sábado, 4 de março de 2017

Declaração Universal dos Direitos dos Animais





Declaração Universal dos Direitos dos Animais


http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/direitoanimais.htm

Preâmbulo:

Considerando que todo o animal possui direitos;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo desses direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;
Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;
Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;
Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;
Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais,
Todos os animais nascem iguais perante a
vida e têm os mesmos direitos à existência. 
Proclama-se o seguinte:
Artigo 1º

Artigo 2º

1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
2. O homem, como espécie animal, não pode
exterminar os outros animais ou explorá-los
violando esse direito; tem o dever de pôr os
seus conhecimentos ao serviço dos animais.

3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos
cuidados e à proteção do homem.
1. Nenhum animal será submetido nem a
maus tratos nem a atos cruéis.
2. Se for necessário matar um animal, ele
deve de ser morto instantaneamente, sem
dor e de modo a não provocar-lhe angústia. 
Artigo 3º
Artigo 4º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem
tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente
natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito
de se reproduzir.
2. Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins
educativos, é contrária a este direito. 
1. Todo o animal pertencente a uma espécie
que viva tradicionalmente no meio ambiente
do homem tem o direito de viver e de
crescer ao ritmo e nas condições de vida e de
liberdade que são próprias da sua espécie.
2. Toda a modificação deste ritmo ou destas
condições que forem impostas pelo homem
com fins mercantis é contrária a este direito. 
Artigo 5º
Artigo 6º
1. Todo o animal que o homem escolheu para seu
companheiro tem direito a uma duração de vida
conforme a sua longevidade natural.
2. O abandono de um animal é um ato cruel e
degradante.
Todo o animal de trabalho tem direito a
uma limitação razoável de duração e de
intensidade de trabalho, a uma alimentação
reparadora e ao repouso. 
Artigo 7º
Artigo 8º
1. A experimentação animal que implique
sofrimento físico ou psicológico é in-
compatível com os direitos do animal,
quer se trate de uma experiência me-
dica, científica, comercial ou qualquer
que seja a forma de experimentação.

2. As técnicas de substituição devem de
ser utilizadas e desenvolvidas. 
Quando o animal é criado para alimentação,
ele deve de ser alimentado, alojado,
transportado e morto sem que disso resulte
para ele nem ansiedade nem dor. 
Artigo 9º
Artigo 10º
1. Nenhum animal deve de ser explorado
para divertimento do homem.

2. As exibições de animais e espetáculos
que utilizem animais são incompatíveis
com a dignidade do animal.
Todo o ato que implique a morte de um
animal sem necessidade é um biocídio,
isto é um crime contra a vida. 
Artigo 11º
Artigo 12º
1. Todo o ato que implique a morte de um
grande número de animais selvagens é um
genocídio, isto é, crime contra a espécie.
2. A poluição e a destruição do ambiente
natural conduzem ao genocídio. 
1. O animal morto deve de ser tratado
com respeito.
2. As cenas de violência de que os animais
são vítimas devem de ser interditadas no
cinema e na televisão, salvo se elas
tiverem por fim demonstrar um atentado
aos direitos do animal. 
Artigo13º
Terminamos com uma bela frase para ser refletida por todos:
“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou

vegetal ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante”.

Albert Schweitzer

Ibirapuera Park





Doria quer conceder planetários de São Paulo à iniciativa privada

Prefeito inclui locais na lista dos 55 itens oferecidos aos árabes; em Doha, ele anuncia também que negociação de parques e mercados será por lotes

fonte: http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,doria-quer-conceder-planetarios-de-sao-paulo-a-iniciativa-privada,70001666797
Adriana Ferraz ,
Enviada especial de O Estado de S. Paulo
15 Fevereiro 2017 | 14h50
Atualizado 15 Fevereiro 2017 | 20h39



O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), planeja conceder parques e mercados à iniciativa privada em lotes. Nesse formato, a empresa vencedora assume um parque líder, como o Ibirapuera, na zona sul, e outros periféricos. Ele também disse nesta quarta-feira, 15, que vai conceder os dois planetários da capital. 
Além do Ibirapuera, são unidades principais os parques da Aclimação, na região central, Alfredo Volpi e do Povo, na zona sul, e do Carmo, na zona leste. Para cada um deles, serão separados lotes com mais cinco parques da periferia. Desse modo, quem vencer terá de assumir os seis do pacote. 
“Os parques mais importantes da cidade têm de carregar no pacote os menos importantes. Ninguém vai querer ficar com lugares mais afastados, menos expressivos”, disse o prefeito nesta quarta, em Doha, no Catar. Em sua primeira viagem internacional, o tucano tenta atrair investidores árabes para seu projeto de desestatização.


Foto: Adriana Ferraz/Estadão
Em Abu Dabi, Doria apresenta a árabes projetos para terminais de ônibus de SP
O prefeito João Doria reuniu-se com o presidente da Abu Dhabi Motorsports, Al Tareq Al Ameri, e conheceu o autódromo da cidade
O mesmo formato dos parques valerá para os 16 mercados municipais. Os líderes, segundo ele, serão o Mercadão, no centro; o da Lapa e o de Pinheiros, ambos na zona oeste. No caso dos mercados, os permissionários atuais serão convidados e incentivados a se tornar microempreendedores para que possam participar dos processos de licitação.
O pacote de desestatização tem 55 itens. Entre eles está a venda do Anhembi e do Autódromo de Interlagos. O Estádio do Pacaembu será concedido. 
A expectativa da gestão é colocar todos os programas de privatização e concessão em prática ainda neste ano, com reflexos para a cidade em 2018 e 2019.
Planetários. Após mais uma rodada de reuniões com investidores, o prefeito afirmou que também vai conceder os dos planetários da capital – o do Ibirapuera e o do Parque do Carmo.
O Planetário do Ibirapuera reabriu em janeiro de 2016, depois de quase três anos de reformas. Já a unidade do Parque do Carmo, que ficou sem visitação desde 2007, voltou a funcionar em maio. 
O modelo do negócio ainda não está fechado. Segundo ele, porém, a opção pela concessão, e não a privatização, é mais acertada, já que os parques também serão concedidos.