sábado, 28 de janeiro de 2012

Postes de iluminação fotovoltaicos em parques


Postes de iluminação fotovoltaicos


Fonte renovável de energia, sistema começa a ser aplicado como alternativa para iluminação de vias públicas em áreas rurais e urbanas

http://www.infraestruturaurbana.com.br//solucoes-tecnicas/7/artigo235547-1.asp

Por Juliana Tourrucoo Alves



Os sistemas de energia fotovoltaica, movidos à luz solar, podem ser uma alternativa com boa relação custo-benefício e mínima manutenção para gestão de postes de iluminação pública. No Brasil, a tecnologia já atende às áreas remotas do País, onde é inviável o acesso do Sistema Interligado Nacional (SIN) de energia, por meio de dois modelos. São eles: fornecimento de luz autônoma (que consiste na instalação de um poste equipado com módulo solar e demais itens que funcionam de forma independente e sem fiação aérea) ou conexão com cabeamento ligada à minirrede solar, configuração difundida no programa Nacional de Universalização do Acesso da Energia Elétrica, Luz Para Todos, com licitações prorrogadas até 2014. Conheça a tecnologia.

Daniel beneventi
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1) Projeto
Assim como qualquer outro projeto de iluminação pública, a execução de redes de iluminação fotovoltaica prescinde de projeto básico executado por profissional qualificado, orientado pelas normas técnicas vigentes, e que determine índices apropriados de luminância, armazenamento de energia (para suprir a demanda do sistema em dias de chuva) entre outros critérios. Adicionalmente, projetos de energia fotovoltaica exigem laudos de incidência solar conforme a movimentação da terra ao longo do ano. Também se recomenda compor o sistema com produtos etiquetados pelo Inmetro/Procel. 
2) Conjunto fotovoltaico
O sistema de iluminação pública fotovoltaica é composto, no mínimo, por quatro itens: módulo solar, controlador de carga, bateria (de preferência, com vida útil superior a quatro anos) e inversor, além, obviamente, do poste, geralmente fabricado em concreto ou ferro galvanizado para proteção dos agentes atmosféricos. Em cada poste, podem ser instalados, no máximo, dois módulos fotovoltaicos, gerando uma potência total de 50 W a 290 W.
3) Módulo solar
O tipo de módulo solar mais comumente aplicado no Brasil se apresenta como uma peça rígida quadrada ou retangular. Em sua face superior, traz uma lâmina de vidro, seguida de células solares semicondutoras fabricadas à base de silício (SiGS). Para sua melhor durabilidade, as células ficam encapsuladas num plástico elástico chamado verniz etilvinilacelato (EVA), seguido por uma lâmina plástica de poliéster. Todas essas camadas são acopladas a uma moldura de alumínio, com fechamento hermético. O painel é ligado ao controlador de carga, conectado à bateria e ao inversor. A altura do módulo solar e sua potência devem ser especificadas em projeto, a depender das características locais.
4) Luminária
Para aplicação em módulos fotovoltaicos, há vários modelos disponíveis no mercado, com diversas opções de dimensões, design e potência de iluminância mínima, que atendem às particularidades em relação aos 11 tipos de malha viária (para carros e pedestres). Na escolha da lâmpada, as mais eficientes em termos de relação lumens por watts são as de sódio, LED ou fluorescente. O tempo de acendimento costuma ser configurado em conjunto a um reator de partida.
5) Controlador de carga, inversor e bateria
O controlador de carga gerencia a energia que será levada à bateria. O segundo transforma a energia de corrente contínua (CC) em energia de corrente alternada (CA), que será usada para consumo. Todos esses itens devem ser instalados próximos uns aos outros, prevendo, ao final, o aterramento.


Conversão de energia solar em energia elétrica
Embutido em cada módulo solar, o silício é composto de uma camada final de material tipo N e outra de maior espessura do tipo P. Separadas, ambas são neutras. No entanto, quando expostas à luz solar, elas se unem gerando um campo elétrico devido aos elétrons do silício N ocuparem as lacunas da estrutura do silício tipo P.

Fontes: Aneel, Abinee, professor Roberto Zilles, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE-USP); engenheiro Aluízio Gonçalves, técnico do Inmetro; Ricardo Diez, membro da Abens.

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Nota do administrador do blog: 
Vantagens no parque: Pouca  manutenção com LED, evita furto de fiações elétricas, nitidez na gravação das câmeras de segurança e consumo zero de energia elétrica da rede de concessionárias.