestação dos professores começou na Avenida Paulista, interditou a Avenida da Consolação e chegou até a Prefeitura. Em frente ao prédio da administração municipal, os professores encontraram os outros servidores. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 3,5 mil servidores do município participaram da assembleia que decidiu pela greve geral. Todas as faixas da Rua Líbero Badaró, no centro, foram fechadas, apesar dos apelos do comando de greve.
Diego Zanchetta | Agência Estado
Servidores municipais paulistanos da Cultura, Assistência Social, Serviço Funerário e das subprefeituras decidiram nesta terça-feira, 27, entrar em greve a partir desta quarta-feira, 28. O sindicato dos servidores municipais rejeitou proposta do governo para negociar separadamente com cada categoria e quer aumento imediato para todo o funcionalismo, de 11,43%. "Não vamos aceitar negociação separada, queremos agora o aumento de 11% que o governo queria dividir em três anos - e também a reposição da inflação", afirmou Vlamir Lima, presidente do sindicato dos servidores. Eles também pedem um piso geral na Prefeitura de R$ 820 - hoje, o valor é de R$ 755.
Professores.
Funcionários do Serviço Funerário, da Cultura, da Saúde e engenheiros de carreira engrossaram nesta tarde o protesto por melhores salários dos professores da rede municipal de Educação, que estão em greve há mais de um mês. A manifestação dos professores começou na Avenida Paulista, interditou a Avenida da Consolação e chegou até a Prefeitura. Em frente ao prédio da administração municipal, os professores encontraram os outros servidores. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 3,5 mil servidores do município participaram da assembleia que decidiu pela greve geral. Todas as faixas da Rua Líbero Badaró, no centro, foram fechadas, apesar dos apelos do comando de greve.
Servidores municipais de São Paulo entram em greve nesta quarta-feira
Funcionários da Cultura, Assistência Social, Serviço Funerário e das subprefeituras querem aumento de 11,43% para todo o funcionalismo e reposição da inflação
Evelson de Freitas/Estadão
"Protesto começou na Avenida Paulista"
Atualizada às 20h38
SÃO PAULO - Em assembleia realizada no início da noite desta terça-feira, 27, na frente da Prefeitura de São Paulo, servidores municipais da Saúde, da Cultura, do Serviço Funerário e das subprefeituras, além de engenheiros de carreira, decidiram engrossar, a partir desta quarta, 28, a paralisação dos professores da rede municipal de ensino.
Ao todo, as categorias em greve no governo municipal somam agora cerca de 30 mil dos 147 mil servidores municipais. Cerca de 4 mil pessoas participaram nesta terça de novo ato na frente do Edifício Matarazzo, na região central, onde o prefeito Fernando Haddad (PT) e parte de seu secretariado despacha.
A paralisação poderá afetar nesta quarta os serviços de Vigilância Sanitária, dos velórios e de manutenção a cargo das subprefeituras - incluindo poda de árvores e o serviço de tapa-buracos. Os arquitetos também prometem não emitir nenhuma nova licença para obras e empreendimentos na cidade.
Nesta terça, logo pela manhã, por volta das 10 horas, o bloco de servidores que se uniu para tentar negociar um aumento imediato de 11,43% começou a passar nas repartições da Prefeitura e divulgar a paralisação.
A adesão aconteceu entre a maior parte dos funcionários da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa) e do Serviço Funerário. Muitos servidores deixaram suas repartições após o almoço para ir ao protesto dos professores, às 17 horas, no centro. Lá eles decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Os professores, parados desde o dia 23, também rejeitaram qualquer negociação com o governo.
Engenheiros. Paralelamente ao movimento do bloco liderado pelo Sindicato dos Servidores Municipais e pelos professores, engenheiros e arquitetos que já planejavam uma paralisação também saíram às ruas para protestar.
Eles começaram a fechar ruas do centro por volta das 14 horas. Os três grupos (professores, bloco de servidores e engenheiros) se uniram na frente da Prefeitura a partir das 16 horas.
