quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Google investe mais de 1 bilhão de dólares em energias renováveis


Google investe mais de 1 bilhão de dólares em energias renováveis


Por Redação em 18.02.2014 às 09h00 - atualizado em 18.02.2014 às 10h20
Usina de Ivanpah

Empresas de tecnologia são uma das maiores consumidoras de energia do planeta. Os gigantescos data centers consomem quantidades imensas de eletricidade, e a demanda por estruturas desse tipo é cada dia maior, ou seja, o consumo cresce exponencialmente. E o impacto ambiental também aumenta muito, fora os custos dessa energia.
Pensando nisso, grandes empresas da área estão procurando diversificar as fontes energéticas, e um dos focos são as energias renováveis, como energia eólica e solar. Porém, nenhuma empresa está usando mais energia limpa do que o Google, que já investiu mais de US$ 1 bilhão em 15 instalações. Para se ter uma idéia do volume do investimento, no mesmo período a empresa gastou US$ 2 bilhões para manter e atualizar o hardware de seus servidores.
O investimento mais recente e notório é a usina solar de Ivanpah, na fronteira entre os estados da Califórnia e Nevada, nos EUA, que é a maior usina térmica solar do planeta. Na estrutura, 347 mil espelhos refletem a luz solar abundante do deserto em uma torre com água, que ferve e faz girar uma turbina capaz de produzir 392 megawatts de eletricidade, o suficiente para alimentar 140 mil casas.
Porém ainda há um longo caminho pela frente. Por enquanto, apenas 34% do total de energia consumida pela empresa vem de fontes renováveis, mas ela se comprometeu a atingir a marca de 100%. Se todas as grandes empresas da área tomassem a mesma iniciativa, o impacto ambiental seria minimizado consideravelmente. 
Além do impacto ambiental, pode-se considerar a economia a longo prazo, pois a energia de uma fonte limpa vem com um preço bem menor, após um certo tempo de operação. Os custos para a construção e instalação de usinas eólicas e solares são altos, mas o custo da energia é praticamente zero após elas entrarem em operação.