"Não vamos aceitar negociação separada, queremos agora o aumento de 11% que o governo queria dividir em três anos - e também a reposição da inflação", afirmou Vlamir Lima, presidente do sindicato dos servidores. Eles também pedem um piso geral na Prefeitura de R$ 820 - hoje, o valor é de R$ 755. "O governo do PT ignora os compromissos para a valorização do funcionalismo", emendou Cláudio Fonseca, presidente do Sindicato dos Professores Municipais e ex-vereador pelo PPS.
Entre os servidores que participaram do ato, o clima era de euforia na adesão à greve. A opinião era quase unânime de que a paralisação é necessária para se conseguir um aumento, antes da Copa do Mundo.
"Todo mundo que para consegue alguma coisa. Nós tivemos aumento simbólico de 0,01% nos últimos dois anos, isso é muito injusto. Olha os motoristas de ônibus, eles logo vão conseguir aumento", dizia Gerson Torres, de 36 anos, agente de Saúde da Covisa.
'A hora é agora'. Opinião semelhante tinha Vanessa Santos, de 29 anos, enfermeira do Hospital Ermelino Matarazzo. "A hora é agora. Se teve dinheiro para fazer o Itaquerão, tem de ter para o aumento também", bradou.
Em greve, professores fazem ato no centro de São Paulo
Liderados pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem) e Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo (Aprofem) - dois sindicatos da categoria -, os profissionais pedem melhoria salariais e na carreira. A principal reivindicação é pela incorporação de um bônus de 15,38% anunciado pela Prefeitura para quem recebe o piso salarial. A Prefeitura só aceita negociar a incorporação no ano que vem.
Servidores.
Cerca de 600 funcionários da Prefeitura de São Paulo protestam em frente ao Edifício Matarazzo, na região central, com bloqueio total do Viaduto do Chá. Engenheiros, agentes da Saúde e servidores das subprefeituras participam do ato e prometem engrossar a manifestação dos professores municipais.
Os servidores municipais ameaçam fazer greve geral a partir desta quarta-feira, 28, se a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) não sinalizar possibilidade de reajuste salarial. Eles argumentam estar há cinco anos sem reajuste real de salário. O protesto começou no Viaduto Jacareí, em frente à Câmara Municipal, e deve seguir até a frente da Prefeitura. Eles pedem reajustes e reposições salariais de 20%. O piso salarial dos arquitetos na Prefeitura é de R$ 2.300. O dos engenheiros, de R$ 3.200. Dentro da Câmara Municipal, grupos que lutam contra o projeto que autoriza a construção de 150 quilômetros de corredores de ônibus também devem protestar durante a sessão extraordinária marcada para as votações desta terça-feira.
Leia mais em: http://zip.net/bknwqS
Em assembleia, servidores municipais de São Paulo decidem entrar em greve
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/05/27/em-assembleia-servidores-municipais-de-sao-paulo-decidem-entrar-em-greve.htm
- Divulgação/SindsepAssembleia realizada hoje à tarde pelos servidores em frente à prefeitura
Os servidores municipais da cidade de São Paulo decidiram, em assembleia realizada em frente à prefeitura, no centro, na tarde desta terça-feira (27), entrar em greve por tempo indeterminado, segundo informações do Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias).
Antes da assembleia, diretores do sindicato reuniram-se com representantes da Secretaria de Planejamento, mas não houve acordo. De acordo com o sindicato, a prefeitura não quer dar nenhum tipo de reajuste aos servidores.
A categoria exige reajuste salarial referente à inflação do último ano e recomposição das perdas inflacionárias, de 58% entre 2005 e 2012, período em que os servidores não receberam reajustes.
São representados pelo Sindsep cerca de 200 mil servidores da educação (exceto professores), serviço funerário, zoonoses, Inprem (Instituto de Previdência Municipal), Hospital do Servidor Público, além de funcionários de autarquias municipais, secretarias da prefeitura e subprefeituras.
Em nota, a prefeitura afirma que "tem mantido diálogo aberto com os representantes dos sindicatos e apresentado propostas que visam a valorização das carreiras no setor público, privilegiando os reajustes e reestruturações setoriais, de forma a corrigir distorções."
Oito anos sem reajuste
Durante nove anos, nas gestões de Gilberto Kassab (PSD), José Serra (PSDB) e Marta Suplicy (PT), os servidores receberam anualmente aumentos simbólicos de 0,01%. Os percentuais foram concedidos para driblar um artigo da Constituição, que determina que todos os servidores tenham os salários atualizados anualmente. A prática foi criticada pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
Em maio do ano passado, foi aprovado um projeto de lei de autoria do prefeito,estabelecendo aumento de 79,8% no piso dos servidores de nível básico (R$ 630 para R$ 1.132) e de 42,5% para os servidores de nível médio (R$ 968 para R$ 1.380). Segundo o Sindsep, o acordo salarial com a prefeitura, também aprovado em 2013, prevê reajuste de 11,43%, neste ano.
27/05/2014 19:57 - Atualizado em 27/05/2014 19:57
Servidores municipais de São Paulo entram em greve nesta quarta
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/servidores-municipais-de-s-o-paulo-entram-em-greve-nesta-quarta-1.244110
Professores
Funcionários do Serviço Funerário, da Cultura, da Saúde e engenheiros de carreira engrossaram nesta tarde o protesto por melhores salários dos professores da rede municipal de Educação, que estão em greve há mais de um mês. A manifestação dos professores começou na Avenida Paulista, interditou a Avenida da Consolação e chegou até a Prefeitura. Em frente ao prédio da administração municipal, os professores encontraram os outros servidores. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 3,5 mil servidores do município participaram da assembleia que decidiu pela greve geral. Todas as faixas da Rua Líbero Badaró, no centro, foram fechadas, apesar dos apelos do comando de greve.
TERÇA, 27/05/2014, 15:16
Manifestação de funcionários públicos municipais fecha Viaduto do Chá, em SP
Grupo pede reposição de perdas salariais de 58,73% e quer conversar com algum representante da prefeitura.
Servidores municipais de SP aprovam greve a partir da zero hora desta quarta
Paralisação de toda a categoria foi aprovada em assembleia na noite de hoje (27). Servidores reivindicam reposição da inflação mais reajuste de 11,43%, revisão da lei salarial e aumento do número de funcionários
por Sarah Fernandes, da RBA publicado 27/05/2014 19:06, última modificação 27/05/2014 19:10
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FOTOARENA/FOLHAPRESS
Pauta dos servidores inclui o aumento do número de funcionários concursados nos diversos departamentos da prefeitura
São Paulo – Os servidores municipais de São Paulo aprovaram hoje (27), em assembleia, paralisação geral a partir da zero hora de amanhã, com o objetivo de reivindicar reposição da inflação mais ganho real de 11,43%, mudanças na lei salarial da cidade e melhores condições de trabalho para os 136 mil funcionários. Cerca de 300 pessoas participaram da votação conduzida pelo Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo (Sindsep) em frente à prefeitura, na região central da cidade.
Os trabalhadores começaram a se mobilizar no local por volta das 14h. Uma hora depois, uma comissão de servidores das sete categorias que têm pautas específicas foi recebida pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
Funcionários das secretarias de Assistência Social, Cultura, Verde e Meio Ambiente e Saúde, além dos trabalhadores do Controle de Zoonoses, do Serviço Funerário, do Hospital do Servidor Público Municipal e da Autarquia Hospitalar Municipal têm demandas próprias, que incluem a criação de novos cargos, fim da terceirização e criação de programas de modernização dos serviços.
Os profissionais de nível básico e médio também reivindicam padrão salarial mínimo de R$ 820 e a incorporação de gratificações ao salário.
Além das questões financeiras, a pauta dos servidores inclui o aumento do número de funcionários concursados nos diversos departamentos da prefeitura, redução do número de serviços geridos por organizações sociais e a criação de um programa municipal de combate ao assédio moral.
Após a reunião, no entanto, os trabalhadores consideraram que as respostas da administração municipal não avançaram em relação à última reunião, que ocorreu na quarta-feira passada (14). "A novidade foi apenas para os agentes de zoonoses, que têm a possibilidade de voltar a ser trabalhadores da Saúde, mas sem prazos”, afirmou o presidente do sindicato, Sérgio Antiqueira.
"O prefeito se comprometeu apenas a discutir a revisão da lei salarial, mas precisamos de algo mais concreto. O Kassab (Gilberto, ex-prefeito de São Paulo pelo PSD, 2006-2012) usou a legislação para ampliar a terceirização e rebaixar os salários. O Haddad precisa quebrar esse ciclo", disse. A prefeitura ainda não se pronunciou oficialmente sobre a reunião nem sobre o início da greve.
Em entrevista exclusiva à RBA, ontem, Haddad afirmou que a prefeitura está apresentando propostas para as categorias de nível mais baixo. "Até o nível médio, o reajuste chegou a 80%. Estávamos com uma defasagem de salário absurda, tinha muita gente na prefeitura ganhando menos de um salário mínimo, e todo esse contingente foi atendido com um generoso e justo reajuste, e quero dizer claramente: justo aumento da sua remuneração."
28/05/2014 às 7h11
Haddad enfrenta onda de greve de servidores
Fonte: Metro
Atualizado em: 27/05/2014 às 22h09
Depois dos professores, em greve há 36 dias, funcionários de todas as áreas da prefeitura prometem parar por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira. A paralisação foi definida após reunião entre representantes do Sindsep (sindicato dos servidores) e da prefeitura terminar sem um acordo.
De acordo com o sindicato, serviços como poda de árvores, agendamentos de consultas e exames médicos, emissão de alvarás, atendimento a moradores de rua e recolhimento de corpos devem ser prejudicados. Atualmente, a capital conta com 212 mil servidores, entre ativos e aposentados. Os agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) não vão aderir à paralisação.
Os servidores pedem reajuste de 11,43%, reposição da inflação e piso salarial de R$ 820 (hoje o piso é de R$ 755). O Sindsep também exige da prefeitura o fim dos convênios com as OSs (Organizações Sociais), responsáveis pela gestão de hospitais municipais.
O prefeito Fernando Haddad (PT) deseja negociar com cada categoria separadamente, proposta que foi rejeitada pelo sindicato. “Não vamos aceitar negociação separada. Queremos agora o reajuste de 11,43%. O governo quer dividir esse percentual em três anos”, disse Vlamir Lima, presidente da entidade. Uma nova assembleia foi marcada para a tarde do dia 3 de junho.
Hoje, funcionários da CET realizam assembleia para definir se entram em greve. A categoria, que conta com 4 mil empregados, pede aumento de 12,3%, mas a prefeitura oferece 5,2%. Ontem, os marronzinhos organizaram uma doação de sangue coletiva para justificar a falta de agentess que cruzaram os braços. No total, 2 mil servidores participaram da iniciativa.
A prefeitura afirma que tem mantido diálogo com os sindicatos e apresentado propostas para valorizar as carreiras no setor público, privilegiando os reajustes e reestruturações setoriais, de forma a corrigir distorções. Segundo a prefeitura, em 2013 foram concedidos reajustes às carreiras de nível médio e básico, em índices de 42,47% e 71,44%, respectivamente, além de uma elevação do piso salarial em 79,76% para o nível básico, que era de R$ 630 e passou a R$ 1.132,50.
Professores protestam e continuam parados
Depois de seguirem em passeata do Masp até a prefeitura, 7 mil professores da rede municipal de ensino, segundo a PM (Polícia Militar), decidiram seguir com a greve que completa 36 dias
Durante o ato, os docentes bloquearam parte da rua da Consolação e fecharam o viaduto do Chá.
Segundo o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal), não houve acordo na reunião com representantes do governo municipal.
Os professores pedem incorporação imediata do bônus de 15,38%, prometido pela prefeitura para 2015. Além disso, eles exigem a incorporação desse percentual aos salários.
A prefeitura informa que tomará as medidas legais para que o direito dos alunos seja assegurado. Segundo a Secretaria da Educação, 38 escolas estão paradas. Já o sindicato diz que 40% das 2.113 unidades aderiram à greve. Uma nova reunião está marcada para sexta-feira.
O Ministério Público abriu inquérito para avaliar a legalidade da greve.
Análise – Ano eleitoral influencia pauta salarial
A avaliação dentro da prefeitura é de que o ano eleitoral tem contaminado o processo de negociação salarial com servidores, principalmente no caso dos professores.
Aliados do prefeito Fernando Haddad (PT) lembram que o presidente do sindicato que representa os docentes, Cláudio Fonseca, é filiado ao PPS, partido que faz oposição ao prefeito na Câmara Municipal.
Haddad busca interlocutores dentro da CUT (Central Única dos Trabalhadores), já que os sindicatos que representam o funcionalismo são ligados à entidade historicamente ligada ao PT.
O prefeito tentará mostrar que a dificuldade em oferecer reajustes maiores ocorre por causa da suspensão pela Justiça do aumento de até 35% proposto por ele para o IPTU, e devido à necessidade de elevar os subsídios para as empresas de ônibus por causa do congelamento da passagem em R$ 3.
Servidores municipais de São Paulo aprovam greve por tempo indeterminado
Por |
Greve pode prejudicar atendimentos nas subprefeitura, no serviço funerário, no Verde e Meio Ambiente, na Cultura, na Saúde, na Assistência Social e na Zoonoses
Em assembleia realizada nesta terça-feira (27), os servidores da prefeitura de São Paulo decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado.
Segundo o Sindsep (sindicato dos servidores municipais), que representa 212 mil funcionários, a paralisação pode prejudicar atendimentos realizados por servidores das subprefeitura, do serviço funerário, do Verde e Meio Ambiente, da Cultura, da Saúde, da Assistência Social e da Zoonoses.
Leia mais: Agentes da CET fazem protestos em São Paulo
Os servidores pedem reposição da inflação e aumento salarial de 11,43%, piso salarial de R$ 820 para todas as categorias e fim dos contratos com terceirizadas, como as Organizações Sociais, que gerem parte das unidades de saúde da cidade.
Ainda de acordo com o sindicato, está programada um ato no próximo dia 3 no viaduto do Chá, região central, em frente ao prédio da prefeitura.
Outras categorias
As greves também atingem outras categorias de servidores municipais da capital. Os professores entram nesta quarta-feira (28) no 36º dia de paralisação ainda sem uma solução com a prefeitura.
Nesta terça-feira, os agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) realizaram uma série de pequenos protestos pela capital paulista. A categoria pede aumento de 12%, mas a prefeitura teria oferecido 4,14%.
Procurada, a prefeitura ainda não respondeu.
"GAMBARE"! Servidores Públicos Municipais!
Significado de "GAMBARE":
Em uma sociedade em que se aprende desde a infância que o coletivismo deve prevalecer sobre o individualismo, nenhuma outra palavra resume a consciência de grupo como a expressão gambare
No cotidiano dos japoneses, "GAMBARE" resume a mensagem de demonstração de apoio, de solidariedade e de esforço daqueles que compartilham os mesmos momentos. É como se você estivesse desejando ao outro:
“Força!”, “Coragem!”, “Avante!”, “Firme!”, “Tenha garra!”, “Estou com você!”
O ideograma significa “a origem dos pensamentos”. Ser perseverante é insistir naquilo em que se acredita, mostrando-se firme, sem mudar. Segundo os japoneses, nos momentos de dificuldade, para encontrar forças, basta retornar à origem dos pensamentos.